quarta-feira, 7 de maio de 2014

Cuprita

cuprita
Foto do Mineral Forma Cristalográfica
 
Cristais de cuprita
Direções ópticas e cristalográficas
Fórmula Química - CuO2
Composição - Óxido de Cobre.
88,8% de Cu, 8,2% deO
Cristalografia -
Isométrico
        Classe -
Hexaoctaédrica

Propriedades Ópticas -
Mineral isotrópico

Hábito -
  Maciça ou de cubos, octaedros e mais raramente dodecaedros modificados
Dureza -
3,5 - 4
Densidade relativa -
5,8 - 6,1
Brilho -
Brilho adamantino
Cor -
Vermelho a carmim

Associação -
Pode estar associada a malaquita e azurita.
Propriedades Diagnósticas -
Traço avermelhado, fusível com chama verde, solúvel em H2SO4 puro, hábito.
Ocorrência -
Gerado na superfície por alteração de outros minerais de cobre, especialmente malaquita, azurita, cobre nativo e crisocola.
Usos - Mineral de minério de Cu de importância secundária, uma vez que não ocorre em grande quantidade.

Columbita-tantalita

columbita-tantalita
Foto do Mineral Forma Cristalográfica
  bdcolumbitatantalita.gif (8696 bytes)
Cristal de columbita-tantalita em rocha
Da  esquerda para direita, direções ópticas e cristalográficas dos minerais columbita e tantalita respectivamente
Fórmula Química - (Fe,Mn)(Nb,Ta)2O6
Composição -
Série isomórfica columbita- tantalita, onde Nb e Ta respectivamente, substituem-se em todas as proporções e com ferrocolumbita, ferrotantalita, mangancolumbita e mangantantalita. 78.72 % Nb2O5 ou Ta2O5 e 21.28 % FeO
Cristalografia - Ortorrômbico
        Classe -
Bipiramidal

Propriedades Ópticas -
A columbita é biaxial negativa e a tantalita é biaxial positiva


Hábito -
  Prismas ou tabular
Clivagem -
Clivagem boa {100}
Dureza relativa -
6
Densidade -
5,35 para columbita, 7,8 para tantalita; 5,2 para mangancolumbita, e 7,3 para mangantantalita
Brilho -
Brilho metálico a submetálico
Cor -
Preto, sendo os tipos ricos em ferro opacos mesmo em seções bem delgadas e os ricos em Mn marrom a vermelho-escuro em seção delgada

Associação -
Pode estar associada  a cassiterita e wolframita.
Propriedades Diagnósticas -
Traço preto a castanho-esverdeado escuro, insolúvel, sendo que a tantalita e mangantatalita são fracamente solúveis em ácidos. Difere da cassiterita por cor mais escuro, menor dureza, traço mais escuro e da wolframita por apresentar dureza maior.
Ocorrência -
Formada pela cristalização magmática, nas fases, pegmatítica, pneumatolítica e hidrotermal, sendo encontrada em albita granito, pegmatitos, greisens, veios hidrotermais e em aluvios, colúvios e elúvios.
Usos - É um dos principais minerais de minério de Nb, fornecendo também Ta e elementos terras raras. (No Brasil o principal mineral de Nb é o pirocloro).É o principal mineral de minério de tântalo; que é usado para evitar a oxidação dos aços e melhorar suas características mecânicas e produz um carbureto muito duro.

CORÍNDON

coríndon
Foto do Mineral Forma Cristalográfica
 
Cristais de corindom
Direções ópticas e cristalográficas
Fórmula Química - Al2O3
Composição - Trióxido de Alumínio.
52,9% de Al, 47,1% de O
Cristalografia -
Trigonal
        Classe -
Hexagonal-escalenoédrica

Propriedades Ópticas -
Uniaxial negativo, mas freqüentemente com anomalias fazendo com que partes dos cristais sejam biaxiais


Hábito -
 Prismáticos barricóides, agregados granulares, massas informes ou grãos dispersos
Partição -
Romboédrica devido a geminação
Dureza -
9
Densidade relativa -
3,9 - 4,1
Brilho -
Brilho vítreo a adamantino
Cor -
Cor variada (incolor, branco, cinza, vermelho, azul, amarelo etc.)

Associação -
Pode estar associado a calcita,  feldspatos e micas.
Propriedades Diagnósticas -
Altera-se para margarita, muscovita, espinélio, cianita-sillimanita- andaluzita, corundofilita etc. A introdução de Cr e Fe faz aumentar levemente os índices de refração. Dureza alta, hábito, partição romboédrica, relevo alto, birrefringência baixa, caráter óptico, ocorrência de lamelas de geminação, insolubilidade e densidade são importantes propriedades. A safirina pode ocorrer em ambientes idênticos mas é sempre biaxial.
Ocorrência -
Gerado por processos magmáticos e metamórficos de temperatura moderada a alta, em condições excesso de Al, ou deficiência de álcalis e sílica. Portanto, aparece em rochas ígneas pobres em sílica, nos contatos de corpos peridotíticos, rochas aluminosas submetidas a metamorfismo de contato ou regional. Pode ser produzido artificialmente por aquecimento de alumina acima de 450ºC. Pelo processo Verneuil, são produzidas gemas sintéticas,  adicionando-se pequenas quantidades de Fe, Cr, V ou Ti para dar a cor apropriada.
Usos - São diversas as variedades, que normalmente são definidas pela coloração, sendo as principais rubi (vermelho vivo), safira (azul), topázio oriental (amarelo), ametista oriental (roxo-violeta), esmeralda oriental (verde-claro), esmeril (mistura de coríndon com outros minerais). O coríndon não utilizável em joalheria é usado como abrasivo, em ferramentas cortantes e também como material refratário, em virtude do elevado ponto de fusão. A preparação sintética do rubi e da safira é feita com tal perfeição e baixo custo e, praticamente, não há necessidade de falsificações; todavia, é relativamente fácil reconhecer ao microscópio as gemas naturais pela estrutura zonal da bem delimitada, definida pela coloração e inclusões de outros minerais, ao passo que as pedras sintéticas normalmente possuem inclusões gasosas. O esmeril é o coríndon impuro, empregado como abrasivo, na fabricação de lixas, rebolos etc., cabendo ressaltar que o uso do material natural para estas finalidades diminuiu bastante pelo uso de correspondentes artificiais.

