quinta-feira, 10 de abril de 2014

Opalas em Marte relevam que planeta teve água por muito tempo

Opalas em Marte relevam que planeta teve água por muito tempo

Opalas em Marte relevam que planeta teve água por muito tempo
[Imagem: NASA/JPL-Caltech/Univ. of Arizona]
A sonda espacial MRO (Mars Reconnaissance Orbiter), da NASA, descobriu uma nova categoria de minerais que não se sabia existirem em Marte. O mineral, equivalente à opala terrestre, é constituído por sílica hidratada, o que sugere que a água estava presente na superfície de Marte muito antes do que os cientistas calculavam.
Minerais hidratados
A denominação sílica hidratada indica que o mineral contém água em sua constituição química, sendo uma pista importante sobre quando e onde a água livre e superficial esteve presente em Marte.
"Esta é uma descoberta animadora porque ela estende a escala de tempo para a água líquida em Marte, e os locais onde ela pode ter dado suporte à vida," afirmou Scott Murchie, responsável pela operação do aparelho que detectou a opala marciana, chamado espectrômetro de imageamento.
Opalas em Marte
Até hoje, apenas dois grupos de minerais hidratados haviam sido detectados em Marte, o filossilicatos e os sulfatos hidratados. Os filossilicatos, uma espécie de argila, formaram-se há 3,5 bilhões de anos quando as rochas ígneas entraram em contato direto com a água. Nas centenas de milhões de anos seguintes formaram-se os sulfatos hidratados, a partir da evaporação de águas salgadas e eventualmente ácidas.
A opala de Marte, que agora foi descoberta, é o tipo de mineral hidratado de formação mais recente entre os três já descobertos. Elas se formaram quando a água líquida alterou materiais criados pela atividade vulcânica ou pelo impacto de meteoritos sobre a superfície de Marte.
Em alguns locais, a sílica opalina descoberta pela sonda MRO apresenta-se em conjunto com minerais à base de sulfato de ferro, no interior ou ao lado de canais secos, que se acredita terem sido leitos de rios no passado. Isto indica que a água permaneceu sobre a superfície de Marte por um período muito longo.

ELDORADO GOLD CORPORATION

ELDORADO GOLD CORPORATION

 
Eldorado Gold Corporation com base em Vancouver, Canadá, é uma companhia produtora internacional de ouro, atuando n desenvolvimento e na explotação. Nossa ações são negoociadas na Bolsa de toronto sob o símbolo ELD e na Bolsa Americana sob o símbolo EGO. ELD faz parte do Index S&P/TSX Gold e EGO é parte do AMEX Gold BUGS Index. Nos temos a maior parte dos ativos da empresa na Túrquia, China e Brasil, três países com substancial potencial geológico. Nossa mina Kisladag, de total propriedade da Eldorado Gold, na região oeste da Túrquia começou a sua produção comercail em Julho de 2006. Kisladag produziu 70.895 onças de ouro em 2006 a um custo de US$ 206. Kiljadag tem um vida útil de 13 anos com 4,8 milhões de onças em reservas medidas e provadas. A mina de Tanjianshan , de 90 % da Eldorado Gold, localizada na região oeste da Vhina, iniciou a sua produção comercial em fevereiro de 2007. TJS esta prevista produzir 135.000 onças de ouro a um custo de US$ 290/onça. A mina de São Bento, de total propriedade de Eldorado Gold, cessou a sua produção em Janeiro de 2007. São Bento produziu 7.667 onças de ouro em 2007 a um custo de US$208 . Ela já produziu mais de 1,8 milhões de onças de ouro desde de 1987. Eldorado tem 7,2 milhões de onças em reservas mediads e provadas provenientes de 9,9 milhões de onças de recursos medidos e indicados e 1,4 milhões de onças em recursos indicados. Nossos negócios estão ativamente crescendo na Túrquia, China e Brasil. A companhia taravés da sua área de exploração, desenvolvimento e operação, planeja ser uma multi mineradora, mid tier produtora em 2008.

