sábado, 12 de setembro de 2015

Adolescente alemã encontra barra de ouro avaliada em R$ 62 mil em lago

Adolescente alemã encontra barra de ouro avaliada em R$ 62 mil em lago

Caso ocorreu em lago na cidade de Schönau.
Barra encontrada ficou sob custódia da polícia.


Uma adolescente alemã de 16 anos encontrou uma barra de ouro de 500 gramas avaliada em aproximadamente 16 mil euros (R$ 62,2 mil), segundo as primeiras estimativas, enquanto nadava em um lago na Baviera.
Adolescente alemã encontrou barra de ouro avaliada em R$ 62 mil em lago (Foto: Polizeipraesidium Oberbayern Sued/AP)Adolescente alemã encontrou barra de ouro avaliada em R$ 62 mil em lago (Foto: Polizeipraesidium Oberbayern Sued/AP)
O fato ocorreu  na cidade de Schönau, nas margens do Königssee - o lago do Rei, em tradução literal -, conforme informaram fontes da polícia.
A menina estava nadando quando viu a barra, a dois metros de profundidade, e imediatamente informou a polícia. As autoridades locais certificaram que a barra de ouro é autêntica e avaliada em 16 mil euros, mas a origem ainda é um mistério.
Diversas tentativas posteriores de mergulhadores não encontraram outras barras parecidas e a peça achada não tinha nenhum número ou inscrição visível que permitisse determinar sua procedência.
A barra encontrada ficou sob custódia da polícia de investigações do estado federado da Baviera, para tentar descobrir sua origem.

Novo garimpo de ouro é descoberto no sul do Amazonas..

Novo garimpo de ouro é descoberto no sul do Amazonas;

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Um novo garimpo de ouro foi descoberto no sul do Amazonas no município de Santo Antônio do Matupi distante 180km do município do Humaitá, o garimpo fica localizado na rodovia Transamazônica no KM 156 da linha União KM e tem rendido inicialmente alguns quilos de ouro.  O município de Santo Antônio do Matupi, também é conhecido como KM 180 vem crescido diariamente o movimento, recebendo centenas de garimpeiros de Rondônia, Amazonas e Pará. Movimentando a economia local, promovendo o desenvolvimento e o crescimento desordenado da cidade.


A exploração era feita de forma manual por integrantes de uma família que decidiiram abrir para os empresários e a todos que se interessam em explorar a lavra de ouro. Acredita-se que é um novo explorar a lavra do ouro. Acredita-se que é um novo Eldorado, que tem previsão maior que o do Rio Juma (Apuí).


Ouro no esgoto

Ouro no esgoto
O garimpeiro Rivaldo da Costa enfrenta mau cheiro e ratos, mas já recolheu até 100 gramas de ouro numa expedição pelas galerias de Belo Horizonte


