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domingo, 29 de março de 2015
Rutilo, o minério da moda
Rutilo, o minério da moda
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Garimpo no Pardo teve até pepitas de ouro
Garimpo no Pardo
teve até pepitas de ouro
MEMÓRIA — Aposentado conta ter achado pepitas, pedras semipreciosas e um diamante de cinco quilates no rio Pardo no final da década de 50

Durante a década de 50, os garimpeiros que passaram pelo rio Pardo puderam achar pedras semipreciosas, diamantes e até pepitas de ouro.
O aposentado Benedito Rodrigo Monteiro, 75, o Dito Berruga, por exemplo, conta ter achado uma quantia de pepitas de ouro suficiente para encher uma caixa de fósforos. Benedito, aliás, afirma ter sido o responsável pela descoberta da maior pedra no rio Pardo: um diamante de cinco quilates. O garimpeiro achou a pedra no final de 59, mas valia tanto dinheiro que só a vendeu quatro anos depois — os possíveis compradores tentavam colocar defeitos para reduzir o preço. “Quando achei a pedra, o Fermino Rocha Contim — inspetor de alunos na Escola de Comércio — disse para levar [o diamante] para o professor Hélio Castanho ver se era de verdade”, conta Benedito. O professor passou uma lixa na pedra, examinou-o atentamente com uma lente para verificar se saía pó. “Você conhece o diamante pelo brilho, peso e dureza. O que eu achei era bom”, contou o garimpeiro.
Benedito trabalhava em uma fábrica de sapatos e garimpava por “gosto”, nas horas vagas. O diamante foi vendido na Galeria Prestes Maia, em São Paulo. Casado com Ana de Jesus Monteiro, Benedito seria pai em pouco tempo. “A pedra deu um dinheiro bom”, conta.
Benedito garimpou no Pardo até meados da década de 60. O garimpo era feito com um parceiro, João Cândido da Silva, o João Branco. Os dois praticavam o garimpo em barrancos — perto da ponte velha do rio Pardo e para cima da usina velha. Para escolher o local do garimpo, eles usavam uma sonda de ferro.
O local bom para o garimpo era o que tinha cascalho. Pedras do tamanho e peso de diamantes — como o feijão preto — indicavam a possibilidade de se achar algo precioso. Os garimpeiros tiravam o cascalho do rio com um balde. O cascalho era despejado em uma armação que tinha quatro peneiras de tamanho diferente, uma sobre a outra. A dupla encontrou muitas pedras no rio. Só para um certo João Garimpeiro, vindo de Minas Gerais, Benedito lembra-se de ter vendido cerca de 15 diamantes pequenos. “Achamos pedra verde, champanhe, cor de conhaque, xibiu de todos os tamanhos”, recorda. Muita gente passava, naquela época, pelo Pardo à procura de diamantes. “Lembro que uma caravana passou o Pardo de ponta a ponta. Limparam quase tudo de pedra que havia”, conta Benedito.
O garimpeiro também achou — e guarda até hoje — moedas do tempo do Império nas proximidades da ponte velha.
teve até pepitas de ouro
MEMÓRIA — Aposentado conta ter achado pepitas, pedras semipreciosas e um diamante de cinco quilates no rio Pardo no final da década de 50
Durante a década de 50, os garimpeiros que passaram pelo rio Pardo puderam achar pedras semipreciosas, diamantes e até pepitas de ouro.
O aposentado Benedito Rodrigo Monteiro, 75, o Dito Berruga, por exemplo, conta ter achado uma quantia de pepitas de ouro suficiente para encher uma caixa de fósforos. Benedito, aliás, afirma ter sido o responsável pela descoberta da maior pedra no rio Pardo: um diamante de cinco quilates. O garimpeiro achou a pedra no final de 59, mas valia tanto dinheiro que só a vendeu quatro anos depois — os possíveis compradores tentavam colocar defeitos para reduzir o preço. “Quando achei a pedra, o Fermino Rocha Contim — inspetor de alunos na Escola de Comércio — disse para levar [o diamante] para o professor Hélio Castanho ver se era de verdade”, conta Benedito. O professor passou uma lixa na pedra, examinou-o atentamente com uma lente para verificar se saía pó. “Você conhece o diamante pelo brilho, peso e dureza. O que eu achei era bom”, contou o garimpeiro.
