terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

Nem só de diamantes vive a Mineração duas Barras

Nem só de diamantes vive a Mineração duas Barras



Que a Mineração Duas Barras e sua subsidiária Brazil Minerals estão no comércio de diamantes todos sabem, mas que agora começaram a vender areia nem todos sabem...

Pois areia, um subproduto da operação de lavra do aluvião diamantífero está trazendo um novo fluxo de caixa para os cofres da mineradora. A planta de lavagem tem uma capacidade instalada de 450.000 toneladas, ou 80 toneladas de sedimentos por hora. George Prajin Não precisa ser Einstein para perceber que se 36% do sedimento processado é areia a produção diária será de 230t de areia por dia que podem ser vendidos reduzindo ainda mais os custos operacionais do processo. < br>
A Brazil Minerals produz diamantes, ouro e, agora, areia.

sábado, 31 de janeiro de 2015

O rio Madeira chegava a dar em média de 1 a dois kilos de ouro a cada 24 horas de trabalho...

Existe muitas histórias que se houve em garimpos., que na realidade fica dificil de saber se foi verdade ou mais uma das inumeras lendas..
assim que cheguei no Rio Madeira na decáda de 80., se falava muito de um acidente que havia acontecido no garimpo dos Periquitos., na epóca ficava em Vila Nova.,hoje Nova Mamoré.,em Rondônia..diz que em uma fofoca de balsa de mergulho(varias balsas.,uma amarrada na outra).,quando varios garimpeiros estavam mergulhando e enviando material para cima.,houve um deslizamento de um barranco...e dezesseis garimpeiros.,dentre eles uma mulher.,morreram com toneladas de terra sobre seus corpos....foi rápido.,sem tempo de nada...e seus colegas que tinha ficado em cima da balsa dando apoio., só puderam cortar e liberar as mangueiras que mandavam oxigenio....os corpos ficaram lá para o todo e sempre....
Isso é plauzivel.,pois varias foram as vezes que presenciei colegas que morreram em balsas de mergulho...um descuido pode ser fatal...estando lá em baixo., fica-se succionando o material atraves de um tubo(maraca)., e com isso cava-se burracos...e quando menos se espera o que ficou acima desbarranca..ai ja era...um mergulhador trabalha em média duas horas direto embaixo da agua..o ar é mandado por um tubo.,acoplado em cima na balsa em um compreensor de oxigenio..temos varios códigos de sinais...por exemplo se precisamos de um socorro urgente(ser puxado)., é só dar um puxão forte na mangueira...se quisermos saber se ta indo material., damos dois puxões e quem esta em cima dando apoio responde...se tiver bom dois puxões., se tiver ruim um.....e ai vai..sao varios códigos passado de garimpeiro para garimpeiro....para nós mantermos lá em baixo., usa-se um cinto de chumbo preso na cintura de mais ou menos 50 kilos...só assim a pressão da agua não nos manda de novo para a superficie...quando queremos subir., amarramos o cinto na corda de apoio e o colega puxa o cinto e a gente submerge...dificil a semana no Rio Madeira dos tempos dourados do garimpo em que não morria um ou dois colegas por queda de barreiras....
Nos seus bons tempos o rio Madeira chegava a dar em média de 1 a dois kilos de ouro a cada 24 horas de trabalho....foi sem duvida a maior mina de ouro do Brasil...não tinha a midia como era o caso de Serra Pelada.,mais tinha muito minerio....
E por falar em Serra Pelada., ali tambem tem uma lenda.,que se mistura com a realidade...era apenas uma fazenda.....fazenda serra pelada.,imaginava-se que podia ter minerio.,pois toda a area era rica.,mais emfim apenas uma fazenda....conta-se uma das inumeras lendas de como surgiu o garimpo de Serra Pelada., que dois peões foram mandados cavar alguns buracos para fazer um cerca para separar os pastos....cavaram e de repende bateram em algo duro....um ainda reclamou...poxa.,mais uma pedra pra atrapalhar..mais emfim a cerca tinha que ser ali., e foram tirar a pedra..era uma pedra diferente.,amarelada....uns dos peões que ja tinha trabalhado em garimpo falou que podia ser ouro...de pronto forma mostrar pro patrão..o padrão.,liso igual a candiru.,disse que não era nada.,apenas uma pedra diferente.,apanhou-a e guardou...lógico que ele sabia que era ouro....os peõs terminaram a empreitada e forma embora...naquela epóca a cidade mais perto era Marabá., e ali gastando seus dinheiros nos bares da cidade o que achou a pedra comentou com o pessoal...e ai pronto..a fofoca estava pronta,pois Marabá era uma cidade chave para garimpeiros que extraiam minerio no Pará...e num piscar de olhos Serra Pelada foi invadida de tal forma que só restou ao dono da fazenda pedir ajuda a policia federal e vender a area para a CEF.....e por falar em Serra Pelada.,mais duas lendas ou verdades....conta-se que um garimpeiro rodad0(sem trabalho)., chegou em um dos barrancos do garimpo e pergunto pro dono se não tinha algum reco(relavagem de cascalho) para ele fazer....o dono do barranco malcriado que só.,pegou um montinho de terra e mandou na canela do sujeito e disse:lava isso ai e ve se não da mais trabalho.,bando de rodado....e la foi o indigitado lavar aquela terra...e dentro duas pepitas de ouro, que pesada passavam de meio quilo.....é a
sorte.,amiga..madrasta dos necessitados no garimpos....
outra que se conta., é de um garimpeiro., que deu uma boa bamburrada e tinha uma namorada no Rio de Janeiro....pegou mais de tres quilos de ouro em um barranco e resolveu ir visitar a amiga...chegou em Marabá., e o ultimo voô para Brasilia.,aonde podia se embacar para o RJ.,ja tinha saido...só na outra semana....não se fez de rogado...foi na agencia da empresa aerea.,pagou em ouro o aluguel de uma aeronave que veio especialmente buscar ele...foi ao Rio de Janeiro....mando a aeronave alugada esperar..namorou a vontade e no outro dia voltou para Marabá.....
diz-se que hoje esta na fila do sopão dos necessitados em Curionópolis...mais não sei se é lenda ou realidade.....
nos próximos dias, vou escrever mais sobre lendas e realidades.....escrevendo...relembrando tempos que não volta mais...em que era feliz e não sabia.

