quinta-feira, 2 de abril de 2015

Índia: a volta ao topo dos maiores produtores de diamantes do mundo

Índia: a volta ao topo dos maiores produtores de diamantes do mundo


A Índia já foi a maior produtora de diamantes do mundo.
Os diamantes indianos, produzidos na região de Golconda, extasiaram o mundo com a sua qualidade. A produção da Índia sofreu a concorrência dos diamantes brasileiros em 1725 e terminou exaurindo-se ao longo dos anos pela ausência de novas descobertas.
Hoje a Índia e o Brasil já não se encontram entre os quinze maiores produtores de diamantes do mundo. O motivo é a inexistência de grandes minas primárias de diamantes. Tanto aqui como na Índia a principal produção vem de garimpos aluvionares onde imperam os métodos rudimentares, a perda elevada e a produção pequena e artesanal.
Mas, graças ao Lamproito Bunder, localizado em Bundelkhand  na Índia Central, o país está sendo catapultado ao topo, novamente.  
O Bunder como é chamado o projeto foi descoberto em 2004 e foi a primeira descoberta de diamantes na Índia em 40 anos. Ele é muito mais rico do que a única mina primária de diamantes da Índia a Mina Panna e produzirá 20 vezes mais do que Panna.
Bunder será uma das maiores minas de diamantes primários do mundo e apenas uma das quatro a entrar em produção nos próximos dez anos. Esta situação fortalece a tese de que os preços dos diamantes continuarão a subir, pois estamos descobrindo menos do que o consumo mundial..
Bunder teve a aprovação do Governo Indiano para o desenvolvimento da mina e deverá receber, inicialmente, US$500 milhões em investimentos da Rio Tinto. Quando em produção a Mina Bunder colocará a Índia entre os dez maiores produtores de diamantes do planeta.
Será um casamento perfeito, pois a Índia é um dos maiores compradores de diamantes do mundo em um negócio de US$10 bilhões ao ano. Calcula-se que mesmo sem Bunder o negócio de diamantes indiano irá expandir 15% até 2019.
Bunder é um lamproito descoberto por sedimentos de corrente, que poderá produzir 27,4 milhões de quilates de diamante.  Os cálculos de reservas indicam 37 milhões de toneladas a 0,74 quilates por tonelada, um teor elevadíssimo que caracteriza os jazimentos em lamproitos como Argyle na Austrália.
A mina terá uma vida de 25 anos e processará 5 milhões de toneladas de minério por ano.
Durante a construção serão empregadas 1.000 pessoas e na operação outras 420 pessoas. Isto irá gerar centenas de empregos necessários a suprir as necessidades da mina.
O Governo indiano calcula que existe uma relação de dez novos empregos indiretos para cada emprego direto.  Em cima disso existe a indústria do diamante indiana que cria 0,32 empregos a cada 100 quilates de diamantes produzidos. Consequentemente a indústria devera criar 10.000 novos empregos por ano, pois Bunder irá produzir  3 milhões de quilates ao ano. Finalmente, a indústria de jóias deverá criar 8.000 novos empregos.
Em resumo o projeto Bunder irá criar 30.000 novos empregos e produzirá 3 milhões de quilates ao ano em uma região pobre da Índia.


Forte alta do ouro renova esperanças dos mineradores

Forte alta do ouro renova esperanças dos mineradores


Hoje o Federal Reserve mostrou-se cauteloso a respeito da recuperação da economia americana. Isso fez o dólar cair.

O banco também sinalizou que os juros poderão subir mais antes de junho deste ano. Estas notícias alimentaram os mercados e levaram à subida exponencial do ouro.

Depois de três meses de queda quase contínua o ouro reagiu e subiu 2%.

A forte decolagem lançou várias ações das mineradoras de ouro às alturas.

A Yamana subiu mais de 3%, a Barrick 5% e a AngloGold Ashanti espetaculares 8,01%.

Alguns analistas, rapidamente, atiraram da cintura e começam a prever uma recuperação do ouro. Eles acreditam que o ouro já atingiu o fundo do poço e a hora da recuperação chegou.

No entanto, enquanto a economia americana se mantiver em alta, reforçando o dólar, a tendência do ouro será para baixo.

Até quando?

Esta é a pergunta de bilhões de dólares que só os bancos centrais, os chineses e indianos podem responder.


