terça-feira, 19 de maio de 2015

Votorantim quer colocar o Projeto Aripuanã em produção em 2018


Votorantim quer colocar o Projeto Aripuanã em produção em 2018

O Projeto Aripuanã é um depósito de sulfeto maciço vulcanogênico com mineralização de zinco e chumbo, localizado próximo a Aripuanã no Mato Grosso.

A jazida, ainda em fase de licenciamento, tem reservas para a produção de 1,8 milhões de toneladas ao longo da vida útil prevista de 15 anos.

Aripuanã é controlado pela Votorantim, Milpo e Karmin Exploration.

segunda-feira, 18 de maio de 2015

Berilo Azul Bruto



Berilo Azul Bruto

Inserido em: 17 Maio 16:35.
R$200.000

Preço: R$200.000

OPORTUNIDADE ÚNICA.
VENDO DIRETO DO GARIMPO 1.000 KILOS( 1 TONELADA) DE BERILO AZUL DIRETO DO GARIMPO, PARA VENDA NO ATACADO, EXPORTAR, ECT..ABAIXO DO PREÇO DE CUSTO, APENAS
R$200,OO O KILO X 1,000 (MIL KILOS)= R$200.000,00 (DUZENTOS MIL REAIS) Á VISTA.
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marcoszuecs@hotmail.com                                                                                                   http://mg.olx.com.br/belo-horizonte-e-regiao/bijouteria-relogios-e-acessorios/berilo-azul-bruto-85363090?last=1&xtmc=berilo&xtnp=1&xtcr=1


domingo, 17 de maio de 2015

BERILO Aprenda Um Pouco Mais Sobre este Mineral

BERILO Aprenda Um Pouco Mais Sobre este Mineral

Berilo

berilo_mineral.jpg
O mineral berilo é um ciclossilicato de berílio e alumínio com fórmula química Be3Al2(SiO3)6. Os cristais hexagonais do berilo podem ser de tamanho muito pequeno ou atingir dimensões de alguns metros. Os cristais terminados são relativamente raros. O berilo exibe fratura concoidal, tem uma dureza de 7,5-8, um peso específico de 2,63-2,80. Possui brilho vítreo e pode ser transparente ou translúcido. Clivagem basal fraca, com hábito bipiramidal dihexagonal. O berilo puro é incolor, mas é matizado freqüentemente por impurezas; as cores possíveis são verde, azul, amarelo, vermelho, e branco. O seu nome tem origem no grego beryllos (bela cor azul-esverdeada da água do mar).

Índice

 
  • 1 Variedades
  • 2 Tipos de ocorrência
  • 3 Usos e aplicações
  • 4 Ver também
  • 5 Leitura adicional
  • 6 Página externa

 Variedades



Berilo (var. Esmeralda)

Algumas variedades de berilo são consideradas pedras preciosas ou semi-preciosas desde épocas pré-históricas. O berilo verde (presença de Ferro2) é chamado esmeralda, o raro berilo vermelho é chamado esmeralda vermelha, esmeralda escarlate ou bixbite. O berilo azul (devido ao crómio e vanádio) é chamado de água-marinha,o berilo rosa (devido a manganês e Ferro) é a morganita, um berilo amarelo brilhante e límpido é chamado berilo dourado, um berilo incolor é chamado gochenita e o amarelo-esverdeado (devido a manganês, ferro e titânio), heliodoro.

 Tipos de ocorrência


O berilo é comummente encontrado em pegmatitos graníticos, mas ocorre também em micaxistos nos Montes Urais, estando muitas vezes associado a depósitos de minérios de estanho e tungsténio. Além das muitas ocorrências na Europa como na Áustria, Alemanha, Irlanda, Portugal e outros, o berilo é encontrado também em várias regiões da África, como Madagascar (especialmente morganita) e Transvaal (esmeraldas), e também na América do Sul, como no Brasil (Minas Gerais), e Colômbia, a qual possui a mais famosa fonte de esmeraldas no mundo em Muso, onde o berilo pode ser excepcionalmente encontrado em calcários. Esmeraldas também são encontradas perto de Mursinski, Sibéria. Na América do Norte, os pegmatitos da Nova Inglaterra produziram alguns dos maiores cristais de berilo conhecidos, incluindo um de 5,5m (18 pés) por 1,2 m (4 pés) pesando 18t. Outras localidades incluem Dakota do Sul, Colorado, e Califórnia.

