terça-feira, 1 de setembro de 2015

Como funciona uma mina de diamantes?

Como funciona uma mina de diamantes?


Na maioria dos casos, máquinas gigantes escavam em busca das pedras preciosas, que são separadas do cascalho pelo peso e identificadas por um sofisticado sistema de raios x. As minas são criadas em regiões com alta concentração de um tipo de rocha, denominado pelos geólogos de kimberlito. Esse material é formado pelo resfriamento do magma, que chegou até a superfície há milhões de anos, carregando elementos de regiões profundas da Terra. Feitos de carbono submetido a altíssima pressão, os diamantes foram forjados até 200 km abaixo da superfície há pelo menos 3 bilhões de anos. O tipo mais comum de mina é o de poço aberto – como a representada no infográfico a seguir –, baseada na escavação do kimberlito, e a maioria delas está na África. No Brasil, a produção se concentra em minas formadas por erosão de kimberlito. As águas de rios e lençóis freáticos carregam pedras, que se concentram em áreas superficiais e passam a ser exploradas por mineradores. As 26 toneladas de diamante produzidas no mundo movimentam US$ 13 bilhões. O maior comprador é a China.
MUNDOESTRANHO-131-46
TRABALHO ÁRDUO
Supermáquinas, explosivos e alta tecnologia são usados para vasculhar toneladas de rocha.
Amaciando a terra
Após encontrar provas geológicas da presença de diamantes, os mineiros escavam o kimberlito. Mas a ferramenta deles não é picareta, não: os caras colocam explosivos em buracos de até 17 m de profundidade feitos pela perfuradora. O objetivo é fazer a rocha dura virar cascalho.
Trio parada dura
Três máquinas gigantes fazem o trabalho pesado: a perfuradora abre buracos na rocha para a colocação de explosivos, a escavadora movimenta até 50 toneladas de rocha por minuto e o caminhão mineiro leva 100 toneladas de material para o beneficiamento.
Buraco fundo
Com o avanço da escavação, o poço fica mais afunilado, chegando a centenas de metros de profundidade e a quilômetros de largura. A maior mina de diamantes em operação, com 600 m de profundidade e 1,6 km de diâmetro na parte mais larga, é a Argyle Diamond, na Austrália.
Plano B
Quando a escavação afunila demais, é preciso cavar um túnel paralelo ao poço. Do túnel principal, partem túneis perpendiculares para extrair a rocha mais profunda. No subterrâneo, são usadas versões menores das máquinas empregadas na superfície.
Coisa fina
O material extraído da mina vai para o processamento. O cascalho é triturado duas vezes, lavado e peneirado. Em seguida, as pedrinhas – de 1,5 a 15 mm – vão para um tanque de flotação. As pedras mais pesadas, com potencial de ser diamantes, ficam no fundo e as mais leves são descartadas.
Catando milho
Uma máquina de triagem equipada com raios X identifica os diamantes. Ao rolarem na esteira e serem atingidos pela radiação, eles ficam fluorescentes. Um sensor registra essa luz e aciona um jato de ar, que separa o que importa do restante das pedras. Por último, rola uma checagem manual.
Feitos para brilhar
Cerca de 30% dos diamantes são gemas, ou seja, têm características ideais para se tornar joias: cor, claridade, tamanho e possibilidade de lapidação. O restante é usado na indústria para a produção de peças de corte, como brocas, discos, serras e bisturis. Como transmitem calor rapidamente, diamantes também são usados em termômetros de precisão.
VALE QUANTO PESA
Cada tonelada de terra extraída rende 1 quilate de diamantes (0,2 g)
Valor de mercado
Um caminhão carregado rende até 20 diamantes de 1 g. Pedras usadas em joias valem, em média, US$ 1 mil/quilate. Para uso industrial, paga-se em torno de US$ 10/quilate.
Além do brilho
O valor do diamante é baseado em cor, claridade, tamanho e lapidação. Gemas azuis, laranja, vermelhas e rosa são raras. Brancas e amareladas são mais comuns (98% do total).
Joia da coroa
O maior dos diamantes foi extraído na África do Sul em 1905. A pedra bruta tinha 3,1 mil quilates e foi lapidada em nove. As duas maiores (Cullinan I e II) foram dadas à realeza britânica.
- Em 1714, foi encontrado o primeiro diamante no brasil, em um garimpo de ouro próximo a Diamantina, MG.
- O diamante mais caro do mundo foi leiloado em Londres por US$ 66 milhões. O Graf Pink pesa 24,78 quilates e tem coloração rosada.
 

País em crise, dólar dispara e faz preço do ouro subir

País em crise, dólar dispara e faz preço do ouro subir



 
A crise que o Brasil atravessa está , aos poucos, desfigurando a economia.

Sem um líder o Brasil, um país de enorme potencial, está de joelhos tentando sobreviver à corrupção que assalta os cofres públicos, às guerras políticas de poder e aos impactos de uma séria convulsão econômica.

