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Garimpeiro amador encontra pepita de ouro gigante na Austrália
Dimensão da pepita aumentou seu valor no mercado
Um garimpeiro amador no Estado australiano de Victoria surpreendeu especialistas ao encontrar uma pepita de ouro de 5,5 quilos.
O homem não identificado, que usava um detector
de metais portátil, encontrou a pepita na quarta-feira, enterrada da
cidade de Ballarat.
O valor foi estimado em mais de 300 mil dólares australianos (cerca de R$ 645 mil).
Especialistas locais afirmam que a prospecção de
ouro na região é comum há décadas, mas que, até então, nenhuma
descoberta semelhante havia sido feita.
"Sou um prospector e negociador há duas décadas e
não me lembro da última vez que uma pepita de mais de 100 onças (cerca
de três quilos) foi encontrada localmente'', afirma Cordell Kent,
proprietário da loja especializada Ballarat Mining Exchange Gold Shop.
Corrida do ouro
"É extremamente significativo como um espécime
mineral", acrescentou Kent. "A corrida do ouro por aqui já dura 162
anos, e Ballarat continua produzindo pepitas. É sem precedentes."
Um vídeo exibindo a pepita que tem um formato de ''Y'' foi postado no YouTube na quarta-feira pelo usuário TroyAurum.
O dono da loja especializada afirma que a pepita
estava enterrada, mas que o garimpeiro usou um detector de metais
ultramoderno, o que possibilitou que ele a encontrasse a uma
profundidade considerável, em uma área em que prospecções já foram
realizadas várias vezes no passado.
O ouro atualmente é comercializado na Austrália a
cerca de 1,6 mil dólares australianos (cerca de R$ 3,4 mil) por onça, o
que significa que a descoberta valeria cerca 283,2 mil dólares
australianos (cerca de R$ 600 mil), mas a sua raridade e o fato de que a
pepita pesa bem mais do que um quilo encarece o valor.
Antes de encontrar a pepita gigante, o garimpeiro amador só havia feito pequenas descobertas.
Britânico garimpa ouro para aliança em rio em que conheceu a noiva
O casal se conheceu garimpando ouro nas Terras Altas escocesas
Um homem britânico passou um
ano garimpando ouro em um rio na região das Terras Altas escocesas, para
fazer uma aliança para sua noiva.
George Maciver, de 53 anos, voltou à região
montanhosa onde ele e sua noiva, Tina Lear, se conheceram há dois anos,
para conseguir a matéria-prima do anel.
Na época em que se conheceram, os dois garimparam ouro no mesmo rio durante uma excursão em grupo.
Três vezes por semana, durante um ano, Maciver
fazia uma trilha de duas horas, para chegar até o local, que já foi
famoso pelo garimpo.
No total, foram 156 viagens até que ele
conseguisse 6 gramas de ouro. Após o processo de derretimento, a aliança
ficou com 4 gramas. Paixão pelo garimpo
Tina Lear, de 31 anos, disse que o gesto de Maciver "simboliza o nosso relacionamento perfeitamente".
"Nós temos interesses parecidos e nos unimos mais por causa de nossa paixão pelo garimpo de ouro."
"Eu soube, assim que vi a aliança, que era ouro da Escócia", disse a mulher.
Maciver, que é escritor e fotógrafo, diz que o
esforço das caminhadas até o rio - em que carregava uma mochila de 30
quilos em equipamento de garimpo - valeu a pena.
"Eu comecei a garimpar para me manter em forma,
mas depois da primeira vez, me apaixonei tanto que se tornou quase um
vício", disse.
George Maciver conseguiu seis gramas de ouro para a aliança de noivado
Ele disse ainda que sua noiva chegou a ajudá-lo
em algumas das viagens, sem saber que o ouro encontrado seria usado em
sua aliança.
O casal ainda não definiu a data do casamento,
mas decidiram fazer as alianças para a cerimônia também com o ouro que
garimparem.
