domingo, 18 de outubro de 2015

LOCALIZAÇÃO DO MUNICÍPIO DE PEDRO II - PIAUÍ (A TERRA DA OPALA)

LOCALIZAÇÃO DO MUNICÍPIO DE PEDRO II - PIAUÍ (A TERRA DA OPALA)


OPALA GALÁXIA

OPALA GALÁXIA


A comparação tem razão de ser.
Um grama dessa pedra
vale mais que o mesmo 'peso' em ouro.

Otimismo em exploração de minério, sim, ufanismo nunca!

Otimismo em exploração de minério, sim, ufanismo nunca!




Isto tem a ver tanto para ouro, cobre, ferro como para petróleo
Mapa de localização das bacias sedimentares brasileiras, seus tipos genéticos e suas idades (de Zalán, 2004, in Evolução da Obra de Fernando Flávio Marques de Almeida, Beca Produções Culturais Ltda., São Paulo, p. 595-612).
O anúncio feito pelo Ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, de que a 11ª rodada da ANP de licitação de blocos exploratórios de petróleo e gás estava finalmente confirmada para Maio de 2013 me encheu tanto de alegria e alívio que resolvi dar uma forcinha para o processo. Decidi escrever um artigo sobre a potencialidade petrolífera das áreas sedimentares brasileiras fora da chamada “picanha azul”, polígono famoso com área de 149.000 km2 que delimita o tão decantado pré-sal nas Bacias de Santos, Campos e Espírito Santo. Tentarei passar a mensagem de que o potencial brasileiro para hidrocarbonetos vai além do sistema petrolífero chamado de pré-sal destas bacias. É possível que em nenhuma outra bacia encontremos sistemas petrolíferos tão ricos quanto este, mas, com uma alta probabilidade, encontraremos ao longo das próximas décadas sistemas petrolíferos diversos significativamente ricos em óleo e gás. O público-alvo deste texto serão os tomadores de decisões de companhias que atuam direta e indiretamente no setor petróleo, os políticos que preparam leis e influenciam o destino de verbas nesta área, os profissionais que atuam no mercado financeiro, responsáveis pelo aconselhamento de investidores e fundos de investimentos, e os profissionais de imprensa de um modo geral, responsáveis pela correta redação e transmissão de notícias do setor. Aos meus colegas geólogos e geofísicos das companhias petrolíferas, os exploracionistas, eu não tenho nada a ensinar ou acrescentar. Tudo que aqui relatarei é do mais amplo e notório conhecimento destes profissionais especializados em descobrir o petróleo nas entranhas das bacias sedimentares. Mas, para aqueles que não detêm este conhecimento específico, espero que este apanhado de conceitos e ideias, fruto de 34 anos de vida profissional em uma das cinco maiores e mais importantes companhias de petróleo do mundo, a Petrobras, seja útil e que contribua para uma homogeneização de conhecimentos de toda a sociedade brasileira.
Este artigo terá duas características. Ele será otimista e apresentará um linguajar técnico. Otimista? Ah, não.... Lá vem outra pessoa da área de petróleo prometer que serão descobertos dezenas de bilhões de barris de óleo, centenas de trilhões de pés cúbicos de gás e que em alguns poucos anos a produção resultante destas descobertas será da ordem de milhões de barris de óleo por dia......Não! Eu falei otimista, não falei vanglorioso ou ufanista. Todo exploracionista é um otimista nato. Aliás, tem que ser, senão ele jamais prosperará nesta profissão. O otimismo a que me refiro é que nós geólogos sempre tiramos partido do que não conhecemos sobre a geologia de uma bacia. É exatamente neste desconhecimento, nestas lacunas do saber, que podem estar as futuras grandes descobertas. E o desconhecimento que temos sobre algumas de nossas bacias sedimentares é imenso. O otimismo a que me refiro é a  persistência de sempre se aprender com os fracassos (poços secos) e com este aprendizado insistir em novas ideias de como e onde o petróleo pode estar escondido em sub superfície. 

As contradições no controle do processo Kimberley

As contradições no controle do processo Kimberley

A respeito da produção ilegal de diamantes na reserva Roosevelt 
Em matéria da folha de São Paulo, texto em vermelho com relativização de Fernando Lemos

Há bases da Polícia Federal em todas as portarias oficiais das terras indígenas, mas ainda assim é impossível controlar o fluxo de pessoas e equipamentos até o garimpo (que ocorrem com a participação dos índios). Abrem-se estradas clandestinas que vazam a reserva por meio de fazendas fronteiriças. E há uma pista de pouso dentro da reserva, além de diversos pequenos aeroportos em fazendas. 

34)                     Os diamantes extraídos da Roosevelt saem, sobretudo, por três caminhos. Um deles é justamente o transporte aéreo. Retiradas da terra, as pedras são fotografadas e as fotos enviadas pela internet para os compradores intermediários, geralmente europeus e norte-americanos. Por mensagem, negociam preços e local e data da entrega.
 35)                     O comprador chega à América do Sul via Equador, Peru, Colômbia ou Bolívia. Num desses destinos, aluga um monomotor e cruza a fronteira pelo ar, até aterrissar numa pista ilegal para entregar o dinheiro e pegar o diamante, sem nem pisar em solo brasileiro.
Outra forma de desovar os diamantes é pela fronteira terrestre, rumo à Venezuela e à Guiana. A Venezuela era um dos poucos países produtores de diamante que não emitia o certificado Kimberley (espécie de certidão da pedra que, em tese, comprova sua origem) até abril deste ano, quando assinou o acordo internacional. Antes, todo seu mercado de diamantes era ilegal, e toda pedra brasileira que lá entrava era incorporada pelo comércio local. Para a Guiana, o fluxo de contrabando é menor. A vantagem é que se pode conseguir o selo Kimberley –pedras que entrem num zoneamento legal da certificação são cadastradas como se tivessem sido extraídas de lá.