Cordierite

Cordierite


Cordierite
Cordierite Italie.jpg
Cordierite from Italy
General
Category Silicate mineral
Formula
(repeating unit)
(Mg,Fe)2Al4Si5O18
Strunz classification 09.CJ.10
Dana classification 61.02.01.01 Cordierite group
Crystal symmetry 2/m 2/m 2/m Orthorhombic - Dipyramidal
Unit cell a = 17.079 Å, b = 9.730 Å, c = 9.356 Å; Z = 4
Identification
Color Blue, smoky blue, bluish violet; greenish, yellowish brown, gray; colorless to very pale blue in thin section
Crystal habit Pseudo-hexagonal prismatic twins, as imbedded grains, and massive
Crystal system Orthorhombic - Dipyramidal Space Group: C ccm
Twinning Common on {110}, {130}, simple, lamellar, cyclical
Cleavage Fair on {100}, poor on {001} and {010}
Fracture Subconchoidal
Tenacity Brittle
Mohs scale hardness 7 - 7.5
Luster Greasy or vitreous
Streak White
Specific gravity 2.57 - 2.66
Optical properties Usually optically (-), sometimes (+); 2V = 0-90°
Refractive index nα = 1.527 - 1.560 nβ = 1.532 - 1.574 nγ = 1.538 - 1.578 Indices increase with Fe content.
Pleochroism X = pale yellow, green; Y = violet, blue-violet; Z = pale blue
Fusibility on thin edges
Diagnostic features Resembles quartz can be distinguished by pleochroism. Can be distinguished from corundum by its lower hardness
References [1][2][3][4]
Cordierite (mineralogy) or iolite (gemology) is a magnesium iron aluminium cyclosilicate. Iron is almost always present and a solid solution exists between Mg-rich cordierite and Fe-rich sekaninaite with a series formula: (Mg,Fe)2Al3(Si5AlO18) to (Fe,Mg)2Al3(Si5AlO18).[2] A high temperature polymorph exists, indialite, which is isostructural with beryl and has a random distribution of Al in the (Si,Al)6O18 rings.[3]
Crystal structure of Cordierite

Name and discovery

Cordierite, which was discovered in 1813, is named after the French geologist Louis Cordier (1777–1861).[2]

Occurrence

Cordierite typically occurs in contact or regional metamorphism of argillaceous rocks. It is especially common in hornfels produced by contact metamorphism of pelitic rocks. Two common metamorphic mineral assemblages include sillimanite-cordierite-spinel and cordierite-spinel-plagioclase-orthopyroxene. Other associated minerals include garnet (cordierite-garnet-sillimanite gneisses) and anthophyllite.[4][5] Cordierite also occurs in some granites, pegmatites, and norites in gabbroic magmas. Alteration products include mica, chlorite, and talc. Cordierite occurs in the granite contact zone at Geevor Tin Mine in Cornwall.

Commercial use

Catalytic converters are commonly made from ceramics containing a large proportion of synthetic cordierite. The manufacturing process deliberately aligns the cordierite crystals to make use of the very low thermal expansion seen for one axis. This prevents thermal shock cracking from taking place when the catalytic converter is used.[6]

Gem variety

As the transparent variety iolite, it is often used as a gemstone. The name "iolite" comes from the Greek word for violet. Another old name is dichroite, a Greek word meaning "two-colored rock", a reference to cordierite's strong pleochroism. It has also been called "water-sapphire" and "Vikings' Compass" because of its usefulness in determining the direction of the sun on overcast days, the Vikings having used it for this purpose.[7] This works by determining the direction of polarization of the sky overhead. Light scattered by air molecules is polarized, and the direction of the polarization is at right angles to a line to the sun, even when the sun's disk itself is obscured by dense fog or lies just below the horizon.[8]
Gem quality iolite varies in color from sapphire blue to blue violet to yellowish gray to light blue as the light angle changes. Iolite is sometimes used as an inexpensive substitute for sapphire. It is much softer than sapphires and is abundantly found in Australia (Northern Territory), Brazil, Burma, Canada (Yellowknife area of the Northwest Territories), India, Madagascar, Namibia, Sri Lanka, Tanzania and the United States (Connecticut). The largest iolite crystal found weighed more than 24,000 carats, and was discovered in Wyoming, US.[9]
Another name for blue iolite is Steinheilite, after Fabian Steinheil, the Russian military governor of Finland who observed that it was a different mineral from quartz.[10]