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Quando o carbono é submetido a imensas pressões e temperaturas elevadas
ele pode se transformar em diamante. É assim no nosso planeta, em
profundidades maiores que 120km de crosta quando as condições para a
formação dos diamantes existem. É o chamado campo de estabilidade do
diamante (veja o gráfico).
Esses diamantes são trazidos à superfície por rochas vulcânicas formadas
a grandes profundidades: os kimberlitos e os lamproitos.
Aqui na Terra a quantidade de diamantes formada em profundidade é
relativamente pequena, o que é confirmado pelos teores achados nos
kimberlitos que geralmente são medidos em poucos quilates em cada cem
toneladas de rochas.
No entanto, ao contrário da Terra, os astrônomos acreditam que alguns
corpos celestes possam ter um núcleo formado quase que exclusivamente de
diamante.
Em caso de explosão ou choque esses corpos poderiam “semear” meteoritos a base de diamantes por todo o sistema solar.
Imagine só encontrar um meteorito de diamante maciço...
A possibilidade da existência desses meteoritos diamantíferos é elevada e
alimenta algumas empresas como a Planetary Resources, que planejam
lavrá-los no espaço.
De volta a Terra, os geólogos sabem que diamantes podem, também, ser
formados no impacto de meteoritos contra a superfície do planeta. Esses
diamantes são extremamente pequenos e, muitas vezes são descritos como
micro ou nanodiamantes.
Existem uns agregados de diamantes de baixa qualidade chamados
carbonados que, por não terem associação com kimberlitos ou lamproitos
podem ter uma origem extraterrena. Os carbonados encontrados na Bahia
são os maiores agregados de diamantes jamais encontrados, atingindo mais
de 3.000 quilates.
Era assim que os cientistas contavam a história dos diamantes vindos ou
não do espaço: até a queda do meteorito Almahata Sitta em 7 de outubro
de 2008.
Este meteorito foi o primeiro a ser detectado antes do choque e caiu no
deserto do Sudão causando uma explosão cuja luz foi vista a 1.400km de
distância.
As buscas foram intensas e os pesquisadores acharam centenas de
fragmentos de um acondrito ureilítico com grãos carbonosos, espalhados
em quilômetros de deserto (veja a foto).
Até então o Almahata Sitta era uma história corriqueira: mais um
meteorito descoberto. Foi quando descobriram que os fragmentos do
meteorito continham diamantes.
Não eram os tradicionais nanodiamantes, mas diamantes muito maiores do
que os encontrados em meteoritos. A explicação genética para esses
diamantes aponta para uma formação similar aos dos nossos diamantes
terrestres: em grandes profundidades dentro de um corpo planetário
(planetesimal) que se fragmentou nos primórdios do sistema solar.
Os resultados do estudo feito na Universidade de Hiroshima no Japão
mostra que os diamantes foram fraturados em cristais menores que estão
orientados da mesma maneira. Ou seja os diamantes eram parte de pedras
maiores fraturadas no impacto.
A descoberta deste meteorito aumenta as expectativas das novas empresas
de mineração espacial que, no momento, buscam financiamentos para serem
lançadas.
Em breve veremos mais uma emocionante etapa da exploração mineral: a do espaço sideral.
Diamantes: De Beers vai investir pesado em marketing
A De Beers ficou famosa por ter, praticamente, “inventado” o diamante.
Esta mineradora Sul-Africana é a criadora de uma das mais bem sucedidas
campanhas de marketing do mundo. Esta campanha durou décadas e foi
responsável por verdadeiras pérolas como “os diamantes são eternos” e “o
diamante é o melhor amigo de sua namorada” que tornaram o diamante em
must na joalheria moderna.
Nos últimos anos, no entanto, a De Beers perdeu força e reduziu os investimentos em marketing.
O resultado não demorou a aparecer.
Mesmo sem um aumento da produção do diamante bruto os preços caíram inviabilizando vários projetos ao redor do mundo.
A estratégia da De Beers é revitalizar o setor e consolidar o diamante
como um dos principais produtos de luxo juntamente com as bolsas,
IPhones, Ipads junto ao público mais jovem que não foi exposto à
propaganda maciça das décadas de 70 e 80.
