sábado, 12 de dezembro de 2015

O GARIMPO DE ESMERALDAS......

O GARIMPO DE ESMERALDAS......



Em 1990.,conheci um dos mais importantes garimpos do Brasil...foi o garimpo de esmeraldas de Santa Terezinha de Goiais.,no interior do estado de Goiais...uma cidade bem interessante,hospitaleira.,aonde na epóca a economia gerava em torno de muitas minas de esmeralda que se espalhava pela cidade.
Ali se vivia 24 horas o ambiente de compra, venda e permutas em torno da pedra...tinha um lugar aonde se reunia os compradores e a conversa ali era só..pedras..quilates..mina e etc...vinha periodicamente pessoas da India(aonde se compra muita esmeralda)..,para conhecer o lugar e quem sabe,levar algo para lá não é???
Porém o dia a dia do garimpeiro de esmeralda não era facil...geralmente ele trabalhava para um patrão que era o dono das minas...andando pela cidade voce observava varios poços(iguais os usados para agua),,e ali se descia até 250 metros atraves de elevadores rusticos e lá era desenvolvido o trabalho..o ar era enviado por mangueiras que era gerado por compressor de ar...trabalhava-se a semana toda e no final de semana o patrão pagava o valor do trabalho semanal e dava um carrinho de xisto(que era o material aonde geralmente fica a esmeralda).,para que o garimpeiro lavasse para ele e se tivesse sorte encontra-se uma boa pedra....muitos ganharam boas quantias em dinheiros com as pedras encontradas nestes xistos....no sabado era normal ver varios garimpeiros nas "piscinas", aonde era lavado o xisto., lavando seu quinhão na esperança de uma boa pedra....e em roda desses garimpeiros os compradores.,avídos tambem por um bom lucro...e eram esses.,os compradores que sempre ficavam com o lucro maior.,pois sabiam da cotação da pedra e tambem ficavam sabendo se tinha "Indianos" na cidade...Indiano era certesa de um bom lucro.
Porém os garimpeiros sempre achavam alguma coisa.,pois trabalhando la embaixo.,sabiam aonde podiam se dar melhor levando para si o melhor xisto...
Porém meus dias de garimpo de esmeralda acabaram logo na minha chegada a Santa Terezinha de Goiais....estava perambulando pela cidade.,procurando uma vaga.,quando um "patrão" perguntou se eu queria trabalhar...disse que sim., e ele me falou que estava precisando de um trabalhador....fiquei alegre..feliz.,com a certesa de logo.,logo estar com o meu carrinho de xisto para lavar...fui feliz para o hotel aonde estava hospedado.,na certesa de outro dia ir trabalhar...porém quando soube o por que dessa vaga "saltei" longe e vazei!"!!!!!...o ultimo garimpeiro que trabalhou naquele poço.,acabava de ser enterrado no cemiterio local...motivo: estava trabalhando nas minas quando um barranco desbarrancou em cima dele...não deu tempo de sair...foi centenas de kilos de terra em cima dele...demoraram mais de um dia para tira-lo de lá...isso o "patrão" não me contou...acabava ali,prematuramente a minha hipotética carreira de garimpeiro de esmeralda......

GARIMPO NO RIO MADEIRA EM PORTO VELHO GERA QUASE R$ 50 MILHÕES AO MÊS EM OURO


GARIMPO NO RIO MADEIRA EM PORTO VELHO GERA QUASE R$ 50 MILHÕES AO MÊS EM OURO


GARIMPO NO RIO MADEIRA EM PORTO VELHO GERA QUASE R$ 50 MILHÕES AO MÊS EM OURO
Nessa crise toda, o que você acha de ser um piloto de voadeira e ganhar cinco mil reais por semana? Ou, ainda, vender lanches e alimentos com lucratividade multiplicada por dez? Ou ainda ser auxiliar de balsa ou draga e ganhar um salário próximo a 40 mil reais? Ou ser dono de uma balsa ou draga e fechar o mês com uma grana perto de 350 mil reais no bolso? Pois esses números estratosféricos se referem, é claro, ao garimpo no rio Madeira. É por isso que os garimpeiros são retirados num dia e no outro já estão de volta. Todo o mês, apenas na área que vai do Cai n´Água até depois da ponte no Madeira, são retirados das águas (pasmem!) algo em torno de 50 milhões de reais. Uma Mega Sena daquelas acumuladas várias vezes. É uma fortuna incalculável. E ela está depositada no fundo do rio, nesta área perto do centro de Porto Velho. É lá que há ouro em abundância. Os garimpeiros (eram dezenas, depois centenas e, pelo andar da carruagem, em breve podem ser milhares), se aventuram num rio perigoso, em busca da fortuna. E ela está lá, esperando por eles…