 Usos e aplicações


O elemento químico berílio, um metal alcalino terroso, é obtido do minério de berilo. Uma das formas mais comuns na natureza é a esmeralda, uma pedra preciosa de cor característica verde. Os druidas utilizavam o berilo como cristal divinatório e os antigos escoceses chamavam-lhe "pedra do poder". As primeiras bolas de cristal eram feitas de berilo, mais tarde substituído por cristal de rocha.
 Tipo: Brinda o corpo com uma bela irradiação, boas vibrações, atração sexual.

 Dureza: 7,5-8.

 Materiais de origem: Césio, alumínio, silício, manganês.

 Coloração: Branco, geralmente translúcido.

 
Locais onde é encontrado: Brasil, Madagascar, Afeganistão.

 Crenças e mitos: O Berilo-branco foi especialmente considerado pelos judeus como pedra mágica, que deveria firmar a crença em Deus. Os gregos reconheciam que essa pedra poderia ser empregada para melhorar a visão, e denominavam-na ”Beryllos”, que significa “óculos”. Os romanos lapidavam-no para servir de óculos, o que permitia observar melhor as lutas dos gladiadores. Consta que o próprio imperador Nero tinha tais óculos.

 Efeitos terapêuticos para o corpo: Os efeitos curativos do Berilo-Branco são conhecidos há muito tempo e ele atua em casos de perturbação do estômago e do intestino. A água tratada com Berilo acalma os nervos e o coração.

 Efeitos terapêuticos para a psique: Uma pedra suave que penetra fundo na alma e fortalece a aura e o poder de nossas irradiações, charme, atração sexual e sensação de alegria. Na meditação, ela realça as oscilações dos impulsos eróticos.

 Indicado para: Erotismo, sentimentos, beleza, irradiações. Estômago, intestino, desarranjo, nervos, coração, moléstias dos olhos.

 Formas existentes: Pedra bruta, lapidada, pingente e cordão.

 Signos: Áries (21/3 a 20/4) Gêmeos (21/5 A 20/6), Libra (23/9 A 22/10).

 Mês: Outubro.

sexta-feira, 15 de maio de 2015

O que significa quilate de ouro?

O que significa quilate de ouro?

É a medida da pureza do metal. Um quilate de ouro é o total de seu peso.

É a medida de pureza do metal. Um quilate de ouro é o total de seu peso – seja um pepita, barra ou jóia – dividido por 24, ou seja, 4,16 por cento. A pureza do ouro é expressa pelo número de partes de ouro puro que compõem a barra, pepita ou jóia. Por exemplo, um objeto com16 partes de ouro e 8 de outro metal é um ouro de 16 quilates e o ouro puro é 24 quilates. Esse sistema de medição se originou com um moeda medieval chamada marco. Nessa época, quilate era a medida usada para pesar pedras preciosas, e deveria ser igual ao peso de uma semente da árvore coral. Um marco pesava 24 quilates. Como o ouro puro não podia ser usado para produzir as moedas porque era muito mole, adicionava-se cobre ou outro metal para produzir a moeda. O valor da moeda era, então, medido em quilates, ou a quantidade de ouro que havia nela.