Nanodiamantes são produzidos em condição ambiente

Nanodiamantes são produzidos em condição ambiente


Nanodiamantes são produzidos em condições ambiente
Um microplasma dissocia o vapor de etanol. À direita, os nanodiamantes em solução e vistos ao microscópio. [Imagem: Case Western Reserve University]
Nanodiamantes
Em vez de usar pressões descomunais e um calor escaldante para forjar diamantes, pesquisadores desenvolveram uma técnica que produz nanodiamantes sob pressão atmosférica e quase à temperatura ambiente.
Os nanodiamantes são gerados diretamente a partir de um gás, e formados em estado livre, sem precisar de uma superfície para crescer, e de onde depois precisam ser "destacados".
A descoberta é promissora para vários usos, incluindo o revestimento ultrafino com pó de diamante em motores e outros equipamentos, produzindo superfícies quase sem atrito.
Como são semicondutores, os nanodiamantes  estão sendo pesquisados em vários usos na eletrônica, incluindo a fabricação de componentes eletrônico.
Além disso, os nanodiamantes já estão sendo testados para transportar medicamentos para tumores - como o diamante não é reconhecido como um invasor pelo sistema imunológico, ela não gera resistência, a principal razão pela qual a quimioterapia falha.
Fabricando nanodiamantes
"Não é um processo complexo: vapor de etanol a temperatura e pressão ambientes é convertido diretamente em diamante," conta Mohan Sankaran, da Universidade Case Western, nos Estados Unidos.
"Nós fazemos o gás fluir através de um plasma, adicionamos hidrogênio e obtemos nanopartículas de diamante," completa.
De fato, tudo parece muito simples, mas levou tempo para que os pesquisadores descobrissem as concentrações precisas de cada um dos elementos, assim como a pressão e a temperatura corretas.
Normalmente são necessárias altas pressões e altas temperaturas para converter grafite - outra forma de carbono - em diamante, ou fazer uma combinação de hidrogênio e um substrato quente para que os cristais de diamante cresçam.
Nanodiamantes são produzidos em condições ambiente
A nova técnica de fabricação promete acelerar os usos dos nanodiamantes, cujos usos possíveis são virtualmente inumeráveis devido às propriedades únicas dos diamantes. [Imagem: Ajay Kumar/Nature Communications]
"Mas, em nanoescala, a energia superficial torna o diamante mais estável do que grafite," explica Sankaran.
O resultado é que o gás na câmara se transforma rapidamente em um pó de diamante - cada nanodiamante mede cerca de 2 nanômetros.
Eles são tão pequenos que o grupo demonstrou que eles podem ser aplicados por aspersão (spray), como se fossem tinta.
Diamantes das estrelas
O processo produz três tipos de diamantes: mais ou menos metade deles são cúbicos, a mesma estrutura dos diamantes usados em joias, uma pequena porcentagem é uma forma que se acredita ter hidrogênio preso em seu interior, e o restante é lonsdaleíta, uma forma hexagonal encontrada na poeira interestelar, mas raramente encontrada na Terra.
Agora a equipe está trabalhando para levar o processo da escala de laboratório para a escala industrial.
"Eu acho que isso pode ser feito, e em velocidades muito elevadas e tudo muito barato. Em última instância, pode levar alguns anos para chegar lá, mas não há nenhuma razão teórica para que isso não possa ser feito," concluiu o pesquisador.
A nova técnica de fabricação promete acelerar os usos dos nanodiamantes, cujos usos possíveis são virtualmente inumeráveis devido às propriedades imbatíveis dos diamantes, que incluem maior velocidade de propagação do som e maior condutividade que qualquer outro material, além de serem duros, inertes e semicondutores.

