segunda-feira, 2 de março de 2015

O Projeto de ouro Coringa já tem recursos calculados

O Projeto de ouro Coringa já tem recursos calculados



A canadense Magellan Minerals está finalizando um estudo de viabilidade econômica em seu projeto Coringa oa Tapajós, Pará.

Coringa é uma mineralização de ouro associada a veios hospedados em granitos e riolitos. A jazida será lavrada, principalmente, em uma operação subterrânea. Segundo os estudos da Magellan o depósito Coringa tem:

Reservas medidas: 0,93Mt @ 8,1g/t Au

Reservas indicadas: 1,29Mt @ 6,6g/t Au

Reservas inferidas: 2,7Mt @ 4,7g/t Au

O cut-off é de 2g/t ouro.

A parte do projeto que será lavrada a céu aberto tem uma reserva de 82.000 onças de ouro.

sábado, 21 de fevereiro de 2015

Recuperação da economia americana pode ser boa notícia para as junior companies

Recuperação da economia americana pode ser boa notícia para as junior companies

Quando uma economia de US$16,99 trilhões volta a crescer mais de 5% ao ano os efeitos desse crescimento serão sentidos no mundo inteiro.

É o caso dos Estados Unidos que vem se recuperando da crise de 2008 com uma força avassaladora. Somente em janeiro de 2015 foram criados 257.000 novos empregos nos Estados Unidos. Um número bem maior do que o esperado.

A matemática americana é maiúscula e o país segue criando mais de 200.000 empregos por mês nos últimos 11 meses, o maior ritmo de crescimento desde 1997.

O despertar do gigante americano faz o dólar subir a níveis estratosféricos, o que torna o investimento das empresas americanas fora do país mais fácil e barato.

Até onde o crescimento americano é bom para as junior companies da mineração? 




O melhor termômetro ainda é a TSX a Bolsa de Toronto. É lá que milhares de empresas junior da mineração buscam financiamentos para continuar investindo na pesquisa e desenvolvimento mineral no mundo.

Veja a seguir os reflexos do crescimento dos investimentos na mineração... 

 Recuperação da economia americana pode ser boa notícia para as junior companies. Continuação...

O ano de 2014 foi um ano duro para as juniors da mineração. Mas foi um ano melhor do que 2013.

As dificuldades para levantar financiamentos continuaram durante os anos de 2013-14 e as 100 maiores junior companies haviam levantado apenas $685 milhões, através de negócios e financiamentos com suas ações, entre junho de 2013 a junho de 2014.

Mas, como dito anteriormente, o crescimento extraordinário da economia americana vai afetar, direta ou indiretamente, o mercado das juniors da mineração.

Afinal o dinheiro nunca fica parado e o mercado das juniors está deprimido, mas atraente. É um mundo cheio de grandes oportunidades para aqueles investidores de visão, que colocam as suas peças no tabuleiro bem antes do jogo começar.

Nos últimos meses novos deals e novas fusões e aquisições estão se fazendo sentir mostrando que as coisas começam a mudar.

O ouro ainda é o metal com a maior atratividade entre as juniors.

É o caso da GoldCorp comprando a Probe Mines, Centerra em JV com a Premier Gold Mines, a compra da Rio Alto pela Tahoe, o levantamento de US$300 milhões para o Projeto Haile Gold ou o levantamento de $200 milhões da Osisko.

Já o minério de ferro, que antes movimentava a maioria dos investimentos, caiu no limbo e deverá ficar em plano inferior por muito tempo. É o fim dos sonhos de muitas mineradoras que investiram nesta commodity.

Novas e antigas empresas se voltam para os minerais do momento como o diamante, estanho, zinco, cobre, ouro, prata, níquel, urânio e terras raras.

Aos poucos as empresas de serviços começam a sentir as vibrações de um possível renascimento das junior companies, com algumas sondas sendo contratadas e novos lotes de amostras analisados: é através do número de sondas em funcionamento e da oferta de emprego que saberemos se a pesquisa mineral vai ou não decolar.

Países andinos como o Peru, já se preparam com otimismo para a nova onda que está se formando. Os peruanos acreditam que os financiamentos das junior canadenses tem, muitas vezes, a sua origem nos Estados Unidos onde se localizam os maiores fundos de investimentos.

No Peru existem mais de 400 projetos de exploração mineral controlados por junior companies.

Já aqui no Brasil um possível aumento nos investimentos das junior companies é tão esperado como água no Cantareira.

