quinta-feira, 1 de maio de 2014

Descoberta maior mina de diamante no Brasil



Descoberta maior mina de diamante no Brasil

A maior mina de diamantes do Brasil foi encontrada no último dia 19 de abril no pequeno Município de Nordestina, na Bahia. O Município poderá ser o novo motor do desenvolvimento da Bahia nos próximos anos, as novas descobertas de diamantes podem transformar o município no Novo Eldorado da Mineração Brasileira.
Com investimentos em torno de R$ 100 milhões, a empresa Lipari Mineração vai começar a produzir, em escala comercial, noDIAMANTES primeiro trimestre de 2015, diamantes na mina de Braúna, em Nordestina, no semiárido baiano. A produção média anual estimada de diamantes é de 225 mil quilates, ao longo da vida útil de 7 anos da mina à céu aberto, com possibilidade de desenvolvimento de mina subterrânea. “Teremos a primeira mina de diamantes de fontes primárias da América do Sul”, comemora o governador Jaques Wagner, feliz com a possibilidade da Bahia entrar no seleto clube dos maiores produtores mundiais de diamantes.
Nordestina se localiza no semiárido da Bahia, a 359 Km da capital, Salvador. A população local é de 12,5 mil habitantes. De acordo com o prefeito, os recursos naturais não devem ser prejudicados. “Eles têm licença. Não vão agredir o meio ambiente e nem usar produtos químicos, só água. E eles já fizeram uma tubulação”, explica Wilson, o prefeito.
O depósito da BR-03 é o maior dentre as ocorrências do Projeto Braúna.“Em cinco anos, os resultados da unidade BR-03 foram altamente positivos, sendo extraídos os primeiros diamantes baianos da mina .
MINA DE DIAMANTESAgora, atualizamos a estimativa de recursos minerais do depósito kimberlítico, com potencial mineral de mais 1,7 milhões de quilates”, explica o canadense Keneth W. Johnson, diretor-geral da Lipari. A meta da empresa é tornar-se a maior produtora de diamantes brutos da América do Sul.Pref.Nordestina (BA)
Além de ser diretamente beneficiado pela redução das alíquotas de ICMS para gemas e jóias, o projeto vai implicar também em investimentos em infraestrutura. “O transporte do ouro é feito através de helicópteros. Para os diamantes, precisaremos de aviões. Então, já vamos começar a estudar um projeto para a construção de um aeroporto, que certamente vai beneficiar toda aquela região de Nordestina, Santa Luz, Queimadas, Cansanção, Quijingue, Tucano, Monte Santo, Euclides da Cunha e Ribeira do Pombal”, avalia o secretário da Infraestrutura, o vice-governador Oto Alencar.
 

Mina de diamante do Piauí, em Gilbués, deve funcionar logo

DNPM aguarda apenas assinatura de secretário do ministério das Minas e Energia.

O Piauí está perto de ter, oficialmente, uma mina de diamantes. Depois de aprovada pela representação estadual do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), a outorga da mina do município de Gilbués, a 797 quilômetros ao Sul de Teresina, depende apenas da assinatura do secretário de Geologia, Mineração e Metalurgia, do Ministério das Minas e Energia, Cláudio Scliar.

Em Gilbués, o trabalho de garimpo funciona ainda a título de pesquisas, com uma guia de autorização. Com a assinatura da portaria de outorga a lavra passa a ser profissional, em uma mina. Não há prazo para assinatura, mas a expectativa é de que o documento saia logo.

A jazida de diamantes em Gilbués, segundo estudos do DNPM, é estimada em cerca de dois milhões de quilates. O diamante do Piauí é puro e possui certificação de Kimberley, órgão criado pela Organização das Nações Unidas (ONU), para atestar diamantes quanto à sua origem e legalidade.

A futura primeira mina do Piauí, e também do Nordeste, já exportou cerca de três mil quilates de diamantes certificados e já faz parte dos produtos que compõem a pauta de exportações do Piauí.

Outra outorga que está sendo aguardada é para exploração do minério de ferro na região de Paulistana. A reserva na região é estimada em cerca de um milhão de toneladas. A empresa que possui o direito sobre a área solicitou no ano passado autorização para aprofundar as pesquisas de dimensionamento de jazida, um dos últimos passos para a concessão de lavra.


Garimpo: começa corrida pela cassiterita no Pará rio Xingú

Garimpo: começa corrida pela cassiterita

A recuperação do preço do estanho no mercado internacional, acompanhando a tendência de alta das commodities minerais observada nos últimos tempos, está fazendo ressurgir com força no Pará o garimpo de cassiterita, como é mais conhecido o minério de estanho. Em São Félix do Xingu, berço daquele que foi, na primeira metade da década de 1980, um dos maiores garimpos de cassiterita do Brasil, a garimpagem, retomada no primeiro semestre deste ano, já ocupa hoje perto de 1.500 pessoas, incluídas aquelas que desenvolvem atividades de apoio. O estanho tem como principal aplicação industrial a produção de soldas para a indústria eletroeletrônica.

