terça-feira, 21 de abril de 2015

Expansão da maior mina de ouro do país assusta moradores de Paracatu MG BRASIL..

Expansão da maior mina de ouro do país assusta moradores de Paracatu)


A proximidade entre as atividades de mineração e os bairros da cidade e a possibilidade de intoxicação por metais pesados liberados durante a extração do ouro deixam a população de Paracatu preocupada
A proximidade entre as atividades de mineração e os bairros da cidade e a possibilidade de intoxicação por metais pesados liberados durante a extração do ouro deixam população de Paracatu preocupadaJosé Cruz/Agência Brasil
Localizada na região noroeste de Minas Gerais e conhecida como Cidade do Ouro, Paracatu conta atualmente com a maior mina de ouro do país e a maior do mundo a céu aberto. A mineração no chamado Morro do Ouro, liderada pela empresa canadense Kinross Gold Corporation, representa a principal atividade industrial para a geração de emprego e renda na região, mas assusta moradores do pequeno município.
A proximidade entre as atividades de mineração e os bairros da cidade e a possibilidade de intoxicação por metais pesados liberados durante a extração do ouro deixam a população preocupada.
Em 2006, a mineradora iniciou um projeto de expansão para elevar a capacidade de produção da mina de Paracatu de 5 para 15 toneladas anuais de ouro até setembro de 2008. O projeto também ampliava em mais de 30 anos o tempo de vida útil da mina. As atividades exigiram ainda a criação de uma nova barragem para o despejo de rejeitos – material que sobra do processo de separação do ouro.
Um dos bairros diretamente atingidos pela expansão da mineradora é o Alto da Colina. No local, ainda é possível ver postes de iluminação e árvores frutíferas onde antes havia ruas e casas. Os terrenos foram comprados pela Kinross e cercados. Nos locais, uma placa indica: “propriedade privada”.

“Já ouvi histórias sobre ficar doente por causa da mineração. A poeira no bairro é escura, cinzenta e tem cheiro ruim. Além disso, todos os dias, na parte da tarde, temos a detonação agendada [explosões controladas feitas pela mineradora para a quebra da rocha], que balança tudo. Já chegou a derrubar vasilhas.”
Cleonice Magalhães, de 33 anos, chegou a ser sondada para vender o terreno, mas permanece no bairro. “Mudou muita coisa por aqui. A gente tinha muita vizinhança. O bairro era tranquilo, sem barulho”, contou a dona de casa, que mora no local com o marido e dois filhos.
No bairro Amoreiras 2, também vizinho à mina, os moradores demonstram preocupação com o avanço da mineração. A aposentada Ermelinda da Silva Pereira, de 66 anos, mudou para o local há sete anos, quando vendeu a casa onde morava em outra região de Paracatu para a Kinross. “Saí, mas continuo vizinha da mineradora. É muita poeira e muito barulho. A casa vive cheia de rachaduras por causa das detonações. E o ruim disso tudo é que o ouro não fica aqui. É exportado”, reclamou.
Mesmo no centro histórico da cidade, mais distante da mina, é possível sentir os tremores provocados pela mineradora.
O geólogo e diretor da Fundação Acangaú, Márcio José dos Santos, mora em Paracatu há 26 anos e critica fortemente o fato de as atividades da empresa serem executadas tão perto do município.
“O projeto de lavra, no início, era curto, de 15 anos, mas a empresa veio com um plano de expansão”, contou. Ele lembrou que a região vive longos períodos de estiagem e que a poeira carregada de metais pesados é perigosa para a saúde humana, sobretudo para os que vivem em bairros periféricos e mais próximos à mina. “Quando um processo de contaminação se inicia, é muito difícil reverter. A tendência é a acumulação”, alertou.
A secretária de Saúde da cidade, Nádia Maria Roquete Franco, destacou que, em 2013, a prefeitura divulgou um estudo garantindo que a população da cidade estava livre de qualquer tipo de intoxicação – inclusive por arsênio, liberado pela mineração de ouro a céu aberto. Foram colhidas amostras de urina, sangue e cabelo dos habitantes. Também foi feita uma análise da água consumida pela população. Ela admite, entretanto, que vê com preocupação a aproximação da mineradora com a cidade e defende um monitoramento constante das atividades e da saúde dos moradores.
“É prudente para o município fazer esse tipo de estudo a cada quatro ou cinco anos”, disse. “Mas a população não precisa estar alarmada em relação ao arsênio. Mitos e boatos são muito difíceis de serdesmistificados, mas a pesquisa está à disposição para quem quiser ver.”
A Kinross Gold Corporation, por sua vez, informou que também fez um estudo que comprova que não há perigo de intoxicação para a população paracatuense. Além de amostras de urina, sangue, cabelo e água, a empresa diz que analisou a qualidade da poeira nas regiões próximas da mina. Em todos os casos, as concentrações de arsênio foram consideradas abaixo do nível permitido pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
1 / 22
Legend
Credit
Fullscreen