Pedra preciosa colorida mais cara do mundo é vendida por R$ 110 milhões
Rubi de 25 quilates vindo de Mianmar foi arrematado em leilão na Suíça por um comprador anônimo.
Da BBC
A pedra, chamada de Sunshine Rubi, tem uma coloração vermelho-sangue e vem de Mianmar (Foto: BBC)
Um rubi se tornou a pedra preciosa colorida mais cara do mundo, ao ser vendida por um valor recorde em um leilão na Suíça.
Um comprador, que se manteve anônimo, levou o rubi de mais de 25
quilates para casa por US$ 30 milhões (mais de por R$ 110 milhões).
Segundo a casa de leilão Sotheby's, o valor foi considerado um recorde
mundial e chegou a mais de três vezes a estimativa inicial, que era de
cerca de US$ 12 milhões.
O recorde vale apenas para pedras coloridas, como esmeralda e ametista – não entrando diamantes na lista. Disputa final
Segundo a casa de leilões, no final, houve uma grande disputa entre
dois interessados, que estavam dando os lances por telefone.
A pedra, chamada de Sunshine Rubi, tem uma coloração vermelho-sangue e vem de Mianmar.
"Em 40 anos de profissão, eu não me lembro de ter visto outro rubi como
esse, com esse tamanho excepcional e essa cor impressionante", disse
David Bennett, diretor da Sotheby's suíça.
Segundo a casa de leilões, o mercado de pedras preciosas está mais aquecido do que nunca.
É
possível ganhar dinheiro com a compra e revenda de pedras e metais
preciosos, mas é preciso saber como o preço do bem é definido; ter um
avaliador de confiança é fundamental
Mais
que símbolos de status, joias podem ser mercadorias lucrativas. Ganhar
dinheiro com elas, contudo, exige conhecimento técnico e de mercado.
Muitos compram as peças a preços convidativos em leilões para
revendê-las. Outros derretem a aliança de ouro da avó por uns
trocados. Alguns obtêm empréstimos bancários penhorando os objetos. A
revenda de metais e gemas pode ser um bom negócio, contanto que o
avaliador seja de confiança.
Thinkstock/Getty Images
Pureza, cor e tamanho da pedra preciosa são critérios que definem o valor de mercado da joia
Os critérios que precificam uma joia – ou seja,
definem o quanto ela vale – são diferentes nos mercados de penhor e nas
joalherias. Nos primeiros, contam mais o peso da peça e a composição do
metal. No segundo, há um valor de mercado mínimo e máximo, que varia
conforme uma série de parâmetros (leia abaixo).
“Uma
pedra preciosa nunca perde valor, ao contrário do que se imagina”,
afirma a designer e especialista em joias Mariah Rovery, que fundou uma
grife com seu nome. Quando um diamante comprado em uma loja por R$ 20
mil for avaliado em R$ 5 mil na revenda, é porque, diz Mariah, a peça
foi vendida a um preço acima de seu real valor, não possuindo os
critérios que justificassem seu preço.
Se a joia possui certificado internacional de
qualidade, for peça única e atender aos quesitos de pureza, cor e
tamanho, é impossível que se desvalorize, reitera a especialista. Esses
critérios devem ser considerados principalmente se o objetivo da compra
for investir.
A oscilação do dólar também pode ser uma
aliada para lucrar. “Quando o câmbio sobe, é uma boa oportunidade para
vender a peça em dólares”, afirma Mariah, para quem uma joia deve ser,
contudo, um investimento pessoal. “Não se compra para vender. Mas se um
dia você precisar de dinheiro, pode conseguir um valor razoável.”
Penhor: crédito barato e sem restrição
Operado
apenas pela Caixa Econômica Federal, o penhor de bens é uma forma
antiga de obter crédito. Pedras e metais preciosos podem ser dados como garantia para obter um empréstimo. Seu valor é determinado por especialistas do banco.
“Cada
peça é pesada e avaliada conforme suas características, eventuais
defeitos, atualidade da joia, presença de adornos e a composição da liga
metálica”, explica a superintendente Nacional de Pessoa Física da
Caixa, Lore Manica Ribeiro.
