sexta-feira, 2 de outubro de 2015

Ouro inicia forte alta, ações reagem positivamente

Ouro inicia forte alta, ações reagem positivamente




Depois de ter atingido o seu pico nos últimos trinta dias no dia 22 de setembro quando a onça foi cotada em US$1.156,8, o ouro caiu. Até hoje quando, nas últimas horas, a onça do metal sofre uma alta expressiva: passou de US$1.109 para US$1.137,8 em minutos.

Era o que os investidores estavam esperando. As compras pressionaram os preços das ações das mineradoras e todas estão em alta dando retornos expressivos aos acionistas.

A Kinross lidera as altas com 5,80%, a Barrick Gold tem alta de 5,74%, a AngloGold Ashanti de 4,14% e a Yamana Gold sobe no momento 2,12%.

S11D, a jazida gigante de minério de ferro da Vale deve produzir antes do esperado

S11D, a jazida gigante de minério de ferro da Vale deve produzir antes do esperado

Segundo o CFO da Vale, Luciano Siani, a mega mineradora brasileira deverá terminar as obras do S11D antes de dezembro de 2016, a data prevista.

O S11D é a maior ameaça à supremacia australiana no minério de ferro. A Vale é a maior produtora individual, mas a Austrália exporta bem mais do que o Brasil. A luta pela hegemonia do mercado já derrubou dezenas de projetos e muitas empresas em todo o globo.

Somente o projeto S11D deverá adicionar 90 milhões de toneladas de minério de qualidade imbatível por ano. Este minério, por não ter competidor, terá um valor mais elevado (prêmio) e irá deslocar a tonelagem equivalente do mercado mundial.

É isso que preocupa os australianos que, apesar da distância menor para a China não terão produtos com a qualidade do S11D.

Além da qualidade o minério S11D terá embutido um custo operacional muito baixo, próximo dos US$10 por tonelada o que o torna imensamente competitivo.

O único problema, que diz respeito aos brasileiros, é que o melhor minério do Brasil será vendido a preço de quase nada, sem nenhum valor agregado.

O país perderá uma oportunidade de um lucro várias vezes maior, se a Vale produzisse ferro gusa, aço e derivados com o minério do S11D que, obviamente, não durará para sempre...





 

quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Múltis controlam o ouro no país e têm produção recorde

Uma surra. Nada se compara à valorização que o ouro tem registrado nos últimos anos frente aos princi
pais títulos de investimento. Tome-se como referência o ano de 2008, quando a crise das hipotecas arrastou os bancos americanos e contaminou toda a Europa. De lá para cá, o ouro já acumula uma valorização de 177%. É muito, principalmente se essa rentabilidade for confrontada aos papéis de renda fixa. Se a base de comparação for o Ibovespa, este teria de ser multiplicado por cinco para, ao menos, se aproximar do resultado alcançado pelo metal.


Essa valorização está refletida no ritmo que tomou conta da produção no Brasil nos últimos anos. Por meio da Lei de Acesso à Informação, o Valor obteve um panorama sobre a produção do metal, com base em informações do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), órgão federal responsável pelas concessões de pesquisa e lavra.


Os dados apontam que o país atingiu, no ano passado, o maior volume de produção dos últimos 18 anos. Foram 65,2 toneladas de ouro extraídas legalmente do país, o melhor resultado desde 1994. Neste período, houve uma mudança radical no perfil de exploração. No início dos anos 90, 53% do ouro era retirado por grandes empresas, em processos industriais. Os demais 47% ficavam com os garimpos, considerando apenas aqueles legalmente autorizados. Duas décadas depois, a situação é outra. No ano passado, 87,4% das lavras de ouro ficaram com as indústrias, enquanto os garimpos viram sua participação encolher para 12,6%.


O que mais chama a atenção na mudança de perfil são as empresas que estão por trás dessa nova fronteira industrial. Os cinco maiores produtores de ouro no Brasil hoje, donos de praticamente 90% do que é retirado industrialmente do solo, são companhias estrangeiras. Do Canadá, estão presentes quatro grandes empresas de mineração: Kinross, Yamana, Jaguar Mining e Aura Gold. Completa o topo da lista a AngloGold Ashanti, da África do Sul. A maior parte do ouro produzido por essas empresas, consequentemente, tem como destino o mercado internacional.

Para o especialista Marcelo Ribeiro Tunes, diretor de assuntos minerários do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), o oligopólio tem origem no próprio modelo de exploração que ainda predomina entre os empresários brasileiros: o garimpo de superfície, voltado para a camada inicial do solo e do leito dos rios, onde o mineral já está desagregado, in natura.

"O Brasil nunca teve uma tradição de mineração subterrânea de ouro muito forte, enquanto essas empresas internacionais têm tradição e experiência em mineração subterrânea, por isso são elas que puxam o desenvolvimento do setor", comenta Tunes. "Infelizmente só o brasileiro é que não acredita que dá para fazer minas de ouro no Brasil. Tem de vir gente de fora para fazer."

As três minas de ouro mais produtivas do país são exploradas por companhias estrangeiras. A Kinross retira ouro da mina Paracatu, em Minas Gerais. Na mina Cuiabá, localizada em Raposos (MG), a extração é feita pela AngloGold Ashanti. A companhia também explora a mina Serra Grande, em Crixás (GO), após adquirir 50% de participação na mina da Kinross.

