terça-feira, 11 de agosto de 2015

Asteroide rico em platina e metais nobres alimenta esperança de mineradores espaciais

Asteroide rico em platina e metais nobres alimenta esperança de mineradores espaciais



 
O Asteroide 2011 UW-158, com menos de 1.600 metros de diâmetro, é a manchete do momento.

Segundo astrônomos os estudos de espectrografia preliminares indicam que o asteroide tem na sua composição platina, níquel e outros metais nobres.

A partir desta constatação especuladores afirmam que o núcleo deste asteroide pode ser de platina, podendo ter mais de 100 milhões de toneladas do metal, o que transformaria esse asteroide na maior concentração deste metal conhecida pelo homem.

Um “cofre espacial” contendo trilhões de dólares em platina...O sonho dos exploradores espaciais.

A notícia chegou até a Planetary Resources uma empresa de mineração espacial que pretende lavrar, no espaço, corpos como o 2011 UW-158.

O asteroide vai passar a 2,4 milhões de quilômetros da Terra neste domingo e estará sendo vigiado por inúmeros astrônomos e empresas como a Planetary Resources.

Todos de olho na oportunidade ímpar de iniciar a mineração espacial.

Voisey´s Bay: Vale aprova mina subterrânea

Voisey´s Bay: Vale aprova mina subterrânea



 
A Vale aprovou a construção de uma nova mina subterrânea que irá lavrar a continuidade do corpo sulfetado de níquel de Voisey´s Bay.

Esta nova mina irá aumentar a vida útil de Voisey´s Bay em 15 anos ao lavrar dois novos blocos de minério: o Reid Brooke o Eastern Deeps (ver no diagrama) que não eram conhecidos na época da descoberta.

O novo empreendimento mineiro terá a capacidade de 40.000 toneladas de níquel por ano e irá criar centenas de empregos.

Voisey´s Bay é um mega depósito de níquel sulfetado descoberto em 1993 pela junior Diamond Resources quando pesquisava diamantes na costa leste do Canadá. Os geólogos, inteligentemente, convenceram a empresa a pesquisar sulfetos e, no segundo furo, intersectaram um intervalo de 41 metros com 2,96% Ni, 1,89% Cu e 0,16% Co. Havia sido descoberta a zona ovoide, a mais rica concentração de sulfetos em Voisey´s Bay.

A descoberta teve um enorme impacto na exploração mineral canadense e na região do Labrador.

Posteriormente a jazida foi vendida para a INCO por US$4,3 bilhões.

As reservas de Voisey´s Bay superam as 141 milhões de toneladas a 1,6% de níquel.

Peru aumenta a produção de cobre em 8% no primeiro semestre de 2015

Peru aumenta a produção de cobre em 8% no primeiro semestre de 2015




A produção de cobre peruana no semestre atingiu 740.854 toneladas, 8% a mais do que no primeiro semestre de 2014.

Já a produção de ouro neste período foi de 2.258.481 onças, 7,76% maior do que em 2014.

O Peru é o terceiro maior produtor de cobre do mundo atrás do Chile e da China.

Com a entrada em produção dos grandes projetos como Tia Maria e Las Bambas o país deverá ultrapassar a China já nos próximos anos.

segunda-feira, 10 de agosto de 2015

Tanzanita

Tanzanita

Tanzanita


A Tanzanita é uma pedra extraordinária que só ocorre em um único lugar do mundo. Ela é azul e apresenta delicados pontos púrpura. Graças à sua aura incomum e à Tiffany de Nova York tornou-se, rapidamente, uma das pedras mais cobiçadas do mudo! A origem de seu nome é uma referência ao país onde é encontrada, a Tanzânia, na África. Muitas pessoas podem se surpreender ao ouvir o nome África ao lado de pedras preciosas, mas é neste continente onde encontra-se uma grande variedade de pedras excepcionais, entre elas a Tanzanita.
Em 1.967, quando foi descoberta, a Tanzanita foi batizada de " a pedra preciosa do século XX", devido não só à sua beleza  como também ao entusiasmo dos especialistas. Conta-se que seus descobridores perderam o fôlego quando avistaram, pela primeira vez, o azul profundo da Tanzanita.Isso aconteceu no norte da Tanzânia, nos Montes Meralani, perto da cidade de Arusha. Há milhões de anos atrás, xistos metamórficos (nome genérico que se dá a vários tipos de rochas metamórficas), gnaisses (espécie de rocha) e quartzitos formaram uma elevação de topo achatado ( inselberg) sobre uma vasta planície à sombra do Kilimanjaro. Estes cristais preciosos cresceram em depósitos no interior dessas elevações incomuns e, por muito tempo, permaneceram escondidas do olhar humano até que, um dia, pastores que passando por Masai, avistaram o brilho de cristais reluzindo à luz do sol. Os pastores, então, pegaram esses cristais e os levaram para casa. Assim foi o descobrimento da Tanzanita.
O profundo azul da Tanzanita é fantástico e pode variar até uma tonalidade azul-violeta. A mais cobiçada e valiosa cor da Tanzanita é a que apresenta o fascinante efeito azul com toques brilhantes de púrpura, o que acontece, particularmente, nas pedras com mais de dez quilates. Dependendo do ângulo que você olhar para a Tanzanita, ela pode parecer azul, roxa ou marrom amarelado. 