O BAMBURRO DE OURO PERIQUITOS

O BAMBURRO DE OURO PERIQUITOS
Dois dos garimpeiros mais bem sucedidos no Rio Madeira, têm uma história singular e interessante. Sou amigo dos dois.
São dois sócios que se complementam na perfeição e cujo trabalho conjunto tem resultados muito bons.
Um, o Silvino, nissei baixo e forte, com uma boa formação técnica e uma inteligência perspicaz, que o leva a investir sempre em equipamentos de última geração. O outro, o Rogério, português, o “português dos Periquitos” como passou a ser conhecido, vindo de pobre família de pescadores, franzino mas rijo, longas barbas, fez um curso de mergulho e escafandro em Portugal, com o objectivo de emigrar para a Venezuela e trabalhar nas plataformas dos poços de petróleo. De passagem para a Venezuela, em Manaus ouviu falar dos garimpos de mergulho no Rio Madeira... voltou para trás e aqui ficou. Dele se diz que tem faro para o ouro!
O destino levou-os a encontrarem-se no Rio Madeira, nos Periquitos, no tempo em que ainda não havia dragas, e começaram os dois como mergulhadores, em parceria, quando um mergulha, o outro fica atento ao compressor de ar.
Assim nasceu entre eles uma sólida amizade e um interesse em comum, que os levou a serem sócios na compra de uma balsa. Fizeram ouro, juntaram, e quando apareceram as primeiras dragas, as chamadas “queixo duro”, em que a lança era movimentada manualmente com uma catraca, compraram uma.
E foi a queda, a derrocada, a draga não fazia ouro de início e as economias do tempo da balsa, fortemente diminuídas pela compra da draga, em pouco tempo se desgastaram por completo.
Num dia vinte e quatro de Dezembro, completamente blefados e no auge do desânimo, resolveram vender a draga.
O Silvino e os peões foram para Porto Velho e o Rogério, que não tinha família com quem passar a noite de Natal, ficou sozinho na draga, guardando o equipamento.
Na noite de vinte e quatro para vinte e cinco, triste e encostado no barranco, constatando que ainda tinha um resto de óleo diesel no tanque, mas sem dinheiro nem gasolina na voadeira para levar a draga para o meio do rio e poitar, optou por gastar aquele óleo diesel ali mesmo. Colocou o motor para funcionar e mandou brasa !
 
