domingo, 16 de agosto de 2015

MINERAL - CASSITERITA

MINERAL - CASSITERITA

Cassiterita (português brasileiro) ou Cassiterite (português europeu) (óxido de estanho, SnO2) é um mineral de estanho. Geralmente opaca, sendo translúcida quando em pequenos cristais, com cor púrpura, preta, castanha-avermelhada ou amarela. Cristaliza no sistema tetragonal com hábito prismático ou piramidal. Com peso específico entre 6.4 e 7.1 e uma dureza entre o 6 e 7 na escala de Mohs. O seu traço é branco ou acastanhado. Brilho adamantino ou gorduroso e fractura sub-concoidal ou desigual.
O seu brilho e as múltiplas faces dos seus cristais tornam-na numa gema apreciada.
Os cristais maclados são comuns na cassiterite e à maioria das amostras de agregados de cristais apresentam maclas. A macla mais comum ocorre com dobramentos a 60º, formando as maclas de cotovelo. Ocorre também sob a forma de massas botrioidais.
O seu nome deriva do grego kassiteros ou "estanho" ou do fenício cassiterid referente às Ilhas Britânicas, as antigas proveniências de estanho ou, como sugerido por Roman Ghirshman em 1954, do povo de Kassite, uma antiga nação do oeste e centro do Irão.

Tipos de ocorrência É a principal fonte para obtenção de estanho. A maioria da cassiterite provém de depósitos aluviais ou de depósitos tipo plácer que contêm os grãos resistentes à erosão. A principal fonte de cassiterite primária está nas minas de estanho da Bolívia, onde ocorre em veios hidrotermais. A cassiterite é um mineral acessório em rochas ígneas. Os veios bolivianos e as antigas minas da Cornualha, Inglaterra, são exemplos de concentrações de veios quartzíticos de alta temperatura e pegmatitos associados a intrusões graníticas (stockwork). Estes veios geralmente contêm turmalina, topázio, volframite, molibdenite e arsenopirita. Atualmente a maior parte da produção mundial de estanho é originária de depósitos aluviais ou tipo plácer na Malásia, Tailândia, Indonésia e Rússia.

MINERAL - CRISTAL DE ROCHA

MINERAL - CRISTAL DE ROCHA

Cristal de rocha ou quartzo hialino é uma variedade cristalina de quartzo, incolor e transparente. É a variedade mais pura do quartzo.
Foi, durante séculos, uma das principais pedras preciosas sendo muito apreciada para fazer jóias e bolas de cristal. Nos finais do século XIX e início do século XX caiu no esquecimento.
Atualmente recuperou o seu lugar privilegiado, sendo uma das variedades mais populares e apreciadas de quartzo.
Possui estrutura cristalina trigonal composta por tetraedros de sílica (dióxido de silício, SiO2), pertencendo à subclasse dos tectossilicatos. O seu hábito cristalino é um prisma de seis lados que termina em pirâmides de seis lados, embora frequentemente distorcidas e ainda colunar, em agrupamentos paralelos, em formas maciças (compacta, fibrosa, granular, criptocristalina), maclas com diversos pseudomorfos. Possui dureza 7 na Escala de Mohs.

Tipos de ocorrência Ocorre geralmente em pegmatitas graníticas e veios hidrotermais. Cristais bem desenvolvidos podem atingir vários metros de extensão e pesar centenas de quilogramas. A erosão de pegmatitas pode revelar bolsões de cristais, conhecidos como "catedrais". Pode também ter origem metamórfica ou sedimentar. Geralmente associado aos feldspatos e micas. É constituinte essencial de granito, arenito, quartzitos por exemplo. Adicionalmente, pode ocorrer em camada, particularmente em variedades como a ametista; neste caso, os cristais desenvolvem-se a partir de uma matriz e deste modo apenas é visível uma pirâmide terminal. Um geode de quartzo, consiste de uma pedra oca (geralmente de forma aproximadamente esférica), cujo interior é revestido por uma camada de cristais.

MINERAL - AZURITA

MINERAL - AZURITA

Azurita é um mineral do grupo dos carbonatos com composição química Cu3(CO3)2(OH)2 (carbonato de cobre hidróxido). Cristaliza no sistema monoclínico, apresentando hábito prismático, sendo no entanto mais comum as ocorrências maciças, nodulares e estalactíticas. Possui uma dureza que varia entre 3.5 e 4 e peso específico variando entre 3.77 e 3.89.
A azurita é encontrada frequentemente em associação com a malaquita como resultado da alteração e oxidação de minerais de cobre.
O nome azurita tem origem na palavra árabe para azul. Desde há muito tempo usada como pigmento mineral azul. Usada também em jóias; os melhores espécimes são apreciados por coleccionadores de minerais.

MINERAL - RUTILO

MINERAL - RUTILO

O rutilo ou rútilo é um mineral composto de dióxido de titânio , TiO2, sendo um dos três polimorfos de TiO2:
  • Rutilo, um mineral usualmente tetragonal de hábito prismático, geralmente com cristais maclados;
  • Anatase ou octaedrita , um mineral tetragonal de hábito octaédrico, e
  • Brookita, um mineral ortorrômbico. A anatase e a brookita são minerais relativamente raros.

Tipos de ocorrência O rutilo é encontrado como mineral acessório em algumas rochas igneas alteradas, e em certos gnaisses e xistos cristalinos. Nos grupos de cristais aciculares é frequentemente encontrado incrustrado no quartzo como no "fléches d'amour" de Grisons, Suíça. Pequenas agulhas de rutilo encontrado em algumas gemas são responsáveis pelo fenômeno ópticos denominado asterismo, que aparece em safiras, rubis e outras pedras preciosas.

Propriedades físicas O rutilo tem uma fratura subconcoidal, é fragil , com dureza 6 a 6,5 , densidade relativa 4,1 a 4,2 , brilho metálico a adamantino, geralmente de cor marrom ou vermelho, algumas vezes, amarelo, azul ou violeta. É transparente a opaco. O rutilo natural é geralmente opaco ou vermelho muito escuro. O rutilo pode pode conter até 10% de ferro. O rutilo é a forma mais estável de dióxido de titânio e é produzido em temperaturas mais altas, com a brookita formando-se em temparaturas mais baixas e, a octaedrita, em temperaturas ainda mais baixas.

MINERAL - SCHEELITA

MINERAL - SCHEELITA

A scheelita ou scheelite ou ainda xilita é um mineral de tungstato de cálcio (CaWO4), sendo explorado como minério com vista à obtenção do metal tungstênio.