segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Mali – Eldorado de urânio, ouro, petróleo e minerais

Mali – Eldorado de urânio, ouro, petróleo e minerais estratégicos …

mali (1)O governo francês declarou que:
vai enviar 2.500 soldados para apoiar soldados do Mali no conflito contra rebeldes islâmicos.
já enviou  cerca de 750 soldados para o Mali e transportadores franceses chegaram a Bamako, na manhã de terça-feira …..
Vai continuar a mobilização de forças em terra e no ar …..
Tem um objectivo. Garantir que quando saírem, quando terminarem a intervenção, Mali está seguro, tem autoridade legítima, um processo eleitoral e que não há mais terroristas a ameaçar o seu território
Esta é a narrativa oficial da França e dos que a apoiam, amplamente divulgada pelos meios de comunicação. A França é apoiada por outros membros da Nato. Leon Panetta, secretário da Defesa dos Estados Unidos, confirmou a oferta da inteligência para as forças francesas no Mali Canadá, Bélgica, Dinamarca e Alemanha, também apoiam a incursão francesa, prometendo apoio logístico na repressão aos rebeldes. 
Se olharmos só para essa narrativa, não veremos outras razões. Um olhar sobre os recursos naturais do Mali revela o que poderá estar  está em questão.
Recursos naturais do Mali  
mali
Ouro: terceiro maior produtor africano de ouro com explorações em grande escala e em curso. Mali é famoso pelo seu ouro desde os dias do grande império do Mali e da peregrinação do Imperador Kankou Moussa em 1324 a Meca, onde transportou mais de 8 toneladas de ouro na sua caravana! Mali tem sido, portanto, um país tradicionalmente mineiro por mais de meio milénio.
Mali tem actualmente sete minas de ouro operacionais que incluem: Kalana e Morila no sul do Mali, Yatela, Sadiola e Loulo a oeste e as minas que recentemente reiniciaram a produção Syama e Tabakoto. Projectos de exploração de ouro avançadas incluem: Kofi, Kodieran, Gounkoto, Komana, Banankoro, Kobada e Nampala.
Urânio: sinais encorajadores e exploração em pleno andamento por várias empresas, com claros indícios de depósitos de urânio no Mali.
Grande potencial de urânio localiza-se na área Falea, que cobre 150 km² do Falea-bacia do Norte Guiné, bacia sedimentar neoproterozóica marcada por significativas anomalias radiométricas. Estima-se que em Falea existam cerca de 5.000 toneladas. O projecto Kidal, na parte nordeste do Mali, com uma área de 19.930 km2, abrange a grande província L’Adrar Des Iforas. Estima-se que o depósito Samit na região Gao contenha  200 toneladas.
Diamantes: Mali tem potencial para desenvolver a sua exploração de diamantes: na região de Kayes  (região de mineração 1), foram descobertos 30  tubos de kimberlitos, dos quais oito mostram traços de diamantes. Cerca de oito  diamantes pequenos foram colhidos na região de Sikasso (sul do Mali).
Dentro do grupo das pedras preciosas, podemos encontrar no:
Círculo de Nioro e Bafoulabe: Granadas e raros minerais magnéticos
Círculo de Bougouni e Bacia Faleme: minerais pegmatíticos
Le Gourma – granada e corindo
L’Adrar des Ilforas – pegmatito e minerais em metamorfose
Hombori Douentza Zona: quartzo e carbonatos
Minério de ferro, bauxita e manganês: existem recursos significativos no Mali, mas ainda por explorar. Mali estima mais de 2 MT de minério de ferro, localizadas nas áreas de Djidian-Kenieba, Diamou e Bale.
Em termos de reservas de bauxita, estimam-se 1,2 MT localizados em Kita, Kenieba e Bafing-Makana. Traços de manganês foram encontrados em Bafing – Makana, Tondibi e Tassiga.

