segunda-feira, 14 de setembro de 2015

Como nasce um diamante

Como nasce um diamante
Os diamantes têm muitos milhões de anos de idade. A formação dos diamantes começou há milhões de anos atrás nas profundidades da terra quando o carbono foi cristalizado por intenso calor e pressão. Os diamantes ascenderam à superfície através de erupções vulcânicas. Mais tarde, quando as atividades vulcânicas diminuíram e a era glacial tomou lugar, os diamantes permaneceram encaixados em um magma solidificado conhecido como "blue ground" ou "kimberlite". Há tipos diferentes de minas - incluindo tubos do kimberlite e depósitos aluviais.
Os diamantes encontrados em depósitos aluviais foram às vezes formados em um lugar muito distante de onde estão alojados. Através dos séculos eles têm erudido dos tubos de 'kimberlite' e então carregados, primeiramente pelas águas das chuvas e depois pelos rios.

ALGUNS CÉLEBRES DIAMANTES BRASILEIROS Descobertos no século XX

ALGUNS CÉLEBRES DIAMANTES BRASILEIROS
Descobertos no século XX



É muito provável que os exemplares descritos neste artigo, cuja existência tornou-se pública, constituam apenas uma parte dos espécimes de vulto que tenham, de fato, sido encontrados no século XX, pois, à medida que as condições de segurança e econômicas se deterioraram no país, cada vez menos se soube de eventuais descobertas de grandes diamantes.
Logo no início do século, em 1906, foi encontrado aquele que é considerado o terceiro maior diamante de qualidade gemológica já descoberto em nosso país, o denominado Goyás. Ao que consta, a gema pesava 600 quilates, foi lavrada no Rio Veríssimo, Município de Catalão, no estado homônimo, sendo sua história e paradeiro atual desconhecidos.
O maior diamante de qualidade gemológica encontrado no Brasil e, provavelmente, o oitavo maior jamais descoberto no mundo, é o denominado Presidente Vargas, que originalmente possuía 726,60 quilates e forma plana. Ele foi achado em 1938 no leito do Rio Santo Antônio do Bonito, região de Coromandel, no Triângulo Mineiro, e vendido no ano seguinte para o joalheiro novaiorquino Harry Winston, por US$600 mil. Esta pedra foi lapidada em 23 gemas, das quais 8 possuem corte esmeralda. A maior delas, pesando 48,26 quilates, foi mais tarde relapidada para 44,17 quilates e adotou o nome de Vargas, o mesmo da gema bruta.
1- Diamante Presidente Vargas
(computação gráfica de Jaime Barbosa, sob supervisão de Iran F. Machado)

Além do Presidente Vargas, a região de Coromandel produziu, entre 1935 e 1965, mais oito diamantes com mais de 200 quilates, cada, e outros 16 com mais de 100 quilates. Ademais, o exemplar anônimo que ocupa a segunda posição no ranking brasileiro, com 602 quilates (1994), e os que detém da quarta à sexta posição, isto é, o Darcy Vargas, com 460 quilates (1939), o Presidente Dutra, com 407,68 quilates (1949) e o Coromandel IV, com 400,65 quilates (1940) foram todos encontrados nesta região.
Em 1986, um exemplar de alta qualidade com 164 quilates foi encontrado no município de Carmo do Paranaíba, no Triângulo Mineiro, e recebeu o nome de Princesa do Carmo. No ano seguinte, um pequeno diamante vermelho pesando 0,95 ct, proveniente de uma localidade brasileira não identificada, estabeleceu o atual recorde de mais valiosa substância mineral jamais alcançado, ao ser arrematado em um leilão pela quantia de US$880 mil, o que correspondeu ao astronômico valor unitário de US$926 mil por quilate. Esta pedra e outras duas de cores algo semelhantes foram adquiridas por um colecionador de Montana (EUA) de um lapidário brasileiro, em 1956.
Nos anos de 1989 e 1990, foram noticiados os achados de dois grandes diamantes de boa qualidade na região de Juína, Mato Grosso, sendo o primeiro, de 232 quilates, descoberto no ribeirão Mutum, e o segundo, de 213 quilates, encontrado no leito do rio Cinta Larga.
Outro diamante descoberto no Brasil, que recentemente adquiriu notoriedade, é o denominado Moussaieff Vermelho, um dos 4 únicos desta cor sem qualquer tom modificador, cuja existência é pública. Até 1997, ele possuía mais que o dobro do peso de qualquer outro diamante vermelho lapidado já graduado pelo Instituto Norte-Americano de Gemologia (GIA). A gema foi adquirida de um fazendeiro brasileiro nos anos 90 e possuía, originalmente, 13,90 ct. Em seu estado atual, possui 5,11 ct, mede 11.02 x 10,57 x 6,06 mm e foi lapidada em estilo brilhante modificado e forma triangular arredondada pela empresa William Goldberg Diamond Corp., de Nova York.
2- Diamante Moussaieff Vermelho

