Até policiais trabalharam em garimpo ilegal na corrida pelo ouro em Pontes e Lacerda
Até policiais trabalharam em garimpo ilegal na corrida pelo ouro em Pontes e Lacerda
Parte da população de Pontes e Lacerda (483 km de Cuiabá) subiu a Serra do Caldeirão nos últimos dias para procurar ouro em um garimpo ilegal que se instalou na região. Alguns largaram o emprego para entrar de cabeça na atividade. Outros dividiram o expediente na cidade com a extração do minério. A corrida pelo ouro atraiu aventureiros de estados vizinhos e até de países mais próximos. A reportagem do Olhar Direto constatou que até policiais se meteram na atividade ilegal, alguns atuando como segurança no garimpo.
Uma estrada de chão de aproximadamente 20 km separa o município do local invadido. Perto da serra, o garimpeiro tem três opções: deixar o carro em um ponto distante e encarar uma longa caminhada, pagar R$ 20,00 em um estacionamento e completar cerca de 600 metros a pé ou pagar R$ 50,00 e deixar o carro junto da serra. O valor é cobrado uma vez por dia e o motorista pode entrar e sair quantas vezes precisar. Ao chegar na porteira, não é difícil encontrar policiais à paisana. Na última quarta-feira (14), no período da manhã, um deles estava com uma camiseta preta escrito segurança. Por meio de um rádio, mantinha contato com os garimpeiros na serra.
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O tenente coronel da Polícia Militar Eduardo Luiz Silva dos Santos, que atua no município, concedeu entrevista ao Olhar Direto na última quinta-feira (15) e garantiu que caso seja confirmada a participação de policiais –civis ou militares – na atividade ilegal, os casos serão encaminhados para a Justiça para que os envolvidos sejam punidos. “Levantamos algumas informações, estamos tratando com certo sigilo, precisamos de provas, mas nosso relatório foi constado algumas coisas e isso está sendo encaminhado para que a Justiça possa apurar”, declarou, sem dar detalhes.
Eduardo Luiz recebeu Olhar Direto na véspera de a Justiça Federal determinar o fechamento do garimpo. Até o momento, a PM não vinha fazendo policiamento ostensivo na região, mas vinha atuando estrategicamente, levantando informações da atividade ilegal instalada na região. “Nós precisamos de mais informações [sobre a possível participação de policiais]. Mas isso chegou até nós, temos informes disso, caso se confirme, isso vai ser levado à Justiça para que a pessoa seja responsabilizada”, completou.
Paralelamente ao levantamento da PM, a Polícia Federal também vinha acompanhando a extração de ouro desde o começo. As informações devem ser juntadas para a preparação do plano estratégico da retirada dos garimpeiros. “Nosso efetivo local não é suficiente [para fazer a retirada], vai ter que ser uma ação integrada. Estamos atuando também com o Ministério Público daqui, Judiciário, Polícia Federal e Polícia Rodoviária Federal. Estamos bastante unidos, trocando bastante informação, nossa intenção também é manter esse contato com os órgãos federais para fazer esse trabalho da melhor maneira possível, sem precisar usar uso da violência”, afirmou.
Horas antes de entrevistar o tenente coronel Eduardo Luiz Silva dos Santos, a reportagem do Olhar Direto esteve na delegacia do município para falar com o delegado Gilson Silveira. Ele, no entanto, preferiu não conceder entrevista. Informalmente, afirmou que os índices de violência no município caíram com o início da extração de minério. Silveira informou que preferia não comentar a atividade pelo fato de ela ser crime federal.
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terça-feira, 20 de outubro de 2015
Energia eólica: chineses atingem 120 gigawatts em 2015
Energia eólica: chineses atingem 120 gigawatts em 2015
Na China quase tudo é maiúsculo. Um bom exemplo é que se refere ao esforço dos chineses para mudar a matriz energética, reduzindo o uso do carvão.
Esta estratégia está pagando dividendos.
O país embarcou em uma verdadeira revolução energética onde quem ganha são os consumidores que se beneficiam de custos baixos e menor poluição. Para coroar esses macro investimentos em 2015 a China está atingindo, somente na energia eólica, uma capacidade gigantesca, de 120gigawatts.
