quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Exposição em NY apresentará criações originais do joalheiro Fulco di Verdura.

Exposição em NY apresentará criações originais do joalheiro Fulco di Verdura.
Da redação - Para marcar o seu 75º aniversário, a Verdura apresentará uma exposição com mais de 150 criações do mestre joalheiro Fulco di Verdura. A mostra tem curadoria da estilista Carolina Herrera e de seu marido Reinaldo, amigos de longa data de Verdura, e também de sua filha Patricia Lansing.
"The Power of Style: Verdura at 75" estará aberta ao público de 14 outubro a 23 dezembro, em uma nova galeria adjacente à flagship da Verdura na 5ª Avenida, em Nova York. É a exposição retrospectiva mais importante na história da empresa e contará com uma seleção de joias originais e objetos de arte, desenhos de joias em guache, materiais de arquivo, pinturas em miniatura e fotografias.


Os braceletes originais "Cruz de Malta", criados por Fulco di Verdura para a estilista Coco Chanel, farão parte da exposição


O siciliano Fulco Santostefano della Cerda, duque de Verdura, começou sua carreira trabalhando com Coco Chanel, em Paris. Em 1934, foi para os Estados Unidos e se estabeleceu em Nova York. Abriu sua joalheria em 1º de setembro de 1939 (mesmo dia em que a 2ª Guerra Mundial foi declarada na Europa). e criou joias espetaculares para estrelas de Hollywood - incluindo Greta Garbo, Rita Hayworth e Katharine Hepburn-, e para figuras importantes da sociedade norte-americana e europeia.
Ward Landrigan comprou a empresa em 1984, seis anos após a morte do duque. "Durante três décadas, tem sido o meu sonho compartilhar a genialidade de Verdura com um público mais amplo e lhe dar o reconhecimento que merece como o joalheiro mais importante do século XX. Eu quero que as pessoas saibam quem foi este homem incrível e porque seu trabalho foi revolucionário", declarou Landrigan no comunicado à imprensa.

"Sinto-me honrada por fazer parte da exposição que celebra os 75  anos da Verdura. Fulco entendia como criar peças extravagantes e elegantes, dois elementos que não são frequentemente encontrados em harmonia, e ele conseguia isso com facilidade. Suas joias são uma fonte contínua de inspiração". Palavras de Carolina Herrera.

A atriz Joan Fontaine usou o broche "Winged" (topázios rosa, diamantes e ouro) no filme Suspicion, de Alfred Hitchcock (1941)


Tiara de Ouro, platina e diamantes (1956) - Verdura Museum Collection
Um dos principais joalheiros do mundo, Verdura é conhecido por seus projetos inovadores e criações com pedras preciosas de qualidade.

Broche “Lion’s Paw” (ouro, safiras, diamantes e concha natural), feito por volta de 1945 /
Broche Wrapped Heart, de ouro branco, rubis e diamantes (Verdura Museum Collection). No Dia dos Namorados de 1940, o ator Tyrone Power presenteou sua esposa Annabella com a joia, um clássico da Verdura
The Power of Style: Verdura at 75
de 14 outubro a 23 dezembro de 2014
745 Fifth Avenue, NY - EUA.

Como nasce um diamante

Como nasce um diamante
Os diamantes têm muitos milhões de anos de idade. A formação dos diamantes começou há milhões de anos atrás nas profundidades da terra quando o carbono foi cristalizado por intenso calor e pressão. Os diamantes ascenderam à superfície através de erupções vulcânicas. Mais tarde, quando as atividades vulcânicas diminuíram e a era glacial tomou lugar, os diamantes permaneceram encaixados em um magma solidificado conhecido como "blue ground" ou "kimberlite". Há tipos diferentes de minas - incluindo tubos do kimberlite e depósitos aluviais.
Os diamantes encontrados em depósitos aluviais foram às vezes formados em um lugar muito distante de onde estão alojados. Através dos séculos eles têm erudido dos tubos de 'kimberlite' e então carregados, primeiramente pelas águas das chuvas e depois pelos rios.

