domingo, 6 de julho de 2014

O Brasil vai virar um grande garimpo?

O Brasil vai virar um grande garimpo?

As atenções da mídia estão focadas hoje, 6 de dezembro de 2013,em dois grandes eventos: as homenagens ao grande estadista Nelson Mandela,ontem falecido aos 95 anos, e o sorteio dos grupos das seleções que irão disputar a Copa do Mundo de futebol no próximo    ano aqui no Brasil.Enquanto isto, nós do setor mineral vivemos o rescaldo de uma prolongada batalha na Câmara dos Deputados envolvendo as discussões do Novo Marco Regulatório da Mineração.Depois de dezenas de audiências públicas ,    encontros regionais e muitas horas de reuniões, o relator da Comissão Especial não conseguiu colocar seu substitutivo em votação por apresentar pontos divergentes do projeto original,acatando várias sugestões apresentadas pela    ABPM.Pelo visto,esta matéria ficará para o próximo ano ou mesmo para 2015,em função das eleições.
Diante deste quadro, precisamos tocar o barco, a começar pelo destravamento do DNPM, como bem observou nosso associado Felipe    Sampaio,com a propriedade que lhe é peculiar.Todos sabemos das dificuldades enfrentadas por este órgão há décadas e que foram minuciosamente expostas em audiência pública para discutir sua transformação em Agência (parece que este    foi um dos pontos de divergência do relator com o executivo,que queria que o processo não acarretasse aumento de despesas). Mas algumas áreas do DNPM apresentaram significativos avanços nos últimos anos, como a informatização de    vários serviços e a atualização permanente de estatísticas disponíveis em sua página na internet. Graças a elas obtivemos os dados que passaremos a discutir a seguir.
Nos últimos 10 anos (2013 até novembro) o DNPM outorgou 3.042    portarias de lavra(PL) e 1.674 Permissões de Lavra Garimpeira(PLG). Ocorre que ,considerando os últimos 4 anos,os números mostram 885 PL e 1.139    PLG,significando uma queda de 28% na média anual das PL,enquanto as PLG    tiveram um acréscimo de 70% sobre a média decenal considerada, invertendo a    proporção dos regimes de concessão. Se esta tendência continuar, nas próximas    décadas o país terá algumas minas cercadas por um imenso garimpo ,com todas as    mazelas advindas desta atividade.
Não que o garimpo deva ser proibido,mas    que se atenha àquelas jazidas cujo contexto geológico seja propício à    mineração em pequena escala,sem uso de grandes equipamentos. É o caso,por    exemplo,das ametistas no Rio Grande do Sul, que ocorrem de forma irregular em    determinados níveis dos derrames basálticos, sendo impossível uma lavra    mecanizada. Em geral são encontradas em pequenas propriedades rurais, cujos    donos conciliam a atividade extrativa com a agropecuária. Outros casos    clássicos são o dos pegmatitos da Província Borborema, no Nordeste, e os    diamantes de Coromandel, em Minas gerais.
Seria de se esperar que o    esgotamento de depósitos aluvionares de alto teor e o avanço no conhecimento    geológico, fossem transformando paulatinamente áreas garimpadas em distritos    mineiros organizados. Entretanto, verifica-se que depósitos de ouro e cobre    primários estão sendo lavrados sob o regime de PLG com utilização de    equipamentos pesados, mas sem o planejamento e a tecnologia das empresas de    mineração tradicionais. Parece que a estratégia é a ocupação da área para sua posterior legalização, através da constituição de cooperativas e a obtenção das PLG quando já existe uma situação de fato implantada. Exatamente como    ocorre na ocupação de terrenos no Distrito Federal, onde centenas de condomínios abrigam um quarto da população do DF, aguardando sua regularização, com o caos urbano instalado em Brasília.
Parece que existe    um denominador comum entre as duas situações: o voto das camadas mais simples da população, moeda forte para os políticos. Num país que ostenta uma das    piores posições no ranking mundial dos indicadores de educação, é fácil entender porque tais políticas encontram terreno fértil para prosperarem.
  Esperamos que não seja criado um novo programa de governo no estilo ‘”Meu    garimpo, minha vida” e que ,apesar do desânimo generalizado, consigamos recolocar a indústria mineral nas trilhas do desenvolvimento,com as ferramentas que hoje dispomos.

