domingo, 15 de junho de 2014

Brasil desenvolve tecnologia para separar urânio do fosfato

Brasil desenvolve tecnologia para separar urânio do fosfato


Brasil desenvolve tecnologia para separar urânio do fosfato
Do laboratório, a tecnologia de separação do urânio do fosfato foi escalonada para uma planta-piloto em escala industrial. 
O Instituto de Engenharia Nuclear e as Indústrias Nucleares do Brasil anunciaram o desenvolvimento de uma rota tecnológica capaz de separar o urânio do fosfato, aproveitando o máximo dos dois elementos.
A descoberta resultou de um estudo de cinco anos realizado pelos pesquisadores José Waldemar Silva Dias da Cunha e Glória Regina da Silva Willdhagen, com suporte da equipe das duas instituições.
Os testes foram realizados primeiramente em laboratório e, posteriormente, a eficácia do processo em escala industrial foi comprovada após mais de 1.000 horas contínuas de avaliação na planta-piloto construída na unidade da INB (Indústrias Nucleares do Brasil) no município de Caldas (MG).
A aplicação da rota tecnológica, contudo, viabilizará a exploração da jazida de Santa Quitéria, no Ceará, onde o urânio encontra-se associado ao fosfato.
Com a tecnologia de exploração já desenvolvida, serão construídas duas unidades industriais. Em uma serão fabricados fertilizantes fosfatados e fosfato bicálcio, voltado para ração animal. Em outra unidade será produzido o yellowcake, como é conhecido o concentrado de urânio.
O Brasil já possui outra mina de extração de urânio, em Caitité (BA).
Mina de Santa Quitéria
O depósito de Santa Quitéria, originalmente conhecido como Itataia, está localizado na parte central do Estado do Ceará, a cerca de 45 km a sudeste da cidade de Santa Quitéria.
As rochas hospedeiras que envolvem o depósito são paragnaises, juntamente com grandes lentes de carbonato ao longo do Cinturão Dobrado de Jaquaribe - a região central do Ceará divide-se em duas unidades tectônicas conhecidas como Cinturão Dobrado de Jaquaribe e Maciço de Santa Quitéria.
As primeiras ocorrências minerais na região foram descobertas em 1975.
A rocha na qual ocorre mais de 80% da mineralização de fosfato-urânio é chamada colofanito.

Mineração de ouro é feita com açúcar em vez de cianeto

Mineração de ouro é feita com açúcar em vez de cianeto


Mineração de ouro verde é feita com açúcar em vez de cianeto
Como acontece com os garimpeiros de sorte, os pesquisadores descobriram sua mina de ouro com açúcar por acaso.
Encontrar uma mina de ouro nem sempre significa riqueza imediata.
Embora existam os chamados aluviões, locais raros onde o ouro se acumula na forma de pepitas, nas grandes minas o precioso metal não ocorre puro, mas associado com outros elementos, sobretudo o enxofre.
É aí que os problemas começam, porque a separação do ouro desses chamados minérios sulfetados é feita com o supertóxico e perigosíssimo composto chamado cianeto.
Mas as coisas podem começar a mudar.
Zhichang Liu e seus colegas da Universidade  Northwestern, nos Estados Unidos, descobriram uma forma promissora de substituir o cianeto por um açúcar derivado do amido de milho.
A técnica para a produção de um ouro mais verde não apenas extrai o ouro do minério bruto, como o faz de maneira mais eficiente, deixando para trás outros metais que normalmente contaminam o ouro, exigindo novas etapas de purificação.
Além disso, o novo processo poderá ser usado para extrair ouro do lixo eletrônico, os produtos eletrônicos de consumo que chegam ao fim da sua vida útil.
Garimpo no laboratório
Como acontece com os garimpeiros de sorte, Liu descobriu sua mina de ouro por acaso.
Ele estava tentando sintetizar uma estrutura cúbica tridimensional que pudesse ser utilizada para armazenar gases e pequenas moléculas.
Inesperadamente, ao misturar sais de ouro com uma espécie de açúcar chamado alfa-ciclodextrina - uma fibra alimentar solúvel com seis unidades de glicose -, o pesquisador verificou a formação quase imediata de "agulhas" de ouro.
Mineração de ouro verde é feita com açúcar em vez de cianeto
"Há um bocado de química empacotada nesses nanofios." [Imagem: Liu et al./Nature Communications]
Depois da decepção inicial de não ver seu experimento produzir cristais em forma de cubo, o pesquisador se deu conta de que a reação estava produzindo um resultado muito mais interessante - ela estava extraindo o ouro dos sais de auratos.
Em vez dos perigosos rejeitos da lixiviação por cianeto, o novo processo produz sais metálicos alcalinos que são relativamente benignos em termos ambientais.
E a técnica poderá render também outras aplicações além da mineração - sobretudo na emergente ciência dos nanofios.
Os nanofios supramoleculares produzidos na reação têm, individualmente, 1,3 nanômetro de diâmetro.
Em cada nanofio, o íon de ouro fica no meio de quatro átomos de bromo, enquanto o íon potássio é cercado por seis moléculas de água - todos esses íons estão dispostos de forma entre anéis de alfa-ciclodextrina.
"Há um bocado de química empacotada nesses nanofios," disse o professor Fraser Stoddart, orientador de Liu, indicando que novos estudos poderão revelar quais são as propriedades dessas estruturas até agora desconhecidas.