O garimpo está localizado na mesma área onde foi explorada, há quase três décadas, a antiga mina de cassiterita, na hoje vila de São Raimundo, um próspero distrito de São Félix do Xingu localizado a cerca de 28 km de distância da sede do município. A comunidade local, que já havia se acostumado à rotina da atividade agropastoril, voltou a experimentar a febre do garimpo entre abril e maio deste ano, quando começaram a chegar ali as primeiras levas de garimpeiros procedentes de Ariquemes, berço histórico da exploração garimpeira de cassiterita no Brasil.

Acionada na época pela Prefeitura Municipal de São Félix do Xingu, preocupada com os impactos sociais e ambientais que se prenunciavam com a retomada da atividade garimpeira, a Superintendência do Departamento Nacional da Produção Mineral (DNPM) no Pará deslocou para aquele município, em julho deste ano, uma primeira equipe técnica. À frente do grupo, o superintendente João Bosco Pereira Braga implantou ali, em caráter pioneiro, um projeto que já vinha sendo maturado pela administração central do DNPM em Brasília. O projeto está hoje se ampliando no Pará e deverá futuramente ser estendido a todo o país.

A previsão é do geólogo Paulo Brandão, que representa a Diretoria de Gestão de Títulos Minerários do DNPM no projeto Coordenação de Ordenamento Mineral (Cordem). “Este é um projeto piloto que vai ser levado às demais superintendências do DNPM em todo o Brasil”, disse ele na quinta-feira, ao participar, em Belém, da entrega dos dois primeiros títulos de Permissão de Lavra Garimpeira (PLG) em São Félix do Xingu. A beneficiada foi a Cooperativa dos Garimpeiros de Ariquemes, entidade que congrega, principalmente, os trabalhadores responsáveis pela retomada da exploração mineral no município.

Outras duas cooperativas – a Coomix e a Coogata – já estão organizadas e deverão em breve receber também os seus títulos de lavra. Conforme esclareceu o superintendente João Bosco Braga, o DNPM optou por estimular o associativismo e o cooperativismo no ordenamento da atividade. “É muito mais fácil você dialogar e encaminhar a solução de problemas com uma entidade do que se entender individualmente com centenas ou milhares de trabalhadores”, enfatizou.

João Bosco informou que o garimpo de Vila São Raimundo está em áreas tituladas no século passado em nome de três grandes mineradoras – Vale (na época, a estatal Companhia Vale do Rio Doce), a Metalmig, de São Paulo, e a Mineração Planície Amazônica, uma subsidiária da Paranapanema. Ele disse que o preço do estanho, como de toda commodity mineral, costuma oscilar bastante. Na década de 1980, por exemplo, uma brusca queda de preço, da ordem de 70%, provocou a paralisação das atividades no Pará. Atualmente, a cassiterita está cotada a US$ 15,4 mil a tonelada e o estanho em torno de US$ 22 mil.
Desafio é legalizar a pequena mineração

Tendo como principais parceiros as prefeituras e o Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam), o DNPM pretende levar o projeto Coordenação de Ordenamento Mineral (Cordem/Pará) a 47 municípios paraenses. O primeiro foi São Félix do Xingu; o segundo, o polo oleiro-cerâmico de São Miguel do Guamá e Irituia. “A grande mineração está resolvida no Pará. O nosso desafio será ordenar e legalizar a pequena mineração”, afirmou o superintendente João Bosco Braga.

O superintendente do DNPM observou que a cadeia mineral, mantida pelas indústrias extrativa e de transformação, responde hoje por 45 mil empregos. Só o polo oleiro-cerâmico de São Miguel do Guamá e Irituia, segundo ele, garante ocupação e renda para cerca de 30 mil pessoas, enquanto os garimpos remanescentes do Tapajós empregam hoje em torno de 40 mil trabalhadores. “Eu não ponho em dúvida a enorme importância da grande mineração para a economia brasileira nem estou discutindo a qualidade do emprego. O que eu quero mostrar é que a pequena mineração precisa também ser valorizada”, acrescentou.

João Bosco Braga disse que o Cordem será desenvolvido no Pará tendo em mira três grandes alvos. O primeiro, as regiões de garimpos – de ouro, cassiterita e gemas. O segundo, os minerais empregados em larga escala na construção civil, especialmente areia, brita e seixo, mapeados e dispersos por três grandes por três grandes áreas – a região metropolitana, o polo Santarém e o polo Marabá/Carajás. Como terceiro alvo o DNPM aponta os polos oleiro-cerâmicos, que no Pará são dois, hoje claramente identificados: o de São Miguel/Irituia e o de Santarém.

Também dispersa é a distribuição de garimpos, conforme destacou João Lobo Braga. Os de ouro estão localizados principalmente nos vales do Tapajós e do Gurupi – abrangendo os municípios de Viseu, Cachoeira e Nova Esperança do Piriá, além de pequenas ocorrências esparsas e sazonais na região de Rio Maria e Redenção. De acordo com o DNPM, são três as áreas garimpeiras que até hoje produzem gemas no Pará – a de ametista em Marabá, a de opala e diamantes em São Geraldo do Araguaia e a de diamantes do rio Cupari, em Itaituba.