Três histórias de garimpo

Três histórias de garimpo
A praga do garimpeiro
Ilustração de Marcos JardimUm dia, um garimpeiro encontrou um enorme diamante. Não disse a ninguém e, de madrugada, no meio do nevoeiro, abandonou o garimpo. Não percebeu ele que dois outros garimpeiros o vigiavam e o seguiam. No caminho de Vila Rica, esses dois o assaltaram, esfaqueando-o. Este, ao morrer, praguejou:
— Amaldiçôo esta pedra. Quem a retiver nas mãos será castigado com morte violenta!
Logo, ali, um dos assaltantes quis ficar com a responsabilidade da guarda do diamante. O outro retrucou com uma punhalada certeira no coração. Apossou-se da pedra amaldiçoada e partiu para Vila Rica.
Em Vila Rica do Ouro Preto já havia denunciantes de seus crimes. Foi preso. Tentou fugir e acabou baleado. O soldado que o revistou, escondeu consigo o diamante. Não disse a ninguém, a não ser à sua amásia. A mulher, que gostava de um vendeiro, de quem também era amante, contou a este o segredo. De noite, o vendeiro foi à casa da mulher e matou a ambos, o soldado e a amásia. Levou consigo o diamante. Ninguém poderia imaginar que ele fosse o criminoso, mas o remorso o remoía. Foi, noutro dia, à igreja e no confessionário revelou ao padre o seu crime. A igreja estava deserta. O padre, ao ver a pedra, foi açoutado pela ambição e, quando o vendeiro rezava a penitência, matou-o pelas costas, com terrível pancada. Tirando as vestes sacerdotais, o padre fugiu para a cidade de São Sebastião.
Num dos pousos, foi reconhecido pelo estalajadeiro. De noite, o dono da hospedaria viu pela fresta o padre examinando o grande diamante. Entrou no quarto armado e exigiu a pedra. O padre não aceitou e o estalajadeiro matou o hóspede.
Como outros viajantes ali de passagem acorressem ao local, o estalajadeiro só teve tempo de fugir para o quintal e partir num dos cavalos que ali estavam. Os outros foram atrás num tiroteio tremendo. Por fim caiu ferido o estalajadeiro, mas não querendo que ninguém visse a pedra, jogou-a num rio que tranqüilamente ali passava...

O poço do diamante
Logo que se casaram, vieram morar, ali, à beira daquele regato no Serro. Seu Raimundo vinha com vontade de enriquecer. O que seus pais lhe deixaram só dera para comprar aquela casa à beira do regato, com meio alqueire de terra. Mal dava para plantar umas hortaliças. Raimundo queria era minerar diamante. Mas não tinha sorte. Não havia meios de encontrá-lo. E assim iam passando os anos, os filhos nascendo e ele sempre esperando achar diamantes. A mulher não o desanimava:
— Espera, seu Raimundo, Deus há de ter pena de vosmicê.
E assim passaram-se os anos.
Raimundo já envelhecera. Os filhos e filhas já estavam crescidos. Ele já nem tinha forças para minerar.
— Olha, mulher. A nossa terra está cansada. Eu vou fazer o regato passar por entre a roça. A água vai melhorar o terreno.
Com a ajuda dos filhos, abriram a vala e fizeram as águas seguirem novo curso. Qual foi a admiração do garimpeiro quando descobriu no leito do regato um poço;
— Credo! — gritou com a satisfação. — O fundo do poço está cheio de diamantes.
Estava mesmo. Mal soubera ele, durante tantos anos, que tinha aquela riqueza ao pé de sua casa.

