terça-feira, 30 de junho de 2015

Folhelhos a salvação energética

Folhelhos a salvação energética



Os campos petrolíferos chineses estão secando.

Este fato fez a segunda maior economia global iniciar uma busca pela energia que é a fonte vital do seu crescimento e da sua economia.

É por isso que a China é, sem sombra de dúvida, o maior investidor em energia do planeta.

Já em 2010 a China se tornou a maior geradora de energia eólica do mundo gerando 41,8GW. Dois anos depois essa capacidade havia triplicado . O objetivo é atingir 220 gigawatts em 2020.

Pelo outro lado o país está tentando reduzir o insuportável índice de poluição atmosférica, um dos piores do mundo. Consequentemente o governo chinês, decidiu banir o uso de carvão em termoelétricas de Pequim e outras grandes cidades chinesas até 2020.

No processo várias plantas e minas serão fechadas.

A população agradece, mas a economia irá necessitar de, no mínimo, outra importante fonte de energia.

É por isso que a China espera investir a enorme quantia de 5,7 trilhões de dólares para descobrir, produzir, transportar, otimizar e economizar energia.

Este é o maior investimento em um único setor jamais feito pelo Homem.

Energia Solar e Limpa
Neste contexto os presidentes Putin e Xi Jianping assinaram o maior contrato da história da energia mundial. Foi um contrato de fornecimento de gás russo para a China no valor de US$400 bilhões. O fornecimento irá ocorrer via um gasoduto de milhares de quilômetros, que irá transportar 38 bilhões de metros cúbicos de gás por ano por, no mínimo, 30 anos.

Os números desta revolução energética são maiúsculos.

Mas, ainda existe, na própria China, um imenso potencial energético quase sem desenvolvimento, a espera dos investimentos, que estão chegando: é o gás dos folhelhos.

A China, assim como o Brasil, Argentina e Estados Unidos, são detentores de imensas reservas de folhelhos (xistos) com hidrocarbonetos.

Nos Estados Unidos, o país que literalmente inventou a exploração e produção do gás e petróleo destes folhelhos, a revolução econômica é uma realidade tão extraordinária que mudou para sempre a paisagem econômica da maior potência mundial.

Na China esta revolução está apenas começando.

Os mapeamentos geológicos identificaram várias bacias sedimentares onde volumes gigantescos de folhelhos potenciais foram acumulados. São os folhelhos de Yangzi, Yunnan, Guizhou e Guangxi assim como nas regiões leste e nordeste do país.

Desde 2009, quando a exploração para o gás dos folhelhos começou, as reservas já se acumularam em 130 bilhões de metros cúbicos.

Os chineses estão satisfeitos com os resultados promissores e se gabam de ter uma das maiores reservas do mundo, em torno de 1,3 quatrilhões de pés cúbicos de gás.

Estes recursos são superiores aos dos Estados Unidos somados aos do Canadá... um volume impressionante que anima os chineses a fazer grandes planos para o futuro.

Já em decorrência destas descobertas, em 2012, foi feito o plano de 5 anos para o Gás dos Folhelhos da China.

O principal objetivo deste plano é alcançar, com o gás dos folhelhos, a marca de 10% do consumo energético da China em 2015 atingindo uma produção anual, em 2020, de 30 bilhões de metros cúbicos por ano.

A China atraiu investidores e exploradores estrangeiros, em busca de financiamentos e know-how, acelerou a liberação de licenças (o Brasil bem que podia aprender com eles...) e em 2014 mais de 400 furos exploratórios haviam sido feitos.

A produção de 2014 atingiu em torno de 4 bilhões de metros cúbicos mostrando o acerto do esforço chinês e a viabilidade do plano de 5 anos.

Com as políticas do gás do folhelho os chineses pretendem imprimir um crescimento rápido e saudável do setor, gerando uma energia limpa, aumentando o uso doméstico do gás natural e reduzindo as emissões de gases de efeito estufa.

O Governo está criando incentivos e redução de impostos àquelas indústrias que irão migrar para o gás ao mesmo tempo em que investe em novas tecnologias para baratear os custos exploratórios do hidrocarboneto.

A exploração está banida em reservas naturais, áreas de conservação das águas e áreas com riscos geológicos.