36)                     O terceiro modo de esquentar os diamantes é interno. A operação é semelhante à que se realiza na Guiana, com o registro feito em outros Estados, no caso Mato Grosso, Minas Gerais e Goiás. Os diamantes são levados de forma ilegal até minas regularizadas e, chegando lá, são "oficializados". (não foi dito no item 10 que os diamantes da Roosevelt tem sua origem facilmente identificáveis?????????)
 37)                      Com a chancela Kimberley ( no item 10 afirmam ser facilmente identificáveis os diamantes do rooselvet, como mesmo assim certificam os diamantes como oriundos de outros locais?????) podem ser exportados diretamente ou vão para a cidade de Juína (MT), onde são vendidos em uma legalizada "bolsa de valores de diamantes", na praça principal.
 38)                     Tudo isso dificilmente se faria sem um guarda-chuva de interesses poderosos. "Sempre acreditamos no envolvimento de pessoas poderosas a movimentar o garimpo", diz Reginaldo. "São muitos os relatos a respeito do envolvimento de servidores de diferentes órgãos, políticos, empresários e até multinacionais na exploração; só isso pode justificar que uma situação tão grave seja tratada de forma tão amadora", conclui.
 39)                     O dinheiro que entra nas contas das lideranças indígenas, claro, também não é legal. É usado geralmente para melhorias na comunidade, com alguns privilégios para os líderes: compram-se, por exemplo, caminhonetes para o transporte de todos, mas a prioridade de uso é dos caciques; ou instalam-se antena parabólica e internet wi-fi, mas antes na casa do cacique. Por outro lado, se a liderança não atender a um mínimo de expectativas em sua aldeia, será contestada internamente.(conflita com o afirmado no item 26)
  40)                     Hoje, os líderes mais influentes são aqueles com mais respaldo popular,( como podem ter respaldo popular se a maioria é contra o que eles fazem: o garimpo) caso de Marcelo Cinta-Larga, cacique da Aldeia Roosevelt, e do já idoso João Bravo, chefe da Aldeia Tenente Marques, onde pouco se fala português.
41)                      João Bravo é liderança histórica dos cintas-largas e tem status de prefeito vitalício, bancado pelo dinheiro do garimpo. Ficou rico, mas levou contrapartidas à comunidade: construiu estradas e iluminação, providenciou médicos e remédios para a aldeia, comprou carros e gado e até ergueu uma pequena hidrelétrica na terra indígena.
42)                     Já seu filho, Raimundinho Cinta-Larga, não conta com o mesmo prestígio. Um relatório do Ministério Público de Rondônia aponta que em 2005 ele já era dono de uma casa avaliada em R$ 400 mil em Cacoal. Em 2014 foi citado nas investigações da Lava Jato como destinatário de oito remessas de dinheiro (em um total de R$ 21.450,00) oriundas do doleiro Carlos Habib Chater, suspeito de participar da extração e venda de diamantes no exterior.
                      A defesa de Raimundinho diz que ele e a cooperativa que                   comanda, Coopecilar, nunca extraíram diamantes da terra indígena.

Diamante azul de 29,6 quilates é encontrado na África do Sul

Diamante azul de 29,6 quilates é encontrado na África do Sul



 - Um diamante azul de 29,6 quilates, um dos mais raros e mais cobiçados do mundo com um preço de possivelmente dezenas de milhões de dólares foi descoberto em uma mina sul-africana pela Petra Diamonds.
A mineradora afirmou que o "excepcional" diamante do tamanho de uma bolota pequena o suficiente para caber na palma da mão foi descoberto na mina Cullinan, perto de Pretória.
A mina, propriedade da empresa desde 2008, foi o local onde em 1905 foi descoberto o Diamante Cullinan, descrito como o maior diamante bruto já recuperado, de 3.106 quilates.
Também foram encontrados outros diamantes notáveis na mina. Incluindo um diamante azul Cullinan de 25,5 quilates, achado em 2013 e vendido por 16,9 milhões de dólares, e um diamante achado em 2008, conhecido como a Estrela de Josephine, vendido por 9,49 milhões de dólares.
O diretor Johan Dippenaar disse à Reuters que a última descoberta do diamante azul pode ultrapassar descobertas recentes.
"Com alguma margem... essa é provavelmente a pedra mais significante que nós, em termos de pedras azuis, descobrimos", afirmou.
"As pedras no último ano estão vendendo bem, acima dos 2 milhões de dólares por quilate. Isso não é citação minha, são atualizações de mercado", disse, antes do primeiro comunicado do primeiro semestre da empresa.
A Petra Diamonds deve divulgar dados sobre produção e vendas para os seis meses até 31 de dezembro na quinta-feira, mas eles não levarão em conta a descoberta de janeiro.
O analista Cailey Barker da corretora Numis avalia que o diamante pode custar entre 15 milhões e 20 milhões de dólares em um leilão.