O diamante de pai João
Pai João era um negro muito sabido. Quando ele morava em Diamantina, um dia apareceu na casa do ouvidor e perguntou ao dito:
— Seu ouvidô, um diamante desse tamanhão — e fez um gesto expressivo — quanto deve valê?
O ouvidor, pensando que pai João tinha achado um diamante tão grande, tratou logo de agradá-lo. Convidou-o para almoçar. Tratou-o à tripa forra. Mas, quando falou em comprar, o negro informou:
— Vontade tenho de vendê para vosmecê, mas o sargento-mor tá me esperando para falá sobre isso...
E foi se despedindo.
Correu à casa do sargento-mor e fez a mesma indagação:
— Seu sargento, um diamante desse tamanhão quanto deve valê?
O sargento arregalou os olhos e procurou ajudar a pai João, convidando-o para cear. O negro encheu o pandulho, mas não fez negócio por que primeiro queria ouvir a proposta do ouvidor.
E assim, durante várias semanas, o negro enganou a ambos, comendo do bom e do melhor, sem nada decidir. O ouvidor e o sargento-mor resolveram entrar em acordo para comprar de sociedade o enorme diamante. E assim o propuseram a pai João. Este respondeu:
— Tá bom. Quando ieu encontrá um diamante desse tamanhão, eu vendo a vosmicês.
— Você, então, não tinha o diamante, negro safado?
— Ieu não disse a vosmicês que tinha. Perguntei só quanto valia..

O Circuito do Ouro em Minas Gerais


O Circuito do Ouro em Minas Gerais

O Circuito do Ouro está localizado na região mineira conhecida como Quadrilátero Ferrífero, devido à grande quantidade de minério de ferro encontrado na área. Situado ao leste da capital Belo Horizonte, o circuito conta com 17 municípios, dentre eles: Barão de Cocais, Bom Jesus do Amparo, Caeté, Catas Altas, Congonhas, Itabira, Itabirito, Mariana, Nova Ela, Nova Lima, Ouro Preto, Piranga, Rio Acima, Sabará, Santa Bárbara, São Gonçalo do Rio Abaixo e Santa Luzia.  Inclusive, a cidade de Ouro Preto foi a primeira do Brasil a receber o título de Patrimônio Mundial da Humanidade concedido pela UNESCO, pelo seu conteúdo histórico e cultura. Além de Ouro Preto, há ainda outro lugar em Minas Gerais com esse mesmo título, o Santuário do Bom Jesus de Matosinhos com as famosas esculturas de Aleijadinho, “Os Doze Profetas”, na cidade de Congonhas.
Esses 17 municípios tiveram origem entre os séculos XVII e XVIII quando as primeiras jazidas de ouro foram descobertas no Brasil. Com isso, muitos exploradores chegaram para desbravar a região e trabalhar com a mineração de ouro e, dessa forma, fundaram pequenos povoados que, com o passar do tempo, foram elevados à condição de vila e, anos mais tarde, a município. Esse período conhecido como “Ciclo do Ouro” foi um dos mais importantes para o desenvolvimento do Brasil como sociedade. Além de promover a expansão do território, pois a partir da descoberta de ouro os habitantes do país começaram a procurar cada vez mais jazidas pelo interior da mata, a riqueza gerada originou uma maior organização social e política no Brasil.
Toda a riqueza foi transformada em belas casas, sobrados, grandes igrejas e obras como cadeias e casas de câmaras, ornamentadas com pinturas de Manuel da Costa Athaíde e José Gervásio de Souza Lobo, e esculturas entalhadas por Francisco Xavier de Brito, Francisco Vieira Servas e Antônio Francisco Lisboa (Aleijadinho). Por essas obras, por sua História e por ter sido palco de acontecimentos importantes como a Guerra dos Emboabas (paulistas contra portugueses e brasileiros de outras regiões pelo comércio do ouro em 1708) e a Inconfidência Mineira (revolta pela separação política de Minas Gerais do Brasil em 1789) é que essas cidades se tornaram o principal polo de atração turística do estado de Minas Gerais.
Nelas são encontrados valiosos objetos e obras arquitetônicas e de arte barroca, praticamente em seu estado original, como os Museus da Inconfidência, de Arte Sacra, do Ouro e do Oratório, as Igrejas de São Francisco de Assis, de Nossa Senhora do Ó, a Catedral da Sé e o Santuário do Bom Jesus de Matosinhos , além de trechos da Estrada Real, casarios da épocas e sítios arqueológicos. Entretanto, não é apenas do turismo cultural que sobrevive o Circuito do Ouro. Há ainda belas cachoeiras e áreas serranas que atraem os ecoturistas, destacando-se as paisagens do Parque Natural do Caraça e o Parque Estadual do Itacolomi.
- Como chegar: Partindo de Belo Horizonte, o município mais próximo é Sabará (21 km) a saída via terrestre é pela avenida Cristiano Machado (sentido Vitória/ES), entrando em seguida na rodovia MG-005. Como cidade metropolitana da capital, outras opções são as linhas de ônibus 5509 ou 1059 com pontos nas ruas Rio de Janeiro, dos Caetés e nas avenidas Cristiano Machado e José Cândido da Silveira.

