quarta-feira, 2 de setembro de 2015

Ações das mineradoras em queda

Ações das mineradoras em queda



 
Más notícias como a queda do índice de manufaturados Caixin China derrubaram as ações das mineradoras, que suprem o gigante asiático com seus minérios.

As grandes caíram: BHP -7,6%, Rio Tinto -4,9%, Fortescue -6,02% e a Vale -2,76%.

A queda da BHP foi impressionante e, pela primeira vez em 12 meses, a performance da mineradora é pior do que a da Vale.

Em 12 meses (veja o gráfico) a BHP já caiu 49,68%, a Vale 46,52% e a Rio Tinto caiu 35,2%.

A Fortescue, a quarta maior produtora de minério de ferro do mundo, perde agora, 56,22% no ano.

Quem diria que todas essas empresas estavam sólidas e nadando em lucros em 2014?

Se a BHP, Rio e Vale não tivessem iniciado a guerra do minério de ferro, que tantas minas, projetos e empresas matou, elas não teriam se enfraquecido tanto e não seriam hoje as maiores vítimas desta nova crise.

A falta de qualidade no forecast as colocou de joelhos: plantaram e estão colhendo.

terça-feira, 1 de setembro de 2015

CPRM Estuda Rochas Portadoras de Diamantes Kimberlitos e Garimpos em Todo o País

CPRM Estuda Rochas Portadoras de Diamantes Kimberlitos e Garimpos em Todo o País

Com o intuito de desenvolver estudos abrangendo os principais aspectos da geologia do diamante no país, o Serviço Geológico do Brasil (CPRM) iniciou, em 2008, por meio do Projeto Diamante Brasil, um trabalho sistemático de pesquisas voltado para o estudo de rochas portadoras de diamantes kimberlitos e garimpos em todo o país. O projeto tem como meta integrar as características da geologia do diamante incluindo fontes primárias e secundárias. Outra vertente do projeto diz respeito à discussão geológica dos garimpos de diamante, que ainda desempenham um papel de destaque na economia brasileira e possuem importante valor histórico. Para o coordenador responsável pelo Diamante Brasil, geólogo Valdir Silveira, as pesquisas desenvolvidas dentro do projeto são importantes para todas as esferas da sociedade. “É fundamental gerar dados na área de diamantes para fomentar pesquisas por empresas do setor e também suprir o governo com informações sobre o tema”, diz. O processo de execução é desempenhado por técnicos da CPRM situados nas regiões diamantíferas. A equipe responsável pelo trabalho nessas áreas conta com técnicos capacitados e até mesmo consultores internacionais especializados no tema. O prazo de entrega está previsto para o final de 2010, porém, devido a algumas pesquisas específicas, poderá ter continuidade nos anos seguintes, estendendo- se até 2014. O projeto é uma ação da Diretoria de Geologia e Recursos Minerais da CPRM, por meio do Departamento de Recursos Minerais (Derem), e entre o público alvo estão gestores, universidades, empresas com atuação na área de garimpo e órgãos governamentais como a Secretaria de Geologia, Mineração e Transformação do Ministério de Minas e Energia (SGM-MME), o Departamento de Produção Mineral (DNPM) e o Ministério da Justiça. Segundo Silveira, em maior ou menor escala, diversos setores da sociedade serão beneficiados.
 Treinamento
Para dar continuidade à capacitação dos profissionais envolvidos no Projeto Diamante Brasil, ocorrerá, na sede da CPRM em Brasília, um treinamento para capacitação profissional que contará com a participação de técnicos canadenses e brasileiros com mais de 30 anos de experiência na área de diamantes. Outras informações sobre o treinamento serão divulgadas brevemente.
 Técnicos em missão de pesquisa na Provincia kimberlítica alto Apiaú-RR
Técnicos em missão de pesquisa na Provincia kimberlítica alto Apiaú-RR

Principais objetivos do Projeto Diamante Brasil
- Produzir mapas mineralógicos das áreas alvos com nota explicativa;
- Realizar guias contendo procedimentos técnicos para prospecção do diamante (amostragem; química mineral e estudo de diamante);
- Utilizar textos técnicos contendo o estado da arte da geologia do diamante no Brasil, em forma de livro;
- Desenvolver estudos mineralógicos, geoquímicos e isotópicos de minerais das áreas (estudos geodinâmicos);
- Caracterizar quimicamente kimberlitos
- Atualização e consistência da shape kimberlito no Mapa Geológico do Brasil na escala 1:1.000.000;
- Elaborar o projeto em Sistema de Informações Geográficas (SIG), contendo os dados geológicos e geoquímicos (mapas, fotos de afloramentos, imagens de satélite e tabelas);
- Sugerir alternativas para gestão, extração das matérias-primas e produtos derivados de forma sustentável, minimizando os danos ambientais;
- Produzir estudo morfológico das populações de diamantes brasileiros para subsidiar a certificação de diamantes através do Kimberley Process.