João Bosco Braga destacou que o garimpo de ametista do alto Bonito, entre Marabá e Paruapebas, ainda em operação, foi talvez o maior produtor do Brasil. Se não em volume, certamente no tocante à pureza e à qualidade. “A ametista do Pau d’Arco (como ela era conhecida na época e que nada tem a ver com o atual município do mesmo nome) era a melhor do Brasil”, enfatizou. 

Alpinista encontra caixa com pedras preciosas nos Alpes

Alpinista encontra caixa com pedras preciosas nos Alpes


Paris, 27 set (EFE).- Um alpinista francês encontrou uma caixa repleta de pedras preciosas quando escalava o maciço do Mont Blanc, nos alpes, e a entregou à Gendarmaria, para quem o material é proveniente de um avião indiano que caiu na região em 1966, informou nesta sexta-feira o jornal 'Le Parisien'.
A caixa tinha rubis, esmeraldas e safiras, ao todo 136 gramas em peças que individualmente pesam menos que 1,5 grama cada, segundo a Gendarmaria.
O valor das pedras varia entre 130 mil e 246 mil euros (faixa que equivale a uma quantia entre R$ 397 mil e R$ 753 mil, aproximadamente), de acordo com a estimativa de um joalheiro.
Na caixa, encontrada no início de setembro, aparecia a frase 'fabricado na Índia', o que deu aos investigadores uma pista sobre sua origem.
As investigações parecem indicar que as pedras pertenciam a algum passageiro que viajava no 'Kangchenjunga', um Boeing 707 da companhia aérea Air Índia que caiu na região no dia 24 de janeiro de 1966 quando se aproximava do aeroporto de Genebra, escala de sua viagem entre Mumbai e Nova York.
O acidente provocou a morte dos 117 passageiros e membros da tripulação que estavam na aeronave.
Também foi cogitada a possibilidade de que as pedras fossem do Malabar Princess, um Lockheed L-749 Constellation que também caiu próximo à Genebra, escala no trajeto entre Mumbai e Londres, em 1950.
No entanto, a hipótese foi descartada, pois nesse avião os 39 passageiros que morreram, além dos seis membros da tripulação, eram marinheiros, segundo o jornal.
As autoridades francesas entrarão em contato com as indianas para tentar localizar os herdeiros do proprietário, explicou o 'Le Parisien'.
A lei francesa define que o tesouro seja entregue à pessoa que o encontrou, caso o dono ou seus herdeiros não apareçam.
Não é a primeira vez que alpinistas acham restos do Kangchenjunga no Mont Blanc. Móveis, maletas e outros pertences de passageiros também já foram encontrados. EFE

Brasil: um dos paises com maior potencial em recursos minerais do planeta

Brasil: um dos paises com maior potencial em recursos minerais do planeta, com 55 tipos de minerais explorados


minerio de ferro 2O Brasil é um dos países com maior potencial em recursos minerais do planeta, com 55 tipos de minerais explorados. O ferro é o principal minério extraído no País, onde estão aproximadamente 8% das reservas de ferro do mundo. Entre os principais minerais encontrados em solo brasileiro estão bauxita, cobre, cromo, ouro, estanho, níquel, manganês, zinco, potássio e nióbio.
Criado em 1978, o Centro de Tecnologia Mineral é o instituto de pesquisa de atuação nacional dedicado ao desenvolvimento de tecnologias minerais. O centro, ligado ao Ministério de Ciência e Tecnologia, já desenvolveu mais de 750 projetos de pesquisa e colaborou com mais de 180 empresas do setor, além das parcerias com laboratórios e entidades internacionais como o Natural Resources Forum, na ONU. O centro se destaca ainda por pesquisas e projetos que privilegiam o aproveitamento integral das jazidas e com foco no emprego de tecnologias limpas.
Outro órgão governamental, a Embrapa, é responsável por pesquisas e projetos de recuperação de áreas afetadas por atividades de mineração. Os pesquisadores realizam análises químicas do solo, controle de vegetação e coleta de sementes. Como há poucas informações sobre as espécies tolerantes aos metais pesados em áreas mineradas, a Empresa é responsável por multiplicar as espécies adaptáveis às condições desses solos.
A iniciativa privada também investe em tecnologia para reverter os efeitos negativos da mineração, como o Instituto Tecnológico da Vale, que conta com parcerias nacionais e internacionais na produção de conhecimento relacionado à sustentabilidade.
O extrativismo mineral, com destaque para o ouro, ferro bauxita e cassiterita, concentra sua produção na Região Norte, desde a década de 1960. Com rico potencial mineral, a Amazônia tem atualmente grandes projetos de exploração como: Carajás e Rio Trombetas no Pará (ferro e bauxita); Serra do Navio no Amapá (manganês), Serra Pelada no Pará (ouro); em Porto Velho (cassiterita).
Outro local de grande potencial é o estado de Minas Gerais – o maior produtor de minério de ferro do Brasil, com 70% da produção nacional, de acordo com o Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram). Minas também é responsável por 30% a 40% da exportação nacional de minério de ferro. O Brasil tem também a maior reserva mundial de nióbio, mineral misturado ao aço e que é usado na fabricação de turbinas de avião.