sábado, 1 de agosto de 2015

Como achar um filão de ouro em poucos dias Parte preliminar

Como achar um filão de ouro em poucos dias Parte preliminar




Todo ouro aluvionar tem uma fonte original, Não há ouro sem mãe.
O ouro aluvionar é espalhado em grandes superfícies e depositado de forma horizontal;
Essas 2 características fazem deste tipo de ouro uma forma relativamente fácil de encontrar-lo.
Adicionado a forma do garimpeiro de pesquisar, testando o cascalho das grotas, de uma forma sistemática, pois cada garimpeiro fazendo o seu esforço individual, o esforço concentrado de todos os pesquisadores acabara formando uma cobertura sistemática; aí esta encontrado a forma de detectar praticamente todo o ouro aluvionar existente.

Mas quando tratar-mos do caso dos colúvios ou derrames e paleoaluvióes, ainda temos uma ocorrência horizontal, mas desta vez menos espalhada que do os aluviões
Tudo isto forma o ouro secundário, fácil, mas de volume limitado, pois ele é tão somente o que a erosão arrancou dos primários para espalhar
Mas de onde vem esse ouro secundário e como é que ele saiu dos primários?
O Ouro primário é o que esta inserido na rocha ou na rocha alterada na superfície, ou lagrese
Ele não esta sempre em forma de filões, que é a forma mais conhecida:
Ele esta sob diversas formas:
- disseminado no granito na pirita onde essa pirita quando altera cria uma cor vermelha no barro;
- Em gossans: são as pedras vermelhas tipo laterita mas muito mais pesadas, quando esse ouro disseminado apresenta concentrações de pirita; o gossan é formado pela alteração da pirita formando chapéus de ferro; geralmente há o gossan e há os veios de quartzo juntos
- Em veios de quartzo verticais com ou sem pirita, formando os conhecidos filões, mas estes só tem larguras de alguns cm a no máximo poucos metros de espessura
- Em stockworks de quartzo com veios de todas as direções chamados de casqueiros e próximos a uma shear ou zona de cizalhamento;
- Em veios horizontais de cada lado de uma shear, chamados de sheated veins
- Em corpos de vulcânicas com vênulas de quartzo ou de sulfetos
Cuidado: quando o filão é rico, ele é pouco espesso, é como se houvesse um equilíbrio; largo, o ouro fica espalhado, estreito, ele fica concentrado;
Isto se aplica na forma micro como na macro:
Quando há muito ouro num aluvião grande destes tipo do Rosa de Maio, Marupa, há menos chances de ter filões ricos, porque se os filões são ricos, eles são pequenos e se são pequenos, eles não terão fornecidos material suficiente para abastecer um aluvião tão grande. Esses grandes aluviões abasteceram-se com primários grandes, portanto pobres, disseminados;

Mineração no Xingu, a batalha entre a canadense Belo Sun e os garimpeiros da Ressaca