"Estou ficando melhor com o tempo. Posso encontrar os melhores lugares para garimpar, o que torna o processo mais rápido."
"Espero conseguir fazer a aliança do casamento em alguns meses, ao invés do ano que levei para a de noivado", diz.
A região das Highlands (Terras Altas) escocesas
ficou famosa nos anos 1800, depois que uma pepita de ouro foi encontrada
na área.
Em 1869, havia cerca de 600 garimpeiros de todo o mundo na região, tentando encontrar o metal.
Disputa com mineradora em vilarejo na Amazônia testa direitos de garimpeiros
Sue BranfordDe São José, no Pará,Image caption
Ouro é usado como moeda em estabelecimentos de São José (PA)
Na extraordinária
corrida que se seguiu à descoberta do ouro na bacia do rio Tapajós, em
1958, dezenas de milhares de garimpeiros se instalaram no local.
Apenas
alguns enriqueceram. Mas a maioria conseguiu melhorar de vida, tendo
lucrado mais do que se tivesse continuado extraindo borracha, pescando
ou investindo na agricultura de subsistência.
Apesar de a
atividade de ter diminuído nos últimos anos, muitos homens ainda
trabalham de forma primitiva em minas de ouro ainda não cadastradas.
A
descoberta de vastas reservas do metal precioso no subsolo coloca os
garimpeiros em pé de guerra com as grandes empresas mineradoras, que
reivindicam o direito de tocar essas riqueza, inacessíveis pelos métodos
artesanais.
A aldeia de São José, que fica às margens do rio
Pacu, no sul do Pará próximo ao Amazonas, está no centro de um conflito
entre garimpeiros e a companhia Ouro Roxo Participações.
Há alguns
anos, a Ouro Roxo Participações – parte do grupo de mineração canadense
Albrook Gold Corporation – garantiu os direitos de exploração do
subsolo na mina de Paxiuba, onde garimpeiros ainda extraem ouro com
métodos tradicionais.
Em março de 2010, a Polícia Federal e autoridades do governo chegaram a ordenar a saída dos garimpeiros.
Após
uma relutância inicial, eles acataram as ordens, mas argumentaram que
suas famílias haviam vivido na região por mais de meio século e durante
este tempo haviam adquirido direitos sobre a terra. Cidade tem quatro bares que funcionam como bordéis nos fins de semana
O líder garimpeiro José Gilmar de Araujo diz que
desde então eles vêm tentando legalizar as atividades de mineração,
tendo levado seu pleito até Brasília.
"Mas não estamos chegando a lugar nenhum", disse.
Vida de minerador
São
José não é mais tão agitada como antigamente, mas continua sendo um
local onde os garimpeiros se encontram com prostitutas ou para beber no
final do dia.
As lojas em torno da praça central, que funciona também como campo de futebol, vende produtos a preços inflacionados.
Comerciantes cobram mais de R$10 por um quilo de cebolas, usando pequenas balanças para medir o pagamento em ouro.
Há quatro bordéis. Durante a semana, mulheres entediadas passam o tempo em torno dos bares, servindo bebidas.
Mas no final de semana, as casas ganham vida.
Fora do tocador de mídia. Pressione enter para voltar ou tab para continuar
Os garimpeiros chegam das minas próximas e, depois de extraírem seu ouro, gastam o dinheiro ganho com suor.
No
início, havia muita violência em São José, segundo os residentes.
"Quando cheguei em 1986, alguém era morto quase todo dia", relembra
Ozimar Alves de Jesus, dono de um bordel.
Mas hoje o lugar é
bastante tranquilo. Traficantes são convidados a deixar o local, e
associações de moradores se reúnem com frequência para resolver qualquer
problema da comunidade.
A prostituição é aceita. Há muitos casos
de mulheres que chegam para trabalhar nos bordéis, casam com garimpeiros
e abrem pequenos negócios na cidade.
