quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

O diamante

diamante


O diamante


Mineral composto somente por carbono, de dureza 10 na Escala de Mohs. É o mais duro dos minerais conhecidos. Geralmente incolor ou preto, mas pode também ocorrer em praticamente qualquer cor, sendo as mais comuns azul, amarelo champanhe, verde.
Como mineral industrial é muito usado em ferramentas de corte: brocas, serras, tupias e como abrasivo, na forma de pó fino, às vezes misturado em pasta. Na joalheria é o mais valioso dos minerais. os critérios usados para se avaliar comercialmente um diamante e outras gemas. É chamando de quando lapidado neste tipo de ‘’lapidação brilhante’’  sendo a que melhor realça seu brilho e a mais valorizada.
Entre as muitas pedras preciosas, o diamante destaca-se por várias razões e tem características que o tornam único, daí se dividir as gemas em dois grupos, diamante e gemas de cor.
A denominação gemas de cor é muito inadequada, porque há diamantes que são bem coloridos (e, com as modernas técnicas de tratamento de gemas eles são cada vez mais comuns) e há muitas gemas que podem ser incolores. Mas, essa divisão está consagrada e é amplamente usada e aceita no meio gemológico, pois a diferença entre o diamante e as demais gemas, como veremos, é muito mais que uma questão de cor.
A importância do diamante é ressaltada também nos manuais de Gemologia. Neles, a descrição das gemas costuma iniciar pelo diamante, vindo a seguir as demais pedras preciosas.
Vejamos, então, quais são as características que tornam o diamante uma gema singular.


Dureza
Estrutura cristalina do diamante


Diferentemente do grafite, o diamante possui uma estrutura cristalina onde cada átomo de carbono se une fortemente, através de ligações covalentes, a quatro átomos de carbono. Isto resulta em uma estrutura muito rígida e muito polarizada, que é a estrutura natural mais rígida que existe.
Além da dureza, o empacotamento dos átomos no diamante é de tal ordem que aumenta a densidade do mineral. Notar na figura que a distância interatômica entre os átomos de carbono no diamante é 0,15nm. No grafite esta distância é 0,67 nm



A substância mais dura que se conhece é o diamante. Ele tem dureza 10 na Escala de Mohs, que vai de 1 a 10. O rubi e a safira têm dureza 9, mas o diamante é, na verdade, 150 vezes mais duro que eles.
Isso tem a vantagem de permitir um excelente polimento, mas traz uma desvantagem: é bem mais difícil serrar, facetar e polir um diamante do que qualquer outra gema.
Como nada é mais duro que ele, para polir o diamante é preciso usar pó do próprio diamante e contar com o conhecimento de um lapidador especializado (que, aliás, tem um nome especial, polidor de diamantes).



Aproveitamento integral
Em matéria de diamante, nada se perde. Mesmo as pedras de qualidade muito ruim são muito úteis e valiosas, pois podem ser empregadas em ferramentas de corte ou perfuração. E até mesmo o pó do diamante tem valor, pois, como vimos, ele é usado para polir o próprio diamante.


Cor
Como regra, quanto mais escura a cor de uma gema, mais valiosa ela é. Acontece, porém, que 99,9% dos diamantes são incolores ou levemente amarelados. Com isso, quanto menos cor o diamante tiver, mais valioso ele será, a menos que tenha uma cor bem definida ,caso em que o preço poderá ser altíssimo.
É por isso que a classificação de diamantes lapidados adotada e recomendada pela ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) possui as categorias absolutamente incolor, excepcionalmente incolor, nitidamente incolor e aparentemente
incolor.

  Lapidação
lapidação brilhante ou  diamante
Lapidação brilhante
O processo - que, além de aperfeiçoar o formato doação de diamantesdiamante, serve para poli-lo - é feito de maneira artesanal. A qualidade da lapidação não  apenas é fundamental para determinar o valor de uma jóia, como dá brilho e beleza à pedra. Cconhece na natureza, lapidá-lo não é moleza - sem contar o alto risco de estragar a caríomo o diamante é o material mais duro que se ssima pedra. "Quase sempre os lapidários a quem se confiam pedras maiores têm mais de 50 anos de idade. Isso porque leva muito tempo para aprender todos os macda Brasil Comércio de Diamantes. Há duas formas de cortar o diamante brutoetes do processo", afirma o lapidário Renato Santos, presidente
: na clivagem, o método mais comum, o diamante é partido com um rápido golpe. Em algumas pedras, porém, essa técnica não funciona. Usa-se, então, a serragem, processo longo e tedioso, feito com uma serra elétrica rotatória ou, mais recentemente, com raios laser. Depois do corte, vem a etapa do bloqueamento, em que o diamante é raspado em outro até que se aproxime do formato desejado. As facetas (como são chamadas as várias pequenas faces de um diamante) são feitas na etapa seguinte, chamada de abrilhantamento. A pedra é encaixada na ponta de uma vareta chamada dop e pressionada contra um disco giratório forrado de pó de diamante. O processo lembra um pouco o de uma agulha riscando um disco de vinil na vitrola. Em geral, os brilhantes pequenos são lapidados em um único dia. Já nas pedras grandes (acima de 20 gramas) esse trabalho pode levar até mais de um ano!