O quilate do ouro

O quilate do ouro

Quilate (Karat - K)
     É a forma de dizermos a proporção de ouro que entra numa liga. O ouro puro é denominado ouro 1000 ou 24 quilates (24K). Na realidade, o ouro nunca tem uma pureza total, e a classificação mais alta cai para 999 pontos. O ouro 24K que chamamos de 100% puro equivale a 999 pontos na escala européia. O ouro 18K, que tem uma pureza de 75%, equivale a 750 pontos.

Quilatagem Conteúdo de Ouro Pureza
24K
100%
999
18K
75%
750
14K
58,3%
583
10K
41,6%
416
Peso do Ouro      A cotação internacional do preço do ouro tem por base o ouro de 24K e a onça troy. O preço do ouro que você lê no jornal reflete o preço de uma onça troy.


Pesos Troy
24 grains (gr) = 1 pennyweight (dwt) = 1,5552 gramas
20 pennyweights = 1 ounce (oz t) = 31,1035 gramas
12 ounces (troy)(t) = 1 pound (lb t) = 373,2417 gramas
1 ounce (troy)(t) = 1,09714 ounces avoirdupois 
1pound (troy)(t) = 0,82266 ounces avoirdupois 

Para fazer a conversão:
pennyweights para gramas » pennyweights x 1,5552 = gramas
onças (t) para gramas
»
ounces (t) x 31,1035 = gramas
gramas para pennyweights » gramas x 0,6430 = pennyweights
gramas para onças (t) » gramas x 0,0322 = ounces (t)

CIRCUITO DO OURO

CIRCUITO DO OURO


Cada esquina sussurra a liberdade nas 19 cidades desse importante destino turístico. O Ciclo do Ouro foi o mais rico período da história do século XVIII. O metal amarelo e tão cobiçado, revolucionou o mundo. Em todos os municípios, o patrimônio arquitetônico é testemunha desse passado histórico-cultural. Ao lado desse fabuloso acervo, a natureza oferece belezas que precisam ser conhecidas e preservadas. O Circuito do Ouro é um programa turístico desenvolvido e apoiado pela Secretaria de Estado do Turismo de Minas Gerais, que se propõe a promover o turismo, difundir cultura, preservar o ambiente natural e gerar empregos e renda para os municípios mineiros.Compõem este percurso os municípios de Barão de Cocais, Belo Vale, Bom Jesus do Amparo, Caeté, Catas Altas, Congonhas, Itabira, Itabirito, Mariana, Nova Lima, Ouro Branco, Ouro Preto, Piranga, Raposos, Rio Acima, Sabará, Santa Bárbara, Santa Luzia e São Gonçalo do Rio Abaixo
O  Circuito do Ouro teve seu acesso facilitado ao ser desbravado pelos bandeirantes, devido à presença do Rio das Velhas, utilizado como caminho natural de penetração pelo interior. Em suas margens, foram encontradas as primeiras pepitas de ouro da região, em local denominado Sabará - buçu, onde, nos fins do século XVII, se formou o arraial de Sabará. 
O Circuito do Ouro foi palco, ainda, dos primeiros conflitos ocorridos na zona mineradora. O conflito que mais destacamos denomina-se 'Guerra dos Emboabas', cuja luta baseou-se na disputa do controle do sistema de mineração pelos paulistas que julgavam-se no direito de possuí-las, já que as haviam descoberto, conquistando assim privilégios econômicos e políticos.