Foto:Emanuel Pinheiro/Primeiro Plano
“Com lanterna, velas, biscoitos e água, Rivaldo faz incursões de 48 horas no esgoto e fatura R$ 600 em ouro em cada uma delas
Três horas da madrugada. Rivaldo se prepara para mais uma jornada de trabalho. Numa sacola plástica, ele põe seis velas, uma caixa de fósforos, uma lanterna, três pilhas de reserva, dois pacotes de biscoito e uma garrafa d’água. Abençoa os oito filhos e os quatro netos, beija a mulher, coloca sob o braço um pedaço de carpete velho, que será a sua principal ferramenta de trabalho. Com suas botas de couro sem cadarço, jeans desbotado e surrado e camiseta de algodão puída, lá vai Rivaldo pelas ruas da cidade. Em uma esquina deserta ele pára. Observa a cidade morta no silêncio da noite. Olha o céu e avalia o tempo. Apoia seu bornal no chão e se ajoelha. Retira a grade de concreto que protege o bueiro. Recolhe a bolsa e desaparece. Nas 48 horas seguintes, ele vai recolher, nos esgotos de Belo Horizonte, o metal que garante o sustento da família: ouro.
Rivaldo Alves Costa, de 60 anos, é um garimpeiro pouco convencional. Após 17 anos de trabalho nos ribeirões da região, ele trocou a paisagem prosaica do Rio das Velhas e das montanhas que cercam Nova Lima – cidade de 65 mil habitantes, a 22 quilômetros de Belo Horizonte – pelas trevas da rede de esgotos da cidade. Rivaldo garimpa no subterrâneo desde 1996, época em que descobriu que nas galerias se encontra o novo eldorado. Hoje é conhecido como “homem-rato”. Aposentado por invalidez e vivendo apenas do salário mínimo e dos cerca de 20 gramas de ouro obtidos por mês na exploração dos rios, ele ouviu dizer de outros garimpeiros que era possível retirar ouro da boca-de-lobo dos esgotos da cidade.
Decidiu tentar a nova empreitada. Dentro de uma manilha de 150 centímetros de diâmetro, agachado, ele não resistiu sequer 10 minutos. O mau cheiro provocou náuseas e o calor começou a sufocá-lo. Rivaldo chegou em casa ao frangalhos. Jogou a roupa suja fora, tomou banho como nunca antes e se “desinfetou” na salmoura, pois em casa não tinha nada, além do sal, que pudesse ajudá-lo na faxina do corpo.
No dia seguinte, Rivaldo tomou a decisão de partir para o garimpo nos esgotos. A escolha veio, segundo ele, com a conclusão de que mais valia enfrentar o fedor da galeria que padecer com a renda mínima paga da aposentadoria. Na mesma noite, ele preparou um ritual que tem se repetido.
São cerca de 30 metros até um lugar onde a galeria se torna mais ampla. Ali, ele acende uma vela, desenrola o carpete que leva pendurado sob o braço e o estende sobre um pedaço de madeira recolhido no local. Ao redor, Rivaldo vê, em meio aos ratos que, agitados, reagem a sua presença, os vestígios da passagem dos precursores de sua aventura. Arregaça as mangas e começa a retirar com as mãos o barro podre, depositado no fundo da tubulação. Cada porção é lavada, com o próprio esgoto, sobre o carpete. A técnica consiste em fazer com que as partículas de ouro se fixem nas fibras do tecido, enquanto as impurezas são eliminadas pela água. São dois dias dentro do buraco. Rivaldo luta contra o sono para não adormecer em meio aos bichos.
De volta a casa, ele repete o mesmo ritual daquela primeira sessão de limpeza. No carpete, empregado no garimpo, uma surpresa: 41 gramas de ouro. O equivalente a quatro meses de ordenado do aposentado. Ele já conseguiu, em expedições de três dias, até 109 gramas de ouro. As visitas à galeria passaram a ser mais constantes e Rivaldo transformou o lugar em seu hábitat natural. Com uma incursão apenas, ele garante uma média de 600 reais, que complementam a renda do mês. “Quando eu me acostumei com os bichos e eles entenderam que eu não lhes faria mal, passei até a dormir, quando o sono apertava. Aí o trabalho ficou mais fácil”, afirma.