domingo, 19 de abril de 2015

Colar mais caro do mundo entra no Guinness Book

Colar mais caro do mundo entra no Guinness Book



O colar conhecido como "The incomparable necklace" (O colar incomparável) foi exibido nesta sexta-feira em um evento em Singapura.
A joia, de 637 quilates, é de ouro e possui um enorme diamante amarelo, apelidado de "O Gigante de Ouro".
Ela entrou para o livro dos recordes, o Guinness Book, como o colar mais caro do mundo, avaliado em US$ 55 milhões.
colar mais caro do mundo
Roslan Rahman / AFP Photo

sábado, 18 de abril de 2015

Mineradora descobre jazimento de antimônio quando pesquisava ouro

Mineradora descobre jazimento de antimônio quando pesquisava ouro 




A mineradora New World Gold Corporation descobriu um depósito de antimônio quando prospectava ouro em uma de suas concessões minerais nos Andes.

Sem perder tempo a empresa já está negociando com possíveis compradores chineses, já que a China é a maior mineradora de antimônio do mundo produzindo mais de 84% do antimônio do planeta.

O antimônio é utilizado na indústria do aço, em ligas com o estanho e na microeletrônica. Minerais de antimônio frequentemente se associam ao ouro em jazimentos ricos em sulfetos e sulfosais.