Tonalidades variadas

O verde profundo das esmeraldas!

O verde profundo das esmeraldas!

Admirado por mais de 4.000 anos, o verde profundo das esmeraldas tem sido símbolo de imortalidade e juventude. Essas gemas foram admiradas pelos egípcios e romanos e  as histórias de muitas das melhores gemas do mundo frequentemente se transformam em mitos. .

As esmeraldas estão, desde o início do pensamento humano, entre as pedras preciosas mais desejadas e valiosas. Os gregos chamavam-na  “a deusa verde de todas as pedras”. Entre os romanos, era considerada “a pedra do amor”, da confiabilidade e fidelidade. No Egito, Cleópatra enfeitava-se com as mais belas esmeraldas, pois acreditava-se que nelas residia a eterna beleza de Vênus e que remoçava a aparência.


Também os Incas e Astecas honravam as esmeraldas, pois acreditavam que se tratasse de pedras sagradas. As esmeraldas exerciam em quase todas as culturas e casas reais um papel muito importante e eram consideradas como pedras de adorno e, também, curativas.
Uma cuidadosa análise de algumas das esmeraldas mais famosas do mundo mostrou que pedras preciosas também têm histórias secretas. Três das pedras pertencentes à coleção de uma antiga família são originárias da Colômbia, de onde teriam sido retiradas no século XVI e não teriam pertencido, como contava a lenda, a Alexandre, o Grande.

Para os romanos, a esmeralda simbolizava a vitalidade cósmica e a fertilidade; para o islamismo é o símbolo da esperança e da vida eterna. Na Idade Média, a pedra verde era associada ao demônio e, segundo a lenda, o Santo Graal foi talhado em um pedaço de esmeralda que caiu da cabeça do diabo. 


Santo Graal  foi esculpido em ágata roxa e,  posteriormente, recebeu adornos de ouro e de pedras preciosas como esmeraldas e rubis. O Graal era realmente uma pedra preciosa, pedra de luz trazida do céu pelos anjos.Ele imprime ao nome do Graal uma estreita dependência com as forças cósmicas.A pedra é chamada Exillis, Lapis exillis ou Lapis ex coelis, que significa “pedra caída do céu“.
É a referência à esmeralda na testa de Lúcifer que representava seu Terceiro Olho. Quando Lúcifer, o Anjo de Luz, se rebelou e desceu aos mundos inferiores, a esmeralda partiu-se pois sua visão passou a ser prejudicada. Um dos três pedaços ficou em sua testa, dando-lhe a visão deformada que foi a única coisa que lhe restou. Outro pedaço caiu ou foi trazido à Terra pelos anjos que permaneceram neutros durante a rebelião. Mais tarde, o Santo Graal teria sido cravado como adorno ao cálice de ágata tornando-o assim realmente Sagrado.

Quando os jazigos do Egito começaram a esgotar-se, as esmeraldas eram difíceis de se  conseguir e os mercadores fenícios e armênios procuravam-nas entre as tribos selvagens que povoavam o norte de Pont-Euxin (Mar Negro). Julgava-se que essas tribos possuíam um grande poder mágico por estar em comunicação com os espíritos e que só elas poderiam, por isso, obter as esmeraldas que se formavam nas grutas de ouro habitadas pelos Grifos, guardas zelosos desta gema.As viagens até aquelas paragens eram difíceis e perigosas, e por isso a esmeralda era uma pedra raríssima e quase inacessível na antiguidade. Era considerada a terceira gema pelo seu valor: diamantespérolas e esmeraldas. Nenhuma outra pedra possuía cor tão admirável. A cor da esmeralda descansa a vista e o gravador que a trabalha executava a tarefa com prazer e sem se cansar.


Durante o período da civilização mediterrânea, Nero possuía uma esmeralda do tamanho de um ovo de pomba e a usava como monóculo durante as lutas dos fladiadores. Outro imperador romano, Adriano (Século II), teve também uma grande predileção pelas esmeraldas e possuía  uma coleção muito completa: em duas delas fez gravar a sua imagem e a sua esposa Sabina.