Mapa: ISA / Amazonia.org

"Os dois projetos, Belo Monte e Belo Sun fazem parte de um cenário que tem redefinido os territórios já estabelecidos na Pan-Amazônia, que colocam em flancos opostos grandes corporações de construtoras de barragens, mineradores, agronegócio e noutro as populações consideradas tradicionais, numa lógica secular marcada pela expropriação dos últimos", escreve o Professor da Universidade da Amazônia (UNAMA), Rogério Almeida em artigo publicado por CombateRacismoAmbiental, 02-12-2013.
Eis o artigo.
Há seis meses perto de 600 garimpeiros da Vila da Ressaca, no município de Senador José Porfirio, estão sem fonte de renda. Eles fazem parte do universo de pessoas e categorias que serão atingidas pelos grandes projetos da região do Xingu, a sudoeste do Pará, mais precisamente na Volta Grande do Xingu, a 50 km a sítio Pimental, que integra a engenharia do projeto da Hidrelétrica de Belo Monte. Cerca de duas horas de barco separam a Volta Grande do município de Altamira, cidade polo da região.
Além de Belo Monte os moradores da vila são impactados pelo Projeto Volta Grande, maior empreendimento de mineração de ouro a céu aberto do país, da canadense Belo Sun Mining Corp, que deverá retirar 50 toneladas de ouro no prazo de 12 anos, e promete empregar 2.700 operários.
Além dos empregos a corporação garante que irá promover o reassentamento das famílias da Vila Ressaca, Galo e Ouro Verde, e que vai gerar R$500 milhões em impostos em 11 anos. A Belo Sun integra o portfólio da Forbes & Manhattan Inc., um banco mercantil de capital privado, que desenvolve projetos de mineração em todo o mundo.
Após três anos de prospecção e uma negociação nebulosa com pessoas que se dizem donas da área, os garimpeiros estão impedidos de trabalhar nos antigos garimpos Grota Seca, Galo e Ouro Verde, que respectivamente seriam de propriedade de Henrique Pereira Gomes, e das pessoas conhecidas somente pelos prenomes de William e Gazio. Itatá, Curimã e Morro dos Araras fecham a constelação de garimpos da região, como outros rincões da Amazônia, marcada por uma realidade agrária caótica.
Conforme moradores da Vila, a retirada dos garimpeiros foi a condição para o pagamento da segunda parcela da negociação junto aos possíveis proprietários. A estimativa é que 50% dos moradores abandonaram o local, perto de mil pessoas. O mesmo ocorre na vizinha Ilha da Fazenda, que passou o ano sem energia elétrica gerada a motor de diesel, e já sofre com o abastecimento de água.
Cerca de 300 famílias ainda moram na Vila Ressaca, que tem parte do território definido como projeto de assentamento rural da reforma agrária. Além do garimpo os moradores possuem como ocupação a lavoura, pesca e o funcionalismo público. Seis mil pessoas chegaram a habitar o lugar durante a febre do ouro.
Prestes a receber a licença ambiental, tudo parece anuviado tanto na Vila de Ressaca, quanto na Ilha da Fazenda. Os moradores não sabem informar sobre reassentamento das famílias, e temem pela qualidade da água no presente e no futuro, por conta do desmatamento, do uso de resíduos tóxicos, assoreamento e barramento do Xingu, que deverá reduzir em até 80% a vazão do rio.
Os ribeirinhos também não sabem se existe algum programa de prevenção de acidentes. O futuro dos habitantes da Volta Grande é incerto. Os ciclos da fauna e flora serão brutalmente alterados, assim com a navegabilidade do rio.
Entre outros pontos nefrálgicos, defensores dos direitos humanos e ecologistas criticam que os estudos de impactos ambientalistas da mineradora não consideram os impactos cumulativos dos dois empreendimentos. Na mesma seara de critica encontram-se o Ministério Público Federal, Fundação Nacional do Índio (Funai), Defensoria Pública do Estado e ONG´s.
O licenciamento está suspenso pela Justiça Federal a pedido do MPF, que exige que as populações indígenas Juruna, Araras e isolados sejam ouvidas previamente. Paquiçamba e Arara são as reservas indígenas mais próximas do empreendimento.
Vila da Ressaca – Uma vila quase fantasma
Conforme dados do Estudo de Impacto Ambiental da Belo Sun, maranhenses representam 93% da população do município Senador José Porfirio, criado na década de 1960, e que desde os anos quarenta registra atividade de garimpo de ouro. As mineradoras Oca, CNN e Verona precederam a Belo Sun.