É um número estupidificante, quase igual a toda a produção instalada de energia elétrica do Brasil, que é de 138 gigawatts.
Para efeito comparativo a capacidade instalada das usinas eólicas brasileiras, que duplicou em relação a 2014, é de 6.645MW. Ou seja, a produção brasileira de energia eólica ainda é 18.000 vezes menor do que a chinesa... O Brasil pretende adicionar 5.000 MW a este total até o ano de 2017.
Temos muito que evoluir neste quesito. Se quisermos realmente adicionar valor a matriz energética brasileira teremos que investir significativamente no setor, pois ainda estamos no jardim da infância quando o assunto é energia eólica...
Já os chineses planejam ampliar a produção de energia renovável em 18 Gigawatts até 2020, otimizando e reduzindo custos que, mais tarde irão repercutir positivamente na economia global.
Crise atinge os diamantes
Crise atinge os diamantes
Quando o maior importador de commodities do mundo desacelera os primeiros a sentir os efeitos são os mineradores. No caso dos diamantes quem está sendo muito penalizada é a De Beers que ainda é a maior produtora de diamantes do mundo.
A queda da demanda é considerada pela De Beers uma “catástrofe”.
Segundo analistas da Rapaport a queda das vendas do terceiro trimestre da De Beers serão de 67%, o que configura um verdadeiro desastre.
Com a redução caem, também, os preços dos diamantes brutos afetando um grande número de mineradoras, indústrias e joalheiros de diamantes ao redor do mundo.
A De Beers, a maior interessada, tenta diminuir a importância negativa do fenômeno, mas o mundo consegue ver através dessa cortina de fumaça e reage em cadeia.
Os chineses da Chow Tai Fook, a maior cadeia de joalherias da china e uma das maiores do mundo informa que terá uma queda de 13% nas vendas de diamantes.
Enquanto isso na Índia, cujo crescimento econômico continua em ascendente estará sendo inaugurada, em novembro, uma bolsa para o comércio dos diamantes brutos. Esta zona de comércio estará localizada em Mumbai e permitirá que os compradores de diamantes indianos possam importar diretamente das mineradoras e produtores internacionais. Esse comércio visa aumentar a indústria de diamantes indiana que já ocupa a primeira posição do mundo.
Centenas de lapidadores dão acabamento em 85% de todo o diamante bruto produzido no mundo.
Quando a Bolsa de Diamantes de Bharat estiver em funcionamento os intermediários desaparecerão e o gigantesco mercado de diamantes indiano terá um forte impulso.
Ouro de Pontes e Lacerda: uma amostra clara de quanto o Brasil perde por pura incompetência
Ouro de Pontes e Lacerda: uma amostra clara de quanto o Brasil perde por pura incompetência
A Justiça manda tirar garimpeiros das serras auríferas de Pontes e Lacerda. O Juiz Federal Francisco Antônio Moura Jr determinou que a polícia efetue a retirada dos invasores a partir de amanhã, terça-feira.
Trata-se de mais um triste capítulo que mescla a crise social com a mineração, a política e a economia.
A notícia do ouro fácil criou um fenômeno explosivo onde milhares de brasileiros largaram tudo para tentar a sorte no garimpo.
Aventureiros? Nada disso!
A maioria destes “garimpeiros” são cidadãos comuns afetados pela crise, pelo desemprego e pela desesperança. Eles não tinham outra saída a não ser investir as suas minguadas reservas em algo que eles simplesmente desconhecem: a mineração de ouro.
Apostaram tudo por viver em um país que não lhes dá quase nada.
O evento Pontes e Lacerda mostra feridas muito mais profundas e sérias que afetam a população, a mineração e a pesquisa mineral do país.
É óbvio que se o Brasil estivesse em crescimento e o desemprego fosse baixo o fenômeno da corrida do ouro não atingiria as proporções que estamos vendo.
Mas não é tão evidente para a maioria da população aquilo que para nós geólogos de exploração mineral é um gigantesco erro de uma política governamental equivocada.
Veja os pontos abaixo e entenderá o tamanho desta incompetência:
O ouro desta serra em Pontes e Lacerda é conhecido pelos mineradores há décadas. A mineração Santa Elina, por exemplo, requereu essas áreas há 16 anos.