Eu, garimpeiro

Era o inicio dos anos 1990, época de incerteza política e financeira no Brasil. A fiscalização pegava leve e não era tão difícil entrar em outros países. Isso facilitava o trânsito de vendedores de pedras preciosas autônomos para o Leste Europeu, que simplesmente vendiam as pedras  para clientes de hotéis luxuosos.
Meu pai era um deles.
Ele possuía uma lapidação em Governador Valadares, um negócio quase inexplorado no Brasil, e ainda hoje diz que aquela foi uma época muito próspera, pois o dinheiro entrava em caixa com facilidade. As margens de lucro eram absolutamente imensas, por exemplo: 50 quilates de ametista (ou seja, 10 gramas) comprados em Minas Gerais por U$ 200 tinham margens de lucro de até U$ 2 mil. O resultado desta matemática foram centenas de histórias homéricas do meu velho pelo mundo, demonstrando que o mesmo se tornara um dia um bon vivant.
Essa é a historia do meu pai. A minha nasceu por conta de um garimpo de esmeraldas.

Pequenos tesouros verdes

Eis uma riqueza adormecida no coração da terra
Estava concluindo os estudos do ensino médio e, diferentemente da maioria dos meus amigos que se preparavam para o vestibular, eu me preparava para ir a um garimpo de esmeraldas. Localizado em Nova Era (MG), o Garimpo de Capoeirana foi referência em qualidade de esmeraldas por mais de 20 anos. Dizia-se que, no inicio dos anos 1990, as pessoas não precisavam ir muito fundo para encontrar pedras de qualidade, e infelizmente o acesso a muito dinheiro para pessoas com pouco conhecimento trouxe um resultado bastante negativo.
Quando lá cheguei, comecei a ouvir diversas histórias sobre mortes por conta de roubos de pedras ou desacertos de sócios. Lembrava-me os bons filmes de Velho Oeste dos anos 1960, só que dessa vez as histórias eram reais. Nada disso me desanimou, muito pelo contrário: fui tomado pela curiosidade. Queria saber como funcionava todo o sistema, como o garimpeiro, apesar do pouco conhecimento teórico, lidava com o fato de poder se tornar milionário com apenas a detonação de algumas dinamites.
Compramos um bom shaft (o acesso ao nível subterrâneo) que funcionara alguns anos antes e que fora impedido judicialmente por conta de rixa de antigos sócios. Pegamos o serviço praticamente pronto, era só continuar. Imaginem o que é descer pela primeira vez em um buraco estreito (perto de 1,5m de largura) e profundo (por volta de 100m de extensão) pendurado!
Essa é só a primeira etapa.
Lá embaixo, na primeira galeria, havia um antigo troller (à la Indiana Jones) que foi reativado. Descemos através dele mais algumas dezenas de metros até chegarmos em um segundo guincho com cabo de aço e mais um cavalo para descer outros 150m. Foi uma viagem alucinante visitar aquelas galerias que foram trabalhadas havia dezenas de anos por homens em busca da gema verde, cheios de sonhos e projetos megalomaníacos.

O que acontece no subsolo fica no subsolo?

Do garimpo, eu trouxe boas histórias, como essas:

  • A luz acabou!
Já estávamos a quase 700m abaixo da terra. Para se chegar na linha de frente demorávamos cerca de 1 hora e 20 minutos. O processo de descida era extremamente cansativo, mas chegar naquele lugar, ver aquele veio de cristal e ter a possibilidade de tirar as esmeraldas me fazia esquecer um pouco do cansaço. A parte da detonação não era madeirada, ou seja, sustentada por um conjunto de vigas de madeira. Isso era preocupante.
De repente, a luz apaga.
Não víamos coisa alguma e estávamos na linha de frente! Eu comecei a ficar mais preocupado. Ficamos no breu por quase três horas, até que o eletricista do nosso serviço encontrou o local do corte da energia e consertou. Voltamos ao trabalho...
Link YouTube | Filmagem feita pelo autor em mina de Nova Era

  • "Saiba negociar. Sua vida depende disso"
Em certo dia, tiramos um lote de esmeraldas bom, avaliado em R$ 50 mil. Pegamos as pedras e fomos negociar com os judeus e indianos, que geralmente ficam no local comprando as mercadorias. Vocês pensam que quem pechincha é turco? Fale isso para os judeus e os indianos! Os caras choram preço o tempo inteiro!
Começaram ofertando R$ 5 mil, acreditem! Isso também se deve ao fato de que o garimpeiro é um homem humilde, que passa por muitas dificuldades durante o ano e, quando vê algumas pedras, as vende a preço de banana. Por isso, era importante manter uma ideologia fixa sobre valores, afinal eu tinha plena convicção de que os gringos venderiam as pedras com margens de lucro de, no mínimo, 100%.