Saiba mais sobre a primeira mina de ouro do Brasil O pico do Jaraguá

Saiba mais sobre a primeira mina de ouro do Brasil

O pico do Jaraguá, na zona oeste de São Paulo, já foi o lugar que recebeu as antenas de TV da cidade. Muito antes disso, era o cenário da primeira mina de ouro do Brasil colônia. A exploração do minério chegou ao extremo sul do país quase dois séculos antes de descobrirem metais preciosos e diamantes na futura Minas Gerais

Texto Marcus Lopes | Ilustração Eduardo Belga | 05/12/2012 16h40
A busca pelo ouro e outras riquezas minerais norteou as primeiras aventuras ibéricas no Novo Mundo. Na carta enviada ao rei de Portugal informando sobre o descobrimento do Brasil, Pero Vaz de Caminha lamentava o fato de não ter encontrado ouro ou prata nas novas terras. Anos depois, o governador-geral Martim Afonso de Sousa enviou expedições mata adentro em busca de metais e pedras preciosas. Sem sucesso. Mais sorte deram os espanhóis, que acharam prata no Peru, em 1545. No Brasil, as boas notícias só começaram após o início da colonização do planalto. As primeiras descobertas de ouro não foram em Minas Gerais, mas no Pico do Jaraguá, em São Paulo. Conhecido por ser o ponto mais alto da região metropolitana, com 1 135 m de altitude (o que justifica as antigas antenas de televisão espetadas no cume), hoje as pessoas escalam o morro em busca de um mirante para ver a paisagem da capital paulista. No final do século 16, porém, elas eram atraídas por outra beleza: a do ouro.


Muito antes do ciclo do ouro ocorrido em Minas Gerais, no século 18, o Jaraguá atiçava a cobiça dos mineradores por abrigar jazidas do minério. Não só ali, mas em outros pontos da atual Grande São Paulo, como a Serra da Cantareira, Guarulhos e Santana de Parnaíba. No Ribeirão das Lavras, região onde séculos depois seria construído o Aeroporto Internacional de Guarulhos (Cumbica), havia um garimpo que funcionou até o século 19. Depois, os exploradores foram descendo pelo Vale do Ribeira em direção a Paranaguá, no Paraná, e ao norte catarinense. "Onde havia aldeias de índios geralmente havia ouro por perto", explica o arquiteto e historiador Nestor Goulart Reis, professor titular da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP, que catalogou 150 minas de ouro localizadas entre São Paulo e o norte de Santa Catarina. Para dar conta da movimentação e evitar a sonegação de impostos, no final do século 17, havia três casas de fundição nas capitanias do sul: em São Paulo, Iguape e Paranaguá. Fundadas pela Coroa portuguesa, as casas de fundição eram as responsáveis pela cobrança do "quinto" ¿ o imposto sobre a mineração do ouro. Apenas em terras paulistas foram extraídas 4 650 arrobas de ouro entre 1600 e 1820. É pouco se comparadas às 35,8 mil arrobas produzidas em Minas Gerais entre 1700 e 1820. Mas, se não ganharam em quantidade, os paulistas podem se orgulhar de abrigar as primeiras minas para a exploração do minério na colônia.

"A mineração no Brasil começou em São Paulo, e não em Minas Gerais", explica Goulart Reis. Os primeiros registros sobre o minério começaram logo após a fundação de São Vicente, em 1532. Em cartas à Lisboa, os padres jesuítas relatavam a existência da "itaberaba" (pedra que brilha, em tupi), que os índios traziam do planalto para o litoral. O corsário inglês Thomaz Cavendish, que atacou São Vicente em 1588 e 1591, teria recebido "itaberabas" que os índios trouxeram da Mutinga, local junto ao Rio Tietê, próximo do Morro do Jaraguá. Registros mais consistentes surgiram entre o fim do século 16 e o começo do 17. Em 1604, o garimpeiro sertanista Clemente Álvares informou à Câmara da Vila de São Paulo que desde 1592 vinha explorando ouro nas regiões do Jaraguá e Cantareira. Em 1604, o mercador português Afonso Sardinha, o Velho, declarou, em seu testamento, 800 mil cruzados em ouro em pó (enterrados em botelhas de barro). Já em 1599, época da união ibérica entre Portugal e Espanha, o governador-geral do Brasil, dom Francisco de Sousa, por ordem da Coroa espanhola, passou um período na vila de São Paulo, atraído por notícias de ouro e ferro na região. "O que poderia levar um governador-geral a trocar uma cidade como Salvador, que já tinha 10 mil habitantes, por um lugar que possuía 180 habitantes, entre portugueses e mestiços?", indaga Goulart Reis, que até o fim do ano lançará o livro As Minas de Ouro e a Formação das Capitanias do Sul. Ao explorar o processo de mineração nas capitanias de São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, entre os séculos 16 e 19, o pesquisador trouxe à tona informações pouco conhecidas do público e dos próprios historiadores.