Por que então esta jazida ainda não está em produção?
Afinal, não existem leis que obrigam o minerador a fazer um relatório final em apenas três anos e partir para a lavra assim que o relatório for aprovado pelo DNPM?
Leis não estão em falta na mineração. Assim como o descaso, a incompetência e, por que não dizer, o desinteresse do governo. Um governo que simplesmente paralisou a pesquisa mineral no Brasil, há anos, condenando milhões de toneladas de minérios, ferro, cobre, zinco, ouro, terras-raras, fosfatos, areia entre outras centenas de bens minerais a permanecerem enterrados no subsolo sem gerar empregos, riquezas e prosperidade.
Assim como o ouro de Pontes e Lacerda...
Este ouro estava lá ao alcance das máquinas e da sociedade, mas por sucessivos entraves permaneceu no chão até que um prospector mudou a história da região para sempre.
O atraso que vemos em Pontes e Lacerda é mais um entre muitos que afeta a mineração brasileira corroída por ciclos intermináveis de entraves, descaso, mais entraves, burocracia e mais entraves causados ao longo dos anos, por incrível que pareça, pelos mesmos órgãos governamentais que deveriam acelerar e fomentar a mineração.
É uma interminável teia de problemas, alguns criados por funcionários corruptos achacadores, outros pela mais pura incompetência. Mas todos levam a um único desfecho: o prejuízo da sociedade brasileira.
As estatísticas são muitas e TODAS mostram uma pesquisa mineral brasileira abandonada pelo Governo, quase falido, que reconhece não ter fundos para pagar as dezenas de equipes técnicas que deveriam estar em atividade no campo fomentando e facilitando a exploração mineral.
Pontes e Lacerda é apenas um entre outros milhares de jazimentos que ainda permanecem enterrados no subsolo de um Brasil desamparado e desassistido.
Lembre disso, quando no futuro próximo o Brasil começar a gastar bilhões em importação de minerais, que deveriam ter sido descobertos em nosso próprio solo, mas que não o foram pela falta de pesquisa mineral e de competência de um governo ausente.
domingo, 18 de outubro de 2015
Diamante
Diamante
| Diamante | |
|---|---|
| Alguns diamantes espalhados demonstram as suas várias facetas refletidas. | |
| Categoria | Minerais Nativos |
| Cor | Tipicamente amarelo, marrom ou cinza a incolor. Menos frequente azul, verde, preto, translúcido branco, rosa, violeta, laranja, roxo e vermelho. |
| Fórmula química | C |
| Propriedades cristalográficas | |
| Sistema cristalino | (Cúbico) |
| Hábito cristalino | Octaedro |
| Propriedades ópticas | |
| Transparência | Transparente à subtransparente até translúcido |
| Índice refrativo | 2.418 (em 500 nm) |
| Birrefringência | Nenhum |
| dispersão | 0.044 |
| Pleocroísmo | Nenhum |
| Fluorescência ultravioleta | Incolor |
| Propriedades físicas | |
| Polimento | Adamantinoa |
| Peso molecular | 12.01 ul=g/mol |
| Peso específico | 3.52 +/- 0.01 |
| Densidade | 3.5– g/cm3 |
| Dureza | 10 |
| Ponto de fusão | Dependente de pressão |
| Clivagem | 111 (perfeito em quatro direções) |
| Fratura | Concoidal |
| Brilho | Adamantino |
O diamante é um cristal sob uma forma alotrópica do carbono, de fórmula químicaC. É a forma termodinamicamente estável do carbono em pressões acima de 60 Kbar. Comercializados como gemas preciosas, os diamantes possuem um alto valor agregado. Normalmente, o diamante cristaliza com estrutura cúbica e pode ser sintetizado industrialmente. Outra forma de cristalização do diamante é a hexagonal, menos comum na natureza e com dureza menor (9,5 na escala de Mohs). A característica que difere os diamantes de outras formas alotrópicas, é o fato de cada átomo de carbono estar hibridizado em sp³, e encontrar-se ligado a outros 4 átomos de carbono por meio de ligações covalentes em um arranjo tridimensional tetraédrico. O diamante pode ser convertido em grafite, o alótropo termodinamicamente estável em baixas pressões, aplicando-se temperaturas acima de 1.500 °C sob vácuo ou atmosfera inerte. Em condições ambientes, essa conversão é extremamente lenta, tornando-se negligenciada.