Os proprietários de terras poderão, também, explorar os recursos.

Em paralelo o Governo está criando um ambiente competitivo através de leilões públicos de blocos de áreas para a exploração. As empresas internacionais com tecnologia avançada estão sendo encorajadas a entrar em joint-venture com as empresas chinesas, uma forma de evitar a competição desleal e de transferir o know-how.

As empresas produtoras terão isenção dos royalties além de receber os incentivos previstos pelas leis.

Com todos esses dispositivos e facilidades os chineses estão rapidamente rumando para o topo da lista dos maiores produtores de gás do planeta, assustando, mais uma vez os membros do cartel da Opep que até então reinavam soberanos.

São mudanças de grande impacto econômico que estão diretamente ligadas a um fabuloso recurso geológico: o folhelho.

O mesmo folhelho que nós brasileiros dispomos, mas que pouco ou nada sabemos sobre os recursos de gás e óleo nele existentes. O nosso desconhecimento é fruto de uma total falta de investimentos em exploração e pesquisa.

Estamos atrasados e continuamos apostando em modelos antigos e campos petrolíferos de águas super profundas do Pré-sal, onde os custos operacionais, de muitos campos, são proibitivos aos preços atuais do barril de petróleo.

Temos que transportar o nosso gás, ainda importado da Bolívia, por milhares de quilômetros de gasodutos, enquanto no interior do nosso país jazem volumes imensos de folhelhos que poderiam estar produzindo riquezas e empregos.

Enquanto o resto do mundo já evoluiu e faz uma exploração moderna, limpa e virtualmente sem poluição os nossos técnicos e políticos ainda discutem os erros feitos há décadas nos Estados Unidos, que já foram corrigidos e, hoje, fazem parte do passado.

O pior subdesenvolvimento é aquele que aqui ocorre: um país rico onde a população miserável não consegue usufruir da riqueza do subsolo por falta de qualidade de seus políticos corruptos, míopes e despreparados.

Sem fundos e prejudicada pela corrupção

Sem fundos e prejudicada pela corrupção, Petrobras corta investimentos em 37%. É o fim da autossuficiência de petróleo.





A notícia já era esperada. A Petrobras, a empresa mais endividada do mundo, foi forçada a cortar o seu ambicioso plano de investimentos entre 2015 a 2019 em 37%. Consequentemente a empresa espera investir um total de US$130,3 bilhões: um corte gigantesco de R$239 bilhões nos investimentos futuros.

A empresa está enfraquecida pela péssima gestão de anos e pelo roubo e corrupção que gerou um prejuízo de bilhões em um processo que ainda não terminou.

Com essa redução de investimentos cai, também, a previsão de produção futura.

Segundo a estatal em 2020 a produção não irá ultrapassar 2,8 milhões de barris por dia. Isto significa que o Brasil não conseguirá atingir a sonhada autossuficiência em petróleo, pois o consumo em 2020 será superior a 3 milhões de barris por dia.

A previsão antes dos cortes era que a Petrobras iria produzir 4,2 milhões de barris por dia.

As notícias assustaram os investidores e as ações despencam 4% no momento.

Mineração de ouro dá sinais de recuperação

Mineração de ouro dá sinais de recuperação



Após quase quatro anos de preços baixos e maus negócios o setor volta a mostrar força.

Nos primeiros meses do ano as fusões e aquisições foram mais do que duas vezes maiores do que as feitas no mesmo período de 2014.

Trata-se de um excelente parâmetro para medir o nível de aquecimento do setor que totalizou US$3 bilhões segundo a Thomson Reuters.

Apesar das oscilações do metal as bolsas estão próximas dos picos históricos o que atrai, mais uma vez, o interesse dos gerentes dos grandes fundos de investimentos.

A percepção geral é que as ações das mineradoras estão baratas: o momento é de compra.

Caso os preços do ouro voltem a subir, será praticamente inevitável uma corrida para as mineradoras que tem baixo custo operacional por onça produzida (AISC). Estas são as queridinhas do mercado e estarão fazendo lucro mesmo em momentos de queda do ouro prolongada.

Assim que os profissionais comprarem estará aberta a porta para os demais investidores que serão atraídos pelas altas resultantes das compras maciças.