Cassino
O
trabalho dos garimpeiros é árduo e imprevisível. Para muitos, é esse o
aspecto mais sedutor da vida de um garimpeiro. "É meio como ir a um
cassino", confessa um deles, ao contar como volta diversas vezes à mesma
mina, na esperança de encontrar algo.
O principal problema deles é o futuro incerto da mina - e o poder das grandes mineradoras. Image copyrightNayana FernandezImage caption
Garimpeiros reclamam da dificuldade para conseguirem se regularizar
"Essas empresas chegam e todas as portas se abrem",
diz o garimpeiro José de Alencar. "Eles conseguem regularizar a situação
do dia para noite. Parece que há uma lei para as grandes mineradoras e
outra para nós."
Depois da expulsão de 2010, os garimpeiros passaram três anos tentando obter permissão para retornar à mina Paxiuba.
Em 12 de junho de 2013, eles cansaram de esperar e decidiram agir, retomando o controle do lugar.
Gilmar Araújo, o líder garimpeiro, disse que a decisão foi tomada por "necessidade econômica".
"Colocamos todo o nosso dinheiro nessa mina. Seria o nosso fim se não pudéssemos produzir nenhum ouro."
E
desde então eles continuam trabalhando na mina. Enquanto isso, a Ouro
Roxo Participações está perdendo dinheiro - e está irritada.
"Se
eles permaneceram lá, vão tornar o projeto todo inviável para nós, por
conta do dano que estão causando lá", disse Dirceu Santos Frederico, um
dos acionistas da empresa.
"Os garimpeiros não evoluem. Eles estão presos na cultura da pobreza, da prostituição e das drogas."
Frederico atua como representante da Ouro Roxo na região. Em documentos obtidos pela reportagem, ele assina em nome da empresa.
A
BBC também ligou duas vezes para o escritório que a Ouro Roxo mantém na
cidade de São Paulo, sem conseguir contato com nenhum outro
representante da companhia até o fechamento do reportagem, além de
tentar contato com a Albrook no Canadá, que não quis fazer comentários.
Tensão
Image caption
Acionista de mineradora diz que garimpeiros estão 'presos na cultura da pobreza'
De acordo com o advogado dos garimpeiros, Antônio
Joâo Brito Alves, o conflito está enfrentando uma escalada. Ele afirma
ter sofrido ameaças de Frederico, que teria dito que o advogado e sua
família "sofreriam as consequências" se ele não desistir do caso de
Paxiuba.
Frederico nega com veemência a acusação.
As ramificações desse conflito, no entanto, têm implicações que vão muito além das margens do rio Pacu.
Se
os garimpeiros ganharem, ou se receberem uma considerável indenização
por terem de deixar a mina, muitas outras comunidades garimpeiras podem
fazer a mesma demanda.
Assim, o vilarejo de São José tem se
tornado um improvável teste de uma batalha muito mais ampla sobre o
direito dos garimpeiros.
As
maiores pepitas de ouro do mundo, brasileiras, preservadas em seu
estado natural, estão expostas no Museu de Valores do Banco Central do
Brasil. Estas pepitas foram encontradas por garimpeiros que trabalhavam
na Serra Pelada e em outros garimpos. A maior pepita de ouro encontrada
no Brasil na região da Serra Pelada pesou aproximadamente 60 kg (com 52
kg de ouro contido).
Figuras 1: As três maiores pepitas do mundo com seus pesos em gramas, extraídas da Serra Pelada, Pará, no Brasil.
Geólogos criam mapa-múndi de possíveis minas de diamante
Embora alumínio, minério de ferro e petróleo sejam as riquezas
exploradas atualmente pela mineração em maior escala, o ouro e o
diamante sempre estiveram ligados aos grandes anseios não apenas dos
mineradores, mas da própria humanidade.
O ouro não resistiu ao desenvolvimento das novas técnicas geoquímicas
e geofísicas, e hoje seus depósitos são mais facilmente detectáveis,
ainda que a exploração desses depósito nem sempre seja economicamente
viável.