Cristaliza no sistema cúbico, geralmente em cristais com forma octaédrica (8 faces) ou hexaquisoctaédrica (48 faces), frequentemente com superfícies curvas, arredondadas, incolores ou coradas. Os diamantes de cor escura são pouco conhecidos e o seu valor como gema é menor devido ao seu aspecto pouco atrativo. Diferente do que se pensou durante anos, os diamantes não são eternos pois o carbono definha com o tempo, mas os diamantes duram mais que qualquerser humano.
Sendo carbono puro, o diamante arde quando exposto a uma chama, transformando-se em dióxido de carbono. É solúvel em diversos ácidos e infusível, exceto a altas pressões.
O diamante é o mais duro material de ocorrência natural que se conhece, com uma dureza de 10 (valor máximo da escala de Mohs). Isto significa que não pode ser riscado por nenhum outro mineral ou substância, exceto o próprio diamante, funcionando como um importante material abrasivo. No entanto, é muito frágil, esse fato deve-se à clivagem octaédrica perfeita segundo {111}. Estas duas características fizeram com que o diamante não fosse talhado durante muitos anos. A maior jazida do mundo, revelada pela Rússia ao mundo em 2012, porém de conhecimento do Kremlin desde 1970, tem capacidade para suprir diamantes, mesmo para uso industrial, pelos próximos 3 mil anos.
A jazida conta com trilhões de quilates, e conta com 10 vezes mais diamantes do que todas as jazidas conhecidas existentes no mundo hoje, juntas. Ela situa-se numa cratera com extensão de 100 km entre a região de Krasnoiarsk e da república da Iakútia na Sibéria, Rússia. Tal cratera teve origem há 35 milhões de anos atrás, com a queda de um asteroide, e seus diamantes são duas vezes mais resistentes, duros, do que os encontrados em outro lugares, sua origem é decorrente da pressão e do calor gerado no impacto. Tal durabilidade é do interesse de certos setores industriais pois é ótimo e de extrema utilidade para confecção de equipamentos da indústria eletrônica e ótica, assim como em equipamentos para perfuração do solo.[1] Outras jazidas no mundo são de África do Sul.Outras jazidas importantes situam-se na Rússia (segundo maior produtor) e na Austrália (terceiro maior produtor), entre outras de menor importância.[2]
A densidade é de 3,48. O brilho é adamantino, derivado do elevadíssimo índice de refracção (2,42). Recorde-se que todos os minerais com índice de refracção maior ou igual a 1,9 possuem este brilho. No entanto, os cristais não cortados podem apresentar um brilho gorduroso. Pode apresentar fluorescência, ou seja, a incidência dos raios ultravioleta produzemluminescência com cores variadas originando colorações azul, rosa, amarela ou verde.
Í
Condutividade elétrica[editar | editar código-fonte]
Alguns diamantes azuis são semicondutores naturais, em contraste com a maioria dos diamantes, que são excelentes isolantes elétricos.[3] Substancial condutividade é comumente observada em diamantes não dopados crescidos por deposição química a vapor, podendo ser removida usando certos tratamentos para a superfície.[4] [5] a
Outras[editar | editar código-fonte]
Os diamantes são lipofílicos e hidrofóbicos, o que significa que a superfície de um diamante não pode ser molhada por água mas pode facilmente ser molhada e estragada por óleo.[6]
Sob temperatura ambiente os diamantes não reagem com a maioria dos reagentes químicos, incluindo vários tipos de ácidos e álcalis. Assim, ácidos e álcalis podem ser usados para refinar diamantes sintéticos.[6]
Aplicações, Classificação e Valor[editar | editar código-fonte]
Aplicações[editar | editar código-fonte]
O uso como adorno (gema) é milenar, na Índia era usado para identificar as castas.
Por ter grande índice de refração, é a gema mais brilhante. Por ser a substância mais dura da natureza, "não arranha" e por isso, seu brilho é eterno.
Os diamantes que não tem uso joalheiro terão uso industrial, pois são grandes abrasivos.