Os jesuítas, por exemplo, foram donos de minas de ouro descobertas em fazendas da Companhia de Jesus em São Miguel Paulista, Santo Amaro e Embu-Guaçu. As lavras nesses locais foram abandonadas após a expulsão dos jesuítas pelo marquês de Pombal, em 1759. A mão de obra utilizada nas lavras das capitanias do sul era a indígena, que usava métodos rudimentares de mineração, como o bateiamento. Porém, com uma novidade: eram assalariados. "Essa ideia de que todo índio era escravo é mentira", diz Reis. O pagamento era feito com utensílios de ferro (anzóis, enxadas e machadinhas), novidade trazida pelos portugueses. Junto com a exploração do ouro surgiu outra atividade econômica importante na São Paulo seiscentista: a busca por ferro. "Desde os primeiros tempos da colonização houve em São Paulo uma atividade mineradora constante, e não foi só de ouro", explica o jornalista Jorge Caldeira, autor de O Banqueiro do Sertão. No livro, Caldeira conta a trajetória do padre Guilherme Pompeu de Almeida (1656-1713), um negociante paulista que emprestava dinheiro aos exploradores do ouro e virou banqueiro.

Filho de um industrial da época, também chamado Guilherme Pompeu de Almeida, o padre almejava um posto na Companhia de Jesus, mas casou-se com uma índia e virou um dos maiores capitalistas da época. Para ter uma ideia da riqueza, em sua casa em Araçariguama, nos arredores de Santana de Parnaíba, havia 100 camas para abrigar os hóspedes, cada uma com um penico de prata embaixo.

Segundo Caldeira, a febre do ouro no sul do Brasil ainda é pouco conhecida. "Estuda-se pouco o período e com certo preconceito", diz. Ele cita a ideia de que São Paulo era, no século 17, uma capitania pobre, com comércio ralo e praticamente desabitada. "Havia uma economia dinâmica e um mercado interno importante", diz Caldeira, citando o pai do padre Guilherme, dono de uma fundição na região conhecida como Morro do Voturuna, em Santana de Parnaíba. "Ele produziu ferro em escala suficiente pra tornar-se um dos homens mais ricos de São Paulo sem nunca ter de exportar nada, atendendo apenas ao mercado interno e, eventualmente, ao Rio de Janeiro". Já o filho padre deixou em testamento para os jesuítas uma fortuna que incluía 115 kg de prata. Goulart Reis concorda com Caldeira: "Em 1700, as capitanias do sul possuíam a mesma quantidade de vilas e cidades do norte, que englobava a Bahia e Pernambuco". "Isso se deve à mineração, ao trigo e ao comércio." Em dois anos de pesquisas, Reis cruzou informações e transportou para o livro dados curiosos: o nome Bonsucesso, por exemplo, só aparecia em áreas de mineração. É o caso do bairro com esse nome em Guarulhos. A partir de 1697, com a descoberta de lavras em Minas Gerais, a mineração no sul começou a entrar em decadência. "Decaiu, mas não acabou", diz Goulart Reis, citando minas ativas no Vale do Ribeira e no entorno de Curitiba até o fim do século 18. No Jaraguá e na Cantareira, o garimpo ocorreu até o começo do século 19, assim como no interior do Rio Grande do Sul.