quarta-feira, 2 de abril de 2014

Ouro fecha em alta com busca por preços baixos

Ouro fecha em alta com busca por preços baixos

Preços do ouro tem recuado recentemente devido à diminuição de preocupações sobre a desaceleração econômica nos EUA e instabilidade nos mercados emergentes

Ouro
Ouro: o metal é tradicionalmente visto como hedge contra desvalorização cambial e inflação - dois riscos associados à política monetária acomodatícia
Londres - Os contratos futuros de ouro fecharam em alta nesta quarta-feira, 2, com a busca dos investidores por preços baixos após as recentes quedas no valor do metal.
Além disso, os mercados estão aguardando o relatório de emprego dos EUA, também conhecido como payroll, que deve ser divulgado nesta sexta-feira e que dará mais sinais sobre a recuperação econômica do país.
"Alguns investidores pensam que há uma barganha de curto prazo nesses níveis, após a grande queda que vimos", disse Frank Lesh, corretor da FuturePath Trading. "No geral, no entanto, o humor do mercado continua a ser negativo."
Os preços do ouro tem recuado recentemente devido à diminuição de preocupações sobre a desaceleração econômica nos EUA e instabilidade nos mercados emergentes.
A amenização das tensões no Leste Europeu, com a perspectiva de que a Rússia não deve tomar novas medidas contra a Ucrânia depois da anexação da Crimeia, também prejudicou o interesse dos investidores por ativos vistos como "portos seguros".
Nesta sexta-feira, o relatório de empregos dos EUA poderá dar alguma direção aos preços. Uma leitura mais forte do que o esperado, provavelmente, elevará as expectativas de uma redução contínua no programa de estímulo do Federal Reserve, disseram analistas.
O ouro é tradicionalmente visto como um hedge contra a desvalorização cambial e inflação - dois riscos associados à política monetária acomodatícia.
O contrato mais negociado do ouro, para entrega em junho, fechou em alta de US$ 10,80 (0,8%), a US$ 1.290,80 a onça-troy. Fonte: Dow Jones Newswires.

Estanho justifica aposta bilionária da Apple na Amazônia

Estanho justifica aposta bilionária da Apple na Amazônia

Fornecedores da Apple foram forçados a procurar estanho em outro lugar após a Indonésia ter restringido as vendas da mineração ilegal

Matt Craze, da
Getty Images
Amazônia
Amazônia: a produção de uma mina na Amazônia cresceu de 1.100 toneladas em 2010 para 4.200 toneladas em 2013
Santiago - Quando os preços do metal despencaram na véspera da crise financeira em setembro de 2008, a bilionária família Brescia, do Peru, pagou cerca de US$ 400 milhões para comprar o maior depósito de estanho do mundo na floresta amazônica.
Agora sua companhia de mineração Minsur SA está sozinha entre as rivais asiáticas em sua maioria como única produtora de importância de 2014 que pode aumentar a produção de um metal cada vez mais demandado, pois é misturado na solda para circuitos dos smartphones. O estanho é um dos dois únicos metais industriais que ficam mais caros neste ano.
“A única companhia com uma base boa para se expandir é a Minsur”, disse César Pérez, diretor de pesquisa do BTG Pactual em Santiago. “A família Brescia tem um grande senso de oportunidade”.
Os produtores de estanho não podem acompanhar o crescimento da demanda, uma alegação que as indústrias do cobre e do ouro não podem fazer. O caso era diferente em 2008, quando o diretor executivo Fortunato Brescia e o presidente Pedro Brescia lideraram a empresa em uma oferta para comprar a mina de Pitinga no Amazonas, em um contexto de uma queda de 54 por cento no preço do metal entre maio e outubro daquele ano.
Graças às aquisições, o grupo industrial e bancário fundado no século 19 pelo imigrante Fortunato, avô do executivo como mesmo nome, se tornou o maior produtor mundial de estanho depois da Yunnan Tin Co., da China, e da Malaysia Smelting Corp.
Os Brescia compraram a Minsur, com sede em Lima, na década de 1970. Sua mina de San Rafael no Peru é a maior do mundo, e a mina de Pitinga tem os recursos mais conhecidos, mostra uma apresentação da empresa.
Agora a Minsur está se preparando para abastecer um mercado que, segundo previsões, sofrerá uma escassez global, de acordo com o grupo de produtores ITRI Ltd.
 Os fatores fundamentais da indústria global são inigualáveis”, disse o CEO Juan Luis Kruger em entrevista por telefone de Lima, prevendo que a demanda continuará crescendo entre 3 por cento e 4 por cento por ano, ao passo que a oferta continuará restrita. “Continuaremos consolidando nossa liderança”.
Fornecedores da Apple Inc. e da Samsung Electronics Co. foram forçados a procurar estanho em outro lugar, pois a Indonésia, o maior produtor mundial, restringiu as vendas da mineração ilegal na ilha de Bangka em setembro.
As exportações da Indonésia cairão cerca de um terço para até 60.000 toneladas neste ano, disse Sukrisno, presidente da PT Timah, a maior produtora do país, em 24 de março em Jacarta.
A Minsur planeja aumentar em 25 por cento a produção de Pitinga neste ano e estabilizar o declínio da produção em San Rafael, disse Kruger, ex-vice-presidente executivo da Gold Fields Ltd. A produção da mina na Amazônia cresceu de 1.100 toneladas em 2010 para 4.200 toneladas em 2013, disse ele.
A mina subterrânea de San Rafael ainda possui cerca de sete anos de fornecimento e a Minsur planeja continuar perfurando locais perto do depósito para descobrir um ano de reservas todos os anos.
Preços triplicados
Os preços do estanho triplicaram nos últimos dez anos, pois a União Europeia baniu o uso de chumbo em dispositivos elétricos. A demanda também está aumentando para embalagens de alimentos, o segundo maior mercado final do estanho, conforme a consultoria de mineração CRU, com sede em Londres. A Barclays Plc prevê uma insuficiência de 5.000 toneladas para este ano.
“Durante o enorme excesso de oferta da década de 1980 muitas minas fecharam”, disse Peter Kettle, gerente de pesquisa do ITRI. “Durante um período muito