Para Tunes, o principal obstáculo enfrentado pelo investidor brasileiro, que prefere se embrenhar em garimpos na Amazônia a perfurar minas subterrâneas, é a dificuldade de se obter financiamento para esses projetos. "Mineração é uma atividade de capital, não de Estado. E o preço é alto. Hoje nós não temos uma estrutura de financiamento que atenda a mineração. Essas empresas que estão aí são de fora porque, em países como o Canadá, há apoio para esse tipo de operação. Qualquer cidadão coloca seu dinheiro na bolsa para financiar esses empreendimentos."

Por conta dessa limitação, diz Tunes, a maioria dos projetos internacionais em atividade no país foi atraída por empreendedores brasileiros que não conseguiram encontrar capital nacional para bancar as explorações em minas, que são mais caras e complexas que o tradicional garimpo. "Se você não tem um sistema de financiamento no país, você vai buscar lá fora, não tem segredo."

Do Brasil, as empresas que se destacam são a Mineração Tabipora, que atua no Paraná; e a Mineradora Caraíba Metais-Paranapema, com exploração em Nova Xavantina (MT). Segundo o DNPM, a Vale está entre as produtoras de ouro, com o minério associado, como subproduto, à exploração de cobre, nas minas de Sossego e Salobo, no Pará.

No DNPM, há atualmente 9.227 alvarás de pesquisa de ouro em análise. Em 2008, o órgão vinculado ao Ministério de Minas e Energia concedeu 890 alvarás para estudos. Esse volume praticamente triplicou até o ano passado, chegando a 2.421 concessões. Atualmente, há 466 requerimentos de concessão de lavra industrial em análise. Quando se trata de lavra garimpeira, esse volume chega a 16.477 solicitações.

Pelos cálculos do DNPM, a lavra industrial em minas de ouro emprega cerca de 9.400 trabalhadores diretos e cerca de 2.700 terceirizados. O cálculo do pessoal que trabalha no garimpo, segundo a autarquia, é um dado precário e não estimado pelo departamento.

O aumento da produção formal do ouro refletiu nas arrecadações da Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (Cfem), o royalty que o minerador paga para extrair o ouro. A alíquota aplicada ao metal é de apenas 1%, índice que o governo pretende ampliar, a partir do novo código de mineração, que está em gestação no MME. Em 2008, o DNPM embolsou R$ 8,8 milhões com o royalty do ouro. A arrecadação mais que triplicou até o ano passado, chegando a R$ 27,5 milhões. Até 2020, estima o governo, a produção industrial de ouro poderá atingir entre 120 e 130 toneladas por ano, o dobro do volume atual.

Minério de ferro: preço futuro atinge o nível mais baixo do mês

Minério de ferro: preço futuro atinge o nível mais baixo do mês



 
A bolsa de futuros de minério de ferro Dalian, na China, mostrou hoje a fraqueza do mercado de ferro atingindo o preço mais baixo no mês de setembro.

O mercado está negativo com as notícias da desaceleração da economia chinesa.

Algumas siderúrgicas já estão declarando prejuízos de até US$94,21 por tonelada de aço produzida. Estima-se que esse setor apresente problemas de liquidez tendo que cortar a produção de aço nos próximos meses. Esta situação leva as siderúrgicas a reduzir estoques.

Caso isso venha a ocorrer o mercado de minério de ferro irá sofrer novas quedas de preço nas próximas semanas.< br>
O minério de ferro 62% Fe para a entrega imediata caiu 1,1% para US$56,2/t.

Constatada água salgada em Marte: vida à vista!

Constatada água salgada em Marte: vida à vista!



 
Marte é considerado um planeta frio e, aparentemente, estéril. Grande parte de sua atmosfera, água e possivelmente vida foi subtraída em uma catástrofe cósmica que ocorreu a bilhões de anos.

As evidências geológicas da existência de mares, lagos, rios, rochas sedimentares com estruturas causadas pelo fluxo de água são inúmeras. Mas, todas essas evidências eram de uma água que havia desaparecido no tempo geológico.

Pelo menos era o que os cientistas acreditavam...até agora.

No mais recente relatório sobre o planeta vermelho a NASA informa que comprovou a existência de fluxos de água líquida e salgada em vales de Marte, durante o verão.

Essa notícia é extremamente encorajadora e possivelmente implica na existência de microrganismos vivos em Marte.

A água está relacionada a feições enigmáticas vistas brevemente em vales durante o verão. As últimas determinações confirmam que essas marcas escuras que desciam os vales (veja a imagem) eram causadas por fluxos de água líquida salgada. A presença do sal na água deixa o ponto de congelamento bem abaixo dos -22 graus Celsius, uma temperatura compatível com a de Marte no verão.

Agora os cientistas acreditam que existam grandes quantidades de água congelada abaixo da superfície marciana além de baixa densidade de moléculas na atmosfera.

Com certeza ficou mais fácil a obtenção do líquido precioso para os primeiros visitantes ao planeta.

Agora falta pouco para que a vida seja finalmente descoberta em Marte.