Executivos da mineração mundial acreditam no crescimento em 2015

Executivos da mineração mundial acreditam no crescimento em 2015

Afetados pela guerra do minério de ferro, pelo menor crescimento da economia chinesa e pela queda dos preços, os CEOs da mineração naturalmente estão reticentes sobre o futuro.

No entanto, segundo o relatório feito pela PricewaterhouseCoopers (PWC), a maioria acredita que em 2015 eles conseguirão aumentar o faturamento da empresa.

Apesar das ameaças, que 72% dos CEOs acreditam terem crescido, eles estão confiantes nos lucros futuros.

A maioria ainda olha para a China como uma solução para o crescimento da empresa, mas começa, também, a planejar com olhos nos Estados Unidos, Comunidade Europeia e Índia.

As grandes preocupações continuam a ser os impostos elevados, problemas políticos regionais, países que talvez não honrem suas dívidas e a corrupção.

A grande maioria (84%) está preocupada com mudanças nas leis da mineração que alguns países, como o Brasil, estão implementando.

Os executivos investem em novas tecnologias e pensam fazer alianças em 2015, como uma forma de reduzir os riscos. A maioria (72%) vai continuar a cortar custos e otimizar a empresa.

Mesmo sob pressão, 50% dos CEOs deverão contratar novos funcionários sendo que 60% buscam talentos que possam somar.

MMX: mais um ano negativo

MMX: mais um ano negativo



A MMX Mineração teve mais um péssimo ano. O balanço de 2014 fechou com um prejuízo de R$176 milhões, 50% menor do que o de 2013 que foi de R$354 milhões.

O Ebitda da MMX foi de menos R$190 milhões e o prejuízo consolidado atingiu, em 2014, R$2,2 bilhões.

A mineradora, que um dia foi uma estrela da bolsa, hoje está irremediavelmente quebrada.

A dívida da MMX ultrapassa os R$500 milhões e o seu valor de mercado é de apenas R$32 milhões...

Petrobras afunda na lama e no prejuízo, mesmo assim dará aumento de 13% aos diretores que irão ganhar, em média, R$207 mil por mês.

Petrobras afunda na lama e no prejuízo, mesmo assim dará aumento de 13% aos diretores que irão ganhar, em média, R$207 mil por mês.



Na próxima assembleia de acionistas, dia 29 de abril, será votado, entre outras coisas, o aumento dos salários dos diretores da Petrobras. Juntos eles irão ganhar um aumento, muito acima da inflação, de 13% totalizando R$19,91 milhões. Esse dinheiro será distribuído entre oito diretores, o que dá um ganho médio de R$207 mil por mês para cada um deles.

Já os membros do Conselho de Administração que se reúnem ocasionalmente e quase nada fazem, estes irão ganhar a bagatela de R$170 mil por mês.

Convém lembrar que esses diretores foram citados em uma causa judicial contra a Petrobras em Nova York e poderão ser réus, caso o juiz local acatar a tese do principal interessado, o fundo de pensão britânico USS.

O USS criou essa causa coletiva onde acusa esses mesmos executivos da Petrobras, que estão sendo recompensados com aumentos bem acima da inflação, de enganar os investidores ao publicar informações financeiras distorcidas.

O interessante é que os acionistas da Petrobras não terão como evitar que os diretores sejam premiados regiamente com o dinheiro, que é deles, mesmo após terem participado do maior prejuízo da história da Petrobras.

Esses diretores deviam estar sendo investigados em um processo administrativo interno e nada deveriam receber até que sejam totalmente inocentados. Mesmo inocentes não há lugar para prêmios, neste cenário escabroso que a estatal está mergulhada. Em empresas sérias eles já teriam sido demitidos há muito tempo.

Afinal qual a responsabilidade desses senhores e senhoras que ganham centenas de vezes a mais do que um trabalhador brasileiro?

O pior é que o aumento será dado antes que sejam publicados os rombos nas finanças da petroleira.

Qual será a lógica disso tudo?

Parece que, apesar da Operação Lava a Jato, a Petrobras continua sendo a “grande teta” que sustenta a tudo e a todos.

Premiar a incompetência, com o dinheiro do povo é um verdadeiro tapa na cara do trabalhador brasileiro.