domingo, 9 de agosto de 2015

Gemas Orgânicas | As Soberanas Pérolas




Ao lado dos diamantes as pérolas cultivadas são as gemas mais importantes do segmento joalheiro

Golay
Entre as gemas orgânicas, as pérolas são as mais importantes. Muitos pensam que as pérolas são somente brancas. No entanto, elas ocorrem em várias cores. As cores básicas incluem: rosa claro, branco e branco amarelado ou amarronzado, chamada de creme. As pérolas cultivadas de cor preta, cinza, azul, roxa e marrom são denominadas pérolas negras, e são conhecidas como taitianas. Das pérolas cultivadas negras, a preta é a mais rara.

Formação e Composição da Pérola

Existem pérolas de água doce e de água salgada, podendo ser naturais (feitas pela natureza) ou cultivadas (induzidas pelo homem). Quase todas as pérolas vendidas atualmente são cultivadas. As pérolas naturais, assim como as cultivadas, se formam em vários tipos de moluscos de água doce (unio) ou de água salgada (pinctada).
Alguns exemplos de moluscos produtores:
Água salgada:
bivalve: pinctada radiata (Golfos Pérsico e de Maanar, Mar Vermelho e Venezuela);
        pinctada margaritifera (norte da Austrália, Mar Vermelho e Taiti); pinctada
        maxima
(nordeste da Austrália, Ilhas da Micronésia e Polinésia);
        pinctada carcharium (oeste da Austrália); pinctada martensi (Japão).
univalve: strombus gigas ou concha gigante (Flórida, Golfo
                da Califórnia, Caribe e Antilhas) e haliotis –
                abalone /paua
– (Golfo da Califórnia e Nova
                 Zelândia).
 
strombus gigas; 
Água doce: unio (América do Norte) e unio margaritifera (Europa).

Pérola natural

Pérola natural;
 A formação de uma pérola natural pode ser provocada por um grão de areia, uma bactéria ou qualquer corpo estranho que entre na concha, irritando o molusco, o qual segrega uma substância chamada nácar. Esta substância reveste o corpo estranho em várias camadas. Eventualmente, o corpo invasor se torna uma pérola.
Para formar uma pérola solta, o invasor - geralmente um organismo vivo - é imobilizado pelo molusco, que o engloba em seu manto, formando um saco perlífero. A parte interna do saco perlífero é constituída de células produtoras de nácar, que revestirão o invasor com camadas concêntricas de nácar, transformando-o em uma pérola.
A composição química da pérola é variável. Normalmente, a pérola é composta de 82 a 86% de aragonita (carbonato de cálcio), de 10 a 14% de conchiolina e de 2 a 4% de água.

Pérola cultivada

As pérolas cultivadas e as naturais são idênticas em aparência. Entretanto, as cultivadas são formadas por indução do homem. O cultivador abre a concha, faz uma incisão no epitélio do molusco e insere um pedaço pequeno de epitélio de outro molusco, em conjunto com uma esfera de madrepérola.
Depois que o molusco se refaz da operação, ele é colocado em uma gaiola submersa, para produzir a pérola. Algumas vezes, só o epitélio é implantado para a estimulação da pérola cultivada (anucleada). São exemplos as pérolas cultivadas em água doce.
Robert Wan

