PRASIOLITA:
A GEMA QUE IRRADIA NOVAS EMOÇÕES |
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LAVRA E GARIMPOS DE PRASIOLITAS
Poucas lavras de prasiolita natural têm sido relatadas no mundo. No Brasil, a única que se tem conhecimento é a de Montezuma-MG, mesmo assim não apresenta quantidades viáveis comercialmente. Assim sendo, por se tratar de uma gema tão rara, como explicar sua grande presença no comércio de gemas e jóias nos dias atuais? Explico: apesar de existir na natureza, a prasiolita observada abundantemente hoje em dia é resultado da aplicação de radiação no quartzo natural, incolor ou levemente violeta (daí o nome “ametista verde”) proveniente de lavras e garimpos de quartzo com características especiais.
TÉCNICA DE TRATAMENTO DA PRASIOLITA
A técnica de tratamento foi desenvolvida pioneiramente pela EMBRARAD-EMPRESA BRASILEIRA DE RADIAÇÕES em quartzo incolores da região de Uberlândia-MG, a partir dos meados de 2003. Atualmente todas as prasiolitas observadas no comércio nacional e internacional passam por esta empresa para o beneficiamento de sua cor antes de chegar ao consumidor final. A técnica envolve radiação gama em uma câmara do tipo “tote box”, onde a fonte da radiação é o Cobalto-60.
Porém,
não é todo quartzo natural incolor que após tratamento com
radiação gama origina o aparecimento da cor verde característico da
prasiolita. Tal mineral precisa conter, além do SiO2, elementos
químicos tais como Fe (Ferro) que atuam como impurezas em sua
composição original básica. Assim sendo, encontrar uma lavra de
quartzo incolor que após irradiado passe a prasiolita com o
“bombardeio” não é tarefa fácil. No Brasil já se tem conhecimento de
lavras ou garimpos de quartzo incolor com estas características,
tais como em Uberlândia-MG, e algumas regiões do Rio Grande do Sul e
Uruguai.
CAUSA DE COR
Sabe-se que ambas prasiolitas (tanto a prasiolita natural quanto a irradiada em laboratórios) são produtos de radiação. A origem de seu verde incomum parece estar relacionada a formação de centros de cor (vacâncias causadas na estrutura pela irradiação natural dos depósitos ou de laboratório como o da EMBRARAD) em quartzos naturais inicialmente incolores com alto teor de ferro. Apesar de tantas pesquisas sobre causas de cor em prasiolitas, os pesquisadores ainda não chegaram a um consenso quanto a real causa de cor neste mineral. O que pode se afirmar é que a mesma está relacionadas a ambientes geológicos com alto teores de Ferro (Fe de valência 2+) e de caráter hidrotermal ou seja tal cristal cresceu em ambientes geológicos com a presença de H2O (água).
IDENTIFICAÇÃO
Métodos convencionais de identificação de gemas não conseguem distinguir entre a prasiolita natural e o seu correspondente irradiado. Assim sendo, a prasiolita - mesmo que irradiada em laboratório - é classificada gemologicamente como uma variedade natural do mineral quartzo (SiO2). Vale ressaltar que a aplicação da radiação gama na prasiolita e em qualquer outro tipo de pedra preciosa não usa qualquer tipo de corante que altere as propriedades fisico-químicas original do mineral quartzo. A cor da prasiolita irradiada é simplesmente uma aceleração do processo iniciado pela própria natureza, ou melhor, é uma resposta de sua composição em relação à aplicação de radiação natural dos depósitos ou de laboratório. Isto significa dizer que a prasiolita irradiada não apresenta modificações ou diferenças em suas principais características gemológicas básicas. tais como índice de refração, densidade, pleocroísmo, etc, e sua cor resultante quando comparada com o seu correspondente natural é a mesma. Tais características levaram a aceitação da prasiolita irradiada pelo comércio e responde a questão da sua grande abundância no comércio de gemas e jóias nos dias atuais. Nos últimos 4 anos, as prasiolitas irradiadas têm sido sucessos absolutos nas principais feiras de gemas como em Tucson-Arizona-EUA, Hong-Kong (China) e Bangkok (Tailândia), bem como nas feiras de jóias como em Basel (Suíça) e Feninjer (São Paulo). A prasiolita também tornou-se tema central da terceira edição de um dos mais importantes concurso de design de jóias do país, o Prêmio EMBRARAD de Design de Jóias.
