sexta-feira, 21 de agosto de 2015

Nordestina: Mina de diamantes pode quintuplicar a oferta no Brasil

Nordestina: Mina de diamantes pode quintuplicar a oferta no Brasil

A mineradora belga Lipari se prepara para iniciar a exploração da primeira mina de diamantes extraídos diretamente da rocha (fonte primária do mineral) na América Latina. A mina fica na pequena cidade Nordestina, encravada no meio do sertão baiano e que tem pouco mais de 12 mil habitantes, revela reportagem do Estadão. Segundo o jornal, a mineradora já investiu R$ 60 milhões na unidade e tem planos de aplicar mais R$ 30 milhões ao longo deste ano para acelerar as pesquisas e iniciar a comercialização do minério já no fim de 2014. Apenas a produção de Nordestina deve multiplicar por cinco a oferta nacional de diamantes. Ainda em fase de pesquisas, o geólogo que coordena o trabalho da Lipari no sertão baiano, Christian Schobbenhaus, afirmou ao Estadão que estima em pouco mais de 2 milhões de quilates de diamante a capacidade total das minas em Nordestina, que fazem parte do projeto Braúna. Um quilate de diamante de rocha kimberlítica é negociado, hoje, a cerca de 310 dólares. O kimberlito é uma rocha rara, que forma o manto da terra. Chega à superfície após uma erupção vulcânica. De acordo com a reportagem, foi nessas explosões, ocorridas há bilhões de anos, que o kimberlito trouxe para próximo da superfície terrestre os diamantes.

Asteroide não atingirá a Terra em setembro, diz Nasa


Asteroide não atingirá a Terra em setembro, diz Nasa

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Boatos na internet diziam que asteroide destruiria parte das Américas.
Teoria não tem embasamento científico, afirmou a Nasa em comunicado.
Da France Presse
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Foto da Terra foi feita por câmera ‘Epic’ (Earth Polychromatic Imaging Camera), do satélite DSCOVR (Deep Space Climate Observatory (Foto: Nasa/Divulgação)
Foto da Terra foi feita por câmera ‘Epic’, da Nasa, divulgada em julho de 2015: Terra não deve ser atingida por asteroide em setembro (Deep Space Climate Observatory (Foto: Nasa/Divulgação)
O mundo pode respirar aliviado. Um asteroide gigante não irá se chocar com a Terra e destruir grande parte das Américas, explicou a Nasa após a divulgação de uma série de boatos pela internet.
Blogs e sites de notícia informaram que um grande asteroide atingiria a Terra entre o meio e o fim de setembro perto de Porto Rico, provocando uma grande destruição em toda a região.
Asteroides perigosos conhecidos têm menos de 0,01% de chance de impactar a Terra nos próximos 100 anos, dizem cientistas
Mas esta teoria não tem nenhum embasamento, informou o Laboratório de Propulsão a Jato da Nasa em um comunicado nesta semana, tentando acabar com estas previsões catastróficas.
“Não há nenhuma base científica – nenhuma evidência – de que um asteroide ou outro objeto celeste irá atingir a Terra nestas datas”, declarou o gerente do projeto de Objetos Próximos da Terra do Laboratório de Propulsão a Jato, Paul Chodas.
O laboratório explicou que todos os asteroides perigosos conhecidos têm menos de 0,01% de chance de impactar a Terra nos próximos 100 anos.
“Se existisse algum objeto grande o suficiente para fazer esse tipo de destruição em setembro, teríamos visto alguma coisa agora”, disse.
A Nasa informou que “teóricos do juízo final” fizeram previsões semelhantes no passado, incluindo a alegação de calendário maia em 2012, que não eram apoiadas pela ciência e se mostraram falsas.
“Mais uma vez, não existe nenhuma evidência de que um asteroide ou qualquer outro objeto celeste está em uma trajetória que impactará a Terra”, disse Chodas