Os índices estão em queda e o dólar sobe acelerado, ultrapassando os R$3,68. As bolsas caem e a rejeição ao Governo Dilma, segundo o Datafolha, supera as piores taxas já registradas no país.

Dilma tem menos apoio do que o infame Collor às vésperas do impeachment.

No meio do desastre, como esperado, o ouro sobe.

Alavancado pelo dólar estratosférico o grama de ouro, mesmo caindo no exterior, ultrapassou aqui no Brasil os R$123,00.

Mais um efeito da crise que o governo tenta minimizar.

Londres Metal Exchange: o fim da era dos berros

Londres Metal Exchange: o fim da era dos berros



 
A maior bolsa de mercadorias de metais básicos do mundo a Londres Metal Exchange (LME) está se modernizando.

Até hoje a LME é a única bolsa de comércio da Europa a usar o open-outcry. Open-outrcy é o antigo método de negociação onde os corretores trocam informações e fecham negócios através de sinais e berros: um verdadeiro caos organizado (veja a imagem).

Esse método já foi substituído, em praticamente todas as bolsas do mundo, por sistemas de comércio computadorizados que são mais rápidos, baratos e MUITO mais eficientes.

Essa mudança está chegando, também, na reticente LME, uma “senhora” de 138 anos que teima em não se modernizar.

A partir do ano que vem a LME irá mudar para um novo escritório, muito mais moderno, a norte da Finsbury Square.

Mesmo assim com todas as mudanças a CEO Garry Jones diz que tudo pode mudar menos a tradição do The Ring, o piso onde o open-outcry acontecia e que retrata centenas de anos de negócios na “ City”.

segunda-feira, 31 de agosto de 2015

A Amazônia será deles...

A Amazônia será deles...





A cada período de dez anos nós somos atingidos por várias campanhas intervencionistas mundiais que visam a internacionalização da Amazônia Brasileira.

Na década de quarenta, no plano da Unesco e na instalação do Instituto Internacional da Hiléia Amazônica os americanos da Fundação Hudson chegaram ao cúmulo de planejar a transformação da Amazônia em um grande lago: um plano forjado por imbecis que não deu certo.

Por décadas fomos submetidos às investidas multinacionais com "soluções” para a Amazônia” que invariavelmente penalizavam o povo e o país como um todo.

A última está sendo patrocinada pelo Avaaz e tem como objetivo transformar a Amazônia, “o pulmão do mundo” em uma reserva ecológica transnacional totalmente protegida.

Como nas outras investidas é alegado a ocupação, os povos indígenas, os minérios a biodiversidade, o oxigênio e, mais recentemente os recursos hídricos.

Para eles a Amazônia não é nossa. É deles!

Essa política intervencionista foi propagada em alto e bom tom pelo vice-presidente americano Al Gore e pelo presidente francês François Mitterrand.

Segundo eles nós precisamos aceitar que a “Amazônia não é do Brasil”.

A verdade é que todos querem uma parte da Amazônia e falam, sem a menor vergonha, como se fôssemos mais uma pequena colônia a ser conquistada.

O plano de conquista é antigo e pretende arregimentar o apoio da população brasileira para convencer a presidente Dilma, em sua fraqueza, a apoiar o movimento.

Imagine que esse movimento seja bem sucedido e que a Amazônia Brasileira vire uma reserva como esses intervencionistas querem.

O que acontecerá com todo o imenso potencial econômico da Amazônia que vai tirar da miséria e da pobreza milhões de habitantes?

O que acontecerá com os milhões de empregos, com os trilhões de dólares da produção mineral, do agronegócio, do turismo e das dezenas de segmentos econômicos que serão todos extirpados e abandonados para que o mundo, que já consumiu as suas florestas e continua poluindo como nunca, possa se gabar de ter o “pulmão” preservado.

Basta ver a imagem de satélite ao lado que mostra onde estão sendo gerados os gases de efeito estufa do mundo. Quase toda a poluição mundial vem do hemisfério norte onde os Estados Unidos, a Europa e a Ásia, assim como todos os países industrializados já consumiram as suas florestas e enriqueceram.

Agora esses hipócritas, que diga-se de passagem nada fazem para reduzir de fato a poluição que eles causam, querem nos condenar à eterna subserviência subtraindo imensas regiões de grande potencial econômico como a Amazônia.

Hipocrisia de alto nível que encoberta um plano de conquista econômica.

Você aceitará o comando e o jugo de uma entidade internacional que irá mandar e determinar na Amazônia?

O que realmente querem esses engraçadinhos travestidos de ecologistas, do alto de seus ricos escritórios, nas poluídas Londres e Nova York?

Com certeza não é o bem do Brasil!

Dar de presente a Amazônia brasileira (é isso que eles querem) é condenar o Brasil ao subdesenvolvimento e a miséria para a eternidade.

Eles querem que nos unamos no terceiro-mundismo a Colômbia, Venezuela e Bolívia.

Esses grupos tem uma agenda secreta.

Eles querem neutralizar o Brasil como potência econômica. Na estratégia deles seremos um grande competidor a menos.