Benedito trabalhava em uma fábrica de sapatos e garimpava por “gosto”, nas horas vagas. O diamante foi vendido na Galeria Prestes Maia, em São Paulo. Casado com Ana de Jesus Monteiro, Benedito seria pai em pouco tempo. “A pedra deu um dinheiro bom”, conta.
Benedito garimpou no Pardo até meados da década de 60. O garimpo era feito com um parceiro, João Cândido da Silva, o João Branco. Os dois praticavam o garimpo em barrancos — perto da ponte velha do rio Pardo e para cima da usina velha. Para escolher o local do garimpo, eles usavam uma sonda de ferro.
O local bom para o garimpo era o que tinha cascalho. Pedras do tamanho e peso de diamantes — como o feijão preto — indicavam a possibilidade de se achar algo precioso. Os garimpeiros tiravam o cascalho do rio com um balde. O cascalho era despejado em uma armação que tinha quatro peneiras de tamanho diferente, uma sobre a outra. A dupla encontrou muitas pedras no rio. Só para um certo João Garimpeiro, vindo de Minas Gerais, Benedito lembra-se de ter vendido cerca de 15 diamantes pequenos. “Achamos pedra verde, champanhe, cor de conhaque, xibiu de todos os tamanhos”, recorda. Muita gente passava, naquela época, pelo Pardo à procura de diamantes. “Lembro que uma caravana passou o Pardo de ponta a ponta. Limparam quase tudo de pedra que havia”, conta Benedito.
O garimpeiro também achou — e guarda até hoje — moedas do tempo do Império nas proximidades da ponte velha.
Anglogold Ashanti abre represas para ajudar no suprimento de água a BH
Anglogold Ashanti abre represas para ajudar no suprimento de água a BH
A seca já começa afetar a região de Belo Horizonte.
A Copasa, prevendo o pior, já negociou com a mineradora Anglogold Ashanti a liberação de parte da água utilizada na geração de energia, na hidrelétrica localizada no Rio do Peixe. A Copasa percebendo que houve uma redução de 50% na vazão do Rio das Velhas, que abastece a grande BH, já se prepara para um cenário de desabastecimento...
A seca já começa afetar a região de Belo Horizonte.
A Copasa, prevendo o pior, já negociou com a mineradora Anglogold Ashanti a liberação de parte da água utilizada na geração de energia, na hidrelétrica localizada no Rio do Peixe. A Copasa percebendo que houve uma redução de 50% na vazão do Rio das Velhas, que abastece a grande BH, já se prepara para um cenário de desabastecimento...
Seca na Califórnia: fazendeiros deixam de plantar para vender água
Seca na Califórnia: fazendeiros deixam de plantar para vender água
A indústria do arroz do Sacramento Valley está em plena crise: mesmo com água muitos campos irão permanecer secos.
É que muitos fazendeiros estão fazendo o impensável. Vendendo a sua água para a cidade de Los Angeles.
A Califórnia é um estado com baixíssima precipitação pluviométrica.
Cercada de desertos ela sobrevive graças às muitas represas e a uma legislação implacável que penaliza o gasto excessivo e o desperdício.
A situação de Los Angeles, uma cidade de 3,9 milhões de habitantes, agravou-se drasticamente nos últimos anos com a forte seca que afeta a região.
Nesta quinta o Governador Jerry Brown aprovou um plano de emergência de US$1 bilhão que deverá mitigar, em parte, os efeitos da seca que já dura quatro anos.
Parte desses fundos será direcionada para o longo prazo, visando o controle das cheias, a reciclagem de água e a construção de plantas de dessalinização da água do mar.
Apesar do clima desértico as chuvas, quando ocorrem, causam grandes cheias e as águas quase não são aproveitadas ou armazenadas. Desta forma o governo local espera investir, pelo menos, US$660 milhões em projetos de controle de cheias que poderão recuperar as reservas subterrâneas exauridas.
A população da cidade, que deveria estar racionando pelo menos 20% de seu consumo, só conseguiu reduzir 8,8% no início de 2015. Um fato preocupante.