A HIERARQUIA DAS GEMAS

A HIERARQUIA DAS GEMAS




Atendendo a sugestão de uma leitora, abordaremos este mês um tema controverso, mas de grande interesse, o da hierarquia de valor das pedras preciosas.
Sabemos que é no mínimo arriscado propor qualquer espécie de ranking das gemas comerciais pelo critério de valor, tendo em vista que a diversidade e a subjetividade dos fatores envolvidos na sua avaliação dificulta qualquer consenso, mesmo entre aqueles que lidam cotidianamente com a comercialização e a avaliação de gemas e que, portanto, devem estar sintonizados com as particularidades e a dinâmica desse mercado.
Assim sendo, ao elaborá-la, não tivemos a pretensão de apresentar uma relação ultimada e definitiva, nem nos propusemos a suscitar uma discussão sobre o tema que, sabemos, jamais teria termo. Visamos com ela, orientar o público consumidor de jóias quanto ao valor relativo das gemas mais apreciadas, mostrar a relevância no mercado internacional de algumas ainda pouco difundidas pelo setor joalheiro nacional e estimulá-lo a tirar suas conclusões através da prática e da experiência próprias.
Levando-se em consideração as cotações médias praticadas no mercado internacional de espécimes com qualidade para uso em joalheria, que apresentem tamanhos comerciais e possam ter sido submetidos a tratamentos tradicionalmente aceitos pelo mercado, é esta, em nossa opinião, a atual hierarquia das dez gemas minerais mais valiosas:
1. Diamante
2. Alexandrita
3. Rubi
4. Padparadscha
5. Safira Azul
6. Esmeralda
7. Turmalina da Paraíba
8. Demantóide
9. Tsavorita
10. Benitoíta

Considerações
É importante salientar que o Brasil produz ou produziu até recentemente, de forma regular, quatro dentre as sete gemas que consideramos as mais valiosas: diamante, alexandrita, esmeralda e turmalina da Paraíba. Caso estendêssemos esta hierarquia aos 20 ou 30 tipos mais apreciados ou nos detivéssemos apenas às gemas de uso amplo e consagrado em joalheria, certamente figurariam outras espécies e variedades produzidas regularmente em nosso país, tais como olho-de-gato, topázio imperial, água-marinha, rubelita(turmalina vermelha), indicolita(turmalina azul), turmalina verde, opala e crisoberilo.
Dentre as 10 gemas consideradas mais valiosas e que não ocorrem no Brasil ou sua produção é pequena e descontínua em nosso país, encontram-se: rubi, padparadscha (safira laranja-rosada, de tom claro a médio), safira azul, demantóide (nome comercial de uma variedade da granada andradita, de cor verde a verde-amarelada), tsavorita (designação comercial da granada grossulária verde) e benitoíta (espécie mineral de cor azul a azul violácea e, até onde sabemos, de ocorrência restrita a uma única localidade nos EUA).
Outras gemas que não ocorrem no Brasil ou sua produção é aqui escassa e irregular e que, certamente, deveriam constar de uma relação com os 20 ou 30 tipos mais valiosos, são a tanzanita, as safiras de diversas cores (rosas, alaranjadas, roxas, amarelas e com mudança de cor), os espinélios de diversas cores (vermelhos, azuis, rosas) e algumas espécies de granadas de características ou procedências específicas, tais como a Malaya (nome comercial da combinação de piropo-espessartita, de cor laranja), a Kashmirina (designação comercial da espessartita laranja, proveniente do Paquistão) e a Mandarim (nome comercial da espessartita laranja, oriunda da Namíbia).
Muitos leitores poderão, com razão, estranhar a ausência da pérola, que deveria, sem dúvida, constar de qualquer hierarquia de gemas mais valiosas que se proponha séria. No entanto, ela não foi incluída por ser extremamente difícil situá-la no ranking, tendo em vista sua diversidade de tipos e cotações, além de tratar-se de uma gema de origem orgânica, quando todas as demais constantes da relação acima possuem origem mineral.
Como as variações de qualidade e preço das gemas, sobretudo das antes conhecidas como preciosas (diamante, rubi, safira e esmeralda) são extremamente amplas, o fato de que um determinado tipo esteja situado em uma posição hierarquicamente superior não significa, evidentemente, que todos os espécimes deste referido tipo devam ser necessariamente mais valiosos que os de um tipo situado em uma posição hierarquicamente inferior.
Muitas vezes, é uma tarefa extremamente difícil tentar situar adequadamente na hierarquia determinados tipos de gemas, como são os casos, por exemplo, do rubi e da alexandrita. Enquanto a pesquisa direta e as cotações existentes em publicações referenciais de preços indiquem que os melhores exemplares de rubi usualmente apresentam valores um pouco superiores ao melhores de alexandrita, os preços médios praticados para mercadorias de qualidade comercial (cotações média e boa) são superiores no caso da alexandrita, motivo pelo qual melhor a situamos no ranking.
A mesma dificuldade ocorre entre a safira azul e a esmeralda que, historicamente, apresentam cotações muito próximas, de modo que, ressalvamos, não devem ter suas posições relativas na hierarquia tomadas com absoluta rigidez. Nos últimos anos, a presença no mercado de grandes quantidades de safiras azuis e esmeraldas tratadas por métodos de difícil detecção tem tido maior influência sobre as cotações destas gemas do que propriamente o aumento ou a diminuição de sua oferta.
O Brasil apesar de ser muito conhecido por ser o "PARAÍSO DAS PEDRAS PRECIOSAS" em sua geologia, ainda tem mais de 80% a ser descoberto, pois é o maior país do mundo em PEGMATITOS (ROCHA MATRIZ DE PEDRAS PRECIOSAS) E AINDA NEM FOI ARRANHADO,COMO O ESTADO DO PARÁ, QUE NA BACIA DO RIO XINGÚ É TODO DE PEGMATITO. É O PAÍS QUE VAI DEIXAR MUITA GENTE MILIONÁRIA EM PEDRAS PRECIOSAS A SEREM DESCOBERTAS, COMO ALEXANDRITAS, ESMERALDAS, TURMALINAS ETC...FALTA PESQUISAR APENAS, MAS COMO SEMPRE ISSO VAI SER PARA OS ESTRANGEIROS, QUE DÃO VALOR AS PEDRAS PRECIOSAS E SÃO CONHECEDORES PROFUNDOS DO VALOR DAS NOSSAS RIQUEZAS MINERAIS.