Não menos célebre foi o bridão - tipo de freio usado em cavalos - que Honório, imperador do Ocidente, mandou fazer para o seu cavalo favorito, e que estava completamente ornado de esmeraldas. Os romanos adornavam-se também, por essa época, com colares de esmeraldas e pérolas, ou com pedras verdes, e consideravam isso como um talismã, visto admitirem que a cor verde conjurava a tristeza e transformava as dores em felicidade e alegria.

Durante a época dos grandes descobrimentos nas Américas do Sul e Central, os espanhóis assombraram-se com uma montanha de esmeraldas no Peru. Diante  "daqueles verdes cristais", em tão grande quantidade, quase não podiam acreditar que tivessem qualquer valor, devido à imensa quantidade  e nem que se tratava, na realidade, de esmeraldas belíssimas. Para convencer-se disso, começaram a bater-lhes com um martelo para verificar a sua dureza, e desta forma despedaçaram um grande número de peças únicas, que os soldados venderam depois por preços irrisórios. 

Tiara com esmeraldas, diamantes e ouro.



Muitas lendas se formaram ao redor das pedras preciosas "conquistadas" no Novo Mundo, e é de crer que nem todas sejam frutos de ficção, visto que o roubo, o assassínio e a tortura, eram os meios que então se empregavam para se conseguir dos indígenas os ouros, as pérolas e as gemas.

Os antigos habitantes do vale no Peru adoravam uma deusa "Esmeralda" sob a forma de uma grande gema do tamanho de um ovo de avestruz. Em dias determinados, esta esmeralda era exibida ao povo que, para ser agradável à deusa, lhes trazia as suas "filhas pequenas", isto é, outras esmeraldas que procuravam ou compravam. Foi deste modo que os sacerdotes pagãos puderam reunir uma quantidade considerável daquelas pedras preciosas.
Muitos lagos das terras povoadas pelos maias e pelos astecas eram objeto de veneração, pois, acreditava-se que no fundo destes lagos habitavam as divindades. Todos os anos se celebravam sacrifícios nas suas margens durante os quais se lançavam à água muitas pedras preciosas, principalmente esmeraldas e também ouro. Os relatos dizem que são inúmeros os tesouros que dormem no fundo dos lagos Titicaca e Guatavita.

No Museu de Paris pode-se admirar uma magnífica coleção de esmeraldas colombianas, prismas de um verde suave do tamanho de um polegar, dentro de sua ganga (parte não aproveitável de uma jazida mineral) calcária branca. Como muitas das tradições colombianas, a história da esmeralda se atribuiu a uma série de contos que disputa veracidade com as causas geológicas da pedra preciosa na Colômbia. 





Existe uma lenda que conta a existência de dois seres nativos: Fura e Tena, mulher e homem criados pelo deus Ares com o objetivo de que, sem infidelidades, povoassem a terra em troca de sua eterna juventude. Fura, a mulher, falhou à promessa, causando seu acelerado envelhecimento e a morte de Tena. Ares, com pena dos infelizes, os converteu em duas formações rochosas protegidas por tempestades e serpentes e em cujas entranhas as lágrimas de Fura se tornaram esmeraldas. 

Hoje, as serras de Fura e Tena, com uma altura de 840 e 500 metros, respectivamente,  sobre o vale do rio Mineiro, protegem a zona de esmeraldas da Colômbia. Localizam-se a 30 km ao norte das minas de Muzo, entre as de maior produção da Colômbia.


Serras de Fura e Tena, Colômbia.


Foi uma outra esmeralda extraordinária que se gravou, segundo uma lenda da Idade Média, o Santo Graal, o cálice sagrado que Jesus empregou na Santa Ceia e no qual José de Arimatéia recolheu o sangue revertido pelo Redentor.

Essa lenda diz que esta gema havia brilhado na coroa do Arcanjo Rebelde de onde caiu na luta contra o Arcanjo São Miguel. Passando de mão em mão, essa esmeralda chegou à Rainha de Sabá que a ofereceu a SalomãoNicodemo herdou-a mais tarde e José de Arimatéia recebeu-a depois. Em 1100, chegou a Genebra um cálice com a forma que se atribui ao Santo Graal.Esse cálice passou em Paris, em 1806, mas não estava esculpido em uma esmeralda e era apenas um cristal de cor verde.

Outra esmeralda preciosa de cor perfeita, era a que adornava a tiara do Papa Júlio II. Depois de ter permanecido por volta de 300 anos em Paris, foi restituída por Napoleão ao Papa Pio VII.

Atribuem à esmeralda qualidades extraordinárias e virtudes misteriosas e julga-se que apura o gênio e a inteligência e que favorece a riqueza; quando colocada por baixo da língua concede o dom da profecia.

O valor da esmeralda é definido por sua cor, tamanho, pureza e brilho.A Colômbia produz 55% de toda a esmeralda do planeta, seguida do Brasil.