Bahia tem a maior reserva de Diamantes no Brasil


Bahia tem a maior reserva de Diamantes no Brasil

A maior reserva de diamantes do Brasil foi encontrada no último dia 19 de abril no pequeno Município de Nordestina, na Bahia. A Agência CNM conversou na manhã desta terça-feira, 23, com o prefeito Wilson Araújo Matos, que fala das expectativas de crescimento local após essa recente descoberta.
Desde 2008, a empresa Lipari Mineração (de origem canadense) iniciou pesquisas em Nordestina, mais especificamente na mina nomeada de Braúna. “Com a descoberta, a produção de diamantes no Brasil vai aumentar 495%.”, conta o prefeito. Só no primeiro, dos 22 lotes, a Lipari vai investir R$ 100 milhões para produzir 225 mil quilates por ano.
A mina Braúna fica em terras particulares e a empresa pagará pela exploração. A previsão é de sete anos de trabalhos na mina. Isso fará de Nordestina o maior produtor de diamantes brutos da América do Sul. A produção deve começar em 2015.
Licença, arrecadação e investimentos

Nordestina se localiza no semiárido da Bahia, a 359 Km da capital, Salvador. A população local é de 12,5 mil habitantes. De acordo com o prefeito, os recursos naturais não devem ser prejudicados. “Eles têm licença. Não vão agredir o meio ambiente e nem usar produtos químicos, só água. E eles já fizeram uma tubulação”, explica Wilson.
Por causa dos diamantes, Nordestina deve arrecadar R$ 5 milhões por ano de royalties mineral. “Ainda serão criados no mínimo 500 empregos diretos. Fora a arrecadação do Imposto Sobre Serviços, entre outros”, diz o gestor.
Além do aumento de receita, Nordestina deve ganhar em infraestrutura. “A empresa prometeu melhorar as estradas vicinais. E os empresários se prontificaram a melhorar o local”. Para o transporte da nova riqueza, a Lipari Mineração deve construir um aeroporto na cidade.
Os investimentos em infraestrutura são importantes, porque a descoberta deve atrair novos moradores. “Não tenho dúvida de que vai inflacionar tudo.” Wilson Araújo Matos conta que, com os novos recursos, vai potencializar a Educação, a Saúde e o Saneamento em Nordestina, que também produz ouro.
A economia local era baseada na agricultura, agora é na mineração.