Em breve a estação das chuvas estará terminando, sem o volume esperado. Os técnicos, no entanto, esperam que as montanhas sejam, mais uma vez, cobertas por neve que, possivelmente, não derreterá tão cedo não contribuindo para o aumento do nível das drenagens.
É onde entram os fazendeiros do Sacramento Valley?
Com as opções de curto prazo quase esgotadas o governo local criou uma nova fonte de água que, pouco tempo atrás seria inacreditável. É aí que entram os fazendeiros do Sacramento Valley.
Eles estão vendendo a sua água por US$0,57/m3.
Em outras palavras, esses fazendeiros estão tendo um lucro bem maior na venda de água do que no plantio do arroz.
E os preços pagos pelo governo em 2015 já subiram 40% sobre os do ano passado!
Os efeitos serão sentidos em breve quando os preços dos produtos agrícolas decolarem.
Enquanto isso o governo local está tentando todos os truques para reduzir o efeito da seca. Nos próximos dias serão criadas novas leis de emergência que afetarão e restringirão alguns negócios e hábitos dos cidadãos.
A Califórnia está, finalmente, mergulhando em uma guerra de vida ou morte contra a seca. Será que eles irão conseguir?
Com certeza sim!
Se um estado que tem um PIB de 2 trilhões de dólares, o mesmo tamanho do PIB de toda a Rússia, não conseguir, ninguém mais conseguirá!
A indústria do arroz do Sacramento Valley está em plena crise: mesmo com água muitos campos irão permanecer secos.
É que muitos fazendeiros estão fazendo o impensável. Vendendo a sua água para a cidade de Los Angeles.
A Califórnia é um estado com baixíssima precipitação pluviométrica.
Cercada de desertos ela sobrevive graças às muitas represas e a uma legislação implacável que penaliza o gasto excessivo e o desperdício.
A situação de Los Angeles, uma cidade de 3,9 milhões de habitantes, agravou-se drasticamente nos últimos anos com a forte seca que afeta a região.
Nesta quinta o Governador Jerry Brown aprovou um plano de emergência de US$1 bilhão que deverá mitigar, em parte, os efeitos da seca que já dura quatro anos.
Parte desses fundos será direcionada para o longo prazo, visando o controle das cheias, a reciclagem de água e a construção de plantas de dessalinização da água do mar.
Apesar do clima desértico as chuvas, quando ocorrem, causam grandes cheias e as águas quase não são aproveitadas ou armazenadas. Desta forma o governo local espera investir, pelo menos, US$660 milhões em projetos de controle de cheias que poderão recuperar as reservas subterrâneas exauridas.
A população da cidade, que deveria estar racionando pelo menos 20% de seu consumo, só conseguiu reduzir 8,8% no início de 2015. Um fato preocupante.
Em breve a estação das chuvas estará terminando, sem o volume esperado. Os técnicos, no entanto, esperam que as montanhas sejam, mais uma vez, cobertas por neve que, possivelmente, não derreterá tão cedo não contribuindo para o aumento do nível das drenagens.
É onde entram os fazendeiros do Sacramento Valley?
Com as opções de curto prazo quase esgotadas o governo local criou uma nova fonte de água que, pouco tempo atrás seria inacreditável. É aí que entram os fazendeiros do Sacramento Valley.
Eles estão vendendo a sua água por US$0,57/m3.
Em outras palavras, esses fazendeiros estão tendo um lucro bem maior na venda de água do que no plantio do arroz.
E os preços pagos pelo governo em 2015 já subiram 40% sobre os do ano passado!
Os efeitos serão sentidos em breve quando os preços dos produtos agrícolas decolarem.
Enquanto isso o governo local está tentando todos os truques para reduzir o efeito da seca. Nos próximos dias serão criadas novas leis de emergência que afetarão e restringirão alguns negócios e hábitos dos cidadãos.
A Califórnia está, finalmente, mergulhando em uma guerra de vida ou morte contra a seca. Será que eles irão conseguir?
Com certeza sim!
Se um estado que tem um PIB de 2 trilhões de dólares, o mesmo tamanho do PIB de toda a Rússia, não conseguir, ninguém mais conseguirá!
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