A lei impede que o garimpo seja praticado nesta parte do rio. Principalmente pelo uso do mercúrio e pelos riscos que ele causa à população e à destruição que significa para o meio ambiente. Os garimpeiros negam. Dizem que o mercúrio não é mais jogado no rio, até porque um pequeno vidrinho dele, desses do tamanho de um esmalte feminino, custa mais de 1 mil reais. Pelas novas técnicas, alegam, eles reaproveitam várias vezes a mesma quantia de mercúrio e não o jogam mais nas águas. Será verdade? O que se sabe é que recentemente as autoridades retiraram 183 balsas do rio e, menos de uma semana depois, já haviam pelo menos 100 delas nos mesmos lugares. O ouro atrai. E ele está dentro do rio Madeira, bem no centro de Porto Velho.

Opala, o mineral que não é um cristal.

Opala, o mineral que não é um cristal.


Você cava o buraco e dá uma olhada lá pra dentro. O que você vê parece saído de um filme de sci-fi (malfeito) dos anos 50:
Será o cocô fossilizado de um unicórnio?
Não. Trata-se da Opala. Curiosamente, esse mineralóide, como é chamado, só é encontrado com qualidade em dois lugares do mundo: Austrália e… Piauí! Isso mesmo, aqui no Brasil, na cidade de Pedro II está uma das maiores e mais importantes jazidas de Opala (claro que existem outras jazidas e Opala no mundo, sobretudo na África) da Terra.
Segundo a wikipedia:
O mineralóide Opala é sílica amorfa hidratada. Neste material, o percentual de água pode chegar a 20%. Por ser amorfo, ele não tem formato de cristal, ocorrendo em veios irregulares, massas, e nódulos. Tem a fratura conchoidal, brilho vítreo, dureza na escala de Mohs de 5,5-6,6, gravidade específica 2,1-2,3, e uma cor altamente variável. A opala pode ser branca, incolor, azul-leitosa, cinza, vermelha, amarela, verde, marrom e preta. Frequentemente muitas dessas cores podem ser vistas simultaneamente, em decorrência de interferência e difração da luz que passa por aberturas regularmente arranjadas dentro do microestructura do opala, fenômeno conhecido como jogo de cores ou difração de Bragg. A estrutura da opala é formada por esferas de cristobalita ou de sílica amorfa, regularmente dispostas, entre as quais há água, ar ou geis de sílica. Quando as esferas têm o mesmo tamanho e um diâmetro semelhante ao comprimento de onda das radiações da luz visível, ocorre difração da luz e surge o jogo de cores da opala nobre. Se as esferas variam de tamanho, não há difração e tem-se a opala comum. O termo opalescência é usado geral e erroneamente para descrever este fenômeno original e bonito, que é o jogo da cores. Na verdade, opalescência é o que mostra opala leitosa, de aparência turva ou opala do potch, sem jogo de cores. As veias de opala que mostram jogo de cores são frequentemente muito finas, e isso leva à necessidade de lapidar a pedra de modos incomuns. Um doublet de opala é uma camada fina de opala colorida sobre um material escuro como basalto ou obsidiana. A base mais escura ressalta o jogo de cores, resultando numa aparência mais atraente do que um potch mais claro. O triplet de opala é obtido com uma base escura e com um revestimento protetor de quartzo incolor (cristal de rocha), útil por ser a opala relativamente delicada. Dada a textura das opalas, pode ser difícil obter um brilho razoável. As variedades de opala que mostram jogo de cores, as opalas preciosas, recebem diversos nomes; do mesmo modo, há vários tipos de opala comum, tais como: opala leitosa (um azulado leitoso a esverdeado); opala resina (amarelo-mel com um bilho resinoso); opala madeira (formada pela substituição da madeira com opala); Menilite (marrom ou cinza) e hialite, uma rara opala incolor chamada às vezes Vidro de Müller. A opala é um gel que é depositado em temperatura relativamente baixa em fissuras de quase todo tipo de rocha, geralmente sendo encontrado nas formações ferro-manganesíferas, arenito, e basalto. Pode se formar também em outros tipos de materiais, como nós de bambus. A palavra opala vem do sânscrito upala, do grego opallos e do latim opalus, significando “pedra preciosa.” A opala é um dos minerais que podem formar fósseis, por substituição. Os fósseis resultantes, embora possam não ser especialmente valiosos do ponto de vista científico, atraem colecionadores por sua beleza. A maior parte da opala produzida no mundo (98%) vem da Austrália. A cidade de Coober Pedy, em particular, é uma das principais fontes. As variedades terra comum, água, geléia, e opala de fogo são encontradas na maior parte no México e Mesoamérica. Existem opalas sintéticas, que estão disponíveis experimental e comercialmente. O material resultante é distinguível da opala natural por sua regularidade; sob ampliação, as áreas com diferentes cores são arranjadas em forma de “pele de lagarto” ou padrão “chicken wire”. As opalas sintéticas são distinguidas das naturais mais pela falta de fluorescência sob luz UV. São também geralmente de densidade mais baixa e frequentemente mais porosas. Dois notáveis produtores do opala sintética são as companhias Kyocera e Inamori do Japão. A maioria das opalas chamadas sintéticas, entretanto, são denominadas mais corretamente de imitações, porque contêm substâncias não encontradas na opala natural (por exemplo, estabilizadores plásticos). As opalas Gilson vistas frequentemente em jóias vintage são, na realidade, um vidro laminado. fonte
Dá uma olhada na beleza desse material sensacional:

Esta é uma amostra de opala assim que é escavada numa jazida asutraliana.

Então as amostras são ensacadas em estado bruto e enviadas para lavagem e posterior lapidação. É aqui que a verdadeira  “mágica” acontece. 


É após a lapidação que o material passa a ser vendido para os artistas que farão jóias com ele.

Algumas opalas bem legais:





Os aborígines da Austrália têm uma lenda. Eles dizem que o Criador veio para a Terra em um arco-íris para dar uma mensagem de paz para toda a humanidade. O lugar onde o pé do Criador tocou a terra era repleto de rochas e tornou-se vivo, começou a brilhar em todas as cores do arco-íris. E é assim que Opalas foram criadas.
Talvez isso explique porque o nome Opala é derivado da palavra sânscrita “upala”, que significa “pedra preciosa”. Esta provavelmente é a raiz da palavra para o termo grego “opallios”, que se traduz como “mudança de cor”. Até 1920 as Opalas eram bastante incomuns. Antes da descoberta da jazida da Austrália de 1849, as únicas fontes de opala eram o Brasil e a Hungria. Quando as Opalas australianas surgiram, elas eram tão espetaculares e sua diferença foi tão marcante que os donos das minas na Hungria espalharam o boato que opalas australianas não eram opalas reais.
Graças ao boato, a opala australiana não apareceu no mercado mundial até 1890. Ninguém comprava porque acreditaram nos boatos.
Por muito tempo ninguém sabia porque as opalas da Austrália eram tão lindas. Na década de 1960 uma equipe de cientistas australianos analisaram as amostras de Opalas com um microscópio eletrônico. Eles descobriram que pequenas esferas de gel de sílica produziam interferência na passagem da luz, causando as incríveis refrações, que são responsáveis ??pelo jogo fantástico de cores dentro do material.
Em outras palavras, como a opala é formada de sílica, ela deixa a luz atravessar, e é essa entrada de luz e consequente divisão dela em micro-prismas, que dá às Opalas sua cor.
Entre as diversas formas de opala existente, (há as mais transparentes, as leitosas, as esverdeadas, é uma quantidade enorme de variações) estão as Opalas negras.


A opala negra é a mais rara e valiosa de todas as opalas. Estas gemas sempre tem a cor de fundo escura, que contrasta lindamente com os brilhos multicoloridos naturais da Opala.
Quanto mais brilhante e mais nítidas as cores contrastantes, o mais valiosa a amostra de Opala negra.
A opala negra é rara, ao ponto de algumas pessoas colecionadoras de gemas a considerarem como “o Santo Graal da Opalas”.
Por sua inacreditável variação visual e beleza, as opalas são muito usadas para a produção de jóias. Algumas opalas de jazidas no México, chamadas Opalas de fogo,  são tão sensacionais que lembram até rubis:
Há também a opala azul peruana, que é a pedra nacional do Peru. Eles dizem que ela tem a cor do mar do Caribe.