Imagem: estibinita, sulfeto de antimônio. O principal mineral de antimônio



O Gossan

O Gossan


Gossan, segundo a definição original é o produto do intemperismo sobre sulfetos maciços de minérios econômicos. Um sulfeto maciço, por sua vez tem que ter mais de 50% do peso em sulfetos... Esta é a definição inicial, que está sendo abandonada. Hoje, a visão dos Geólogos de Exploração sobre os gossans evoluiu: gossans são produtos de intemperismo de rochas sulfetadas não necessariamente maciças e não necessariamente derivados de sulfetos economicamente interessantes. Eles são também chamados de chapéus de ferro (Francês). Em alguns casos são chamados de gossans os ironstones derivados do intemperismo sobre carbonatos ricos em ferro como a siderita.
Os principais minerais de um gossan são a goethita e hematita. Outros hidróxidos de ferro comuns são geralmente agrupados como limonitas. Estes óxidos conferem à rocha a sua característica ferruginosa com cores fortes, ocre vermelho-amareladas. A rocha encontra-se na superfície podendo ou não estar em cima dos sulfetos originais. Gossans podem ser transportados. Neste caso os óxidos migraram e se precipitaram longe dos sulfetos de orígem.
Em geral um gossan é poroso e pulverulento. Seus minerais são formados pela decomposição dos sulfetos com formação de ácido sulfúrico. O ácido acelera sobremaneira a decomposição dos minerais, lixiviando parcial ou totalmente os elementos solúveis. A lixiviação pode ser tão intensa que os elementos solúveis como zinco ou até mesmo o cobre podem não mais estar presentes no gossan. Portanto a simples avaliação química de um deve levar em conta, também, aqueles elementos traços menos móveis que talvez estejam ainda presentes e que possam caracterizar a rocha como interessante. Esses estudos de fingerprinting são fundamentais quando o assunto é gossan.
Durante o processo de decomposição é comum que a textura original dos sulfetos se mantenha de uma forma reliquial: as chamadas boxwork textures. Texturas boxworks são entendidas por um pequeno e seleto grupo de geólogos. Elas indicam, em um grande número de casos, qual foi o sulfeto original. Em muitos gossans os boxworks só podem ser vistos ao microscópio petrográfico.
Foi essa correlação entre textura boxwork e o sulfeto original que gerou trabalhos clássicos sobre gossans, como o do pioneiro Ronald Blanchard ou o do colega Ross Andrew, possivelmente inexistentes nas bibliotecas das escolas de geologia. A determinação dos sulfetos a partir das texturas é uma arte que está sendo perdida nos nossos dias e tende a desaparecer com a chegada dos equipamentos de raio x portáteis.
Gossan BlocksGossan piritaCarbonatoGold em gossanOpaline Gossan Calcopirita gossan 
Blocos de gossan
 calcopirita
Gossan sobre pirita
boxworks cúbicos
Pseudo gossan sobre carbonatosOuro em gossanGossan silicoso (opaline gossan)
Cu-Ni 
Gossan sobre calcopirita maciça
Foi através da descoberta de gossans na superfície que foram descobertas a maioria das jazidas de níquel sulfetado tipo Kambalda na Austrália na década de 60 e 70. Nesta época, a capacidade do Geólogo de distinguir entre gossans derivados de sulfetos de Cu-Ni dos derivados de sulfetos estéreis como a pirita e pirrotita foi o diferencial entre os bem sucedidos e os losers. Foi nesta época que se desenvolveu a microscopia de gossans pois, como dissemos acima, muitos gossans tiveram seus elementos econômicos lixiviados quase que totalmente restando somente o estudo de boxworks para a identificação dos sulfetos originais.
A determinação e estudo de gossans e de boxwork textures  levou à descoberta de inúmeros porphyry coppers como muitos dos gigantescos depósitos de Cu-Au-Mo dos Estados Unidos, Andes e mesmo na Ásia.
No Brasil é clássico o gossan de Igarapé Bahia, que foi lavrado por anos a céu aberto como um minério de ouro apenas...até a descoberta de calcopirita (Depósito Alemão) associada a magnetita, em profundidades de 100m. Se os Geólogos da Vale entendessem de gossans, naquela época, a descoberta do Alemão não seria feita por geofísica com décadas de atraso como foi o caso.
Mesmo descobertas como o depósito de Cobre de alto teor Mountain City em Nevada, 1919, foi uma decorrência de um estudo feito por um prospector de 68 anos chamado Hunt em um gossan tido como estéril. O gossan, que não tinha traços de cobre, jazia poucos metros acima de um rico manto de calcocita...O Hunt não sabia o que era um gossan mas acreditava que a rocha era um leached cap ou um produto de lixiviação de sulfetos. Ele tinha o feeling, coisa que todo o Geólogo de Exploração deve ter.  Exemplos como estes devem bastar para que você se convença da importância dos gossans na pesquisa mineral.
A foto do gossan silicoso é um excelente exemplo. Eu coletei essa amostra exatamente sobre um sulfeto maciço de Cu-Ni no Limpopo Belt em Botswana (Mina de Selebi Phikwee) minutos antes do gossan ser lavrado. O gossan estava 5 metros acima do sulfeto fresco...Neste caso o gossan é constituído quase que exclusivamente por sílica (calcedônia) de baixa densidade (devido aos poros microscópicos). Até o ferro foi remobilizado desta amostra. A cor amarelada da amostra se mesclava com cores avermelhadas no afloramento. Somente ao microscópio que aparecem os boxworks de calcopirita e de pirrotita e pentlandita. Selebi-Phikwe em produção desde 1966 deverá ser fechada ainda este ano.
Com certeza esse foi o último opaline gossan de Selebi-Phikwe. O mais interessante é que as análises que eu fiz no Brasil mostraram cobre abaixo de 100ppm e níquel em torno de 150ppm. Em outras palavras qualquer um que coletar uma amostra em ambiente ultramáfico que analise 70 ppm de Cu e 150ppm de Ni não vai soltar foguetes. Vai simplesmente desconsiderar a amostra e partir para outra. Ele poderá estar perdendo uma oportunidade extraordinária por desconhecer o que um gossan.
Se você ainda não está convencido da importância dos gossans entre no Google e pesquise duas palavras: gossan discovery. O Google vai listar milhares de papers sobre descobertas minerais feitas a partir de um afloramento de gossan.

