domingo, 6 de julho de 2014

No Tocantins, a turmalina é encontrada em Jaú do Tocantins, Peixe, São Salvador e Palmeirópolis.

Turmalina

Turmalina
A turmalina é usada em joalharia, em manômetros e alguns tipos de microfones. Nas jóias, a indicolite azul é a mais cara seguida pela verdelite verde e pela rubelite cor-de-rosa. Ironicamente, a variedade mais rara, a acroíte incolor, não é apreciada sendo a menos cara das turmalinas transparentes.

No Tocantins, a turmalina é encontrada em Jaú do Tocantins, Peixe, São Salvador e Palmeirópolis.

Ouro- TO

Ouro

Ouro
O metal encontra-se normalmente em estado puro e em forma de pepitas e depósitos aluvionais e é um dos metais tradicionalmente usados para cunhar moeda. O ouro é utilizado de forma generalizada em joalharia, indústria e eletrônica e como reserva de valor.
No Tocantins, o ouro é encontrado em Itaguatins, Praia Norte, Paranã, Carrasco Bonito, Barra do ouro, Goiatins, Monte do Carmo, Ipueiras, Itacajá, Recursolândia e Maurilândia.


Diamante no Tocantins,

Diamante

Diamante
É o mineral mais duro, no entanto é frágil. Só os diamantes incolores ou com matizes bonitos constituem pedras preciosas, que se utilizam em joalharia, montados em metais preciosos e/ou em associação com outras gemas. O interesse popular nos diamantes centra-se no seu valor como gemas, mas os cristais têm ainda uma maior importância como ferramentas industriais. As variedades negras e microcristalinas, não tendo valor comercial, utilizam-se na indústria como abrasivos de alta qualidade ou como ferramentas de talha ou como perfuradores para materiais de dureza elevada. Estes podem ser usados para cortar, tornear e furar alumina, quartzo, vidro e artigos cerâmicos. O pó de diamante é usado para polir aços e outras ligas.
No Tocantins, o diamante é encontrado em Barra do Ouro, Itaguatins, Araguatins, Itacajá, Santa Maria do Tocantins, São Miguel do Tocantins e Riachinho.


Almas - TO ouro e diamante.

Almas

Almas
O município apresenta uma área de 4.021 km2 e uma população de 8.989 habitantes. O município possui ocorrências e extrações de argila, cascalho (piçarra e claro), granitóides, granada gnaisses, quartzitos e garimpos ativos e inativos de ouro e diamante.
Como empreendimento no setor de argila, encontramos uma cerâmica, a Cerâmica Fênix, adquirida há 1 ano e várias olarias manuais e semi-manuais como o da Fazenda do Sr. Osmar Cintra, do Setor Monjolo na beira do Rio Tocantins e no Setor Mato Seco.
No município encontra-se uma antiga área da Companhia Vale do Rio Doce na Fazenda Mateus Lopes, atualmente cedida para a MINERATINS. Outros pontos de garimpos são na Fazenda do Sr. Osmar Cintra, no Córrego Refresco, no Córrego Recantilado e garimpo do Arroz. Cascalheiras são encontradas por todo o município.
No povoado de Barra Nova e no rio do Peixe são encontrados afloramentos de quartzitos e 'xisnaisse'. Outro ponto importante é o da Fazenda Bromil, próximo do Morro do Carneiro, onde foi extraído material para brita.

Com impasse por legalização de garimpo, Chapada de Natividade perde habitantes;


 
Aproximadamente 3.280 pessoas vivem em Chapada de Natividade a 191 Km de Palmas. No município, o garimpo de ouro é a principal atividade, no entanto vários habitantes estão saindo do local desiludidos com a atividade no garimpo.
De acordo com o último censo do IBGE o município tem 300 habitantes a menos com relação ao último censo. Diretamente 150 famílias que integram uma cooperativa de exploração mineral que existe há 18 anos dependem da atividade garimpeira, segundo informou a Prefeitura de Chapada de Natividade.
Na semana passada o garimpo foi fechado por falta de explosivos o que novamente frustrou as expectativas de muitos trabalhadores. Em entrevista ao Conexão Tocantins um garimpeiro afirmou que está se mudando junto com a esposa e a filha para o município de Porto Nacional. Natal Lima trabalhava no garimpo desde o início da atividade. “Nesse garimpo não dá mais. Trabalhar nessas condições não interessa mais a muitas pessoas, vou embora para Porto Nacional e muitas outras pessoas estão também deixando de lidar com isso e partindo para outros trabalhos”, disse.
O prefeito do município, Djalma Rios (PMDB) confirmou as dificuldades para o funcionamento do garimpo. Ele afirmou ao Conexão Tocantins que está sofrendo pressão com relação ao assunto, já que além de gestor do município, ele também é garimpeiro e integra a cooperativa.
A cooperativa precisa da lavra garimpeira, um documento que garanta a legalização do funcionamento do garimpo que funciona em um local no município onde uma empresa canadense tem o registro do subsolo, mas não realiza a exploração.
A empresa tem o registro do subsolo da área há mais de 20 anos mas não explora o garimpo, enquanto os garimpeiros estão garimpando de maneira ilegal mas com intuito de registrar e legalizar a área.
Vontade política
Mesmo não sendo da base do governo o prefeito diz não acreditar que essas divergências políticas estejam impedindo o governo estadual de intervir para ajudar no impasse na queda de braço entre a empresa canadense e a cooperativa. “Precisamos da força dos governantes para ajudar a derrubar isso”, disse.
O governo pode ajudar atuando junto ao Departamento Nacional de Pesquisas Minerais - DNPM que cuida da regularização do subsolo no entanto o único compromisso nesse sentido para ajudar o município, segundo o prefeito, é o do senador Vicentinho Alves (PR). “Ele prometeu nos ajudar com esta questão”, afirmou.
O prefeito disse que se preocupa com a perda populacional do município apontada pelo IBGE, reflexo direto da desistência de muitos garimpeiros com a atividade. “Está sendo um caos essa perda de população, a sobrevivência de Chapada é o garimpo”, disse.
O reflexo social desta insegurança com relação ao garimpo preocupa também o garimpeiro José Francisco. Segundo ele, a cooperativa tendo condições de garimpar de maneira legal com certeza será positivo para a população do município e evitará com certeza a migração de famílias.
Chapada de Natividade
Chapada era um vilarejo que surgiu há 251 anos do garimpo de extração de ouro e teve como primeiros habitantes escravos remanescentes de quilombos. No município um dos pontos turísticos é a obra do século XVIII, as ruínas da Igreja do Rosário que é de pedra e foi construída pelos escravos.
As comunidades quilombolas de São Jósé e Chapada de Natividade pertencem ao município.