10 Pedras preciosas sensacionais nas cores roxo e lilás

10 Pedras preciosas sensacionais nas cores roxo e lilás

10 Pedras preciosas sensacionais nas cores roxo e lilás

Há um volume colossal de pedras preciosas e semi-precisas com essas cores. Assim, igual nos outros posts, é impossível cobrir toda a gama de gemas nesses tons, mas vamos ver algumas bem interessantes, começando por…

1- Tanzanita

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Você viu esta pedra com cores azuis fantásticas no post de pedras azuis. Mas a Tanzanita (que tem este nome porque foi descoberta pela primeira vez numa mina da Tanzânia) também aparece em tons de roxo e lilás, como este belíssimo exemplo que ilustra o post.

2- Ametista

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A famosa pedra lilás chamada Ametista é muito comum no Brasil. A ametista é uma variedade violeta ou púrpura do quartzo, muito usada como ornamento. Diz-se que a origem de seu nome é do grego a, “não” e methuskein, “intoxicar”, de acordo com a antiga crença de que esta pedra protegia seu dono da embriaguez. Entretanto, de acordo com o Rev. C. W. King, a palavra provavelmente é uma corruptela de um nome oriental da pedra. A ametista foi usada como pedra preciosa pelos antigos egípcios e era amplamente empregue na antiguidade por entalhadores. Contas de ametista foram encontradas em túmulos anglo-saxônicos na Inglaterra.
Ametista produz joias lindas
Ametista produz joias lindas
É a pedra oficial do curso de Letras, normalmente utilizada em anéis de formatura, simbolizando o esclarecimento. A cor da ametista é atualmente atribuída à presença de ferro bivalente (Fe2+), mas ela é capaz de ser alterada e até removida por aquecimento ou radiação ultravioleta. Estudos recentes mostraram que a coloração da ametista é devida a impurezas férricas. Estudos complementares mostraram ainda que uma interação complexa entre ferro e alumínio é a responsável pela coloração. Quando exposta ao calor (cerca de 500 °C),a ametista muda de cor e geralmente torna-se amarela, sendo comercializada como “ametista queimada”. A transformação da cor é devida à oxidação, isto é, à transformação de Fe2+ em Fe3+. Veios de ametista expostos ao ar livre perdem facilmente a sua cor.
Por ser muito comum, ela é uma pedra extremamente barata, (quase de graça se você morar em Goiás, onde dá pra achar até pelo chão dessa pedra) mas isso não tinha nem um pouco de sua beleza. A Ametista também costuma aparecer dentro de geodos. Os geodos de ametista são os mais comuns. Dá uma olhada nesse monstro:
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3-Turmalina

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A turmalina é um tipo de pedra coringa. Os minerais do grupo da turmalina constituem um dos mais complexos grupos de silicato quanto à sua composição química, sendo todos eles ciclossilicatos. Trata-se de um grupo de silicatos de boro e alumínio, cuja composição é muito variável devido às substituições isomórficas (em solução sólida) que podem ocorrer na sua estrutura. Daí, mudou uma coisinha a pedra fica totalmente diferente! Os elementos que mais comumente participam nestas substituições são o ferro, o magnésio, o sódio, o cálcio e o lítio existindo outros elementos que podem também ocorrer. Talvez por isso haja turmalinas de tudo quanto é tipo! A palavra turmalina é uma corruptela da palavra turamali do cingalês para pedra que atrai a cinza (uma referência às suas propriedades piroelétricas).
Não é incomum que as turmalinas tenham até 3 cores na mesma pedra
Não é incomum que as turmalinas tenham até 3 cores na mesma pedra
Outra coisa bem Gump sobre esta pedra é que ela é Piezoelétrica. Todos os cristais hemimórficos são piezoeléctricos e frequentemente também piroeléctricos. Quando aquecidos, os cristais da turmalina tornam-se carregados eletricamente – positivamente numa extremidade e negativamente na outra, tal como uma bateria. Devido a este efeito os cristais de turmalina em colecções podem apresentar uma camada de pó pouco recomendável quando exibidos sob luzes que produzam muito calor. As propriedades eléctricas pouco comuns da turmalina tornaram-na famosa no século XVIII.
Há grandes minas de turmalina no Brasil, como a de São José da Safira, em MG.