Bactéria mineradora substitui tratores e caminhões em mina de cobre

Bactéria mineradora substitui tratores e caminhões em mina de cobre


Bactéria mineradora substitui tratores e caminhões em mina de cobre
Para a Acidithiobacillus ferrooxidans, jazidas de calcopirita - formadas por ferro, cobre e enxofre - representam um banquete.
Na natureza, há bactérias que encontram nos minerais suas principais fontes de subsistência.
Para a Acidithiobacillus ferrooxidans, jazidas de calcopirita - formadas por ferro, cobre e enxofre - representam um banquete.
E, para a indústria mineradora, essa referência alimentar pode significar métodos mais sustentáveis para a extração de cobre.
Biolixiviação
Segundo a professora Denise Bevilaqua, da Unesp de Araraquara, é possível aproveitar o metabolismo da A. ferrooxidans para fazer a mineração do cobre - uma técnica chamada biolixiviação.
Enquanto colônias desses microrganismos consomem o ferro das montanhas de calcopirita, elas produzem o ácido sulfúrico necessário para promover a solubilização dos outros metais.
A pesquisa conseguiu ampliar em 100% a capacidade de biolixiviação natural da A. ferrooxidans.
Atualmente a mineração do cobre é realizada por pirometalurgia, que extrai o cobre da calcopirita por combustão, exigindo grandes quantidades de energia.
"Além disso, os rejeitos desse processo sofrem a ação do tempo e ativam o metabolismo da bactéria, que ao lixiviá-los promove contaminação ambiental," esclarece Denise.
O ambiente natural para a sobrevivência da bactéria mineradora é um meio mineral contendo ferro como fonte de energia, acidez a 2,0 (o normal é 7,0), temperatura a 30º C e alguns sais, como fosfato e potássio.
O projeto recebeu apoio da Vale e, atualmente, a professora Denise está em negociações com empresas interessadas em adotar o processo.
Ainda assim, ela e sua equipe continuam trabalhando para aumentar a eficiência da biomineração.
"Precisamos aprimorar o processo de manipulação dessa bactéria e conseguir a lixiviação bacteriana em escala industrial para recuperação de cobre e outros metais, como já ocorre em países como Estados Unidos, Canadá, África do Sul, Chile, México", conclui.

MINAS DE OURO- BRASIL

Minas de Ouro no Brasil As minas de ouro tiveram grande importância durante o século XVIII e as primeiras que foram descobertas foram na região de Minas Gerais.

Como tudo começou

Foram os bandeirantes que começaram a encontrar minas de ouro em Goiás, Mato Grosso e Minas Gerais o que provocou uma verdadeira febre em busca do metal precioso, mas foi uma total ilusão já que a exploração dependia de investimentos e quem conseguia isto eram os grandes comerciantes e proprietários rurais.
Quem encontrava ouro era obrigado a pagar um imposto que na época era chamado de quinto.
Todo este imposto era exigido pela coroa portuguesa e muitos tentavam sonegar correndo riscos e quando eram descobertos os soldados entravam nas residências dos devedores e retiravam bens até completar o valor.
Aconteceu então muita revolta e um desenvolvimento enorme na região Sudeste enquanto o Nordeste ficou estagnado.
Minas de Ouro no Brasil
Desta época do ciclo do ouro surgiu a Mina da Passagem que fica localizada em Mariana, Minas Gerais e é ainda uma das únicas minas de ouros abertas à visitação no Brasil e que não se extrai mais sendo somente ponto turístico.

Hoje em dia

A maior mina em operação está em Paracatu e infelizmente é controlada por uma empresa canadense e tudo que lá é produzido é exportado.
Embora todo o ouro que se explora nesta região não fique em território brasileiro as cidades próximas da mina estão prosperando rapidamente e o que vemos nestas cidades são prédios luxuosos, hipermercados e até faculdades e muitos carros novos nas ruas pequenas.
O local está se tornando muito melhor para viver embora ainda uma grande parte da população seja considerada muito pobre.
A empresa Canadense que investe no ouro brasileiro acredita que melhorando a cidade onde se encontra a mina de ouro melhora também o nível cultural podendo formar assim profissionais competentes para trabalhar na empresa.
Muito ainda precisa ser feito principalmente para preservar o meio ambiente e uma melhor distribuição de renda.
Minas de Ouro no Brasil
Muitas outras empresas estrangeiras estão implantando suas empresas de mineração em cidades do Maranhão e outros estados porque existe ainda muito ouro para ser explorado no nosso Brasil.
O Brasil, atualmente é o sétimo maior produtor mundial de ouro e este metal tão precioso e procurado é comercializado em forma de barras ou em jóias e seu preço varia, mas é um dos mais procurados investimentos no mundo todo.





Grande diamante azul descoberto no Kimberlito de Premier

Grande diamante azul descoberto no Kimberlito de Premier
Um raro diamante azul de tamanho excepcional foi descoberto pela Petra Diamonds na sua mina de Cullinan na África do Sul. Essa mina é famosa por seus excepcionais diamantes, sendo que o maior do mundo foi extraído desse kimberlito em 1905: o Cullinan com 3.106,75 quilates que hoje, após a lapidação, está na coroa da rainha em Londres.
O Diamante azul tem 122,52 quilates e fez as ações da Petra subirem 6% quando noticiado.