Preços das commodities tem valores mistos

Preços das commodities tem valores mistos

Metais foram beneficiados pelos dados do mercado de trabalho dos Estados Unidos, enquanto o petróleo registrou queda nas cotações


Fábrica em Bozhou, China
Fábrica em Bozhou, China: preços das commodities apresentaram valores mistos na semana
Londres - Os preços das commodities nesta semana tiveram resultados mistos. Os metais foram beneficiados pelos dados do mercado de trabalho dos Estados Unidos, enquanto o petróleo registrou queda nas cotações pela diminuição das tensões sobre a oferta do produto.

Petróleo: Os preços do petróleo bruto recuaram com a redução das preocupações relativas à oferta do Iraque e da Líbia. As perdas foram em parte compensadas, porém, pelas evidências de demanda aquecida nos EUA, maior consumidor de petróleo do mundo.
Os preços do cru começaram a cair na quarta-feira, depois que primeiro-ministro interino da Líbia, Abdullah al-Thani, declarou que as autoridades do país recuperaram o controle dos terminais de exportação que estavam no controle dos rebeldes.
Atualmente, a produção da Líbia é de cerca de 320 mil barris por dia, aproximadamente um quinto da sua capacidade.
"A Líbia espera um avanço promissor da recuperação da sua capacidade de exportação", disse Dorian Lucas, analista da Inenco.
As preocupações em relação às exportações do Iraque também foram aliviadas, na medida em que os ataques dos rebeldes não ameaçam a produção de petróleo concentrada no sul do país.
A queda dos preços do petróleo foi reduzida, entretanto, pela retração acima do esperado das reservas dos EUA. O Departamento de Energia informou que os estoques de cru do país tiveram uma perda de 3,2 milhões de barris na semana passada, quase o dobro do previsto pelos analistas.
Já o Departamento de Trabalho comunicou na quinta-feira que foram criados 215.000 empregos, reduzindo para 6,1% a taxa de desemprego, em comparação aos 6,3% registrados em maio.
Os EUA são o maior consumidor de petróleo e, por isso, qualquer indicador de sua economia é acompanhado de perto pelos investidores.
As notícias de que as economias da Ásia, China e Japão, registraram expansão em junho também contribuíram para suportar os preços.
Nesta sexta-feira, em Londres, no Intercontinental Exchange, o Brent do Mar do Norte para entrega em agosto caiu para 110,87 dólares o barril, em comparação aos 113,18 dólares na semana anterior.
No New York Mercantile Exchange, o "light sweet crude" com entrega para o mesmo prazo caiu para 103,90 dólares o barril, em relação aos 105,55 dólares da semana passada.
Paládio bate recorde
METAIS PRECIOSOS: O ouro bateu um recorde de três meses com os dados sobre o emprego dos EUA.
O paládio atingiu a maior alta dos últimos 13 anos, a 866,85 dólares a onça, em uma consistente demanda pelo metal.
Nesta sexta-feira, no London Bullion Market, o preço do ouro subiu para 1.319,25 dólares a onça, em comparação aos 1.317,50 dólares da semana anterior.
A prata avançou para 21,12 dólares a onça, em relação aos 21,04 dólares da semana passada.
No London Platinum and Palladium Market, a platina teve alta, a 1.503 dólares a onça. Na semana passada, a cotação era de 1.479 dólares. O paládio subiu de 839 para 866 dólares.
METAIS INDUSTRIAIS: Os preços subiram, impulsionados por dados econômicos positivos de Estados Unidos e China, grande importadora de metais e que apresentou crescimento da indústria em junho. O zinco teve sua maior alta em três anos, a 2.270,25 dólares a tonelada, em resposta a uma contração da oferta.
Nesta sexta, no London Metal Exchange, o cobre para entrega em três meses saltou para 7.140 dólares a tonelada, em comparação com os 6.956 dólares da semana anterior.
O alumínio para entrega em três meses subiu para 1.921 dólares a tonelada; o chumbo com entrega no mesmo período avançou para 2.180 dólares a tonelada; o estanho, para 22.790 dólares a tonelada; o níquel, para 19.500 dólares a tonelada; e o zinco, para 2.236 dólares a tonelada.
Açúcar em queda
CAFÉ: O mercado do café teve resultados mistos, com alta do Robusta, em razão da seca no Vietnã, e com queda do Arábica, por causa da grande colheita no Brasil.
"O Vietnã teve uma seca mais intensa do que o normal, e é possível que sua produção para o ano que vem seja impactada", afirmou Jack Scoville, analista do Price Futures Group.
"A produção do Brasil foi bem alta nesta temporada, já que a seca criou boas condições para a colheita", acrescentou.
No ICE Futures US, o Arábica para entrega em setembro caiu para 171,80 centavos o quilo, em relação aos 181,30 centavos da semana anterior.
No LIFFE, o Robusta para setembro avançou para 2.059 dólares a tonelada. Na semana passada, foi cotado a 2.036 dólares.
AÇÚCAR: Os preços do açúcar caíram nesta semana, ajustando-se ao crescimento da oferta.
Nesta sexta-feira, no LIFFE, o preço da tonelada de açúcar refinado para entrega em outubro fechou em 469,40 dólares, comparado com 483,10 dólares na semana anterior.
No ICE Futures US, o preço do açúcar sem refino para outubro caiu 17,81 centavos de dólar o quilo. Na semana passada, valia 18,55 centavos.