A importância do Projeto Diamante Brasil para o país
Iniciado em meados de 2008, o Projeto Diamante Brasil vem desempenhando um papel social, econômico e geológico fundamental para os diferentes setores da sociedade. Segundo o chefe do Departamento de Recursos Minerais da CPRM, Reinaldo Brito, os reflexos dos anos de estudo podem ser melhor sentidos agora, uma vez que os estudos executados pela CPRM são de grande importância para a soberania nacional. “O projeto faz com que o Estado assuma o papel de soberano sobre o real potencial diamantífero do Brasil, resgatando para a sociedade o direito de conhecimento sobre o seu solo”, disse. De acordo com Brito, antes do projeto apenas empresas privadas tinham conhecimento das áreas onde os diamantes estavam localizados, a quantidade e qualidade dos mesmos. Hoje, a CPRM possui todas essas informações. “Agora se sabe onde está o ouro, o urânio e até o diamante. Antes, ficava um vazio em relação aos diamantes, não havia informações precisas”, comenta Brito. “O projeto serviu até mesmo para dizimar conflitos oriundos do diamante”, lembrou. Por ser uma atividade com alto grau de informalidade, muitos garimpos eram ilegais, principalmente em áreas indígenas e de conservação ambiental. Com esse trabalho, foi possível identificar essas regiões e o governo pôde dar subsídio nessas localizações. 
Banco de Dados
Uma das metas do projeto é realizar um banco de dados de ocorrências diamantíferas no Brasil e vinculá-lo a pólos produtores, distritos e províncias diamantíferas. Haverá um banco físico com amostras de rochas e gemas que serão caracterizadas. Além disso, todos esses dados também estarão disponíveis no Geobank da CPRM para consulta pública.

Investimentos
O Projeto Diamante Brasil é executado com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e até o ano de 2016 serão investidos cerca de R$ 10,7 milhões. Para este ano, R$ 1.400 mil estão previstos para dar continuidade ao projeto.

 Uma das equipes de campo recebendo treinamento sobre o kimberlito Redondão-PI
Uma das equipes de campo recebendo treinamento sobre o kimberlito Redondão-PI
 Técnicos da CPRM em trabalho de campo na Província kimberlítica Rosário-RS
Técnicos da CPRM em trabalho de campo na Província kimberlítica Rosário-RS
 Prospectores fazendo coleta de cascalhos em drenagens da Folha Pará de Minas-MG
Prospectores fazendo coleta de cascalhos em drenagens da Folha Pará de Minas-MG

Como funciona uma mina de diamantes?

Como funciona uma mina de diamantes?