Prepare-se!

domingo, 28 de junho de 2015

Safira

Safira

>> Familia(s) : corindons, oxidos

Seu nome vem do hebreu "sappir" que designara durante muito tempo as gemas de cor azul, as "coisas as mais belas". Em torno de 1800, mostrou-se que o rubi e a safira eram variedades de um mesmo mineral, o corindon.
Atualmente, a safira corresponde à todos os corindons azuis de qualidade gema. As outras cores excluindo o azul sendo especificadas por um atributo :safira verde, safira amarela, o que é incolor sendo chamado leucassafira e o alaranjado "padparadscha" querendo dizer em singalês "flor-de-lotus" de onde a cor é aproximada.
O nome rubi é reservado ao corindon vermelho.
Na realidade, não existe limites regorosos entre o rubi e a safira com tendência à vermelho claro, rosado, violaceo claro.Entretanto, como a safira se formou em camadas superiores da crosta terrestre, onde a presença de titânio e de ferro é mais frequente que a do cromo, ele é menos raro que o rubi.
As variedades de cor azul, apresentam tantas sutis tonalidades, devidas à presença de minusculas quantidades de oxido de titânio ou de ferro, que o vocabulario é demasiado pobre poara as nomear. Ele pode ser de todas as tonalidades de azul, do mais claro, como a agua-marinha ao azul o mais firme. As mais belas são as do Cachemira, de um azul qualificado de "veludado". Os da Birmânia, azul indigo são muito estimados como os do Sri-Lanka que são do famoso azul "azulado" muito vivo, ligeiramente purpura por vêzes.
As safiras do Sri Lanka são tão célebres que se fala muito frequentemente das "safiras do Ceilão", o antigo nome do Sri Lanka.

Local de extração

Ela se encontra no marmore, no cipolino, no basalto, nas pigmatitas mas na pratica, ela é procurada nos aluviões. Trata-se de simples poços cavados para se alcançar as camadas profundas. Sua densidade elevada permite também de o recuperar por lavagem da areia e dos pedregulhos que são triados em seguida à mão. As jazidas atuais são numerosas e largamente distribuidas...
Na Birmânia, como para o rubi, é em direção de Mogok, que se encontra as safiras, a rocha mãe sendo uma pigmatita, foi alias la, que em 1966, foi encontrado a maior safira astérica do mundo, um cristal de 12,6 kg.
A região de Ratnapura, ao sudoeste do Sri Lanka, fornece safiras desde a Antiguidade. Encontra-se gemas nos aluviões. As pedras são de cor azul miosotis ou azulada, com uma ponta de violeta claro, mas tem também variedades amarelas, laranjas, verdes, rosas, castanhas, incolores. Pode-se dizer que mais da metade das safiras comercializadas são provenientes do Sri Lanka, o pais das safiras.
Na Tailândia são conhecidas duas zonas produtoras importantes : Chanthaburi, no sudeste de Bangkok, e Kanchanaburi, no noroeste da capital. As pedras são de excelente qualidade, de cores variadas e frequentemente com belas astéricas (estreladas).
No Cachemira, a produção iniciou em 1881 e hoje, minas situadas à 4 500 m de altitude, retira-se das bolsas de kaolinita, belas safiras..
Desde 1894, no Montana (Estados Unidos), produzia safiras, os trabalhos, interrompidos em 1920, reabriram episodicamente em 1985.
Na Australia, principalmente no Queensland onde elas são conhecidas desde 1870, extrai-se por lavagem de aluvião, a rocha mãe (matrix) sendo o basalto. Sua qualidade é média, as gemas de cor azul sombrio pegando uma tintura preta, azul verde, até mesmo preto na luz artificial. Descobriu-se também safiras pretas astéricas (estreladas). E é também necessario citar as minas da Nouvelle-Galles do Sul, que, desde 1918 porduzem safiras de qualidade.
Outras jazidas : o Brasil (Matro Grosso, Minas Gerais) a China, o Camboja, (Païlin), a Argentina, a Colômbia, o Quênia, o Malawi, a Nigéria, a Tanzânia (margens do rio Umba) Songea, Madagascar, o Zimbabue, a Finlândia (Laponie), a Republica Tcheca, a Suiça e mesmo a França, (Auvergne)