Eles querem, simplesmente, a erradicarão da Amazônia do cenário macro socioeconômico: uma região que pode ter uma gigantesca rentabilidade.

Então, quando formos definitivamente condenados ao terceiro mundismo eterno esses hipócritas poderão dormir tranquilamente em seus berços esplêndidos.

Essa será uma excelente notícia para aqueles países que veem o Brasil como uma ameaça. Será feriado nacional na Austrália que não mais consegue competir com o minério de ferro que vem da Amazônia...

Será o fim do Brasil como conhecemos.

Se essa proposta fosse fundamentada em profundos e confiáveis estudos socioeconômicos que levassem em consideração todo o potencial econômico presente e futuro da região a ser preservada, que seria pago ao Brasil a título de aluguel da Amazônia, talvez ela pudesse ser considerada.

Mas, cá entre nós, a verdade é que ninguém quer pagar pelos danos à população brasileira e pelos lucros cessantes da Amazônia.

Esse pessoal quer mesmo é dar uma de “ João sem braço” no povo brasileiro que ingenuamente acredita nas suas “boas intenções”...

Pulmão do mundo...

Faz tempo que a Ciência sabe que o pulmão do mundo são os oceanos...

Talvez o que o mundo não saiba é que ninguém aqui no Brasil quer destruir a floresta.

Nós queremos que ela seja preservada dentro de um projeto socioeconômico autossustentável onde possamos extrair as riquezas com o menor impacto ambiental possível, restituindo à floresta a área que for utilizada sem os vestígios da exploração anterior.

Mesmo sendo um povo que emporcalha os seus próprios terrenos e águas, que inviabiliza bilhões de metros cúbicos de água na represa Billings, nos rios Tietê e outros, que polui o mar da Guanabara, que destrói belezas extraordinárias em todo o território nacional, paradoxalmente, ainda conseguimos progredir.

Com certeza ainda não estamos fazendo tudo que deveríamos. Mesmo porque estamos sendo gerenciados por um Governo que quebrou o país e não consegue nem cumprir o plano de investimentos básicos na saúde, infraestrutura e educação, quando mais meio ambiente...

Mas, apesar de todos os percalços, de nossa assustadora falta de educação, de nossa política corrupta e falida, avançamos no combate ao desmatamento e na preservação das nossas florestas.

Projetos como o de Carajás (veja abaixo), no seio da Amazônia, que gera dezenas de bilhões de dólares, cujo impacto ambiental é relativamente pequeno e que será minimizado no final das minas é um dos modelos viáveis a ser seguido.

Isso é possível e desejável!


Devastação em volta de Carajás
A imagem acima diz tudo. A região de Carajás que produz bilhões de dólares está preservada e, em volta, centenas de fazendas que pouco produzem e tudo destroem...

O que não deve ser permitido é a devastação das florestas por madeireiros e fazendas de gado, soja, milho, algodão etc...que desrespeitaram as leis e simplesmente tornaram estados como o Mato Grosso (um bom exemplo) em um único campo, sem mata e sem diversidade.

Queremos que somas significativas sejam investidas na preservação e no combate a devastação e que os projetos sejam aprovados pelo mérito socioeconômico, pelo menor impacto ambiental e pelo plano de reabilitação ambiental a ser feito no final.

Queremos um Brasil melhor com o meio ambiente e suas florestas preservadas e recuperadas. Sem intervenção dos hipócritas do norte.

É possível preservar sem empobrecer!

É possível sobreviver sem entregar!






Fonte: O PORTAL DO GEÓLOGO

Orçamento: o Brasil quebrou ou é só incompetência?

Orçamento: o Brasil quebrou ou é só incompetência?




No mundo empresarial eu nunca vi um diretor financeiro iniciar o ano dizendo que não tem competência para manter o orçamento dentro da meta e, que por isso, deverá gastar muito mais do que o previsto.

Esse diretor seria demitido sumariamente e teria que mudar de carreira...

Não parece ser o que está ocorrendo com o Brasil.

O Governo Dilma, na mais clara declaração de incompetência e total desprezo com o dinheiro público e com os rumos do Brasil afirma que irá gastar a mais do que o orçamento proposto...

Talvez essa estratégia faça parte da meta da presidente Dilma que, quando atingida será dobrada...

Ela bem que tentou engrossar a carga tributária, que já nos mata, como uma solução pouco inteligente que foi agressivamente rechaçada pela população e pelos políticos.

Reconhecer a sua incompetência no gerenciamento de um Governo onde existe tanto para se cortar, reduzir, enxugar, otimizar e para concertar, deixa, não só os brasileiros, mas o mundo todo perplexo.. .

Agora, mais do que nunca cabe a frase: que governo é esse?

Um Governo que assina o atestado de óbito do País que dirige, espalhando aos quatro cantos que não tem competência para gerenciar o seu próprio orçamento, não pode ser merecedor do grau de investimento que tanto nos orgulha.

Hoje o Governo Dilma enterrou fundo a credibilidade do Brasil.