terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Petrobras pode ter um prejuízo de R$54 bilhões

Petrobras pode ter um prejuízo de R$54 bilhões


Quando o assunto é Petrobras especulação é o que não falta.

A Reuters fala que pode ser anunciado um prejuízo recorde de mais de R$54 bilhões o que corresponderia a 42% do valor de mercado da Petrobras. É um número enorme e assustador que se estiver correto criará um caos.

Vamos aguardar...

Enquanto isso as ações da Petrobras sobem mais de 3%...será que alguém sabe algo que nós ainda não sabemos??

Asteroide de 325 metros passa perto da Terra

Asteroide de 325 metros passa perto da Terra

Publicado em: 27/1/2015 17:47:00


A Nasa divulgou a imagem de radar da passagem do asteroide 2004 BL86, um “potencial matador” com diâmetro de 325 metros que passou perto da Terra ontem.

Se um asteroide do tamanho do BL86 se chocasse com o nosso planeta o desastre poderia ser devastador.

No entanto o BL86 passou a mais de 1,2 milhões de quilômetros de distância: mais de três vezes a distância da Terra a Lua.

O interessante é que foi percebido que o asteroide tem uma pequena lua que o orbita em um sistema binário.

O BL86 não é visto com uma ameaça potencial ao nosso planeta.

Opala

23-conheca-11-opala Opala
Talvez a mais intrigante de todas as pedras preciosas, por sua capacidade de exibir simultaneamente flashes de luz multicolores. Quando em movimento, tem-se a sensação visual de um objeto vivo. Brasil e Austrália são as únicas fontes importantes de opala preciosa. Como a produção tem sido irregular, as gemas de qualidade são bastante raras e valiosas.
Cor e transparência: a base do cristal é translúcida e semitransparente, de cor branca (leitosa) a amarelada e, mais raramente, cinza ou preta, mas é a rara presença do efeito de "jogo de cores" que eleva a opala à categoria de pedra preciosa, sempre lapidada em forma de cabochon (sem facetas).
Jogo de cores: A qualidade da opala preciosa é determinada pela presença e distribuição dos flashes multicores de luz dentro dela, quando lapidada em forma de cabochon (polida sem facetas). Sua distribuição, quantidade e definição das cores irão determinar a qualidade de cada opala lapidada.
Outra variedade de opala preciosa é a opala de fogo, com grau de transparência de semitransparente a translúcida, cor variando do alaranjado a amarelado. Geralmente é lapidada com facetas.

segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Mineração: por que devemos investir no diamante do Brasil?


Mineração: por que devemos investir no diamante do Brasil?



O tempo de comprar é “quando houver sangue nas ruas”. Esta é a frase de um banqueiro, o Barão de Rotschild, feita no século 18 após a derrota de Napoleão na Batalha de Waterloo.

Ele estava certo e ganhou fortunas se beneficiando do pânico que seguiu a derrota da França.

Nós hoje estamos chegando a mais um momento de quase pânico entre os investidores que não sabem o que fazer com o seu precioso dinheiro.

De um lado temos a guerra dos preços do minério de ferro que está arrasando, a nível global, projetos, minas e mineradoras. Do outro os preços do petróleo, também em queda, fazem o mesmo com as empresas de energia e com as economias exportadoras.

Empresas como a Petrobras, que já foi uma das três maiores do mundo, podem virar lixo, um penny stock com preços abaixo de US$5 por ação sendo listadas somente em bolsas especiais para as empresas nanicas...

No meio deste tiroteio os investidores correm, atabalhoadamente, para o ouro na expectativa de que as quedas possam ser revertidas em 2016.

Será que isso vai ocorrer?

Entretanto, a maioria esquece que o diamante está se consolidando como um dos melhores investimentos da década e que nós no Brasil temos uma gigantesca região cratônica, favorável, que produziu milhões de quilates onde ainda não existem minas primárias de diamante.

O que faz o diamante tão interessante?

Simples. A produção mundial está caindo (veja o gráfico) e o consumo mundial só faz aumentar criando um descompasso que faz os preços subirem exponencialmente (veja o gráfico do preço do diamante de 1 quilate).