Um kimberlito que não falha

Um kimberlito que não falha



Publicado em: 14/9/2015 

Letseng é um kimberlito excepcional. A jazida está situada no montanhoso Lesotho, um enclave da África do Sul e tem uma história bastante peculiar.

Letseng é um desses kimberlitos de baixíssimo teor.

Imagine só que cem toneladas de minério produzem 3 quilates de diamante, apenas 600 miligramas.

Some a esse problema o fato de que em Letseng o tamanho médio das pedras é elevado e veremos que são necessárias milhares de toneladas para termos alguma produção de diamante.

Foi essa característica ímpar que literalmente matou vários programas de pesquisa efetuados neste kimberlito ao longo de 20 anos. Os geólogos não conseguiam entender qual seria o volume médio a ser amostrado para a obtenção de um teor médio.

Vários tentaram e somente um conseguiu.

A equipe que teve sucesso calculou que seriam necessárias, no mínimo, 1 milhão de toneladas de amostra para se ter um estudo representativo sobre os teores a qualidade e tamanho das pedras de Letseng, parâmetros fundamentais para a construção de um cash flow preciso.

Em outras palavras, o minerador teve que fazer uma lavra piloto para obter esses dados.

Foi essa percepção e enorme investimento que transformaram Letseng em uma das minas mais bem sucedidas de diamantes do mundo.

Eles descobriram que o kimberlito estatisticamente produz pedras enormes com alta qualidade. O sonho de todo o minerador.

Pois foi, mais uma vez, em Letseng que o mundo viu maravilhado a venda de mais uma pedra de grande tamanho.

A foto mostra um diamante branco com 314 quilates, de altíssima qualidade, que foi vendido nesta semana por US$19,3 milhões de dólares. Já é o segundo diamante, maior que 300 quilates, descoberto em Letseng neste ano.

Apesar da idade a mina continua a pleno vapor. Um recente programa de sondagem exploratória ampliou as reservas de Letseng até 350m de profundidade.

Presidente do Conselho da Petrobras pede férias após 5 meses de trabalho

Presidente do Conselho da Petrobras pede férias após 5 meses de trabalho



 
Imagine se você é um executivo de uma importante empresa mundial mergulhada em sérios problemas e, após somente 5 meses de trabalho, você pede (e recebe) férias de mais de 60 dias...

Não dá para acreditar...mas é verdade.

Impressionado? Pois deveria!!

Isto está acontecendo com Murilo Ferreira o Presidente do Conselho da Petrobras. Murilo foi nomeado para esse importante cargo há apenas 5 meses como uma tentativa de levantar a Petrobras mergulhada em um mar de corrupção e roubalheira que nós bem conhecemos.

Ele carregava na bagagem o título de pior executivo da Vale, que na sua gestão perdeu mais de cem bilhões de dólares de valor de mercado.

Pois este executivo está, literalmente, abandonando o barco em um momento crítico devendo voltar em 30 de novembro.

Parece que as férias foram concedidas pela Petrobras o que mostra que este executivo é simplesmente uma peça pouco importante na estrutura da estatal.