O valor da gema diamante (uso joalheiro), como o de todas as coisas, depende da oferta e da procura. Como o diamante é um mineral abundante na natureza, na década de 1950, o Instituto Gemologico Americano (GIA - Gemological Institute of America) criou um padrão de classificação para tornar possível a comercialização do diamante globalmente. Esse padrão foi criado para classificar diamantes da escala de incolores à matizadas (levemente amarelado ou acinzentado), os diamantes coloridos naturalmente são mais raros e possuem classificação diferente.
A classificação GIA para a escala de incolor à matizada é baseada em 4 variáveis, são elas: PESO, COR, PUREZA e LAPIDAÇÃO. Em inglês essas variáveis se chamam Carat, Color, Clarity e Cut, formando assim os 4 C's do Diamante. São esses itens que tornam um diamante mais valioso que outro.
Classificação e valor[editar | editar código-fonte]
- Peso: A unidade de medida para pesar gemas é o Quilate (ct), em inglês Carat, 1 quilate equivale a 0,2 gramas. O preço de um diamante de 2ct é muito maior do que o de dois diamantes de 1ct, pois um diamante de 2ct é muito mais raro. Nessa variável, quanto mais pesado melhor.
- Cor: A classificação de cor leva em consideração o tom de cada diamante comparado ao tom de gemas matrizes que são guias de referência criadas pelo GIA. Nessa variável, quanto "mais incolor" melhor.
- D - E - F - G - H - I - J - K - L - M - N - O - P ... Z
- Pureza: A classificação de pureza mensura a quantidade, o tamanho e as cores de inclusões internas e de características da superfície. Convencionou-se que essas características incluídas e superficiais, tem que ser vistas em uma lupa de 10x de aumento. Nesta variável, quanto menos melhor.
- F - IF - VVS1 - VVS2 - VS1 - VS2 - SI1 - SI2 - I1 - I2 - I3
- Lapidação: É a ação do homem para tirar da gema bruta o melhor nessas 3 variáveis anteriores sem comprometer o brilho, o "fogo" e a vida do diamante. A lapidação brilhante é a lapidação mais popular do diamante, a ponto de ser confundida com o próprio nome do mineral diamante. A lapidação brilhante, também conhecida como lapidação completa, foi projetada para que toda a luz que entre na gema seja refletida para cima fazendo com que o diamante brilhe ainda mais. Nesta variável, quanto mais brilho, mais fogo, mais vida melhor. Sem esquecer que o formato da gema também sofre impacto no seu preço pela procura, um diamante brilhante redondo pode ser mais desejado que um diamante triangular.
Talha[editar | editar código-fonte]
Uma vez selecionados, os diamantes são cortados e talham-se ao longo de direções nas quais a dureza é menor. Uma talha bem realizada é aquela que realça o foco, ou seja, o conjunto de reflexos de cores derivados dos reflexos.
Diamantes sintéticos[editar | editar código-fonte]
Atualmente, existe a possibilidade de fazer diamantes sintéticos, submetendo grafite a pressões elevadas. No entanto, o resultado são quase sempre cristais de dimensões reduzidas para poderem ser comercializados como gemas. A chance de adquirir um diamante sintético no lugar de um natural é quase nula, sendo inclusive inferior à possibilidade de encontrar gemas que os comerciantes dizem ser diamante mas que não o são realmente.
A estabilidade térmica do diamante sintético é menor do que o natural, em ambiente oxidativo, como ao ar, o diamante sintético oxida (grafitiza) a temperaturas em torno de 850 °C. Já em atmosfera controlada sua resistência a grafitização é próxima aos 1200 °C.
Embora já em 1880 J. Balentine Hannay, um químico escocês, tivesse produzido minúsculos cristais, só em 1955 cientistas da General Electric Company conseguiram um método eficaz para a síntese de diamantes. Este feito foi creditado a Francis Bundy, Tracy Hall, Herbert M. Strong e Robert H. Wentorf, depois de investigações efetuadas por Percy W. Bridgeman na Universidade de Harvard. Os diamantes assim conseguidos eram de qualidade industrial (não gemológica), sendo hoje em dia produzidos em larga escala. Cristais com a qualidade de pedras preciosas, só se conseguiram sintetizar em 1970 porStrong e Wentorf, num processo que exige pressões e temperaturas extremamente elevadas.
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