O processo de nucleamento para o cultivo de pérola é muito delicado: de três moluscos nucleados, dois sobrevivem ao processo. Dos sobreviventes, somente ¼ produz pérolas cultivadas e somente uma pérola, a cada quatro cultivadas, é boa o suficiente para exportação.
O fator mais importante no tamanho da pérola cultivada é, normalmente, o tamanho do núcleo. A temperatura da água, a localização do núcleo e o tempo que a pérola permanece dentro do molusco também irão afetar o tamanho e a qualidade.
O período típico de cultivo é de um a dois anos. Para o cultivo de pérolas de boa qualidade, é necessário um período maior, de geralmente três anos e meio.
O cultivo de pérolas não foi desenvolvido da noite para o dia. No século XIII, os chineses já cultivavam pérolas bolhas ou “blisters”. A indústria moderna de pérola cultivada começou no Japão, por volta de 1890, com Kokichi Mikimoto (1858-1954), que iniciou a produção de pérolas cultivadas semiesféricas ou blisters. Em 1913, Mikimoto iniciou a comercialização de pérolas cultivadas esféricas, mas somente em 1921 a produção desta forma entrou no comércio mundial em quantidades comerciais. Devido ao quase colapso do comércio de pérolas naturais, o negócio de pérolas cultivadas floresceu. Depois dos diamantes, as pérolas cultivadas são as gemas mais importantes do setor joalheiro.
Uma colheita produz pérolas de diversas cores, que são separadas. As cores escurecidas pela presença de conchiolina passam por um processo de branqueamento. As pérolas de cores sem atrativo são tingidas ou irradiadas.
O tamanho varia de acordo com o tamanho do núcleo implantado, conforme a parte do molusco em que a pérola foi cultivada e o tempo de cultivo. Quanto maior a pérola, mais difícil é o seu cultivo e mais valiosa ela se torna.
Oriente é a denominação especialmente usada para as pérolas que apresentam o fenômeno óptico da iridescência. Característico em pérolas de excelente qualidade, é causado pela combinação dos efeitos de:
  • interferência da luz sobre a sucessão de finas e translúcidas camadas que compõem a superfície nacarada;
  • difração da luz refletida das linhas das camadas compactadas que se encontram na superfície do nácar.
Fator muito importante para a durabilidade e o brilho da pérola cultivada. Pode variar de muito fino a muito grosso, com uma média de 10% a 15% do diâmetro total da pérola e raramente excedendo 30%. A espessura do nácar das pérolas cultivadas nos Mares do Sul é muito maior que qualquer outra, podendo a melhor qualidade apresentar de 40% a 50% de nácar.
As pérolas são muito delicadas. Além de serem porosas, têm dureza de 2 ½ a 4. Nunca limpe pérolas com jato de vapor ou em aparelho de limpeza ultra-som.
As pérolas cultivadas exigem mais cuidados que as naturais, principalmente quando em fios de colares. Gordura da pele e de cosméticos tende a entrar entre a camada de nácar e o núcleo. Esta gordura, geralmente acompanhada de poeira, se apresenta através da fina camada perolada, dando à pérola uma aparência lânguida.
As pérolas não devem ser usadas em piscinas, praias ou ao banho. Nunca se deve passar perfume, laquê ou cremes sobre pérolas. As pérolas devem ser retiradas para se secar os cabelos com o secador. Se tiver contato com suor, antes de serem guardadas, devem ser limpas com uma flanela macia, limpa e levemente úmida. Pérolas devem ser guardadas separadas de outras jóias para evitar riscos. 
Rambaud
As peças de pérolas montadas em fios de seda, se usadas com freqüência, devem ser re-enfiadas anualmente ou bienalmente.

Tratamentos

As pérolas podem ser tratadas por: branqueamento, tintura, irradiação, capeamento e tratamento da superfície.

Branqueamento

Este tratamento é usado em praticamente todas as pérolas cultivadas, para branqueá-las. Água oxigenada é usada para clarear manchas escuras de conchiolina, que podem aparecer através do nácar. Este processo também é usado para preparar a pérola para ser tingida.

Tintura
Tratamento usado para alterar a cor ou esconder imperfeições coloridas. A tintura pode ser feita na superfície da pérola ou no núcleo, antes deste ser nucleado no molusco. Para produzir o rosée, a pérola é imersa em óleo vegetal ou álcool com eosina. Nitrato de prata produz a cor negra. Através de diversas químicas, muitas cores são produzidas nas pérolas cultivadas em água doce. É um tratamento geralmente estável. Entretanto, algumas tinturas podem desbotar. A tintura, muitas vezes, pode ser detectada ao redor e no interior do furo da pérola.
Pérolas; 

Irradiação
As pérolas podem se tornar negras se expostas a raios gama. Muito usado em pérolas cultivadas em água doce e akoyas, este tratamento colore o núcleo.

Capeamento da superfície

O tratamento de capeamento da superfície com cera, óleo ou laca (verniz) é usado em pérolas que possuem uma fina camada de nácar, para produzir um melhor lustro ou ocultar fraturas.

Polimento
O brilho e imperfeições podem ser melhorados através do polimento da superfície.

