terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

Opalas

Opalas

Com as suas diversas variedades, as opalas têm maravilhado os Homens desde a Antiguidade. Esta pedra, com exemplares de uma beleza ímpar, é tida como a gema nacional da Austrália.
A opala ocorre em diversas variedades, entre as quais distingue-se a opala nobre, a opala comum, a opala de fogo e a opala de madeira. Todas são usadas em joalharia.
Tal como o quartzo, a opala é uma substância composta por sílica (SiO2) e também por água (até 10%). É uma substância amorfa, não possui uma estrutura cristalina e deste modo não pode ser denominada de mineral, no sentido estrito do termo, mas sim de mineralóide. Apresenta-se em veios, glóbulos e em crostas de várias cores. Tem uma dureza ligiramente inferior à do quartzo.

As opalas são muitas vezes impregnadas com óleo para disfarçar a presença de microfracturas que se desenvolvem espontaneamente, muito provavelmente devido à perda de moléculas de água quando expostas ao ar. Também se usam resinas e silicone. Estes tratamentos não são permanentes.
A opala comum quando surge com cores bonitas é, geralmente, talhada em cabochão(1) para fazer parte de aneis e colares. As cores passam pelo verde, amarelo, rosa, vermelho e azul.
A variedade mais importante é a que exibe um “jogo de cores”: a dita OPALA NOBRE. Pode ser descrita como preta ou branca consoante a sua cor: a preta inclui o cinzento, o azul escuro e o verde; a branca inclui os tons claros. A variedade mais valiosa é a opala nobre “preta” devido ao facto de ser a que mostra da melhor maneira (com mais contraste), a multiplicidade de cores. Algumas variedades brancas e porosas são tratadas de modo a torná-las “negras”. Para isso são imersas em soluções saturadas de açucar e posteriormente tratadas com ácido sulfúrico concentrado para retirar a água. O efeito traduz-se na retenção dos átomos de carbono do açúcar nos interstícios da pedra.
O “JOGO DE CORES” ou iridescência(2) é causado pela difracção da luz incidente que é devida ao tipo de estrutura que as opalas apresentam.
Até 1964 esta estrutura não era conhecida e consequentemente a síntese de opalas não era possível. Foi graças ao micoscópio electrónico, que se descobriu que os apreciados efeitos ópticos eram produzidos pelo arranjo tri-dimensional de esférulas de sílica de igual tamanho (ultramicroscópicas) espaçadas regularmente, que funcionam como uma rede de difracção.

A difracção da luz provoca a sua decomposição em cores do espectro de luz visível. São essas cores que se podem observar quando a pedra é olhada de diversos ângulos e que a tornam tão desejada.
O tamanho das esférulas de sílica varia consoante os diversos tipos de opala. Desta forma, consoante o maior ou menor tamanho das esférulas de sílica também o “jogo de cores” produzido tem mais ou menos cores: as opalas constituídas por esférulas maiores permitem a passagem, através dos espaços entre elas, de todos os componentes da luz branca; as opalas constituídas por esférulas menores bloqueiam os comprimentos de onda maiores (responsáveis pelos vermelhos e laranjas). Assim as primeiras produzem uma irisação com muitas cores (do vermelho ao violeta do espectro de luz visível) e as segundas produzem uma irisação com menos cores.

Depois de conhecida a estrutura das opalas, foi possível iniciar experiências para a sua síntese. Em 1974, as primeiras opalas sintéticas foram comercializadas por Pierre Gilson.
A opala é depositada em cavidades e fissuras nas rochas, a partir da precipitação química de águas ricas em silício ou pode ter origem na acumulação de restos de esqueletos de organismos marinhos animais (radiolários e espículas de certas esponjas) e vegetais (diatomáceas). Também ocorre em fósseis substituíndo as estruturas originais (opala de madeira).
A opala de madeira, xilopala ou xilóide, forma-se quando no processo de fossilização há a substituição da celulose, principal constituinte da madeira, por opala. Na floresta Petrificada de Holbrook, no Arizona, EUA, encontram-se magníficos troncos de araucária petrificados com 65m de comprimento e 3m de largura. Este local é actualmente um Parque Nacional.
A opala de fogo, também muito apreciada, apresenta-se transparente com uma bonita cor castanho-mel avermelhado. Por vezes esta variedade exibe também iridescência, tornando-se mais valiosa. Esta variedade provém essencialmente do México.