SODALITA E OUTROS SUBSTITUTOS DO LÁPIS-LAZÚLI

SODALITA E OUTROS SUBSTITUTOS
DO LÁPIS-LAZÚLI





Mais eficiente substituto do lápis-lazúli e um dos componentes desta rocha, a sodalita possui cor azul escura a azul violácea, além de outras pouco usuais - mas raramente atinge o tom azul ultramarinho característico dos melhores exemplares de lápis-lazúli.

A sodalita possui dureza similar à do lápis-lázuli (5 ½), porém sua densidade (2,20 a 2,40) e índice de refração 1,483 (± 0,003) são acentuadamente menores. Ocorre mais comumente na forma massiva e pode chegar a ser translúcida, enquanto o lápis-lázuli é quase invariavelmente opaco.
A sodalita costuma apresentar veios brancos, geralmente de calcita, similares aos que podem ser observados no lápis-lazúli, porém apenas em raras ocasiões contém qualquer mineral que se assemelhe à pirita, comum nesta rocha.
Quimicamente, constitui-se de um aluminossilicato de sódio com cloro. Da mesma forma que o lápis-lazúli, a sodalita costuma exibir fluorescência alaranjada sob luz ultravioleta e reage com o ácido clorídrico.
Além do uso como gema, geralmente na forma de contas ou cabochões, a sodalita é empregada na confecção de objetos ornamentais. Suas principais ocorrências brasileiras estão localizadas na Bahia, nos municípios de Vitória da Conquista e Itabuna.
Outros eficazes substitutos do lápis-lazúli são calcedônia, jaspe e howlita tingidos; haüyna - também denominada haüynita, azurita, lazulita e dumortierita, esta geralmente associada ao quartzo, entre outros.
Dentre as anteriormente citadas, a calcedônia e o jaspe são, após a sodalita, os substitutos mais frequentemente vistos no mercado brasileiro. Estes dois materiasi gemológicos são usualmente tingidos com cianeto de potássio para alcançar a cor azul algo semelhante à do lápis-lazúli, têm densidade variando no intervalo de 2,40 a 2,60 e são mais duros que o lápis-lazúli.