Pergunta: que empresa é esta que mesmo mergulhada em uma crise mortal, após perder o grau de investimento, permite que o seu maior executivo, que deveria ser fundamental na solução dos problemas, saia de férias???

domingo, 13 de setembro de 2015

É encontrado em Israel o maior tesouro de moedas antigas

É encontrado em Israel o maior tesouro de moedas antigas


Tesouro: moedas encontradas em Israel
Tesouro: moedas encontradas em Israel. A mais antiga foi cunhada em Palermo (Sicília) na segunda metade do século IX, enquanto a mais nova é do ano1036

Jerusalém - Um grupo de mergulhadores encontrou na costa da cidade de Cesareia, em Israel, o maior tesouro de moedas antigas de ouro, que inclui duas mil peças do período fatímida, que datam de, aproximadamente, mil anos.
'Trata-se da maior descoberta de moedas feitas em Israel, com a qual podemos compreender melhor a rica economia desta dinastia muçulmana', explicou à Agência Efe Jacob (Koby) Sharvit, responsável pela unidade arqueológica de pesquisa da marinha.
As moedas foram localizadas há duas semanas por mergulhadores que ao notar que podia se tratar de objetos de muito valor, informaram a descoberta ao responsável pela equipe de Cesareia, que notificou o fato à divisão marinha da Autoridade de Antiguidades de Israel (AAI).
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Desde então, foram realizadas várias imersões e, graças a um detector de metais, duas mil moedas foram desenterradas, pesando um total de seis quilos, e especialistas acreditam que muitas outras possam aparecer.
As peças têm diversos tamanhos e pesos e pertenceram a diversos reinados da dinastia fatímida, que governou o norte da África e a Palestina no começo do século X. Os arqueólogos sugerem que as moedas podem ter viajado a bordo de um navio que naufragou perto da costa mediterrânea.
'A descoberta de semelhante quantidade de moedas com um importante valor econômico na antiguidade nos leva a analisar várias hipóteses sobre sua localização no fundo do mar', disse Sharvit.
Uma delas aponta para a possibilidade de ser um tesouro oficial da base de impostos arrecadados, que viajava em uma embarcação que navegava para o governo central, que na época se encontrava no Egito.
Mas esta não é a única. Outra teoria indica que 'provavelmente as moedas eram para o pagamento dos militares fatímida em Cesareia, que protegiam a cidade', segundo o pesquisador.
Também não se descarta a hipótese de que o dinheiro pertencesse a um grande navio mercante que transitava entre diferentes cidades litorâneas do Mediterrâneo, onde afundou.
'Apesar do fato de ter estado no fundo do mar durante milhares de anos, elas não irão precisar de limpeza ou trabalho de recuperação. Isto porque o ouro é um metal nobre e não se corrói em contato com o ar ou a água', destacou Robert Cole, especialista em numismática da AAI em um comunicado.
As moedas continuaram sendo usadas mesmo após a conquista da Terra Santa, um século depois de os muçulmanos controlarem a região, em particular nas cidades portuárias nas quais eram realizados intercâmbios comerciais internacionais.
Várias delas apresentam marcas de mordidas, o que evidencia que foram inspecionadas por seus proprietários ou mercadores. Outras têm sinais de desgaste ou erosão pelo uso, apesar de algumas parecem ter sido recentemente cunhadas.
As moedas levam insígnias de vários lugares do reino fatímida. A maior parte pertence ao califa Al-Hakim, que governou de 996 a 1021, e a seu filho, Ali az-Zahir (1021-1036), e foram cunhadas no Egito e no norte da África.
A mais antiga foi cunhada em Palermo (Sicília) na segunda metade do século IX, enquanto a mais nova é de 1036, e levou os arqueólogos a concluírem que esta foi a época em que o navio afundou.
O império fatímida foi o quarto califado islâmico que governou o norte da África do ano 909 a 1171. Inicialmente, com sede na Tunísia, a dinastia controlou boa parte do litoral Mediterrâneo da África e transformou o Egito no centro de seu governo, que se estendia por várias áreas do Magrebe, Sudão, Sicília, Palestina, Síria, Arábia Saudita e Iêmen.
Por enquanto, apenas moedas foram desenterradas, mas os pesquisadores não descartam que seja possível encontrar pedaços de algumas embarcações, de velhos píeres ou cerâmicas que possam ajudar a desvendar os segredos mais bem guardados da antiga Cesareia. EFE