No gráfico de preços por tamanho observa-se que os preços sobem em função da procura por um específico tamanho de pedra. De 2010 para cá as pedras com tamanho entre 3 a 4 quilates foram as que mais subiram. São elas que irão propiciar a lapidação de diamantes de 1 a 2 quilates tão procurados pelas joalherias, cujas pedras atingem, quando excepcionais, até US$33.000 por quilate.

Preço diamante por tamanho

Os diamantes pequenos, que são quase todos lapidados na Índia também estão tendo uma grande procura.

O mais interessante é que esta tendência não está sendo revertida, pois para que isso ocorra, é preciso que as novas descobertas consigam superar a demanda: isso está muito longe de acontecer.

Quando observamos  a localização dos principais produtores do mundo vemos que 70% deles estão na África (Congo,Botswana, Angola, Zimbabwe, África do Sul e Namíbia), o restante no Canadá, Rússia e na Austrália.

Produtores de diamante

No mapa mundi vemos, com clareza, que a produção de diamante mundial está, principalmente associada às regiões cratônicas.

São nessas regiões geologicamente estáveis e frias que ocorrem na África, Canadá, Austrália, Rússia e Brasil que o foco da exploração e pesquisa mundial para diamantes está concentrado. Em todas essas regiões, com exceção do Brasil  existem importantes minas primárias de diamante.

Por que não no Brasil?



É que as empresas que investiram na exploração mineral (De Beers e Rio Tinto) e que descobriram a grande maioria dos mais de 1.500 kimberlitos brasileiros, mesmo tendo encontrado vários pipes com teores econômicos, nunca evidenciaram um depósito que elas considerassem de classe mundial.

Ou seja, o que elas descobriram foi, na época, considerado pequeno.

As grandes multinacionais, é lógico, também não tinham nenhum interesse em colocar em produção novas minas brasileiras que iriam competir com as suas próprias minas já em produção. Era muito mais interessante “sentar em cima” do que desenvolver. Foi o que a Rio Tinto e a De Beers fizeram.

Eventualmente elas foram embora do Brasil deixando para trás inúmeros kimberlitos interessantes sem um bom trabalho de detalhamento. Somente agora, que a crise de 2008 passou,  e os preços subiram, alguns poderão ser lavrados economicamente.

É o caso do kimberlito Braúna descoberto, muitas décadas atrás, pela De Beers na Bahia, em um cluster com outros 21 corpos. O Braúna foi retomado pela junior Lipari e, somente agora, está sendo promovido à mina.

O Braúna deverá produzir em torno de 225.000 quilates de diamantes por ano, por 7 anos e será o primeiro kimberlito a ser lavrado em toda a América do Sul.

Casos similares ocorrem em todas as regiões cratônicas do Brasil, onde são produzidos anualmente grandes quantidades de diamantes, quase todos fora do radar do DNPM. Para o Brasil se tornar um grande produtor de diamantes primários é só uma questão de fomento e investimento.

É óbvio que algumas coisas deverão ser mudadas na legislação, com a aprovação de um novo Código Mineral justo, que fomente e incentive a pesquisa mineral no país, mantendo os direitos de prioridade e protegendo aqueles que investem.

Em 2014 a mineração salvou o saldo da balança comercial brasileira de ser um desastre total

Em 2014 a mineração salvou o saldo da balança comercial brasileira de ser um desastre total


Em 2014 o saldo da balança comercial das mineradoras foi de US$35,1 bilhões, um número muito expressivo em um Brasil que teve um desempenho péssimo e um déficit da balança comercial acumulado de quase US$4 bilhões no ano.

A mineração exportou, em 2014, US$47,4 bilhões, mesmo com a forte queda dos preços do minério de ferro. Isto correspondeu a 21% de todas as exportações brasileiras que foram de US$225,1 bilhões.

Mas o que conta é o saldo da balança da mineração que foi determinante para que o deficit brasileiro não se aprofundasse muito mais, atingindo dezenas de bilhões de dólares.
Graças a lentidão do Governo em aprovar o novo Código da Mineração a arrecadação da CFEM foi de apenas R$1,7 bilhões, muito abaixo do que deveria ser.