O combustível era pouco e deu para poucas horas de trabalho, ao fim das quais, apurado o dragado, deu mais de meio quilo de ouro.
O Rogério mandou um peão conhecido a Porto Velho, avisar o Silvino para não vender a draga e começou aí o bamburro deles.
Nesse barranco, trabalhando os dois sozinhos e por turnos, fizeram vários quilos de ouro, e o Rogério tornou-se conhecido como o português dos Periquitos.
Nunca mais voltaram a passar por uma situação difícil. Daí em diante, sempre atualizando equipamentos, são seguramente os garimpeiros que mais ouro produzem no Rio Madeira.
 
 
 

GARIMPO – Atividade em ascensão no rio Madeira no período de seca

GARIMPO – Atividade em ascensão no rio Madeira no período de seca e Delegado Fluvial confirma fiscalização rígida – FOTOS e VÍDEO


Com o período das secas, que ocasionam as queimadas na região amazônica, e agora com a extração de ouro no percurso da navegação do rio Madeira em Porto Velho (RO) à atividade garimpeira também está em alta na região norte do Brasil.
 
Dezenas de dragas (Embarcação que tem por finalidade extrair o ouro das águas de determinado rio) surgiram nesta segunda quinzena do mês de agosto deste ano no rio em que estão sendo construídas as duas usinas hidrelétricas que irão abastecer o Sudeste e o Sul do país. A localização das pequenas embarcações fica próxima da Comunidade de Bemont, cerca de 14 quilômetros de Porto Velho (RO).
 
DRAGAS E FISCALIZAÇÃO
 
Na manhã da última quinta-feira (19) a reportagem do Rondoniaovivo.com navegou pelo rio Madeira e capturou imagens de diversas dragas camufladas em meio às fumaças oriundas das queimadas. Balsas de grande porte navegam constantemente pelo percurso do rio com visibilidade precária, tanto é que nem as margens do Madeira podem ser avistadas a olho nu.
 
Justamente as margens que nesta época do ano que grandes embarcações procuram navegar. Contudo, o Delegado Fluvial, Ubirajara Luberiaga Júnior, concedeu entrevista ao jornal eletrônico Rondoniaovivo na manhã deste sábado (21) e informou que a fiscalização da Marinha do Brasil, através da Delegacia Fluvial de Porto Velho, está sendo rígida quanto ao que é de competência do órgão, ou seja: verificar as documentações necessárias para navegação, segurança dos passageiros e sua localização no percurso do rio Madeira, isto é, analisar sua latitude e longitude quanto á área de navegação.
 
 Caso a embarcação apresente algo de negativo com relação às exigências da Marinha do Brasil, a Delegacia Fluvial notifica, enquadra e reboca a Draga até o posto do Distrito e dela só será retirada quando o dono da embarcação legalizar todas as normas que a Marinha do Brasil requisitar.
 
“Checamos até o que não é de nossa competência”, disse Ubirajara Luberiga. Ele citou também a questão se o garimpo de ouro é ilegal ou não no rio Madeira, pois os órgãos responsáveis pela fiscalização deste crime, segundo ele, são a SEDAM (Secretaria Estadual de Desenvolvimento Ambiental) e o DNPM (Departamento Nacional de Produção Mineral), ou seja, cabe a estes orgãos a responsabilidade em chegar o fato. Através das imagens captadas pela reportagem do Rondoniaovivo.com observassem a chegada de mais uma possível chegada de degradação ambiental nos solos de Rondônia e nenhum dos órgãos citados foram avistados ao local.
 