PREÇO
Antes de encontrarmos o seu correspondente irradiado, a prasiolita era vendida a 25 dólares o quilate, em média. No entanto, isto era privilégio de poucos e nenhuma coleção de jóias contendo prasiolita poderia ser desenvolvida em série. Os mais importantes joalheiros do país comemoram com a existência do seu correspondente irradiado e de sua aceitação, e diversas coleções estão sendo desenvolvidas usando-se abundantemente esta gema. Atualmente o preço por quilate da prasiolita lapidada gira entre 2 a 7 dólares por quilate, de acordo com a intensidade (matiz) da cor verde. Nomes como extra green and super green já estão sendo aplicados às melhores matizes de prasiolitas. Quando em bruto (e já irradiado) seu valor é dado de acordo com os tamanhos das pedras (em grama) e seu preço gira em torno de 2,5 dólares por grama em bruto do tipo extra green. | |
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sábado, 12 de setembro de 2015
PRASIOLITA: A GEMA QUE IRRADIA NOVAS EMOÇÕES
LAPIDAÇÃO DIFERENCIADA EM GEMAS IRRADIADAS: DESIGNS AMAZÔNICOS EM PEDRAS PRECIOSAS
LAPIDAÇÃO DIFERENCIADA EM GEMAS IRRADIADAS: DESIGNS AMAZÔNICOS EM PEDRAS PRECIOSAS
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Traços
da iconografia amazônica esculpidos em gemas, cujas cores foram
adquiridas pelo processo de radiação gama, poderão contribuir de forma
sistemática com o fortalecimento da cadeia produtiva desta região.
A técnica de lapidação conhecida internacionalmente como carvings, aliada às cores adquiridas em quartzos da região amazônica através do processo de radiação gama, vêm garantido sofisticação e exclusividade às gemas da Amazônia, fazendo com que as mesmas sejam consideradas verdadeiras obras de arte. Feitas predominantemente em quartzos oriundos da própria amazônia e coloridos por processo de radiação gama, esta técnica de lapidação abrange basicamente duas formas: as geométricas (entalhes retilineos, triangulares, curvilineares, etc...) e as orgânicas, que são na maioria das vezes formas abstratas ou formas que lembram animais, plantas, partes do corpo humano, etc.
A Amazônia é retratada de forma singular pela indústria de gemas e jóias. Joalheiros do mundo inteiro usam sua rica iconografia e a repassam através das mais sofisticadas jóias em feiras no mundo inteiro. No entanto, a indústria de gemas e jóias da própria Amazônia ainda encontra-se um tanto quanto modesta quando comparada com as de outros estados brasileiros. A técnica de lapidação (tipo carvings), aliada à técnica de beneficiamento de minerais gemológicos através da radiação gama (cobalto 60) oriundos da própria Amazônia, é uma proposta de mudança deste panorama. A implantação da técnica de "Carvings", bem como do melhor conhecimento de áreas da Amazônia cujos minerais incolores ou levemente coloridos sejam passíveis de beneficiamento por radiação gama - cobalto 60, faz parte das ações do Polo Joalheiro do Pará.. | ||||
GEMAS IRRADIADAS DO PARÁ: UM FUTURO PROMISSOR
GEMAS IRRADIADAS DO PARÁ:
UM FUTURO PROMISSOR |
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O PARÁ
começa a despontar como uma das maiores províncias gemólogicas de
materiais passíveis de beneficiamento pela radiação gama (Cobalto-60).
Testes recentes realizados pela EMBRARAD - Empresa Brasileira de
Radiações em garimpos da região de São Geraldo do Araguaia (Sudoeste
do Pará) demonstram o grande potencial existente naquele Estado. Os
testes foram realizados inicialmente em quartzos completamente
incolores, que após o tratamento passaram a um verde puro e muito
acentuado.