4-Madeira opalizada

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Acredite se puder, isso é pedra, mas já foi madeira. Muitos troncos antigos que fossilizaram acabaram impregnados com opala 
A opala é um gel que é depositado em temperatura relativamente baixa em fissuras de quase todo tipo de rocha, geralmente sendo encontrado nas formações ferro-manganesíferas, arenito, e basalto. Pode se formar também em outros tipos de materiais, como nós de bambus. A palavra opala vem do sânscrito upala, do grego opallos e do latim opalus, significando “pedra preciosa.”
A opala é um dos minerais que podem formar fósseis, por substituição. Os fósseis resultantes, embora possam não ser especialmente valiosos do ponto de vista científico, atraem colecionadores por sua beleza. A opala está fácil entre as coisas mais lindas da face da Terra.

5-Sugilite

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Certamente, a menos que você seja geólogo, nunca ouviu falar de Sugilite.
O sugilite, também conhecido como luvulite, é um mineral pouco conhecido, descrito pela primeira vez pelo geólogo japonês Ken-ichi Sugi (1901 – 1948), no ano de 1944, tendo sido encontrado dois anos antes na ilha de Iwagi, no Japão. Mas apesar de pouco conhecido, vem popularizando-se no mercado da joalheria sendo utilizada como pedra semi-preciosa ou ornamental.
O Sugilite raramente apresenta-se em forma de cristais, sendo que, quando ocorre, são cristais prismáticos hexagonais. Sua forma mais comum, no entanto, é de maciço. Sua coloração varia entre o rosa, amarelo, marrom, roxo profundo ou mesmo preto, e sua transparência varia de translúcido a opaco.
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A princípio pensou-se que seria uma turquesa roxa, mas posteriormente verificou-se não haver relação entre os dois minerais.
Na joalheria está se popularizando o seu uso, utilizado em jóias acompanhado de turquesas, malaquitas ou coral. Seus principais produtores são o Japão (ilhota de Iwagi), onde o mineral foi descrito pela primeira vez, Canadá (Mont-Saint-Hilaire, Quebec) e África do Sul (na Província do Cabo). Há relatos de sua presença também na Itália (Ligúria e Toscana), Austrália (New South Wales) e Índia (Madhya Pradesh).

6-Kunzita

A Kunzita é uma pedra que pode ser encontrada aqui no Brasil. A kunzita é uma importante variedade de espodumênio de cor rosa a lilás, utilizada como gema, assim como a hiddenita, outra variedade gemológica. O espodumênio é o nome de um mineral reconhecido como espécie distinta em 1800, sendo a principal fonte do metal lítio (Li). É ocasionalmente encontrado como cristais enormes em diques pegmatíticos. Trata-se de um silicato de lítio e alumínio.
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7-Fluorita

Se tem uma pedra lilás que chega a doer de tão bonita quando bem iluminada, é a fluorita:
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A fluorita é um mineral comum, cujo nome provém do latim fluere devido a sua fácil fusão; é composto basicamente de fluoreto de cálcio (CaF2) usualmente encontrada em cristais cúbicos (sendo frequente também o hábito octaédrico), transparentes a translúcidos, de cor muito variável, com clivagem perfeita. Apresenta brilho vítreo, densidade relativa 3.18. É o quarto termo da Escala de Mohs de dureza. São frequentes maclas de interpenetração.
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A fluorita vem sendo produzida no Brasil para o uso principalmente na industria siderúrgica, para a fabricação de ferro-ligas. Encontra-se nos estados do Rio de Janeiro, Bahia, Paraná e Santa Catarina.
Não sei o que é mais legal na fluorita, se é o fato de que ela acende na luz negra ou se é o fato de que ela acende no calor. A fluorita dá o nome ao fenômeno da fluorescência, uma vez que muitas amostras fluorescem fortemente sob luz ultravioleta. A fluorescência pode dever-se a impurezas como o ítrio ou matéria orgânica contidas na estrutura cristalina. A pedra, como eu disse, exibe ainda termoluminescência.
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Se não bastasse, ela ainda dá umas cristalizações alucinantes:
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8-Vesuvianita