GARIMPEIRO
 
A reportagem entrevistou o garimpeiro identificado apenas como Pedro, que há mais de 25 anos navega e garimpa pelo rio Madeira. O garimpeiro disse que a extração de ouro nos tempos atuais está mais sofisticada e o uso do mercúrio foi banido, mas não explicou como seria o método do novo processamento do mineral.
 
Acompanhado da esposa e dos três filhos homens, Pedro e os demais deixaram Porto Velho para viver num flutuante até ao final do período da seca do rio Madeira. O garimpeiro ressaltou em entrevista que o tempo não está bom, mas mesmo assim dá para faturar de 6 a 8 mil reais livres no período de 20 e 30 dias com a extração do ouro.

Confira as fotos




























Mineração de diamantes e metais preciosos em praias e fundo do mar

Mineração de diamantes e metais preciosos em praias e fundo do mar


A PRIMEIRA MINA SUBMARINA DO PLANETA

Mão cheia de diamantes
Quem já caminhou por uma praia deserta pode ter tido um devaneio como o da foto: enfiar a mão na areia e voltar com a palma repleta de diamantes. Um achado, de preferência, capaz de encher um balde.
Em teoria, pelo menos, não chega a ser nenhum absurdo. Há vários registros, mundo afora, de pessoas que deram essa sorte. Mas nada parecido com o que costuma ocorrer em trechos do litoral africano.
Enquanto na Namíbia dragas e longas esteiras cavucam as praias, na África do Sul a areia é raspada por tratores e enormes pás mecânicas. O acesso, além de proibido, é guardado por tropas armadas.
E por quê os diamantes são cuspidos pelas ondas ao longo de imensas extensões da costa? Simples: porque é no fundo do mar que estão concentrados os maiores depósitos diamantíferos do planeta.
Praia proibida
Ora, se mais de 70% da superfície terrestre está coberta pela água salgada, estatisticamente é possível supor que um volume quase quatro vezes maior que todas pedras que já foram ou um dia serão encontradas em terra firme estão agora dormindo no leito oceânico.
O problema é que as corporações mineradoras já acordaram para essa realidade e se anteciparam ao sabor das marés, patrocinando um estrago ambiental muitas vezes mais grave que aquele registrado na superexplorada e depauperada orla marítima da África.
Frotas de embarcações de todos os calados, equipadas com poderosas bombas de sucção, vêm revolvendo os sedimentos marinhos na “bamburra” – nome dado à garimpagem ao acaso, na sorte.
Mina de diamante na orla marítima
Se, pela lógica predatória, o que é ruim pode piorar, e se onde tem diamantes há ouro, prata, platina e uma infinidade de metais valiosos, por que não abrir logo a primeira mina oceânica do mundo?
Foi exatamente a iniciativa da empresa de mineração canadense Nautilus Minerals, ao concluir um acordo com o governo de Papua-Nova Guiné para começar a explorar uma rica área submarina.
A mina terá como alvo uma área de fontes hidrotermais onde águas superaquecidas e altamente ácidas emergem do fundo do mar e encontram a água muito mais fria e alcalina do oceano, forçando-a a depositar altas concentrações de minerais.
O resultado é que o fundo do mar na região está coberto de minérios que são muito mais ricos em ouro e cobre do que os minérios encontrados nas minas terrestres, sejam superficiais ou subterrâneas.
Navio com bombas de sucção
A mina, conhecida como Solwara-1, será escavada por uma frota de máquinas robóticas controladas a partir de um navio na superfície. Elas vão romper a rocha no fundo do mar de modo que o minério possa ser bombeado para cima como uma “lama”.
Para quebrar as rochas e raspar o fundo do mar será empregada a maior máquina da mina, um triturador pesando 310 toneladas, que trabalhará 24 horas ininterruptas por dia.
Segundo o acordo assinado agora, o governo de Papua-Nova Guiné terá uma participação de 15% na mina oceânica, contribuindo com US$ 120 milhões para cobrir os custos da operação.
Pouco, diante do retorno do investimento, já que a demanda aquecida por metais valiosos tem feito os preços globais das commodities minerais dispararem. Para azar da vida marinha.