A melhor maneira da opala exibir o efeito do “jogo de cores” é quando é talhada em cabochão. As opalas de fogo são muitas vezes facetadas e no caso de poderem exibir alguma iridescência são frequente talhadas com a “mesa” (a faceta maior da coroa), ligeiramente curva.
Opalescência é um termo que se refere ao efeito translúcido e leitoso que algumas opalas apresentam; no entanto este termo é, muitas vezes, erradamente utilizado para definir o efeito óptico da multiplicidade de cores observadas nas variedades de opala nobre.
O nome opala deriva de upala, que em sânscrito significa pedra ou pedra preciosa. Esta pedra é conhecida e apreciada desde a Antiguidade. Os Romanos consideravam-na a gema mais bela depois da Esmeralda. Contava-se que “(…) no sec. I a.c., o senador Nonnio preferiu partir para o exílio a ter de ceder uma opala preciosa a Marco António.” In colecção Minerais e Pedras Preciosas, 1993.
Foi associada ao poder e a várias capacidades medicinais, mas mais tarde adquiriu fama de trazer azar. Esta fama perdurou durante muito tempo e só nos finais do sec. XIX, com a descoberta das enormes jazidas na Austrália, é que começou outra vez a ser procurada como pedra de adorno. A rainha Victória, que gostava muito desta gema, contribuiu muito para a sua divulgação.
As jazidas mais antigas localizam-se na ex-Checoslováquia. Actualmente cerca de 96% da produção de opalas nobre provem da Austrália. Há também jazidas no México, no Brasil, nos EUA (Oregon, Nevada e Idaho) e na Ucrânia.

As bonitas opalas australianas foram descobertas em 1869 em Listowel Downs (em Western Queensland), mas é só em 1889 que a indústria das opalas se estabelece, quando Tullie Wollaston as comercializa com sucesso. Ocorrem numa vasta região denominada de “cintura de opala de Queensland”, com 800 Km, entre New South Wales e a fronteira Queensland / Kynuna; são zonas muito áridas aonde as condições de vida são difíceis.
Actualmente os exemplares de opala nobre preta provêm de Lightning Ridge, New South Wales, mas no passado entre as décadas de 30 e 60 magníficas opalas pretas provinham da mina Mighty Hayricks.
Situada entre Adelaide e Darwin, Cober Pedy é a mina de opala mais larga do mundo e foi descoberta em 1915 por um rapaz de 14 anos de idade durante uma expedição à procura de água. Cober Pedy é responsável por cerca de 80% da produção australiana.
(1) Cabochão é um estilo de talhe: a pedra apresenta um topo côncavo de forma, geralmente, arredondada e uma base mais ou menos plana.
(2) Iridescência – reflecção das cores do arco-íris.

Um terço da indústria do xisto americano pode ser paralisada se o barril do petróleo cair abaixo de US$40

Um terço da indústria do xisto americano pode ser paralisada se o barril do petróleo cair abaixo de US$40 




Segundo o bilionário texano Ross Perot Jr a indústria do xisto, que é a maior produtora de gás natural e de óleo dos Estados Unidos, pode sofrer se o barril de petróleo cair abaixo de US$40.

Ele acredita que entre 20 a 30% dos projetos sejam fechados a estes preços.

Somente o óleo produzido nos folhelhos (xistos) americanos, que é de 4 milhões de barris ao dia, pode abastecer o Brasil, com sobra. A produção do xisto é maior do que a produção do Iraque.

É esse petróleo que está ameaçando os tradicionais produtores árabes que, em contrapartida, estão fazendo o preço do barril cair, em uma queda de braço com os americanos.

Esta madrugada o Presidente Barack Obama falou especificamente sobre o óleo e gás do xisto, dizendo que é uma conquista americana que o governo dos Estados Unidos irá proteger.

Talvez os americanos tenham uma carta na manga para proteger os produtores locais...

Uma péssima escolha!

Uma péssima escolha!



A falta de visão do Governo Dilma em escolher os seus representantes e expoentes é simplesmente notória.

Pelo menos metade dos eleitores do Brasil sonham com nomes representativos, fortes, que possam representar o país e o partido que bem (ou mal) gerencia a Nação.

A outra metade já não espera mais nada...

Mas a nossa Presidenta continua, sistematicamente, demonstrando uma total falta de sintonia com os anseios do povo, com os seus eleitores e com o mercado.

