segunda-feira, 5 de outubro de 2015

Diamante de 100 quilates será vendido por R$ 76 mi em leilão

Diamante de 100 quilates será vendido por R$ 76 mi em leilão


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Um diamante de 100 quilates será o destaque do leilão de joias magníficas em Nova York nesta terça-feira e pode ser vendido por até US$ 25 milhões (cerca de R$ 76 milhões), disse a casa de leilões Sotheby's.

Modelo apresenta o anel com diamante de 100,2 quilates
"O diamante de 100,2 quilates é a definição de perfeição", disse Gary Schuler, chefe do departamento de joalheria da Sotheby's, em Nova York. "A cor é mais branca que o branco ... e tão transparente que eu só posso compará-lo com uma piscina de água."

Um diamante rosa impecável, apelidado de "Pink Star", bateu o recorde mundial de preço para uma pedra preciosa quando vendido por US$ 83,02 milhões em leilão realizado em Genebra em 2013. O preço mais alto para um diamante branco é US$ 30,6 milhões pago por uma pedra de 118,28 quilates em Hong Kong em 2013.
Schuler disse que a característica distintiva do enorme diamante a ser leiloado na terça-feira é o seu tamanho e forma bonita. Originalmente pesava mais de 200 quilates, e seu proprietário passou mais de um ano aperfeiçoando o corte e polindo-o.
A Sotheby's disse que entre 1990 e 2013, o preço por quilate para um diamante perfeito de 100 quilates subiu de 125 mil para US$ 260 mil. O limite inferior da estimativa pré-venda para o diamante é US$ 19 milhões, ou US$ 190 mil por quilate.


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Rubi leiloado por R$ 120 milhões é pedra mais cara do mundo

Rubi leiloado por R$ 120 milhões é pedra mais cara do mundo

O recorde vale apenas para pedras coloridas, como esmeralda e ametista – não entrando diamantes na lista

Um rubi se tornou a pedra preciosa colorida mais cara do mundo ao ser vendida por um valor recorde em um leilão na Suíça.

Arrematado em um leilão na Suíça por um comprador anônimo, o rubi tem mais de 25 quilates
Arrematado em um leilão na Suíça por um comprador anônimo, o rubi tem mais de 25 quilates
Um comprador, que se manteve anônimo, levou o rubi de mais de 25 quilates para casa por US$ 30 milhões (mais de por R$ 120 milhões).
Segundo a casa de leilão Sotheby's, o valor foi considerado um recorde mundial e chegou a mais de três vezes a estimativa inicial, que era de cerca de US$ 12 milhões.
O recorde vale apenas para pedras coloridas, como esmeralda e ametista – não entrando diamantes na lista.
Disputa final 
Segundo a casa de leilões, no final, houve uma grande disputa entre dois interessados, que estavam dando os lances por telefone.
A pedra, chamada de Sunshine Rubi, tem uma coloração vermelho-sangue e vem de Mianmar.

sexta-feira, 2 de outubro de 2015

Ouro: cortar custos ou...

Ouro: cortar custos ou...




Na luta pela sobrevivência as mineradoras de ouro estão tendo que enfrentar os seus custos de frente.

É isso ou simplesmente fechar as portas.

Até pouco tempo atrás a maioria das mineradoras apresentavam os seus AISC (all-in sustaining costs- o somatório de todos os custos, impostos, manutenções até o fechamento de mina necessários para a produção de uma onça de ouro) bem acima de US$1.200.

Com a queda dos preços do ouro desde setembro de 2011 quando o metal ultrapassou a barreira dos US$1.900 por onça a maioria destas empresas viram os seus lucros evaporar e, algumas, aquelas com AISC muito elevado, entraram no vermelho.

Desde então um dos principais focos é o da redução de custos.

O mais interessante é que quase todas as grandes estão conseguindo milagres.

A gigante Barrick, a maior produtora de ouro do mundo perdeu 40% do seu valor, somente em 2015. Este derretimento da mineradora se deve a queda dos preços do ouro e, principalmente, ao seu débito de US$3 bilhões.