quarta-feira, 9 de abril de 2014

Diamano: Como fazer grafite virar diamante sem fazer força

Diamano: Como fazer grafite virar diamante sem fazer força

Marcos Szuecs
Diamano: Diamante plano fabricado quimicamente, sem pressão
O roteiro estabelece as condições para a sintetização do diamano, ou diamante plano, a partir do grafeno. [Imagem: Pavel Sorokin/TISNCM]
Diamano
Folhas de diamante perfeitas e muito finas podem ser produzidas sem as gigantescas pressões que criam as gemas naturais ou os diamantes sintéticos.
Os experimentos ainda estão no princípio, mas alguns pesquisadores já acreditam ter detectado o que seriam sinais do que eles chamam de "diamano", um diamante plano.
O diamano é uma estrutura extremamente fina, com poucos átomos de espessura, mas que preserva todas as excepcionais propriedades termais e semicondutoras do diamante.
Para ajudar nessa busca, pesquisadores dos EUA e da Rússia, trabalhando conjuntamente, calcularam um diagrama de fase, uma "receita" para a sintetização das folhas de diamante.
O diagrama mostra as condições - temperatura, pressão e outros fatores - que são necessários para transformar uma série de folhas empilhadas de grafeno em diamano - tanto o grafeno como o diamante são formados unicamente por átomos de carbono, dispostos em estruturas cristalinas diferentes.
O que mais surpreendeu é que, segundo o roteiro, o diamano pode ser produzido de forma inteiramente química, em algumas circunstâncias sob pressão atmosférica - a nova variável que parece ter tirado a pressão do circuito é a quantidade de camadas de grafeno utilizadas.
"Quando você tem várias camadas, você consegue um efeito dominó, no qual o hidrogênio começa uma reação no topo e se propaga através do sistema de carbono," explicou o professor Boris Yakobson. "Quando ele atravessa tudo, a transição de fase está completa e a estrutura cristalina resultante é a do diamante."
A equipe é a mesma que há poucos dias previu a sintetização do carbino, que poderá ser o novo material mais forte do mundo.
Diamano: Diamante plano fabricado quimicamente, sem pressão
Para se tornar realidade, o diamante plano ainda terá que vencer o desafio da barreira à nucleação. [Imagem: DOI: 10.1021/nl403938g]
Barreira à nucleação
Agora os experimentalistas vão ter que testar tudo em laboratório, torcendo para que não surja pelo caminho um problema conhecido como "barreira à nucleação" que, se for alta demais, pode impedir a transição de fase - para o carbono é muito mais fácil cristalizar-se como grafite do que como diamante.
"Termodinamicamente, um diamante pode virar grafite, mas isso não acontece exatamente por causa da barreira de nucleação. Então, às vezes, ela é útil. Mas, se quisermos fabricar diamante plano, vamos precisar descobrir meios de contornar essa barreira," disse Yakobson.
Se tudo der certo, o diamante plano será mais uma estrela no crescente mundo dos materiais "bidimensionais", que recentemente foi brindado com a chegada do fosforeno e que logo poderá contar também com o estaneno.
"O diamano tem uma ampla gama potencial de aplicação," disse Yakobson. "Ele pode ser aplicado como películas dielétricas muito finas e duras em nanocapacitores ou em componentes nanoeletrônicos rígidos. Além disso, o diamano tem potencial para aplicação em nano-óptica."

Fabricação industrial de grafeno

Samsung anuncia produção de grafeno em larga escala

Redação do Site Inovação Tecnológica - 05/04/2014
Samsung anuncia produção de grafeno em larga escala
Diversas "sementes" de carbono (no alto) se juntam para formar um cristal homogêneo de grafeno.[Imagem: Jae-Hyun Lee et al./Science]
Fabricação industrial de grafeno
Pesquisadores da Samsung e da Universidade Sungkyungkwan, na Coreia do Sul, anunciaram ter descoberto uma técnica para fabricar grafeno em larga escala.
O grafeno tem qualidades imbatíveis em vários campos, tendo mostrado todo o seu potencial em laboratório.
Contudo, fabricar essa camada monoatômica de carbono não é uma tarefa fácil.
Os pesquisadores que ganharam o Prêmio Nobel pela descoberta do grafeno fabricaram suas primeiras amostras colando uma fita adesiva sobre um bloco de carvão - até hoje grande parte do grafeno usado nos experimentos é feito assim.
Agora, Jae-Hyun Lee e seus colegas anunciaram em um artigo na revista Science a descoberta de uma forma para fabricar camadas perfeitas de grafeno sobre pastilhas de silício.
"Aqui, descrevemos o crescimento em escala de pastilhas [wafers] de monocamadas de grafeno de cristal único, livres de rugas, em pastilha de silício usando uma camada de buffer de germânio terminada em hidrogênio," escrevem eles.
A simetria dos cristais de germânio permitiu o alinhamento de diversas "sementes" de carbono, que, quando crescem, se juntam para formar um cristal homogêneo de grafeno.
Como o grafeno não adere ao germânio, ele é transferido para uma pastilha de silício, enquanto o germânio é reaproveitado para fazer novos cristais.
"Este é um dos avanços mais significativos nas pesquisas com grafeno na história. Esperamos que esta descoberta acelere a comercialização do grafeno, o que poderia alavancar a próxima era da tecnologia da eletrônica de consumo," disse a Samsung em nota.