Figura extremamente popular na época do descobrimento do ouro foi o 'tropeiro'. Além de sua função econômica, ele adquiriu um papel social de portador de notícias, representando, assim, um verdadeiro elo entre os grandes e os pequenos núcleos urbanos. O tropeiro era quem comprava, nos grandes centros abastecedores, gêneros de toda a espécie e os levava para o interior, ganhando, sobre as vendas, porcentagens exorbitantes. Em pouco tempo, adquiria fortuna, prestígio social e ingressava na carreira política.
A Igreja, nesta época, representou um papel relevante no processo de colonização e organização da sociedade do Circuito do Ouro. No momento em que o ouro era detectado em determinada região, iniciava-se o processo de ocupação da área. Uma das primeiras providências tomadas pelos povoadores era a construção de uma capela. Sua construção era feita em local estratégico, ou seja, à beira dos caminhos, funcionando como ponto de atração das populações diversas que, construíam suas moradias em torno do santuário, formando, assim, os primeiros núcleos urbanos.
Capela - Estrada Real -  Foto: Haroldo CarneiroO papel da Igreja, e mais especificamente dos clérigos, foi da maior importância, já que eram as únicas autoridades capazes de pôr freio aos abusos cometidos pela população, na sua maioria composta de aventureiros ávidos de riqueza fácil. Inicialmente, a capela era de construção muito pobre, mas à medida que o arraial progredia, a capela era reconstruída com material de melhor qualidade e ampliava seu tamanho. Com sua reforma, a capela era alçada à categoria de Igreja Matriz.
As sociedades locais se dividiam em Irmandades, compostas geralmente pelos homens mais categorizados do arraial. Desta maneira, formou-se a Irmandade do Santíssimo Sacramento e das Ordens Terceiras de Nossa Senhora do Carmo e de São Francisco, ocupadas pelos homens brancos.Os homens de cor, em geral escravos, ocupando a base inferior da sociedade, formaram as Irmandades de Nossa Senhora do Rosário, Santa Efigênia e Nossa Senhora das Mercês; os mestiços e mulatos  ficaram, por sua vez, associados às Irmandades de São José, Cordão de São Francisco e Nossa Senhora do Amparo. Esta divisão justifica o número excessivo de construções religiosas nas cidades que compõem o Circuito do Ouro.
Como exemplo desta manifestação, para visitar, admirar e se exaltar, citamos a Igreja matriz de Nossa Senhora da Conceição e Igreja do Carmo de Sabará, a matriz de Santo Antônio de Santa Bárbara, a matriz de Nossa Senhora do Bom Sucesso de Caeté, a matriz de Nossa Senhora da Conceição de Catas Altas, e muitas outras irmandades mais pobres como as do Rosário dos Pretos, espalhadas pelas diversas cidades que compõem o Circuito do Ouro.
A cidade de Ouro Preto é considerada o foco central desse Circuito, dada a grandeza de seu legado histórico, artístico e arquitetônico. Patrimônio Universal da Humanidade, tem como marco inicial a Igreja de Nossa Senhora de Conceição de Antônio Dias (1727), projeto de Manoel Francisco Lisboa.