EU fiquei confuso com esta pedra, porque a vesuvianita é amarelada e verde, parecendo com um Jade. Ele é quimicamente, silicato de alumínio, cálcio e magnésio, e que cristaliza no sistema tetragonal. Mas existe um tipo de vesuvianite chamado Mangan que é cor de rosa e com algumas partes ele pode ser um rosa escuro que vira um lilás e vai até o roxo quase preto, como o cristal desta foto.
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9-Titânio

O Titânio tem uma propriedade iridescente que é simplesmente espetacular! O material brilha com cores variadas dependendo do ângulo da luz, quase como uma bola de sabão. O Titânio nesta foto está depositado sobre uma camada de quartzo e a cor lilás é uma das que ele apresenta.
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10- Bornita

A bornita é um sulfeto mineral contendo 63,3% de cobre e 11,1% de ferro, que cristaliza-se no sistema cúbico. É um mineral com dureza 3,0, e com densidade 4,9 a 5,3 g/cm3. O nome foi dado em homenagem ao mineralogista alemão Von Born.
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Tem uma coloração desde marrom até vermelho bronzeado nas superficies recentemente quebradas, adquirindo rapidamente manchas coloridas iridescentes (como as do óleo quando adicionado a água) quando exposto ao ar, e finalmente negro. As manchas das cores do arco-íris ocorrem devido à formação de óxidos e hidróxidos na superfície quando o mineral é exposto ao ar. Devido à beleza das variadas cores que surgem o minério foi apelidado de “minério pavão”’. O apelido se justifica plenamente:
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A bornita é um importante mineral de cobre e existe largamente em depósitos de cobre porfírico junto com a comum calcopirita. Também é encontrada empegmatitos. A bornita é um mineral importante devido à sua elevada percentagem em peso de cobre. É encontrado principalmente nos Estados Unidos (Arizona e Montana) e no México.
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Exploração de água-marinha é retomada

Exploração de água-marinha é retomada


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EXPLORAÇÃO - A mineração de água-marinha e de scheelita volta a ser praticada em escalaA exploração de água-marinha, pedra preciosa de grande interesse do mercado mundial de jóias, é retomada no Rio Grande do Norte 20 anos após as principais jazidas deixarem de produzir. A retomada ocorre no município de Tenente Ananias, na região Oeste potiguar, na divisa com o estado da Paraíba. Cerca de 200 trabalhadores voltam ao antigo garimpo, símbolo de riqueza até 1986, em uma área onde estão as melhores águas-marinhas do país.

A pedra é uma variedade azulada do berilo. O projeto de reativação do garimpo de Tenente Ananias, desenvolvido pela Secretaria do Desenvolvimento Econômico (Sedec), será implantado no próximo mês a partir da instalação de 40 banquetas que custaram R$ 337 mil. O coordenador de recursos minerais da Sedec, o geólogo Otacílio Oziel de Carvalho, afirma que o mais importante é retomar a atividade. No segundo momento, quando os trabalhadores estiverem estimulados, é que os órgãos governamentais ligados ao setor devem iniciar as adequações.

Otacílio de Carvalho diz que não se pode falar em valores, nem comparar uma pedra de água-marinha a outras classificadas como preciosas, porque cada uma tem suas particularidades e interesses de mercado. Mas citou como exemplo uma única pedra extraída do garimpo de Tenente Ananias, apenas na fase de limpeza da área para iniciar os trabalhos, comercializada por R$ 6 mil.

O projeto de revitalização do garimpo de água-marinha prevê além da reativação das banquetas, a legalização das áreas de exploração e a compra de equipamentos e material de consumo utilizado na exploração. Para Juciê da Rocha Formiga, garimpeiro há mais de 30 anos e presidente da Associação de Garimpeiros de Tenente Ananias, o incentivo governamental é fundamental para a organização dos trabalhadores locais.

O secretário de Desenvolvimento Econômico, Thiago Simas, afirma que há outros projetos em fase de elaboração com foco para outros municípios, mas na área de mineração. Para o coordenador de Recursos Minerais da SEDEC, Otacílio Oziel, a reativação da exploração de água marinha em Tenente Ananias vai além da recuperação da sua principal vocação econômica, pois é como “Terra da Água Marinha” que o município é conhecido no Brasil e no mundo. A participação entre as pessoas envolvidas na exploração do garimpo de tenente Ananias ocorre da seguinte forma: 10% de tudo que é produzido e comercializado fica com o proprietário da terra onde está a jazida; 50% com os trabalhadores que exploram e 40% com a Associação.