O processo
- A radiação gama aplicada em minerais gemológicos naturais incolores
e/ou levemente coloridos é uma técnica ultra moderna existente no
Brasil e desenvolvida pioneiramente pela EMBRARAD - Empresa Brasileira
de Radiações (com sede em São Paulo) há 25 anos. A fonte da radiação
gama utilizada no melhoramento da cor de pedras preciosas é o
cobalto-60. Tal radiação quando aplicada em minerais gemológicos apenas
acelera o que a natureza faria em milhares de anos no que diz
respeito a sua cor. A técnica não usa qualquer tipo
de aditivo químico, ou altera a composição química original do
mineral, sendo por este fato, o produto resultante aceito nacional e
internacionalmente por comerciantes de gemas e joalheiros.
Exemplo significativo
- A cultura de tratar minerais gemológicos (através da aplicação de
radiação gama) incolores ou levemente coloridos, que saem das mais
diversas lavras e garimpos do Estado de Minas Gerais, tornou-se uma
constante dos comerciantes de gemas locais. Para se ter uma idéia,
no ano de 2006 o comércio de gemas em Minas teve um crescimento de
aproximadamente 70%, grande parte devido ao processo de tratamento de
minerais gemológicos tratado pela radiação gama, em particular pela
EMBRARAD, pois os materiais ditos 100% naturais (ou que já saem
coloridos da própria natureza) já encontram-se cada vez mais escassos
na região. Por outro lado, o paraense ainda está alheio ao
conhecimento dos benefícios que a radiação gama possa trazer ao
material gemológico existente em sua grande e “virgem” província
gemológica, e está deixando de gerar riqueza. Em síntese, ter o real
conhecimento dos benefícios do tratamento por radiação gama em pedras
preciosas faz-se extremamente necessário.
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GEMAS IRRADIADAS: QUARTZO
GEMAS
IRRADIADAS:
QUARTZO |
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Os resultados da radiação gama (Cobalto-60) aplicada em quartzos incolores estão levando produtores de gemas do norte de Minas Gerais-Brasil e de outras regiões do Brasil e do mundo a testar cada pedaço de quartzo incolor para ver se o mesmo muda de cor. Variedade comerciais de quartzo, tais como green-gold, lemon, olive, prasiolita, ametistas, citrinos amarelos e laranja, ametista rose de france, quartzo fumê e morion - produzidos pela radiação gama aplicada em quartzo incolor natural - estão sendo cada vez mais observados em joalherias do mundo inteiro. O quartzo irradiado é uma excelente opção para quem trabalha com produção de jóias em série e que visa a exportação em larga escala, pois o mesmo pode ser conseguido em grandes quantidades e por preços mais acessíveis, além de permitir a ousadia do designer em criar peças com pedras de tamanhos mais acentuados e com disponibilidade de combinação de diferentes cores e tons.
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GEMAS IRRADIADAS: KUNZITA
GEMAS
IRRADIADAS:
KUNZITA |
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| O beneficiamento (intensificação) da cor rosa de kunzitas naturais para tons mais fortes, usando-se radiação gama, tem agregado mais valor e beleza às jóias brasileiras. Tons mais fortes de kunzita rosa (lavanda) e bordeaux, preferidos pelos designers, indicam que a kunzita passou por processos de radiação. Apesar da produção de kunzita irradiável ser considerada sazonal, grande quantidades deste mineral chegam às unidades de radiação para tratamento a todo momento. Os principais depósitos de kunzitas irradiáveis estão localizados em Minas Gerais, nos municípios de Galiléia, Conselheiro Pena, Resplendor, entre outras regiões daquela província de gemas. Cobiçada pela indústria joalheira, a kunzita irradiada valoriza a jóia no ato da venda Vale ressaltar que apesar de apresentar ótima estabilidade em sua cor, deve se evitar fogo direto durante a confecção de jóias com kunzita e também exposição excessiva ao sol. Devido a isto e, também, à sua beleza noturna, esta gema ficou conhecida como "dama da noite".
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