quinta-feira, 2 de abril de 2015

Forte alta do ouro renova esperanças dos mineradores

Forte alta do ouro renova esperanças dos mineradores


Hoje o Federal Reserve mostrou-se cauteloso a respeito da recuperação da economia americana. Isso fez o dólar cair.

O banco também sinalizou que os juros poderão subir mais antes de junho deste ano. Estas notícias alimentaram os mercados e levaram à subida exponencial do ouro.

Depois de três meses de queda quase contínua o ouro reagiu e subiu 2%.

A forte decolagem lançou várias ações das mineradoras de ouro às alturas.

A Yamana subiu mais de 3%, a Barrick 5% e a AngloGold Ashanti espetaculares 8,01%.

Alguns analistas, rapidamente, atiraram da cintura e começam a prever uma recuperação do ouro. Eles acreditam que o ouro já atingiu o fundo do poço e a hora da recuperação chegou.

No entanto, enquanto a economia americana se mantiver em alta, reforçando o dólar, a tendência do ouro será para baixo.

Até quando?

Esta é a pergunta de bilhões de dólares que só os bancos centrais, os chineses e indianos podem responder.


Executivos da mineração mundial acreditam no crescimento em 2015

Executivos da mineração mundial acreditam no crescimento em 2015

Afetados pela guerra do minério de ferro, pelo menor crescimento da economia chinesa e pela queda dos preços, os CEOs da mineração naturalmente estão reticentes sobre o futuro.

No entanto, segundo o relatório feito pela PricewaterhouseCoopers (PWC), a maioria acredita que em 2015 eles conseguirão aumentar o faturamento da empresa.

Apesar das ameaças, que 72% dos CEOs acreditam terem crescido, eles estão confiantes nos lucros futuros.

A maioria ainda olha para a China como uma solução para o crescimento da empresa, mas começa, também, a planejar com olhos nos Estados Unidos, Comunidade Europeia e Índia.

As grandes preocupações continuam a ser os impostos elevados, problemas políticos regionais, países que talvez não honrem suas dívidas e a corrupção.

A grande maioria (84%) está preocupada com mudanças nas leis da mineração que alguns países, como o Brasil, estão implementando.

Os executivos investem em novas tecnologias e pensam fazer alianças em 2015, como uma forma de reduzir os riscos. A maioria (72%) vai continuar a cortar custos e otimizar a empresa.

Mesmo sob pressão, 50% dos CEOs deverão contratar novos funcionários sendo que 60% buscam talentos que possam somar.

MMX: mais um ano negativo

MMX: mais um ano negativo



A MMX Mineração teve mais um péssimo ano. O balanço de 2014 fechou com um prejuízo de R$176 milhões, 50% menor do que o de 2013 que foi de R$354 milhões.

O Ebitda da MMX foi de menos R$190 milhões e o prejuízo consolidado atingiu, em 2014, R$2,2 bilhões.

A mineradora, que um dia foi uma estrela da bolsa, hoje está irremediavelmente quebrada.

A dívida da MMX ultrapassa os R$500 milhões e o seu valor de mercado é de apenas R$32 milhões...

Petrobras afunda na lama e no prejuízo, mesmo assim dará aumento de 13% aos diretores que irão ganhar, em média, R$207 mil por mês.

Petrobras afunda na lama e no prejuízo, mesmo assim dará aumento de 13% aos diretores que irão ganhar, em média, R$207 mil por mês.



Na próxima assembleia de acionistas, dia 29 de abril, será votado, entre outras coisas, o aumento dos salários dos diretores da Petrobras. Juntos eles irão ganhar um aumento, muito acima da inflação, de 13% totalizando R$19,91 milhões. Esse dinheiro será distribuído entre oito diretores, o que dá um ganho médio de R$207 mil por mês para cada um deles.

Já os membros do Conselho de Administração que se reúnem ocasionalmente e quase nada fazem, estes irão ganhar a bagatela de R$170 mil por mês.

Convém lembrar que esses diretores foram citados em uma causa judicial contra a Petrobras em Nova York e poderão ser réus, caso o juiz local acatar a tese do principal interessado, o fundo de pensão britânico USS.

O USS criou essa causa coletiva onde acusa esses mesmos executivos da Petrobras, que estão sendo recompensados com aumentos bem acima da inflação, de enganar os investidores ao publicar informações financeiras distorcidas.

O interessante é que os acionistas da Petrobras não terão como evitar que os diretores sejam premiados regiamente com o dinheiro, que é deles, mesmo após terem participado do maior prejuízo da história da Petrobras.

Esses diretores deviam estar sendo investigados em um processo administrativo interno e nada deveriam receber até que sejam totalmente inocentados. Mesmo inocentes não há lugar para prêmios, neste cenário escabroso que a estatal está mergulhada. Em empresas sérias eles já teriam sido demitidos há muito tempo.

Afinal qual a responsabilidade desses senhores e senhoras que ganham centenas de vezes a mais do que um trabalhador brasileiro?

O pior é que o aumento será dado antes que sejam publicados os rombos nas finanças da petroleira.

Qual será a lógica disso tudo?

Parece que, apesar da Operação Lava a Jato, a Petrobras continua sendo a “grande teta” que sustenta a tudo e a todos.

Premiar a incompetência, com o dinheiro do povo é um verdadeiro tapa na cara do trabalhador brasileiro.

Minério de ferro cai abaixo de US$50/t

Minério de ferro cai abaixo de US$50/t



Como previsto o preço da tonelada do minério de ferro com 62% de ferro despencou abaixo da barreira dos US$50. O preço praticado no Porto de Qingdao caiu 3,5% atingindo US$49,5/t.

Esse preço praticamente inviabiliza a grande maioria das minas cujos custos operacionais são historicamente superiores.

No gráfico é possível ver que poucas mineradoras, entre as quais a Vale, Rio Tinto e a BHP, ainda conseguem ter lucro com o minério de ferro posto na China.

Os prejuízos, no entanto, são monstruosos. Mesmo as grandes estão sofrendo muito além do antecipado, com a fuga dos investidores e com as fortes quedas do seu valor de mercado.

Essas empresas já não estão mais atraindo até o mais fiel dos investidores.

Amargando um lucro líquido negativo de R$9,3 bilhões e rebaixada pelo Santander a Vale, uma das protagonistas da guerra do minério de ferro que agora a fere mortalmente, pode não distribuir dividendos em 2016, o que vai afugentar, mais ainda, seus investidores.