Foi com essa abissal falta de sensibilidade que ela aprovou para o Banco do Brasil um nome popular entre as páginas de escândalos, Anthony Garotinho, que obviamente derrubou as ações do BB assim que a sua nomeação foi publicada. A Presidenta, obviamente nada aprendeu e indicou um total desconhecido para o Ministério da Pesca. Desta vez foi o despreparado Helder Barbalho, um jovem político cujo maior patrimônio é o nome Barbalho, mas que, apesar da pouca idade, carrega no currículo muitas ações penais e a prefeitura da importante Ananindeua (você conhece?).

A lista de nomes inócuos, de políticos meia-bocas parece não ter fim.

Chega a ser ridículo como podem ser listados tantos “valores” elevados na menos 1...

Quem sabe isso não seja uma das poucas “virtudes” do PT da era Dilma.

Bons tempos em que víamos nomes realmente representativos que, no mínimo, despertavam o respeito do povo e do mercado. Podíamos até sonhar com uma administração digna...

Parece que a Presidenta se esmera em encontrar políticos despreparados para gerenciar pastas e empresas importantes.

O caso do Ministério de Minas e Energia é gritante. Veja a seguir e clique em continuar...

Bendine

Bendine



Continuação de Bendine, uma péssima escolha! ...

O caso do Ministério de Minas e Energia é gritante.

Ela foi buscar uma figura que sabe muito da venda de carros, mas pouco ou nada sabe de mineração ou de energia, para liderar um dos mais importantes Ministérios: o ex-governador do Amazonas Eduardo Braga. Braga foi lançado aos lobos em um cenário de apagão e crise hídrica sem precedentes, substituindo um dos piores Ministros de Minas e Energia da história do Brasil (já foi tarde), cujos “feitos” ainda estão para ser desvendados pela Operação Lava a Jato e outras investigações policiais.

Pobre Ministro Braga. Está mais perdido que cego em tiroteio...

E, agora para completar, a cereja do bolo de Dilma: Bendine.

Bendine ou Aldemir Bendine é um diligente e bem sucedido engenheiro, ex-presidente do Banco do Brasil que carrega no seu currículo uma gestão considerada por muitos como excelente.

Ele também tem algumas histórias como o empréstimo à Val Marchiori de R$2,7 milhões, bastante controvertido, que quase o implodiu no BB.

Como outros expoentes do PT, Bendine também carrega uma dose de cinza no seu CV. Ele não conseguiu comprovar a procedência de fundos e teve que pagar uma multa substancial à Receita Federal.

Mas esse não é o ponto, afinal somos todos humanos...

O problema é que Bendine é cria de um banco. Ele só conhece uma petroleira através dos muitos empréstimos concedidos pelo BB à Petrobras, mas o conhecimento para por aí.

O dia em que ele tiver que decidir sobre o futuro do petróleo brasileiro e for confrontado com termos como traps, reservatórios, anomalias geofísicas, domos de sal, diapirismo, capex, fracking, probabilistic analisys, surgência, anomalia gravimétrica, sísmica, falhas lístricas, rocha fonte, migrações etc...ele, com certeza, vai engasgar. Afinal, Bendine não é da área...

Não será culpa dele, mas sim da total falta de sensibilidade de um governo que acredita na mais absoluta inverdade: que qualquer um pode gerenciar a maior empresa de petróleo da América do Sul.

Uma falácia que está nos custando centenas de bilhões de dólares e que está longe de ser estancada.

Para Bendine, o ficam os nossos conselhos:

1-Busca a assessoria dos melhores funcionários de carreira que ainda estejam disponíveis.

2-Traga um assessor do BB que você confie plenamente para ser o teu auditor chefe e plenipotenciário.

3-Feche os ouvidos (isso vai ser difícil) para o Planalto.

4-Pense no Brasil antes de decidir qualquer coisa...

Sucesso!

China: mais de um terço das minas de minério de ferro foram paralisadas

China: mais de um terço das minas de minério de ferro foram paralisadas em 2014



A guerra do minério de ferro deixou profundas marcas na mineração chinesa. Mais de 30% dos mineradores tiveram que paralisar os seus empreendimentos cujos custos eram superiores aos preços do minério de ferro.

O resultado é traduzido em dezenas de milhões de toneladas que foram deixadas de produzir em 2014.

Para 2015 a situação não é melhor. Espera-se que o país deixe de produzir em torno de 100 milhões de toneladas.