Os anos das décadas de 1960 e 1970 são considerados os gloriosos de ouro fácil. Antes do impedimento da atividade, cada garimpeiro conseguia faturar entre R$ 3 a 6 mil reais, informa José Raimundo Constantino, presidente da Cooperativa de Garimpeiros do Galo, Ressaca, Ouro Verde, Itatá e Fazenda (Coogrovif).
A placa da cooperativa informa que ela possui autorização de lavra concedida pelo Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), de número 71 desde 2009. A desordem é a regra na fronteira. Nos garimpos da Ressaca não havia relação trabalhista entre os garimpeiros e os controladores dos locais de extração. Cada garimpeiro pagava 20% do que conseguia arrecadar. Além da precariedade trabalhista era comum o trabalho infantil, e uso do mercúrio e dinamite. Para não falar na situação de conflito que ocorreu com as populações indígenas.
A mineração em menor ou maior escala é indutora de passivos sociais e ambientais. Se os garimpeiros usam dinamite e mercúrio, as grandes corporações usam cianeto, dragas e dinamite. Tanto um quanto o outro provoca situações de conflito com as populações consideradas tradicionais, em particular indígenas.
Desabafos da Ressaca
No último sábado as casas de madeira apertavam as ruas estreitas da vila marcada por uma rotina de tranquilidade. O vai e vem comum nos dias de garimpo, com pessoas carregando combustível e motores deixou de existir. “As máquinas foram levadas para o Mato Grosso. Não temos como trabalhar”, informa Idelson de Sousa, um articulado jovem garimpeiro indignado com a situação de abandono. “Temos três vereadores, e ninguém nos defende”, arremata.
“A empresa sonega informação. Nos afronta e humilha. A gente não tem liberdade e estamos passando necessidade. Estamos que nem gado no curral” enfatiza Francisco Pereira Silva, conhecido como Piauí. Ele é a voz mais indignada na reunião da cooperativa. Há anos na atividade, ele esclarece que tem pai hoje na comunidade sem condição de comprar nem um lápis para o filho. “Não queremos nada. Apenas o nosso direito. É necessário que haja justiça em nosso país”, sublinha o garimpeiro.
Ideglan Cunha adverte que em Ressaca não há ladrão. Sim pobres dignos. E que não se pode sair de qualquer jeito do garimpo. Ele encerra defendendo que “a gente quer trabalhar, comer e que o direito de cada um seja respeitado”.
Mineração no Pará
Existe minério praticamente em todo o estado, – de seixo a ouro -, todavia, até o momento, Carajás tem se constituído como o principal polo exportador. O extrativismo mineral é o principal item da balança comercial do estado do Pará, chegando a contribuir com 90% do Produto Interno Bruto (PIB). O mesmo minério que pesa no PIB é responsável por uma renúncia fiscal de R$ 9 bilhões por ano por conta da Lei Kandir (lei complementar federal n.º 87, de 13 de setembro de 1996), que desonera as empresas em recolher o Imposto de Circulação de Mercadoria e Serviço (ICMS) dos produtos primários e semielaborados. Dados do DNPM sinalizam que o setor faturou 100 bilhões de reais em 2012. Deste total o Pará responde por 23,3%, ficando atrás de Minas Gerais, que concentra 41,4% da produção.
A desoneração em R$9 bilhões se aproxima do orçamento total do estado para o ano de 2013, estimado em R$ 13 bilhões, assim explica a dissertação de mestrado em Direito de Victor Souza, defendida da Universidade Federal do Pará (UFPA). No cenário de corporações internacionais que exploram ou reivindicam licença para prospecção mineral junto ao DNPM em solo paraense, constam a suíça Xstrata, a estadunidense Alcoa, a francesa Ymeris, a Reinarda, subsidiária da australiana Troy Resourse, a norueguesa Norsk Hidro, a chilena Codelco, a canadense Belo Sun Mining Corp e a Vale, esta a de maior musculatura.
Ao longo dos anos a modalidade de política pública para a Amazônia baseada em grande empreendimento tem sido um indutor de desagregação econômica e social, que se manifesta a partir do rompimento de laços de solidariedade, vizinhança, formas de reprodução econômica, social e cultural de pescadores, indígenas, trabalhadores rurais, extrativistas e demais formas da sociodiversidade.
Os dois projetos, Belo Monte e Belo Sun fazem parte de um cenário que tem redefinido os territórios já estabelecidos na Pan-Amazônia, que colocam em flancos opostos grandes corporações de construtoras de barragens, mineradores, agronegócio e noutro as populações consideradas tradicionais, numa lógica secular marcada pela expropriação dos últimos.