Como identificar pedras preciosas na natureza

Como identificar pedras preciosas na natureza


Como identificar pedras preciosas na natureza
As pedras preciosas são um tipo de tesouro extremamente raro. Não é em qualquer lugar que se consegue encontrar esta preciosidade e isso levou a que, durante vários anos, homens escavassem minas em vão na procura de pedras preciosas que teimavam em aparecer. A verdade é que a maioria das pedras preciosas não estão presentes na natureza tal como nós as conhecemos, lapidadas e brilhantes. A maioria delas apresenta-se em bruto, passando praticamente despercebidas no meio de rochas vulgares, e só pessoas com conhecimentos de gemologia conseguem identificá-las com precisão. No entanto não é preciso ser formado nessa ciência para saber como identificar pedras preciosas na natureza, e neste artigo de umComo.com.br lhe damos algumas orientações para que também você possa encontrar gemas.
Imagem: preciolandia.com

  1. A forma mais fácil de um iniciante aprender a identificar pedras preciosas, é escolher um determinado tipo de pedra preciosa e começar a estudá-la, recorrendo a manuais de mineralogia. Existem várias pedras preciosas e semipreciosas e se você tentar aprender a identificá-las todas de uma vez só, o mais provável é que acabe confundindo.
  2. Assim sendo, imaginemos que você escolhe a pedra esmeralda. Logo à partida sabe que ela tem uma tonalidade verde, mas na natureza a cor da pedra poderá não ser a que conhecemos. Por essa razão é importante que estude acerca desta pedra, procure imagens e se familiarize com o aspeto dela em bruto.

  3. Se tiver oportunidade, visite também museus geológicos e exposições de pedras preciosas e semipreciosas. Nesses locais encontrará fotografias e documentos referentes ao estudo e identificação de pedras preciosas, que o irão elucidar. Solicite também a ajuda das guias turísticas presentes no museu, pois elas saberão responder à maioria das suas questões relacionadas com este tema.
  4. Tendo já reunido a teoria, poderá passar à prática, procurando pedras preciosas no terreno. Procure saber qual a área onde se encontra a pedra preciosa que você está procurando. Isso poderá ser difícil porque o mais certo é que ela se localize noutro país ou continente, por isso recomendamos que comece por procurar outras gemas que sejam comuns no local onde você se encontra.

  5. Irá necessitar de alguns instrumentos próprios para identificar pedras preciosas e semipreciosas. Tente reunir o máximo deles:
    • Algum tipo de lâmina de aço (pode ser um canivete);
    • Pequena placa de porcelana branca não esmaltada;
    • Ímã;
    • Lupa que aumente 10x;
    • Frasco com ácido clorídrico diluído em 90% de água;
    • Lâmpada de luz ultravioleta;
    • Algumas pedras semipreciosas.
  6. As pedras preciosas mais fáceis de encontrar são aquelas que dão para identificar pela cor. Você sabe que o rubi é vermelho, que o diamante é branco/transparente e por aí em diante. No entanto, tal como já referido, na natureza a pedra pode não apresentar a mesma cor, sendo chamada de mineral alocromático, que é o caso do quartzo. Para tirar as dúvidas, a solução é partir a pedra e observar a cor no interior dela.
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  7. Outra forma de detetar uma pedra preciosa é conhecendo a dureza dos minerais segundo a escala de Mosh. O diamante, por exemplo, é a rocha com maior dureza, de 10, risca qualquer outra e nunca é riscada, a não ser por outro diamante. Já o topázio tem uma dureza de 8, o que significa que pode ser riscado por uma pedra de dureza maior mas nunca de dureza inferior. Enquanto estiver no terreno procurando pedras preciosas, sirva-se das semipreciosas que levou consigo e faça o teste.
  8. Alguns minerais mantêm determinadas formas na natureza que lhes são caraterísticas, chamadas de hábito, o que permite identificá-los rapidamente ou, pelo menos, saber que estamos na presença de uma pedra peculiar. O quartzo, por exemplo, costuma apresentar-se sobre a forma de prisma, já a pirita mantém um formato cúbico, como se pode ver na imagem ao lado, ainda que não perfeito.

  9. Com o auxílio da lâmpada de luz ultravioleta também poderá identificar pedras preciosas, devido à sua fluorescência e fosforescência. Estes conceitos estão relacionados com a luminosidade que o mineral emite quando está sob uma radiação invisível, neste caso os raios ultravioletas. Procure saber como determinada pedra preciosa reage a este tipo de luz para mais facilmente a identificar.
  10. É também possível identificar uma pedra preciosa através do magnetismo, é por essa razão que deverá transportar um ímã consigo quando estiver procurando gemas. Ate o ímã a um fio e aproxime-o da pedra. Algumas delas são atraídas pelo poder do ímã, como o caso da magnetita e da pirrotita.