Uma mina de diamantes no sertão da Bahia

Uma mina de diamantes no sertão da Bahia

Na pequena Nordestina, de apenas 12,4 mil habitantes, encravada no meio do sertão baiano, a mineradora belga Lipari se prepara para iniciar a exploração da primeira mina de diamantes extraídos diretamente da rocha (fonte primária do mineral) na América Latina.
A companhia, comandada pelo geólogo canadense Kenneth Johnson, já aplicou R$ 60 milhões na unidade e planeja aplicar mais R$ 30 milhões ao longo deste ano para acelerar as pesquisas e iniciar a comercialização do minério já no fim de 2014. O dinheiro que financiou toda essa operação saiu dos controladores da Lipari – a companhia Aftergut & Zonen, da Bélgica, e o fundo Favourite Company, de Hong Kong.
Ainda em fase de pesquisas, o geólogo que coordena o trabalho da Lipari no sertão baiano, Christian Schobbenhaus, afirmou ao Estado que estima em pouco mais de 2 milhões de quilates de diamante a capacidade total das minas em Nordestina, que fazem parte do projeto Braúna. Um quilate de diamante de rocha kimberlítica é negociado, hoje, a cerca de US$ 310.
O kimberlito é uma rocha rara, que forma o manto da terra. Chega à superfície após uma erupção vulcânica. Foi nessas explosões, ocorridas há bilhões de anos, que o kimberlito trouxe para próximo da superfície terrestre os diamantes.
Desde então, por meio da erosão natural do solo, os diamantes podem se soltar e chegar até aluviões de rios, onde são encontrados na maior parte das vezes.
Produção atual – O Brasil, até agora, tem “produzido” diamantes dessa forma, tendo produção anual de 47 mil quilates, estimada pelo Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), cerca de 0,04% de todo o diamante explorado no mundo. Agora, apenas a produção de Nordestina deve multiplicar por cinco a oferta nacional de diamantes, aumentando também o valor do minério, uma vez que não é oriundo de aluviões, mas de fonte primária – da própria rocha.
Há apenas 20 minas de kimberlito em atividade no mundo. O grupo de países do qual o Brasil vai fazer parte é pequeno: as minas estão no Canadá, em países no sudoeste africano e na Rússia. O bloco de rocha kimberlítica no qual está a pequena Nordestina pertence ao cráton (bloco de rocha com mais de 1 bilhão de anos) do São Francisco, que ficava junto ao cráton do Congo, na África, antes da separação dos blocos em continentes.
Profundidade – Em Nordestina, o diamante está a cerca de 3 quilômetros da superfície, e a pesquisa total da área só deve ser concluída no fim do ano. Dada a complexidade da operação – as máquinas que tiram os diamantes das rochas são importadas da África do Sul e operadas por técnicos qualificados em mineração de diamantes –, a comercialização do minério de Nordestina só deve começar no último trimestre do ano que vem, ganhando força a partir de 2015. A Lipari estima em sete anos a vida útil da mina na cidade.
Praticamente todo o diamante de Nordestina será exportado para Dubai, Bélgica, Israel e Canadá, onde o comércio do minério é concentrado e tradicional. Assim, a companhia aposta que, até 2015, quando a produção estará a todo vapor, a recuperação da economia mundial terá ficado mais consistente e, com isso, os preços do diamante devem aumentar, puxados por uma demanda mais firme.
“Para um geólogo, esta é uma oportunidade inacreditável. Estamos trabalhando na primeira mina de diamante oriundo diretamente do kimberlito de toda a história da América Latina”, disse Schobbenhaus, que mora em Nordestina desde 2010, quando as pesquisas se intensificaram.
O governo da Bahia deve licenciar a produção ainda neste ano, e o pedido de lavra feito pela Lipari ao DNPM também deve ser concedido. Segundo o diretor de fiscalização do departamento, Walter Lins Arcoverde, a mina da Lipari é “a confirmação de que o Brasil tem, de fato, a primeira mina de diamante oriundo de kimberlito na América Latina, e o segundo em todo o continente, atrás apenas do Canadá, que é um dos maiores produtores do mundo”. Até este ano, apenas Brasil, Guiana e Venezuela produziam diamantes na região, mas todos os minérios eram de fontes secundárias, isto é, de aluviões de rios.

Diamante vermelho ‘enorme’ atrai atenções em exibição na Austrália


Diamante vermelho ‘enorme’ atrai atenções em exibição na Austrália

A Rio Tinto apresentou nesta sexta-feira três diamantes vermelhos, um deles com 1,56 quilate, o maior que a mineradora já teve.
Esta é a primeira vez que a companhia australiana expõe três diamantes vermelhos juntos. O objetivo é vender, mas o preço, que certamente chega à casa dos milhões de dólares, ainda é um mistério.

Um diamante incolor em forma de pera, o maior já oferecido em leilão, foi vendido por um recorde de quase 27 milhões de dólares em um leilão realizado em Genebra, onde também foram batidos recordes de valores para pérolas e safiras, disse a casa de leilões Christie’s.
O diamante “Legado Winston”, de 101,73 quilates, o principal item do leilão Joias Magníficas, foi comprado pela empresa de joias e relógios Harry Winston por 25,9 milhões de francos suíços (26,7 milhões de dólares), na quarta-feira.
“A Harry Winston adquiriu o diamante mais perfeito já oferecido para venda em leilão”, disse Rahul Kadakia, diretor da Christie’s.

O leilão arrecadou um total recorde de 102 milhões de dólares por 257 lotes, mostrando que o apetite por gemas permanece inalterado.
“Preços recordes mundiais foram estabelecidos para diamantes, pérolas e safiras, desse modo firmando o apetite internacional pelas mais belas gemas e joias”, acrescentou Kadakia em comunicado.
Na terça-feira, um conjunto de diamantes e brincos de pérolas naturais pertencentes à atriz italiana Gina Lollobrigida foi vendido por 2,37 milhões de dólares no casa de leilão rival Sotheby’s, um recorde em leilão.A apresentação aconteceu em Sydney.