Minério tem 3ª alta semanal e atinge maior preço desde maio

Minério tem 3ª alta semanal e atinge maior preço desde maio

Preços subiram para os maiores níveis desde o fim de maio, com siderúrgicas chinesas recompondo estoques do insumo


Estoque de minério de ferro
Ferro: contrato do minério com entrega imediata na China fechou a sexta-feira estável, após subir 1,9%
Singapura - Os preços do minério de ferro no mercado físico fecharam a terceira semana consecutiva com ganhos, subindo para os maiores níveis desde o fim de maio, com siderúrgicas chinesas recompondo estoques do insumo.

Ganhos rápidos nos preços a vista de cargas de minério desta semana levaram o mercado a uma recuperação depois do recuo até as mínimas de 21 meses tocadas em meados de junho.
Mas operadores disseram que novos ganhos dependerão da demanda por aço no importante consumidor global, a China, e um declínio sustentado dos estoques de minério importado nos portos chineses, que neste ano subiram mais de 30 por cento.
O contrato do minério com entrega imediata na China fechou a sexta-feira estável, após subir 1,9 por cento para 96,50 dólares na sessão anterior, seu maior valor desde 28 de maio, de acordo com dados da Steel Index.
O preço da matéria-prima, que é a principal fonte de receita para as mineradoras Vale e Rio Tinto, recuperou mais de 8 por cento desde que testou a mínima de 21 meses de 89 dólares em 16 de junho.
O ganho na semana foi de 1,7 por cento. "Há perspectiva crescente de que o preço pode subir até 100 dólares em breve ou mesmo superar se as siderúrgicas e operadores tomarem esta oportunidade para reservar mais carregamentos", disse um operador do minério de ferro de Rizhao, cidade na província chinesa de Shandong.