Guerra do minério de ferro: BHP quer produzir a custo mais baixo que as gigantes Rio e Vale

Guerra do minério de ferro: BHP quer produzir a custo mais baixo que as gigantes Rio e Vale



A maior mineradora do mundo e terceira maior produtora de minério de ferro, a BHP Billiton, está revendo sua estratégia. A ideia é de aumentar a produção de minério de ferro para 290 milhões de toneladas anuais e, ao mesmo tempo reduzir o seu custo para abaixo de US$20/t. Se a BHP conseguir este feito ela terá batido a Rio que é, atualmente a produtora de nível mundial com o menor custo: US$20,4/t.

Com essa estratégia a BHP vai aumentar a sua margem de lucro que já foi de 70% ao longo dos últimos seis anos. A Rio teve uma margem maior, de 73% neste período.

Esta notícia acende uma luz vermelha na mesa do Presidente da Vale que pode até ter um minério de mais alta qualidade, mas ainda tem que transportar milhares de quilômetros a mais do que os australianos, até os portos chineses.

A Vale, que viu o seu valor de mercado cair bem mais do que as competidoras, terá que se reinventar.

Mesmo estando no Brasil a mineradora ainda produz o seu minério de ferro, que quase não sofre processamento, a custos mais altos do que a Rio Tinto.

Enquanto isso o minério de ferro está sendo negociado a US$79,60 nos portos chineses.

Mercado respira com os resultados das eleições e Petrobras sobe 17%

Mercado respira com os resultados das eleições e Petrobras sobe 17%



Deve existir uma mensagem importante a ser captada e digerida, quando a maioria dos investidores do Brasil, celebra a eleição de Aécio para o segundo turno, fazendo uma gigante como a Petrobras subir 17% em poucos minutos.

É o desabafo das urnas e a avalanche da esperança de uma mudança séria de rumos, sem as quadrilhas de sanguessugas que destruíram o valor de mercado de nossa maior e melhor estatal. É uma nova perspectiva de governo que ilumina o cenário brasileiro.

Os analistas acreditam em um IBOVESPA entre 60 a 65.000 pontos, uma alta acima de 15% se Aécio for eleito. Isso significa somente uma coisa, crescimento, empregos, oportunidades e seriedade, ou tudo aquilo que faltou no governo que está se despedindo no pior desempenho do PT em décadas.

Além da Petrobras outras estatais o  Banco do Brasi (20%), Eletrobras (12,5%) também subiram astronomicamente.

O Brasil está dando um basta e a bolsa reflete essa nova onda de esperança com um movimento recorde de mais de R$23 bilhões...