Utilização em joalheria

A safira é uma das gemas mais utilizadas em bijuteria-joalheria, lapida-se em facetas ou em cabochão, que se pode encontrar nas chaves de relogios de célebres joalheiros parisienses. Tradicionalmente as safiras azuis eram praticamente as unicas utilizadas. Atualmente todas as tonalidades de cores são utilizadas e associadas nas joias. As cores rosas, amarelas e azuis se aliando particularmente bem.
As safiras mais procuradas são as da Cachemira podendo atingir varias dezenas de milhares de dolares.
Atualmente é no Sri-Lanka que são produzidos mais safiras utilizadas em joalheria e as famosas "Padparatscha".
As safiras astéricas (estreladas) de uma estrela de 6 linhas são também muito procuradas quando além deste fenômeno elas possuem uma bela cor azul, o asterismo sendo devido às finas agulhas de rutilo tendo sido desenvolvidas no interior da pedra quando de sua cristalização.
A safira é a pedra de aniversario do 5° ano de casamento e também do 45°.

Cuidado e precaução no cotidiano

Como o rubi, é uma das gemas mais faceis de manutenção pois resiste aos choques, de uma grande dureza e insensivel aos acidos e ao calor. Lavar com agua adicionada de liquido para louças e enxaguar com agua depois alcool.

Litoterapia cultural e historica

Ela teria servido de méduim aos magicos para ouvir vozes e fazer experiências de quiromancia. Um texto do século XVI° diz que aquele que usa uma safira obtém sucesso em tudo o que começa à fazer pois ela é em harmonia com todos os azuis do céu e que ela concentra suas forças etéricas na propria coloração para trazer felicidade à seu dono.
Ela é a pedra mais representativa da pureza e da energia, tradicionalmente nomeada pedra da crença e da paz da alma, excelente para a meditação e companheira no caminho da espiritualidade. Ela traria afeição profunda e fidelidade. Sua vibração calma lembraria a presença do divino, expulsando os aspectos superficiais da vida para trazer pensamentos profundos, de valores verdadeiros e eternos. Expulsando o medo e o terror, fazendo descobrir a fraude, prevenindo a miséria, protegendo contra maleficios, ela reduziria os calores libidinosos e tornaria casto e pudico. Sua luz azul escuro permite de se expandir ao contato com entidades espirituais superiores.
Quando uma safira apresenta asterismo e assim lapidada em cabochão ela faz sobressair uma estrela ela da acesso às imagens cosmicas e ajuda à co,preender a existência de uma harmonia cosmica. A safira azul clara, signo de doçura e de ternura, facilitaria a comunicação. Aquela que possui um azul mais firme estimularia a espiritualidade, desenvolveria as faculdades extrasensoriais, a imaginação, a criatividade. Ela devolveria ao corpo toda sua força e uma bela cor à pele. Os asmaticos usarão uma safira ao nivel do coração e aqueles que gaguejam ao nivel do pescoço.
Uma safira alaranjada colocada ou usada sobre o chacra sagrado teria um efeito sobre a fecundidade das mulheres.
Ela corresponde ao Touro, à Virgem, à Libra, aos Peixes (safira azul), ao Sagitario (safira azul escuro), ao Aquario (safira azul clara).

Imitações e tratamentos

São conhecidos numerosos dublets possiveis : vidro azul cobalto recoberto de uma fina lâmina de granada, uma coroa de safira esverdeada com a culatra de safira sintética azul, de pequenas safiras naturais incolores parecidas com um cimento azul escuro.
Alguns corindos incolores são queimados à 1 700°C com ajuda de titânio e de ferro para as colorir superficialmente na superficie mas se são mergulhadas na glicerina, pode-se observar contorno azul escuro mais marcados, o que significa um tratamento por difusão.
As safiras estreladas podem ser imitadas colando uma placa de esmalte azul sob um cabochão de quartzo rosa estrelado, ou ainda gravando a face inferior de um cabochão em vidro azul.
Foi no inicio do século XX° que conseguiram sintetizar a safira, como o rubi pelo processo Verneuil, com prorpriedades muito proximas das da pedra natural. Existe também safiras anidras, mas mais raros que o rubi.Desde 1947, sabe-se também realizar safiras estreladas muito validas. A safira é também tratada por aquecimento.