Mas o diamante tem permanecido fugidio. Localizar reservas de
diamante é muito mais difícil do que encontrar agulhas em meros
palheiros, tornando um “mapa da mina de diamante” provavelmente muito
mais valioso do que um “mapa da mina de ouro”.
Tipos de minas de diamante
Há dois tipos de “minas de diamante” – que os geólogos chamam de
ocorrência. Uma ocorrência de grande porte e já mensurada passa a ser
considerada uma reserva. E uma reserva explorada comercialmente torna-se
uma mina.
O primeiro tipo são os diamantes de aluvião, cuja rocha matriz – onde
diamante nasceu – sofreu um desgaste erosivo ao longo de milhões de
anos, fazendo com que as preciosas pedras rolassem e se depositassem em
regiões mais baixas dos leitos d’água, atuais ou passados. Todos os
diamantes encontrados no Brasil são desse tipo de reserva mineral.
O segundo tipo é o kimberlito, a rocha matriz onde o diamante se
forma, a grandes profundidades e pressões enormes. Movimentos
tectônicos, ou a própria erosão do terreno circundante, podem deixar
essas rochas até bem próximo da superfície, facilitando a exploração. A
maioria das grandes minas de diamante, como as da África do Sul, são
minas de kimberlito.
Mapa da mina de diamante
Mas, como se formam a profundidades muito grandes, encontrar
kimberlitos é muito difícil e não existem muitas técnicas para que isso
seja feito em larga escala.
Agora, em um trabalho de grande impacto na área, um grupo
internacional de geólogos conseguiu mapear milhares de kimberlitos ao
longo de toda a Terra. O estudo poderá ajudar na localização de áreas
com maior probabilidade de se encontrar diamantes.
O resultado não é um mapa da mina definitivo, porque os esforços se
concentraram em áreas mais antigas da crosta continental, uma faixa de
pouco mais de 300 quilômetros de espessura e 2,5 bilhões de idade.
O motivo é que estão ali os diamantes de extração mais economicamente viável.
Como se formam os diamantes
Os diamantes são formados em condições de alta pressão a mais de 150
mil metros de profundidade, no manto, a camada da estrutura terrestre
que fica entre o núcleo e a crosta.
A distribuição desses diamantes no subsolo é controlada por plumas
mantélicas, um fenômeno geológico que consiste na ascensão de um grande
volume de magma de regiões profundas. Essa distribuição natural tem sido
feita dessa forma há pelo menos meio bilhão de anos.
As plumas, originadas da fronteira entre o núcleo e o manto
terrestre, são responsáveis pela distribuição dos kimberlitos, as
raríssimas rochas vulcânicas das quais são retirados os diamantes.
Os cientistas reconstruíram as posições das placas tectônicas nos
últimos 540 milhões de anos de modo a localizar áreas da crosta
continental relativas ao manto profundo nos períodos em que os
kimberlitos ascenderam.
“Estabelecer a história da estrutura do manto profundo mostrou,
inesperadamente, que dois grandes volumes posicionados logo acima da
divisa entre o manto e o núcleo têm-se mantido estáveis em suas posições
atuais no último meio bilhão de anos,” disse Kevin Burke, professor de
geologia na Universidade de Houston, nos Estados Unidos, um dos autores
do estudo.
Dúvidas geológicas
De acordo com os pesquisadores, esses kimberlitos, muitos dos quais
trouxeram diamantes de mais de 150 quilômetros de profundidade,
estiveram associados com extremidades de disparidades em grande escala
no manto mais profundo. Essas extremidades seriam zonas nas quais as
plumas mantélicas se formaram.
Estranhamente, contudo, suas localizações parecem ter-se mantido estáveis ao longo do tempo geológico.
“O motivo para que esse resultado não tenha sido esperado é que nós,
que estudamos o interior da Terra, assumimos que, embora o manto
profundo seja sólido, o material que o compõe deveria estar em movimento
todo o tempo, por causa de o manto profundo ser tão quente e se
encontrar sob elevada pressão, promovida pelas rochas acima dele”,
disse.