Garimpeiro: profissão que exige culhões

Por meio destas aventuras, descobri que a profissão de garimpeiro é algo nobre. E que é preciso ter bolas para enfrentar os problemas e os dilemas com os quais esses profissionais lidam todos os dias. Afinal, não é para qualquer um descer 700m no subsolo e voltar com uma única pedra.
Mas o risco é altamente compensador. Esta única pedra pode definir o seu futuro financeiro.

A Opala é sílica amorfa hidratada

Opala



A Opala é sílica amorfa hidratada, o percentual de água pode chegar a 20%. Por ser amorfo, ele não tem formato de cristal, ocorrendo em veios irregulares, massas, e nódulos.




A opala pode ser branca, incolor, azul-leitosa, cinza, vermelha, amarela, verde, marrom e preta. Frequentemente muitas dessas cores podem ser vistas simultaneamente, em decorrência de interferência e difração da luz que passa por aberturas regularmente arranjadas dentro do microestructura do opala, fenômeno conhecido como jogo de cores ou difração de Bragg. A estrutura da opala é formada por esferas de cristobalita ou de sílica amorfa, regularmente dispostas, entre as quais há água, ar ou geis de sílica. Quando as esferas têm o mesmo tamanho e um diâmetro semelhante ao comprimento de onda das radiações da luz visível, ocorre difração da luz e surge o jogo de cores da opala nobre. Se as esferas variam de tamanho, não há difração e tem-se a opala comum.
O termo opalescência é usado geral e erroneamente para descrever este fenômeno original e bonito, que é o jogo da cores. Na verdade, opalescência é o que mostra opala leitosa, de aparência turva ou opala do potch, sem jogo de cores.

As veias de opala que mostram jogo de cores são freqüentemente muito finas, e isso leva à necessidade de lapidar a pedra de modos incomuns. Um doublet de opala é uma camada fina de opala colorida sobre um material escuro como basalto ou obsidiana. A base mais escura ressalta o jogo de cores, resultando numa aparência mais atraente do que um potch mais claro. O triplet de opala é obtido com uma base escura e com um revestimento protetor de quartzo incolor (cristal de rocha), útil por ser a opala relativamente delicada. Dada a textura das opalas, pode ser difícil obter um brilho razoável.
A opala é um gel que é depositado em temperatura relativamente baixa em fissuras de quase todo tipo de rocha, geralmente sendo encontrado nas formações ferro-manganesíferas, arenito, e basalto. Pode se formar também em outros tipos de materiais, como nós de bambus.
Existem opalas sintéticas, que estão disponíveis experimental e comercialmente. O material resultante é distinguível da opala natural por sua regularidade.

As variedades de opala que mostram jogo de cores, as opalas preciosas, recebem diverso nome; do mesmo modo, há vários tipos de opala comum, tais como: opala leitosa (um azulado leitoso a esverdeado); opala resina (amarelo-mel com um brilho resinoso); opala madeira (formada pela substituição da madeira com opala); Mielite (marrom ou cinza) e hialita, uma rara opala incolor chamada às vezes Vidro de Müller.
Jazidas
A opala, pedra preciosa conhecida por produzir lampejos das sete cores do arco-íris, tem sua maior jazida brasileira na cidade piauiense de Pedro 2º.

Encontrada também em países como Austrália, México, Honduras, Estados Unidos, Eslováquia, Polônia e Hungria. 




Dureza  de 5,5-6,6. escala de Mohs

Preferida por muitos por desenvolver os poderes extrasensoriais, a Opala é excelente para despertar a intuição e a criatividade.

Rubi

Rubi


Rubi é uma pedra  vermelha, uma variedade do mineral corindon (óxido de alumínio) cuja cor é causada principalmente pela presença de crômio. Os rubis naturais são excepcionalmente raros As gemas de rubi são valorizadas de acordo com várias características incluindo tamanho, cor, claridade e corte. Todos os rubis naturais contêm imperfeições. Por outro lado, rubis artificiais podem não conter imperfeições. Quanto menor o número e menos óbvias as imperfeições, mais caro é o rubi - a menos que não tenha imperfeições (i.e., um rubi "perfeito") - então ele é suspeito de ser fabricado artificialmente e seu status de gema, seu preço não é garantido. Alguns rubis manufaturados têm substâncias adicionadas a eles para que possam ser identificados como artificiais, mas a maioria requer testes gemológicos para determinar a sua origem. Alguns rubis mostrar um ponto, ou 3 ou 6 pontos  ou "estrela". Esses rubis são cortados em cabochão para mostrar o efeito.