LAPIDAÇÕES ESPECIAIS VALORIZAM AS GEMAS


LAPIDAÇÕES ESPECIAIS VALORIZAM AS GEMAS



Como tornar ainda mais belo, algo que por si já é fascinante? Esse desafio inquietou o homem desde que ele descobriu o mundo das gemas. Fascinantes e misteriosas, elas só revelam sua beleza por inteiro nas mãos de hábeis artesãos. Afinal, são eles que lhes dão mais vida, cor e brilho.

A lapidação de uma gema representa o seu aperfeiçoamento. O corte é tão importante que é capaz de valorizar uma gema de segunda linha ou depreciar uma de primeira categoria. Nas mãos de um lapidário pouco habilidoso, a melhor gema do mundo pode perder todo seu potencial. Já uma pedra inferior, quando lapidada por mãos preciosas, torna-se quase uma jóia.

Uma lapidação perfeita ressalta qualidades de uma gema que, por vezes, quem a extraiu nem imaginava que ela tivesse. Brilho, cor profunda e intensa, beleza, transparência, ausência de impurezas visíveis: tudo isso só pode ser conferido "ao vivo e em cores" se a lapidação souber explorar o potencial da gema.
Há lapidações de diversos tipos, mas elas podem ser divididas em três grupos: lapidação em facetas, lisa e mista. O primeiro tipo é utilizado normalmente em gemas transparentes, já que o fato de possuir várias e pequenas superfícies lisas acabam por conferir à gema um brilho e um jogo de cor que a realçam ainda mais.
Na maior parte dos casos, as lapidações em facetas podem ser subdivididas em três tipos: primeiro, a lapidação brilhante e em degraus, ou lapidação esmeralda. Já o segundo tipo, a lapidação lisa, pode ser plana ou convexa (tipo cabochão). A ágata e gemas opacas em geral são as mais comumente lapidadas dessa forma. O terceiro tipo, a lapidação mista, possui duas variedades: ela pode ser feita com a parte superior lisa e a inferior em facetas, ou o inverso.
As lapidações, além de vários tipos, também possuem diversas formas. Os principais modelos são: redonda, ovalada, antiga (quadrangular ou retangular com bordas arredondadas), triangular, quadrática, hexagonal, baguette (retangular ovalada), trapezoidal, french-cut (contorno e mesa quadrática), facetas triangulares, pendeloque (pêra ou gota), navette ou marquesa (elípitica apontada), pampel (em forma de gota alongada), briolete (forma de pêra com linhas de facetas que se cruzam).
Na joalheria, o tipo mais usado de lapidação é a brilhante, que equivocadamente virou sinônimo de diamante. Esse é apenas um tipo possível de lapidação aplicada ao diamante, apesar de ter sido criada especialmente para ele (daí a confusão). Possui 32 facetas e mesa na parte superior, e pelo menos 24 facetas na parte inferior. Quando dizemos brilhante, queremos dizer diamante com lapidação brilhante. Para as demais gemas, deve-se dizer seu nome seguido de brilhante, como por exemplo, topázio com lapidação brilhante.
A lapidação em oito facetas (8/8) possui, além da mesa, oito facetas na parte superior e oito na parte inferior. É utilizada em diamantes, menos naqueles em que não é possível ou não têm qualidade suficiente para a lapidação brilhante. Um de seus pontos fortes é a possibilidade de obter-se de 300 a 500 gemas por quilate. Já a lapidação rosa, ou roseta, é uma lapidação em facetas, sem mesa e sem a parte inferior. Propicia várias combinações, dependendo do número e disposição de suas facetas, mas caiu em desuso porque proporciona pouco brilho à gema.
Existem diversas lapidações em degraus, tipo de corte muito usado em gemas coloridas. Suas várias facetas de bordas paralelas possuem um declive que aumenta conforme se aproxima da rondista (cintura). Geralmente, a parte infe-rior desse corte costuma ter mais facetas. A lapidação cruzada ou em tesoura é uma variação da anterior, sendo que as facetas ficam subdivididas pela tesoura em quatro facetas.
A lapidação esmeralda também é um trabalho em degraus, porém tem contorno octogonal. Foi tão utilizada em esmeraldas e acabou ganhando o nome dessa gema, mas também pode ser empregada em outras pedras preciosas, como o diamante por exemplo. Outro tipo de lapidação em degraus é chamada de mesa ou plana. Mais simples que as demais, sua parte superior é bem plana para favorecer uma grande mesa. Já a lapidação Ceilão caracteriza-se por suas várias facetas, para aproveitar mais o peso bruto da gema, o que pode levar a um resultado assimétrico, que muitas vezes obriga a uma relapidação da pedra.
O cabochão, palavra que vem do francês caboche, cujo significado é prego de cabeça grande, é a lapidação lisa mais conhecida na joalheria e também uma das mais simples. Nele, a parte superior da gema é lapidada de forma arredondada, e a inferior é plana, levemente abobodada ou convexa. Nas gemas de tom mais escuro, a parte inferior é lapidada para dentro - o que é chamado de cabochão oco - para clarear seus tons.
Uma lapidação nova é a Millenium Cut, também conhecida como "Canaleta Sorriso". Especial, seu corte faz com que a gema pareça estar sorrindo, aumentando, assim, seu brilho. Essa lapidação proporciona muito brilho à pedra, potencializando suas cores e dando mais vida à gema. O corte pode ser aplicado em todos os tipos de gemas, mas o formato mais adequado, no entanto, é o retangular, de no mínimo nove milímetros. Quanto maior a gema, melhor o resultado final: quando a luz atravessa a pedra, parece que ela solta faíscas, valorizando e embelezando as jóias de uma maneira diferente da tradicional.