LAMPROITE-HOSTED DIAMONDS

LAMPROITE-HOSTED DIAMONDS
by Jennifer Pell
Consulting Geologist
 
Ref: diamantes, lamproitos, xenocristais, manto, olivina lamproito, piroclásticas, brechas
 
Pell, J. (1998): Lamproite-hosted Diamonds, in Geological Fieldwork 1997, British Columbia Ministry of Employment and Investment, Paper 1998-1, pages 24M-1 to 24M-4.
IDENTIFICATION
SYNONYMS: None.
COMMODITY: Diamonds.
EXAMPLES (British Columbia (MINFILE #) - Canada/International): No B.C. examples; Argyle, Ellendale (Western Australia), Prairie Creek (Crater of Diamonds, Arkansas, USA), Bobi (Côte d'Ivoire), Kapamba (Zambia), Majhgawan (India).
GEOLOGICAL CHARACTERISTICS
CAPSULE DESCRIPTION: Diamonds occur as sparse xenocrysts and in mantle xenoliths within olivine lamproite pyroclastic rocks and dikes. Many deposits are found within funnel-shaped volcanic vents or craters. Lamproites are ultrapotassic mafic rocks characterized by the presence of olivine, leucite, richterite, diopside or sanidine.
TECTONIC SETTING: Most olivine lamproites are post-tectonic and occur close to the margins of Archean cratons, either within the craton or in adjacent accreted Proterozoic mobile belts.
DEPOSITIONAL ENVIRONMENT / GEOLOGICAL SETTING: Olivine lamproites are derived from metasomatized lithospheric mantle. They are generally emplaced in high-level, shallow "maar-type" craters crosscutting crustal rocks of all types.
AGE OF MINERALIZATION: Any age except Archean. Diamondiferous lamproites range from Proterozoic to Miocene in age.
HOST/ASSOCIATED ROCK TYPES: Olivine lamproite pyroclastic rocks and dikes commonly host mineralization while lava flows sampled to date are barren. Diamonds are rarely found in the magmatic equivalents. Lamproites are peralkaline and typically ultrapotassic (6 to 8% K2O). They are characterized by the presence of one or more of the following primary phenocryst and/or groundmass constituents: forsteritic olivine; Ti-rich, Al-poor phlogopite and tetraferriphlogopite; Fe-rich leucite; Ti, K-richterite; diopside; and Fe-rich sanidine. Minor and accessory phases include priderite, apatite, wadeite, perovskite, spinel, ilmenite, armalcolite, shcherbakovite and jeppeite. Glass and mantle derived xenocrysts of olivine, pyrope garnet and chromite may also be present.
DEPOSIT FORM: Most lamproites occur in craters which are irregular, asymmetric, and generally rather shallow (often the shape of a champagne glass), often less than 300 metres in depth. Crater diameters range from a few hundred metres to 1500 metres. Diamond concentrations vary between lamproite phases, and as such, ore zones will reflect the shape of the unit (can be pipes or funnel-shaped). The volcaniclastic rocks in many, but not all, lamproite craters are intruded by a magmatic phase that forms lava lakes or domes.
TEXTURE/STRUCTURE: Diamonds occur as discrete grains of xenocrystic origin that are sparsely and randomly distributed in the matrix of lamproites and some mantle xenoliths.
ORE MINERALOGY: Diamond.
GANGUE MINERALOGY (Principal and subordinate): Olivine, phlogopite, richterite, diopside, sanidine; priderite, wadeite, ilmenite, chromite, perovskite, spinel, apatite, pyrope garnet.
ALTERATION MINERALOGY: Alteration to talc carbonate sulphide or serpentine -septechlorite + magnetite has been described from Argyle (Jacques et al., 1986). According Scott Smith (1996), alteration to analcime, barite, quartz, zeolite, carbonate and other minerals may also occur. Diamonds can undergo graphitization or resorption.
WEATHERING: Clays, predominantly smectite, are the predominant weathering product of lamproites.
ORE CONTROLS: Lamproites are small-volume magmas which are confined to continental regions. There are relatively few lamproites known world wide, less than 20 geological provinces, of which only seven are diamondiferous. Only olivine lamproites are diamondiferous, other varieties, such as leucite lamproites presumably did not originate deep enough in the mantle to contain diamonds. Even within the olivine lamproites, few contain diamonds in economic concentrations. Controls on the differences in diamond content between intrusions are not completely understood. They may be due to: different depths of origin of the magmas (above or below the diamond stability field); differences in the diamond content of the mantle sampled by the lamproite magma; differences in degrees of resorption of diamonds during transport; or some combination of these factors.