Melhoramentos

Admite-se que um aquecimento moderado e respeitando a estrutura cristalina da safira pode ser praticada para embelezar a gema, assim terminando o trabalho da natureza reforçando sua cor.Em nenhum caso é acrescido matéria para preencher as fendas nem colorante. Este tipo de tratamento é qualificado de "melhoramento" pelos profissionais e deve ser mencionado no ato da venda.

Pedras historicas e legendas

As safiras de gande tamanho restam excepcionais e então um nome particular lhes foi atribuido…Citemos, por exemplo : a Estrela da India sem duvida a maior jamais lapidada (563 quilates) e a Estrela da Meia Noite, safira preta astérica de 116 quilates : A Estrela da Asia, que é a Smithsonian Institution em Washington (330 quilates) aproximando da Estrela de Artaban (316 quilates) ; o St. Edouard e o Stuart cravados na coroa real da Inglaterra.
Os americanos lapidaram em enormes safiras a cabeça de três de seus presidentes (Washington, Lincoln, e a de Eisenhower em uma pedra encontrada em 1950, pesando 2 097 quilates, reduzida à 1 444).O museu nacional de historia natural de Paris conserva o Ruspoli (ou Raspoli), uma safira em forma de losângulo de 135,80 quilates tendo pertencido à Louis XIV. O tesouro da catedral de Reims possui o talismã de Carlos Magno. Aquele que ele usava no pescoço quando foi aberto seu caixão em 1166, e que foi oferecido à Napoleão I° pelo clero de Aix-la-Chapelle, tinha duas grandes safiras, ela foi em seguida usada por Napoleão III.
Uma tradição diz que as Tabuas da Lei postas por Deus à Moisés teriam sido em safira, o que parece surpreendente, assimcomo o balde de Salomão que permitia ao filho de Davi de aprisionar os demônios. Os egipsios consideravam esta pedra como sagrada e, bem mais tarde, a Igreja catolica fez dela um simbolo de pureza. Um ato oficial do papa Inocente III (papa de 1198 à 1216) prescriria aos cardeais e aos bispos de usar uma na mão direita, que abençoa, um anel decorado de uma safira.
Legendas : Conta-se que no Himalaia, a estação das neves na lingua sagrada da India, era povoada de gigantes imprudentes que, logo que uma ligeira névoa cobria a região, roubavam aos deuses um pedaço de céu de cor azul veludado. As divinidades, muito nervosas e cegas de vingança transformaram estes ladrões em montanhas mas esqueceram o bem roubado e é assim que surgiram as safiras da Cachemira.

Granada

Granada
Granada não é o nome de uma pedra preciosa, mas de um grupo delas. Geralmente aparecem na natureza na forma de belos cristais granulares (daí seu nome), nas cores vermelha, amarela, marrom, preta e mais raramente verde ou incolor. São de transparentes a semitransparentes.

As granadas mais comuns chamam-se almandina, piropo, spessartina, grossulária, uvarovita e andradita (esta assim chamada em homenagem a José Bonifácio de Andrade e Silva, que foi, além de estadista, importante mineralogista). Para uso como gema, as mais importantes são piropo, almandina e demantoide. Para outros fins, a mais importante é a almandina. Quando não servem para uso em joias, as granadas são empregadas como abrasivos (em lixas, principalmente) e em relógios (como “rubis”).

Os principais produtores são República Checa, África do Sul (piropo), Rússia, Austrália, Sri Lanka, Áustria, Hungria, Alemanha, Índia, Madagascar e EUA. No Brasil, ocorrem em Minas Gerais, Espírito Santo, Bahia, Paraíba, Ceará, Rondônia e Rio Grande do Norte. A almandina e o piropo valem de US$ 0,50 a US$ 35 por quilate para gemas de 0,5 a 30 quilates. A rodolita tem faixa de preço semelhante: de US$ 0,50 a US$ 25.

 
 Granada bruta
Granada bruta
 
 Granada lapidada
Granada lapidada