  11. Existem outras formas práticas de identificar pedras preciosas que você poderá pôr em prática em campo, utilizando os restantes materiais referidos acima e para os quais você encontrará um uso consultando manuais específicos, como o Introdução à Mineralogia Prática. Vale a pena dedicar algum tempo ao estudo, pois tendo conhecimento acerca da morfologia das pedras torna-se mais fácil identificar pedras preciosas.

Como encontrar pedras preciosas

Como encontrar pedras preciosas


Como encontrar pedras preciosas
As pedras preciosas são dos tesouros mais procurados desde a antiguidade, pela sua beleza e valor comercial. Não seriam um tesouro se fossem comuns, por isso não basta escavar para instantaneamente encontrar pedras preciosas. Na verdade, a formação de pedras preciosas é algo muito complexo e que demora milhares de anos, havendo três formas: através da solidificação de magma (Formação magmática), por sedimentação de rochas (Formação sedimentar) ou devido a alterações químicas e físicas de rochas que as cristalizam (Formação metamórfica). Como pode ver, não é ao acaso que as pedras preciosas se formam, é preciso haver condições muito específicas na Natureza para que isso aconteça. Por essa razão, alguns sítios na Terra são mais propensos a originar pedras preciosas que outros, e se você está interessado em saber quais são, continue lendo este artigo de umComo.com.br em que lhe damos algumas dicas para encontrar pedras preciosas.
  • Conhecer as pedras preciosas


    Para encontrar, primeiro você precisa de saber o que procura. Conhecemos as pedras preciosas no seu formato lapidado e aplicado na joalharia, no entanto elas não se apresentam assim na natureza. Por essa razão você deverá aprender primeiro como identificar pedras preciosas na natureza.

    Conhecer as pedras preciosas
  • Pedras preciosas um pouco por todo o mundo


    As gemas podem ser encontradas um pouco por todo o mundo, no entanto em alguns locais existe uma maior concentração. É o caso do Brasil, Austrália, África do Sul, sudeste da Ásia e regiões montanhosas dos Estados Unidos. As pedras preciosas tanto se podem encontrar no solo, subsolo ou debaixo de água, devido à movimentação de placas tetônicas que trazem ao de cima ou levam para baixo as camadas de rocha que guardam essas pedras. Mais especificamente, pedras preciosas e semipreciosas podem ser encontradas em depósitos de calcário ou cobre, aluviões e leitos de rios que fluem a partir de aluviões.

    Pedras preciosas um pouco por todo o mundo
  • Pedras preciosas no Brasil


    O Brasil sempre foi muito rico em pedras preciosas e um pouco por todo o país é possível encontrar garimpos, locais de exploração no solo de forma manual. Em Piauí, por exemplo, mais especificamente na região da Serra dos Matões, é possível encontrar opalas. Em Carnaíba, na Bahia, existe a maior exploração de garimpo de esmeralda. Nos anos 70, a alexandrita foi encontrada no município de Malacacheta, em Minas Gerais. A ametista já deu nome a uma localidade do Rio Grande do Sul, Ametista do Sul, devido à grande quantidade desta pedra preciosa que lá é encontrada. Além destas, também é possível encontrar citrino, topázio, ágata e turmalina um pouco por todo o lado e em grande quantidade.
    Imagem: pedras-preciosas.info
    Pedras preciosas no Brasil
  • Encontrar pedras preciosas na natureza


    Pedras preciosas em grande quantidade se encontram em minas, mas se você é um amador nesta área e se não tem um grande grupo de pessoas que se juntem a si para procurar as pedras, é melhor começar procurando em riachos. Pense no local onde gostaria de começar e peça permissão ao dono se o local for privado. Para dar início aos trabalhos deverá reunir um manual ou guia de pedras preciosas, pá, balde, recipiente para as guardar, peneira, água limpa, panos e botas de borracha. Desloque-se até ao riacho com as botas calçadas e cave terra com rochas do rio para dentro do balde, depois pegue um pouco dela e coloque na peneira. Agite a peneira de forma a eliminar a terra e vá adicionando água limpa até que restem apenas pedras e rochas. Coloque as pedras no pano e, com a ajuda do manual, avalie-as percebendo se encontrou alguma preciosa, se sim, coloque-as dentro do recipiente. Repita o processo as vezes que achar necessário para concluir se esse terreno é fértil em gemas ou não. No entanto, se perto de sua casa existir um túnel ou ferrovia, também pode começar a procura por lá, e para isso leve também uma picareta consigo.