terça-feira, 1 de abril de 2014

Vale pode perder Simandou o maior projeto de minério de ferro ainda não desenvolvido do planeta

Vale pode perder Simandou o maior projeto de minério de ferro ainda não desenvolvido do planeta
Após ter iniciado o pagamento dos 51% da parte de Simandou que pertencia a BSG Resources, a Vale foi envolvida em um escândalo de suborno e corrupção na Guiné. Ocorre que, segundo as acusações liberadas à mídia, o bilionário Steinmetz, dono da BSGR, havia conseguido a posição em Simandou através de suborno. O caso foi para a justiça e para o FBI e alguns executivos da BSGR foram presos.
A Vale, que nada tinha a ver com o caso, viu o projeto entrar em compasso de espera, enquanto o caso era investigado pelas autoridades da Guiné. O projeto foi suspenso, já que existe a chance do Governo simplesmente cassar a concessão da BSGR o que trará um prejuízo total à Vale.
Agora a BSGR está querendo receber o resto das parcelas que totalizam 2,5 bilhões de dólares. Alegando que as metas não foram atingidas, a Vale se recusa a pagar. O caso vai ser decidido na justiça.
Se a Vale sair ela deverá perder os 507 milhões de dólares já pagos à BSGR e, possivelmente a BSGR perderá o resto. Ironicamente, neste cenário, Simandou estará, novamente,  ao alcance da Rio Tinto que foi a empresa lesada no caso de corrupção.
O jazimento de Simandou, localizado na floresta da Guiné, é controlado por duas empresas a Rio Tinto e a Vale (imagem do Google Earth). O bloco da Rio Tinto tem uma estimativa de 1,6 bilhões de toneladas com um teor médio de 66% de Fe. A Parte da Vale é estimada em mais de 1 bilhão de toneladas com alto teor (66-67% de Fe).

Petrobras, a menos rentável entre as grandes petroleiras mundiais

Petrobras, a menos rentável entre as grandes petroleiras mundiais
Segundo o Credit Suisse a nossa Petrobras é a petroleira de pior rentabilidade se comparada às grandes. Ela perde no refino, distribuição e revenda.
O principal motivo é que ela vende combustível com preços abaixo do que ela importa.
Esse é o legado que o Governo Brasileiro deixa na nossa maior petroleira, que se destaca nos outros quesitos como prospecção, descoberta e desenvolvimento de campos petrolíferos.
A Petrobras é a que mais investe em prospecção, desenvolvimento e produção ficando a frente das gigantes Exxon e Shell.
É fácil, portanto, entender essa matemática imposta: ela investe mais do que o fluxo de caixa desde 2007, endividando-se  sem parar.
Somem-se a isso as compras de ativos supervalorizados,  escândalos que inundam as páginas da mídia, e veremos o “modelo” de administração que impera, hoje, na Petrobras. O quanto é influência do Governo? 

Tem uma jazida para vender? Anuncie, pois o dinheiro das aquisições já está retornando à mineração

Tem uma jazida para vender? Anuncie, pois o dinheiro das aquisições já está retornando à mineração
Após um longo período com pouquíssimas aquisições o mercado vê várias empresas, bancos e grupos chegarem com a maleta cheia de dinheiro em busca de oportunidades na mineração. É o caso dos chineses capitaneados pela Ansteel que estão em busca de 200 milhões de toneladas por ano de minério de ferro o que pode ser traduzido na compra de umas 30 jazidas de grande porte. O último a aparecer é o CEO da Xtrata, Mick Davis que tem um bolso estufado com 3,75 bilhões de dólares só para a compra de novas minas.
Davis, um Sul Africano, quer reescrever a história da Xtrata adicionando novos e importantes jazimentos ao portfólio da mineradora. Outras empresas como as mineradoras  Barrick e Rio Tinto e alguns fundos já arregaçaram as mangas e foram às compras.
Se você ou sua empresa tem uma mina para vender não se acanhe. Anuncie, pois só assim será visto pelos grandes compradores.