Na maioria dos casos, máquinas gigantes escavam em busca das pedras preciosas, que são separadas do cascalho pelo peso e identificadas por um sofisticado sistema de raios x. As minas são criadas em regiões com alta concentração de um tipo de rocha, denominado pelos geólogos de kimberlito. Esse material é formado pelo resfriamento do magma, que chegou até a superfície há milhões de anos, carregando elementos de regiões profundas da Terra. Feitos de carbono submetido a altíssima pressão, os diamantes foram forjados até 200 km abaixo da superfície há pelo menos 3 bilhões de anos. O tipo mais comum de mina é o de poço aberto – como a representada no infográfico a seguir –, baseada na escavação do kimberlito, e a maioria delas está na África. No Brasil, a produção se concentra em minas formadas por erosão de kimberlito. As águas de rios e lençóis freáticos carregam pedras, que se concentram em áreas superficiais e passam a ser exploradas por mineradores. As 26 toneladas de diamante produzidas no mundo movimentam US$ 13 bilhões. O maior comprador é a China.
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TRABALHO ÁRDUO
Supermáquinas, explosivos e alta tecnologia são usados para vasculhar toneladas de rocha.
Amaciando a terra
Após encontrar provas geológicas da presença de diamantes, os mineiros escavam o kimberlito. Mas a ferramenta deles não é picareta, não: os caras colocam explosivos em buracos de até 17 m de profundidade feitos pela perfuradora. O objetivo é fazer a rocha dura virar cascalho.
Trio parada dura
Três máquinas gigantes fazem o trabalho pesado: a perfuradora abre buracos na rocha para a colocação de explosivos, a escavadora movimenta até 50 toneladas de rocha por minuto e o caminhão mineiro leva 100 toneladas de material para o beneficiamento.
Buraco fundo
Com o avanço da escavação, o poço fica mais afunilado, chegando a centenas de metros de profundidade e a quilômetros de largura. A maior mina de diamantes em operação, com 600 m de profundidade e 1,6 km de diâmetro na parte mais larga, é a Argyle Diamond, na Austrália.
Plano B
Quando a escavação afunila demais, é preciso cavar um túnel paralelo ao poço. Do túnel principal, partem túneis perpendiculares para extrair a rocha mais profunda. No subterrâneo, são usadas versões menores das máquinas empregadas na superfície.
Coisa fina
O material extraído da mina vai para o processamento. O cascalho é triturado duas vezes, lavado e peneirado. Em seguida, as pedrinhas – de 1,5 a 15 mm – vão para um tanque de flotação. As pedras mais pesadas, com potencial de ser diamantes, ficam no fundo e as mais leves são descartadas.
Catando milho
Uma máquina de triagem equipada com raios X identifica os diamantes. Ao rolarem na esteira e serem atingidos pela radiação, eles ficam fluorescentes. Um sensor registra essa luz e aciona um jato de ar, que separa o que importa do restante das pedras. Por último, rola uma checagem manual.
Feitos para brilhar
Cerca de 30% dos diamantes são gemas, ou seja, têm características ideais para se tornar joias: cor, claridade, tamanho e possibilidade de lapidação. O restante é usado na indústria para a produção de peças de corte, como brocas, discos, serras e bisturis. Como transmitem calor rapidamente, diamantes também são usados em termômetros de precisão.
VALE QUANTO PESA
Cada tonelada de terra extraída rende 1 quilate de diamantes (0,2 g)
Valor de mercado
Um caminhão carregado rende até 20 diamantes de 1 g. Pedras usadas em joias valem, em média, US$ 1 mil/quilate. Para uso industrial, paga-se em torno de US$ 10/quilate.
Além do brilho
O valor do diamante é baseado em cor, claridade, tamanho e lapidação. Gemas azuis, laranja, vermelhas e rosa são raras. Brancas e amareladas são mais comuns (98% do total).
Joia da coroa
O maior dos diamantes foi extraído na África do Sul em 1905. A pedra bruta tinha 3,1 mil quilates e foi lapidada em nove. As duas maiores (Cullinan I e II) foram dadas à realeza britânica.
- Em 1714, foi encontrado o primeiro diamante no brasil, em um garimpo de ouro próximo a Diamantina, MG.
- O diamante mais caro do mundo foi leiloado em Londres por US$ 66 milhões. O Graf Pink pesa 24,78 quilates e tem coloração rosada.
 

País em crise, dólar dispara e faz preço do ouro subir

País em crise, dólar dispara e faz preço do ouro subir



 
A crise que o Brasil atravessa está , aos poucos, desfigurando a economia.

Sem um líder o Brasil, um país de enorme potencial, está de joelhos tentando sobreviver à corrupção que assalta os cofres públicos, às guerras políticas de poder e aos impactos de uma séria convulsão econômica.

Os índices estão em queda e o dólar sobe acelerado, ultrapassando os R$3,68. As bolsas caem e a rejeição ao Governo Dilma, segundo o Datafolha, supera as piores taxas já registradas no país.

Dilma tem menos apoio do que o infame Collor às vésperas do impeachment.

No meio do desastre, como esperado, o ouro sobe.

Alavancado pelo dólar estratosférico o grama de ouro, mesmo caindo no exterior, ultrapassou aqui no Brasil os R$123,00.

Mais um efeito da crise que o governo tenta minimizar.

Londres Metal Exchange: o fim da era dos berros

Londres Metal Exchange: o fim da era dos berros



 
A maior bolsa de mercadorias de metais básicos do mundo a Londres Metal Exchange (LME) está se modernizando.

Até hoje a LME é a única bolsa de comércio da Europa a usar o open-outcry. Open-outrcy é o antigo método de negociação onde os corretores trocam informações e fecham negócios através de sinais e berros: um verdadeiro caos organizado (veja a imagem).

Esse método já foi substituído, em praticamente todas as bolsas do mundo, por sistemas de comércio computadorizados que são mais rápidos, baratos e MUITO mais eficientes.

Essa mudança está chegando, também, na reticente LME, uma “senhora” de 138 anos que teima em não se modernizar.

A partir do ano que vem a LME irá mudar para um novo escritório, muito mais moderno, a norte da Finsbury Square.

Mesmo assim com todas as mudanças a CEO Garry Jones diz que tudo pode mudar menos a tradição do The Ring, o piso onde o open-outcry acontecia e que retrata centenas de anos de negócios na “ City”.