    Encontrar pedras preciosas na natureza
  • Encontrar pedras preciosas de forma fácil


    . Por vezes em vendas de garagem e lojas de penhora também poderá encontrar pedras preciosas que os donos desvalorizam ou simplesmente desconhecem que têm.

    Encontrar pedras preciosas de forma fácil

Diamantes Chang

Diamantes Chang

Salvini
Na Grécia Antiga, os povos achavam que os diamantes eram as lágrimas dos deuses. Os Romanos acreditavam que eram partículas luminosas de estrelas cadentes. O nome diamante é derivado da palavra francesa antiga diamant, e esta por si, derivou do grego adamas, que significa inconquistável ou indomável. O diamante era reconhecido como o mais duro de todos os minerais naturais desde aquela época.
Diamante é a única gema, composta por um elemento químico, carbono. Cientistas estimam que os diamantes são formados entre 120 e 200 km abaixo da crosta terrestre, no manto superior, onde existem as condições químicas, de temperatura e de pressão favoráveis para a sua formação. Os diamantes começaram a ser formados há aproximadamente um bilhão de anos e os mais recentes já encontrados têm entre 10 e 20 milhões de anos. E felizmente, neste momento, diamantes podem estar sendo formados.
Existem diamantes de todas as cores. Incolor a amarelado, acastanhado ou esverdeado são os mais conhecidos. Cores fantasias (coloração distinta) incluem todas as cores do arco-íris; amarelo e marrom são mais comuns, raramente verde, rosa e azul e, mais raramente, vermelho e púrpura.
Cielo
 
A aparência característica do diamante deve-se aos efeitos ópticos, combinados de lustre “adamantino”, da perfeição do seu polimento, brilho e fogo. Tudo isto está relacionado à sua suprema dureza (10 na Escala de Mohs), a seu alto poder de refração da luz e dispersão, além da perfeição com que é lapidado. A quantidade de luz refletida por sua superfície é mais elevada que a de qualquer outra gema incolor natural.
Durante séculos, a Índia foi única fonte mundial de diamantes. Hoje, porém, é importante apenas historicamente. Em 1725, quando os depósitos diamantíferos da Índia estavam para se esgotar, os diamantes foram descobertos no Brasil, que se tornou o maior produtor mundial de diamantes, até a descoberta de imensos depósitos primários na África do Sul em 1867. Atualmente, os grandes produtores diamantes são África (Angola, África do Sul, Namíbia, Serra Leoa, Botsuana, Tanzânia, República Democrática do Congo, Zaire), Austrália, Canadá & Rússia.

Gortikov
Diamante é a gema do mês de abril e o 60º aniversário é comemorado com diamante. A tradição de oferecer um anel de noivado com diamante começou em 1477, com o arquiduque Maximillian da Áustria e Mary de Borgonha da França.

DIAMANTE

DIAMANTE

Do grego, adamas, que significa "o indomável".
Classe mineral: elementos nativos.
Puro carbono cristalizado.
Conhecido pelo homem há 3 milênios, foi encontrado primeiramente na Índia.
Schaffrath; anel Vendetta
Schaffrath; anel Vendetta
  Valorizado pelos seus famosos "4Cs" : pureza (clarity), cor (colour), peso (carat) e lapidação (cut) – este último, o único determinado pela técnica e habilidade humanas, e não pela natureza.
Cores do diamante
Única gema cujos cristais absolutamente incolores são os mais valorizados. Incolor (raro); amarelados, acinzentados e marrons claros; as cores fancy (fantasia): azul, verde, rosa, vermelho, laranja, roxo, amarelo, cinza, marrom escuro e preto.
O fogo do diamante
A esplêndida capacidade de dispersão: um cristal de diamante divide a luz branca nas sete cores do arco-íris: brilho incomparável...
Vivienne Westwood
Vivienne Westwood
  Lapidações
Beleza valorizada por cuidadosas lapidações, cientificamente projetadas: a física aplicada à beleza das nossas jóias. Antuérpia, Tel Aviv, Bombaim, Johannesburgo e Nova Iorque são importantes centros de lapidação.
A substância mais dura da natureza.
Dureza 10, máxima na Escala de Mohs, trabalhando em diferentes tipos de cravação.
  Tulip Ring
Weidener
Kimberlitos
A rocha-mãe, que conduz o diamante das profundezas da terra até sua superfície.
Uma receita sofisticada da natureza, que exige condições especiais de pressão, temperatura e resfriamento, e técnicas especiais de mineração.