A Barrick não está inerte em frente a crise. Ela está fazendo o dever de casa e vende ativos de porte, ao mesmo tempo em que faz joint ventures, reduz o débito em US$750 milhões em 2015 e, fundamentalmente diminui o seu AISC.

A Barrick está combatendo os custos religiosamente, conseguindo um AISC relativamente baixo, de US$860/oz, que a deixa bem mais competitiva.

Os acionistas estão começando a ficar satisfeitos com as medidas adotadas e os preços estão, de novo em ascendência.

Já a Kinross Gold não apresenta o mesmo colchão de proteção. A mineradora teve um prejuízo líquido de US$83,2 milhões no segundo trimestre de 2015 e viu as suas entradas serem reduzidas em 17,2% na comparação anual.

A sua redução do AISC não é tão substancial como a da Barrick.

A Kinross está tentando baixar o seu AISC médio de $1,000-$1,100 para $975-$1,025.

Entretanto, no último trimestre, o AISC ficou em US$1.011/onça. Uma redução modesta que está ameaçando os lucros futuros da empresa em um cenário de baixas.

Do outro lado mineradoras como a NovaGold Resources apresentam performances acima da média, mostrando que é possível exceder as expectativas. O AISC de sua principal mina de ouro, a Donlin , atingiu US$735/onça o que deixa a mineradora sem grandes ameaças mesmo a preços deprimidos de US$1.130/oz.

Mas nem só de custo vive uma estratégia de guerra.

Algumas mineradoras, as mais competentes, estão criando novos cenários onde irão lavrar minérios de mais alto teor, aumentando assim o valor da tonelada lavrada e contornando, mais uma vez, um cenário de preço do ouro deprimido que ninguém sabe quanto tempo irá durar...

Ouro inicia forte alta, ações reagem positivamente

Ouro inicia forte alta, ações reagem positivamente




Depois de ter atingido o seu pico nos últimos trinta dias no dia 22 de setembro quando a onça foi cotada em US$1.156,8, o ouro caiu. Até hoje quando, nas últimas horas, a onça do metal sofre uma alta expressiva: passou de US$1.109 para US$1.137,8 em minutos.

Era o que os investidores estavam esperando. As compras pressionaram os preços das ações das mineradoras e todas estão em alta dando retornos expressivos aos acionistas.

A Kinross lidera as altas com 5,80%, a Barrick Gold tem alta de 5,74%, a AngloGold Ashanti de 4,14% e a Yamana Gold sobe no momento 2,12%.

S11D, a jazida gigante de minério de ferro da Vale deve produzir antes do esperado

S11D, a jazida gigante de minério de ferro da Vale deve produzir antes do esperado

Segundo o CFO da Vale, Luciano Siani, a mega mineradora brasileira deverá terminar as obras do S11D antes de dezembro de 2016, a data prevista.

O S11D é a maior ameaça à supremacia australiana no minério de ferro. A Vale é a maior produtora individual, mas a Austrália exporta bem mais do que o Brasil. A luta pela hegemonia do mercado já derrubou dezenas de projetos e muitas empresas em todo o globo.

Somente o projeto S11D deverá adicionar 90 milhões de toneladas de minério de qualidade imbatível por ano. Este minério, por não ter competidor, terá um valor mais elevado (prêmio) e irá deslocar a tonelagem equivalente do mercado mundial.

É isso que preocupa os australianos que, apesar da distância menor para a China não terão produtos com a qualidade do S11D.

Além da qualidade o minério S11D terá embutido um custo operacional muito baixo, próximo dos US$10 por tonelada o que o torna imensamente competitivo.

O único problema, que diz respeito aos brasileiros, é que o melhor minério do Brasil será vendido a preço de quase nada, sem nenhum valor agregado.

O país perderá uma oportunidade de um lucro várias vezes maior, se a Vale produzisse ferro gusa, aço e derivados com o minério do S11D que, obviamente, não durará para sempre...