GENETIC MODEL: Lamproites form from a small amount of partial melting in metasomatized lithospheric mantle at depths generally in excess of 150 km (i.e., within or beneath the diamond stability field). The magma ascends rapidly to the surface, entraining fragments of the mantle and crust en route. Diamonds do not crystallize from the lamproite magma. They are derived from harzburgitic peridotites and eclogites within regions of the sub-cratonic lithospheric mantle where the pressure, temperature and oxygen fugacity allow them to form in situ. If a lamproite magma passes through diamondiferous portions of the mantle, it may sample them and bring diamonds to the surface provided they are not resorbed during ascent.
ASSOCIATED DEPOSIT TYPES: Diamonds can be concentrated by weathering to produce residual concentrations or by erosion and transport to create placer deposits (C01, C02, C03). Kimberlite-hosted diamond deposits (N02) form in a similar manner, but the magmas may be of different origin.
EXPLORATION GUIDES
GEOCHEMICAL SIGNATURE: Lamproites can have associated Ni, Co, Ba and Nb anomalies in overlying residual soils. However, these may be restricted in extent since lamproites weather readily and commonly occur in depressions and dispersion is limited. Caution must be exercised as other alkaline rocks can give similar geochemical signatures.
GEOPHYSICAL SIGNATURE: Geophysical techniques are used to locate lamproites, but give no indication as to their diamond content. Ground and airborne magnetometer surveys are commonly used; weathered or crater-facies lamproites commonly form negative magnetic anomalies or dipole anomalies. Some lamproites, however, have no magnetic contrast with surrounding rocks. Various electrical methods (EM, VLF, resistivity) in airborne or ground surveys are excellent tools for detecting lamproites, given the correct weathering environment and contrasts with country rocks. In general, clays, particularly smectite, produced during the weathering of lamproites are conductive; and hence, produce strong negative resistivity anomalies.
OTHER EXPLORATION GUIDES: Heavy indicator minerals are used in the search for diamondiferous lamproites, although they are usually not as abundant as with kimberlites. Commonly, chromite is the most useful heavy indicator because it is the most common species and has distinctive chemistry. To a lesser extent, diamond, pyrope and eclogitic garnet, chrome spinel, Ti-rich phlogopite, K-Ti-richterite, low-Al diopside, forsterite and perovskite can be used as lamproite indicator minerals. Priderite, wadeite and shcherbakovite are also highly diagnostic of lamproites, although very rare.
ECONOMIC FACTORS
TYPICAL GRADE AND TONNAGE: When assessing diamond deposits, grade, tonnage and the average value ($/carat) of the diamonds must be considered. Diamonds, unlike commodities such as gold, do not have a set value. They can be worth from a few to thousands of $/carat depending on their quality (evaluated on the size, colour and clarity of the stone). Argyle is currently the only major lamproite-hosted diamond mine. It contains at least 75 million tonnes, grading between 6 and 7 carats of diamonds per tonne (1.2 to 1.4 grams/tonne). The Prairie Creek mine produced approximately 100 000 carats and graded 0.13 c/t. Typical reported grades for diamond-bearing lamproites of <0.01 to .3 carats per tonne are not economic (Kjarsgaard, 1995). The average value of the diamonds at Argyle is approximately $US 7/carat; therefore, the average value of a tonne of ore is approximately $US 45.50 and the value of total reserves in the ground is in excess of $US 3.4 billion.
END USES: Gemstones; industrial uses such as abrasives.
IMPORTANCE: Olivine lamproites have only been recognized as diamond host rocks for approximately the last 20 years as they were previously classified as kimberlites based solely on the presence of diamonds. Most diamonds are still produced from kimberlites; however, the Argyle pipe produces more carats per annum (approximately 38,000 in 1995), by far, than any other single primary diamond source. Approximately 5% of the diamonds are good quality gemstones.