sábado, 4 de outubro de 2014

Raio laser transforma grafite em diamante, por um instante

Raio laser transforma grafite em diamante, por um instante


Raio laser transforma grafite em diamante, por um instante
Alquimia para diamantes? Um flash de laser pode brevemente estruturar umas poucas camadas de grafite (que é considerado uma espécie de carvão) em uma forma parecida com o diamante, conforme demonstrado experimentalmente. Futuramente a tecnologia poderá se[Imagem: Phys. Rev. Focus]
Um flash de luz pode alterar temporariamente a estrutura do grafite. Uma equipe de pesquisadores, que acaba de publicar um artigo a respeito em uma das mais importantes revistas de Física do mundo, descobriu que - pelo menos por um breve momento - a exposição à luz altera as ligações químicas no grafite para formar uma estrutura similar à do diamante.
Transformando carvão em diamante
Avanços posteriores poderão permitir uma conversão completa do grafite - que é uma forma de carvão - em diamante. Esta pesquisa poderá levar a novas técnicas em nanoescala nas quais um laser constrói estruturas de diamante e grafite sobre a superfície de uma película de carbono.
Embora blocos de diamantes industriais possam ser fabricados por meio de reações químicas, não há atualmente uma maneira de converter a forma grafite do carbono na estrutura do diamante em filmes finos.
Escrevendo circuitos eletrônicos com laser
Mas imagine se um feixe focalizado de laser pudesse fazer essa conversão. O laser poderia "escrever" um circuito eletrônico em nanoescala sobre uma finíssima camada de grafite, tirando proveito da resistência e das propriedades isolantes do diamante em algumas áreas e da natureza semicondutora do grafite em outras áreas, afirma o cientista David Tománek, da Universidade Estadual de Michigan, nos Estados Unidos.
Uma equipe liderada por Tománek e Chong-Yu Ruan, também da Universidade de Michigan, deu um passo rumo a esse sonho ao demonstrar uma alteração estrutural específica no grafite pela ação da luz de um laser.
Criando diamantes com laser
A equipe iluminou um alvo de grafite com pulsos de 45 femtossegundos de duração de um laser emitindo luz na faixa do infravermelho próximo. Em sincronia com os pulsos de luz foram feitos disparos de um feixe de elétrons que permitiu aos cientistas detectar a posição dos átomos utilizando a técnica de difração de elétrons.
Os átomos de grafite normalmente ligam-se em camadas bidimensionais separadas entre si por uma distância de 0,34 nanômetro, contendo apenas ligações fracas entre as camadas. Mas os pesquisadores viram uma grande quantidade dos átomos nas camadas mais superiores ajustarem-se brevemente em uma camada separada por apenas 0,19 nanômetro de sua vizinha mais próxima.
Combinando essa observação com outras análises de difração e simulações computadorizadas, eles concluíram que, num intervalo de 14 picossegundos após a aplicação do pulso de laser, muitos átomos formaram ligações intercamadas em vários aspectos similares às existentes no diamante. 30 picossegundos depois, essas ligações desapareceram.
Construir nanoestruturas com luz
Tománek espera, em última instância, forçar esse estado transiente em uma estrutura totalmente igual à do diamante, em vez de deixá-lo voltar a ser grafite. Mas o trabalho sugere que o grafite de qualquer ponta de lápis, exposto à luz do Sol por um longo período, pode conter minúsculas regiões que assumem a estrutura do diamante depois de serem excitadas para o estado intermediário.
Tomas Weller, do laboratório de nêutrons ISIS, na Inglaterra, demonstrou que o tipo correto de pulso de laser pode converter diamantes industriais em grafite, e ele também espera algum dia construir nanoestruturas utilizando a luz.
Com relação ao trabalho dos pesquisadores norte-americanos, Weller está entusiasmado com as respostas que ele traz ao emergente campo da fotoexcitação em sólidos. "Parece que ele captura uma variedade de diferentes questões que tem fervilhado nesse campo, e as condensa em uma só," diz ele.

Brasil terá mina primária de diamantes

Brasil terá mina primária de diamantes


Brasil terá mina primária de diamantes
[Imagem: CPRM]
Mina primária de diamante
Embora não apareça entre os grandes fornecedores mundiais de diamantes, o Brasil pode voltar em breve ao clube dos exportadores da gema.
O Brasil foi o maior produtor mundial de diamantes durante 150 anos, mas perdeu a posição em 1866, com a descoberta das minas primárias de diamante - kimberlitos - na África do Sul.
Até hoje, o Brasil só produz diamantes de aluvião, aqueles que rolaram da rocha primária desgastada pela erosão e agora estão depositados no fundo dos rios - a exploração é feita sobretudo por garimpeiros.
Mas, segundo o pesquisador Jurgen Schnellrath, do Centro de Tecnologia Mineral (Cetem), geólogos brasileiros já começam a trabalhar para lavrar o diamante na rocha primária, ou seja, na rocha onde o diamante foi originalmente formado.
Os kimberlitos são rochas formadas a grandes profundidades, geralmente a mais de 100 km da superfície. O elevado calor e a alta pressão permitem que o carbono presente nessas rochas se cristalize na forma de diamante.
Braúnas e Coromandel
Em 2015 será feita a primeira operação de lavra na rocha primária no município de Braúnas, na Bahia, controlado pela empresa Lipari Mineração, de origem canadense.
O pesquisador do Cetem informou que há outros locais favoráveis para a lavra do diamante em rocha primária no Brasil - a declaração foi feita durante a inauguração de um moderno laboratório de gemologia, no Rio de Janeiro.
Segundo Schnellrath, a região mais promissora para a exploração de diamantes de kimberlitos fica no município de Coromandel, região do Alto Paranaíba, em Minas Gerais.
Em Coromandel, foram encontrados em áreas secundárias, de aluviões, os maiores diamantes do Brasil, com 500 e 800 quilates (diamante Presidente Vargas), mas só recentemente foram descobertos depósitos de rochas primárias.