O Governo e o Ministério de Minas e Energia conseguiram afugentar os investidores adiando indefinidamente a aprovação do “novo” Marco Regulatório da Mineração.

Esta falta de sensibilidade e descaso com a mineração já dura quase cinco anos e simplesmente arrasou com a pesquisa mineral do País.

Os números são trágicos.

E o que se vê é terra arrasada, desemprego, quebradeiras, e o encolhimento catastrófico da pesquisa mineral, a principal geradora de riquezas da mineração em qualquer país do mundo.

Se o mercado voltar e o novo Ministro de Minas e Energia tiver a sensibilidade que faltou ao anterior talvez possamos começar, finalmente, a recuperar os prejuízos colhidos ao longo de meia década de abandono.

terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

Mirabela ressurge das cinzas

Mirabela ressurge das cinzas



A australiana Mirabela Nickel voltou a produzir concentrados de níquel.

No último trimestre de 2014 ela produziu 41,3% a mais do que em 2013: 3.714 toneladas.

Junto com a boa notícia veio também um plano de otimização e redução de custos para 2015. Já em janeiro a mineradora reduziu o seu pessoal em 10%.

As ações da mineradora voltaram a ser negociadas e o mercado reagiu positivamente.

As ações quase dobraram em um dia, fechando em 89%.

Este fenômeno não é incomum na história recente da mineradora que vem aos trancos e barrancos desde 4 de julho de 2014 quando a ação atingiu $0.4. Hoje, apesar de uma subida extraordinária a ação fechou em $0.06...

Uma boa notícia: Vale deverá exportar mais minério de ferro para a China



Uma boa notícia: Vale deverá exportar mais minério de ferro para a China



A boa notícia veio com a decisão do Ministério do Transporte da China que autorizou a entrada dos meganavios de 400.000 toneladas tipo Valemax.

Os Valemax estiveram proibidos de aportar na China desde a sua construção em 2011.

Qualquer porto que possa receber um Valemax com segurança estará automaticamente autorizado.

A Vale, que tem o minério de ferro com qualidade sem igual, irá se beneficiar imensamente com a decisão.

Desta forma a mineradora poderá reduzir, ainda mais os seus custos de frete e abocanhar uma parte substancial do volume de 1 bilhão de toneladas que a China irá importar em 2015.

O ano começa bem para a mineradora brasileira.

terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

Região colombiana vive 'febre das esmeraldas'

Região colombiana vive 'febre das esmeraldas'



Esmeralda (Foto Parent Gery - Wikicommons)
Colômbia é uma das maiores produtoras de esmeralda
A pequena cidade de Pauna, na Colômbia, está vivendo uma verdadeira "febre das esmeraldas" desde sexta-feira, quando operários que trabalhavam na construção de uma estrada descobriram pedras preciosas nas suas proximidades.
As esmeraldas foram achadas por três trabalhadores na região conhecida como Nariz do Diabo.
De acordo com o prefeito de Pauna, Omar Casallas, citado pelo jornal colombiano El Tiempo, os três estavam cavando o solo para construir a fundação de um muro inclinado que protegeria a estrada quando fizeram a descoberta.
"Um deles estava perfurando a rocha com um martelo hidráulico e viu uma pedra verde brilhante", escreveu o jornal.
A notícia se espalhou não só por Pauna, mas também pelos povoados vizinhos de Maripí, Quípama e Muzo.
Logo, centenas de pessoas correram para as imediações do Nariz do Diabo com o objetivo de procurar mais esmeraldas.
Para evitar caos, a polícia teve de bloquear a estrada e a encosta íngreme perto da qual as pedras foram encontradas.
Segundo Casallas, uma das esmeraldas foi adquirida por 4 milhões de pesos colombianos (cerca de R$ 4,4 mil) e seria enviada aos EUA.
Outra, um pouco menor, seria usada para pagar estudos que identificarão a pureza das pedras da região.

Mercado

A Colômbia é um dos maiores produtores de esmeralda do mundo, juntamente com países como a Zâmbia e o Brasil. E Boyacá é uma das principais regiões produtoras do país.
Em pelo menos duas ocasiões, uma nos anos 60 e outra nos anos 80, disputas entre famílias e grupos produtores por minas e territórios ricos em esmeralda desataram conflitos que deixaram centenas de mortos no país - as chamadas "guerras verdes".
A Colômbia exporta hoje US$ 64 milhões (R$ 129 milhões) em esmeraldas, segundo a Fedesmeraldas, que representa produtores do setor. A associação diz, porém, que ainda há margem para aumentar a produção se mais investimentos forem feitos.