Dureza

  Dureza 9 na escala de Mohs
 Forma cristalina

Gema. rubi lapidada


                                                          gema. rubi bruta




Geralmente, a qualidade da gema colorindo em todos os tons de vermelho, inclusive rosa, são chamados de rubis.   No entanto, nos Estados Unidos, uma saturação de cor mínimo devem ser atendidos para ser chamado de rubi, caso contrário, a pedra será chamado de safira rosa .   Esta distinção entre rubis e safiras rosa é relativamente nova, tendo surgido por volta do século 20. Se é feita uma distinção, a linha que separa um rubi de uma safira rosa não é clara e altamente debatido.   Como resultado da dificuldade e subjetividade de tais distinções, as organizações comerciais, como a International Colored Gemstone Association (ICA) têm adotado a definição mais ampla de rubi, que engloba as suas tonalidades mais claras, incluindo rosa.

 jazidas

Rubis historicamente têm sido extraído na Tailândia , a Pailin e Distrito Samlout do Camboja , Birmânia , Índia , Afeganistão e no Paquistão. No Sri Lanka , tons mais claros de rubis (muitas vezes "safiras rosa") são mais comumente encontradas. Após a Segunda Guerra Mundial,depósitos de rubi foram encontrados em Tanzânia , Madagascar , Vietnã , Nepal , Tajiquistão e Paquistão . foram encontradas poucos rubis nos EUA . Mais recentemente, grandes depósitos de rubi foram encontrados sob a plataforma de gelo se afastando da Groenlândia .

O rubi pode ser confundido Spinelli , outra pedra preciosa vermelha, às vezes é encontrado junto com rubis no cascalho.pode ser confundido   rubi ​​por aqueles com pouca  experiência com pedras preciosas. No entanto, os melhores Spinelli vermelho pode ter um valor que se aproxima muito do rubi .

                                                                Lapidação


Formas sigerida para lapidar ruis

Na antiga Índia afirmava-se que a posse de muitos rubis ajudava a pessoa a acumular mais pedras preciosas. 

Ametista

Ametista



A ametista é uma gema preciosa Tectossilicatos de variedade do quartzo 
A ametista é composta por uma sobreposição irregular de lâminas alternadas de quartzo esquerdo e direito.   o nome de ametista são todos os quartzos que exibem esta estrutura, independentemente da sua cor. A cor da ametista é atualmente atribuída à presença de Ferro3+, mas ela é capaz de ser alterada e até removida por aquecimento ou radiação ultravioleta. O coríndon roxo ou a safira com tons de ametista são por vezes chamados de ametista oriental.A ametista é um mineralamplamente distribuído, Tais cristais ocorrem tanto em cavidades alongadas (veios) em rochas graníticas


 
Estrutura cristalina
Estrutura cristalina do quartzo


Jazida

  Brasil,  Uruguai, e Madagáscar 
 
 Características físicas e químicas da gema

Ametista gema bruta

Fórmula química: SiO2. Óxido de silício.
Composição: Si = 46,7%, O = 53, 3%. Apresenta compostos de ferro e manganês, que lhe rendem
Sua cor e característica.
Hábito: Prismático, granular, maciço.
Clivagem: Imperfeita {1011} ou {0111}.
Dureza: 7



Cor: Geralmente violeta, roxa ou púrpura.
 Traço: Incolor.
Variações: Existe uma variedade bicolor, denominada quartzo ametista, tratase de uma forma mais
Compacta de ametista que, freqüentemente possui bandas de quartzo leitoso. Além de, uma variedade
Tricolor com uma extremidade de cor roxa, a outra extremidade amarela, sendo cortada por uma faixa
Incolor. Outras espécies são: Ametista Jacobina, variedade de ametista escura com tonalidades vivas;
Ametista Madagascar, variedade de ametista violeta-escura, levemente enfumaçada ou violeta-púrpura
Quando mais clara; Ametista-mosquito, variedade com pequenas inclusões de goethita; Ametista espanhola,
Nome dado a ametistas finas comercializadas na Espanha de origem desconhecida e cor
Púrpura. Também existe a ametista Uruguai, ametista-uraliana, ametista-siberiana, etc.

 Lapidação

Formatos de lapidação sugeria para ametista

Os gregos acreditavam que a Ametista tinha o poder de transformar os maus pensamentos em pensamentos otimistas, além de proteger seu portador de falsas amizades.