sexta-feira, 31 de julho de 2015

Qualidade, a arma imbatível da Vale

Qualidade, a arma imbatível da Vale




Na interminável guerra do minério de ferro as quatro grandes, Vale, Rio Tinto, BHP e Fortescue utilizam de todas as armas e artimanhas possíveis para manter o controle de uma das commodities mais lucrativas da história.

Todas, sem exceção, travam uma batalha mortal para baixar os custos operacionais e manter os seus produtos competitivos. Mas, apesar do sucesso obtido, principalmente pela Rio Tinto, Vale e BHP, essa estratégia obviamente terá um fim.

Em muito breve estas mineradoras estarão tão otimizadas que quase não mais poderão reduzir os seus custos operacionais.

Quem então irá predominar?

O diferencial estará em parâmetros como o frete e a qualidade do produto oferecido ao mercado.

Quando o assunto é qualidade a Vale brilha, pois para o desânimo das competidoras, a brasileira está em um outro nível.

Nenhuma das outras grandes mineradoras tem um produto de qualidade que possa competir com o da Vale.

A Fortescue, por exemplo, está no fim de suas forças: ela não tem qualidade nem custo competitivo e será a primeira a quebrar.

Já a Rio Tinto e a BHP tem custos baixos, competitivos, mas não tem minérios que possam competir com os novos produtos da Vale tipo Brazilian Blend.

São esses produtos que só a Vale tem que irão desequilibrar a balança.

O Diretor Executivo da Vale Peter Poppinga, em conference call efetuado ontem, afirmou que o Brazilian Blend, uma mistura de minérios com 63,1% de Fe, já é um sucesso. Segundo Poppinga o Brazilian Blend já recebe um prêmio de US$3/t demonstrando, claramente, a aceitação do mercado.

Minérios com alto teor de ferro e baixo nível de contaminantes são o sonho de consumo de todas as siderúrgicas. Estes produtos reduzem custos operacionais e também os volumes de escória a serem rejeitados.

É por isso que o Brazilian Blend e o Carajás Fines estão sendo tão bem recebidos e são comprados a preços diferenciados.

Em breve a Vale dará o cheque mate nas suas competidoras quando o super minério do S11D, com 66-67%% de Fe, chegar ao mercado.

A partir deste momento serão 90 milhões de toneladas de minério de altíssima qualidade que irá destruir a competição e também, através da blendagem, viabilizar minérios de mais baixo teor do sul do Brasil.

Será a invasão dos produtos de alta qualidade, marca registrada da Vale.

Contra essas armas os australianos não conseguirão competir. A eles só restará o diferencial do frete, pela proximidade da China.

Diamante azul de US$ 10 milhões é encontrado na África do Sul

Diamante azul de US$ 10 milhões é encontrado na África do Sul

Um diamante azul super-raro foi encontrado na mina de Cullinan, na África do Sul, pela mineradora Petra Diamonds. A pedra de 25,5 quilates pesa 5,1 gramas e vale US$ 10 milhões. O nome da mina faz referência ao maior diamante já encontrado lá, com seus 621 gramas (ou 3.106 quilates).
Para que você entenda melhor, a unidade quilate, muito usada quando o assunto é joias ou pedras preciosas, indica peso. Um quilate equivale a 0,2 grama.
Diamantes são pedras formadas naturalmente, nas profundezas da terra, a partir do carbono. Seu valor se dá pela raridade dessas gemas preciosas, mas há, no entanto, alguns níveis de diamantes mais caros do que outros, respeitando padrões de brilho, cor, lapidação e pureza.

Um diamante é para sempre

Fonte da imagem: Reprodução/PetraDiamonds
Esse tipo de pedra ficou popular quando a De Beers Consolidated Mines Ltd., líder no mercado, lançou a campanha publicitária que selava a união de diamantes e noivados. A propaganda, veiculada em 1947, dizia: “Um diamante é para sempre”. E, a partir daí, várias culturas adotaram o anel de diamantes como oficial para o pedido de noivado, mesmo sendo esse um dos presentes mais caros.
Quando Marilyn Monroe, uma das mulheres mais bonitas e poderosas de todos os tempos, cantou a música “Diamonds are a girl’s best friend” – Diamantes são os melhores amigos de uma garota –, durante o filme “Gentleman prefer blondes”, em 1953, a relação entre diamantes e mulheres ficou ainda mais íntima. Assista ao vídeo a seguir:

Yamana aumenta a produção em 7%, mas declara um prejuízo líquido de US$7 milhões

Yamana aumenta a produção em 7%, mas declara um prejuízo líquido de US$7 milhões



 
A canadense Yamana Gold fez quase tudo certo: aumentou a produção de ouro e baixou os custos. Mas as quedas dos preços do ouro penalizaram a empresa que teve um prejuízo líquido de US$7 milhões no segundo trimestre.

A produção no período foi de 298.818 onças de ouro. O ouro foi produzido a um AISC (all-in sustaining costs )de US$896/onça.

A Yamana produziu, também, 2,4 milhões de onças de prata e 33,6 milhões de onças de cobre neste último trimestre.