Com pedras preciosas, os
critérios são mais rigorosos, segundo ela. “O valor de pedras como o
diamante é regulado pela sua disponibilidade, pureza, ausência de cor ou
cor mais intensa, lapidação e peso".
Bracelete de jade:(1) pureza, cor e tamanho determinam o valor de mercado da gema. Foto: Thinkstock
O
penhor é uma opção para quem não tem acesso a outras formas de crédito –
além de ser uma das modalidades mais baratas. Os juros mensais ficam em
torno de 1,5%, perdendo apenas das taxas do crédito consignado do
Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), ao redor de 0,75% ao mês.
Pessoas com o nome sujo também podem penhorar, já que o banco não exige
avaliação cadastral do cliente.
No ano passado, o volume de bens
penhorados subiu 25%. O recorde histórico de empréstimos com penhor
aconteceu em outubro de 2012, quando o valor acumulado das peças
alcançou R$ 942,9 milhões. Como o varejo avalia as peças?
No
mercado varejista, o primeiro critério para determinar o valor de uma
pedra é sua pureza, de acordo com Mariah. Quanto maior a presença
daquele material – ouro ou diamante, por exemplo – na peça, mais ela
vale.
A coloração vem em segundo lugar. Quanto mais viva e forte é
a cor de um rubi ou esmeralda, por exemplo, mais cara ela é. No caso da
opala, o material furta-cor em seu interior aumenta seu preço.
Alguns
avaliadores também levam em conta a marca da joia para precificá-la na
revenda, uma vez que algumas grifes são vistas como sinônimo de
qualidade, como Bulgary ou H. Stern.
Metais como ouro e prata, no
entanto acompanham a cotação do mercado financeiro, atualmente em torno
de US$ 90 por grama. “Neste caso vão avaliar o valor do metal,
independentemente da marca”, diz a designer de joias.
Preferência do brasileiro
No
Brasil, as peças mais vendidas são em ouro 18 quilates, que possui 75%
do metal, ligado a outros componentes em sua formulação. “É uma
preferência cultural”, acredita Mariah. Esta composição é mais barata
que o ouro 24 quilates – a forma pura do metal – e também mais fácil de
ser trabalhado, por ser menos rígido e quebrar menos.
Mariah Rovery
Safira, esmeralda e diamante figuram entre as pedras mais cobiçadas no Brasil
Segundo a especialista, as pedras mais preciosas, e
também mais cobiçadas no mercado, são o diamante, o rubi, a esmeralda, a
safira, e mais recentemente a turmalina paraíba, que "entrou na moda"
em todo o mundo, após ter sido descoberta em território brasileiro.
Mariah
trabalha mais com ouro puro (24 quilates) banhado sobre a prata ou ouro
18, o que barateia a peça. Com a cotação do dólar muito alta – passou
de US$ 40 por grama há cerca de seis anos para os US$ 90 atuais –,
muitos joalheiros têm preferido trabalhar com a prata, para tornar o
negócio mais acessível ao bolso. “É uma alternativa mais barata ao
consumidor”, diz a designer.
O mercado da prata cresce de tal modo
que a Caixa introduziu, a opção de objetos com o
metal como garantia para o penhor. O mercado do leilão de joias
Quando
o proprietário de uma joia penhorada não honra o pagamento do
empréstimo por mais de 60 dias, a peça segue para leilão na Caixa.
Apenas 1,8% dos contratos de crédito tornam-se inadimplentes, segundo
dados do banco. Destes, 77% acabam regularizando o pagamento. Os outros
23% seguem efetivamente para a venda, e em torno de 90% dos objetos
ofertados são vendidos.
No catálogo para leilão disponível, os interessados encontram desde um brinco de ouro de 1,4
grama, com lance inicial de R$ 68, até um conjunto de anéis, brincos,
colares e pingentes com diamantes com valor mínimo de R$ 16.151.
Qualquer pessoa jurídica ou pessoa física maior de 18 anos pode dar um lance nas peças, desde que apresente os documentos exigidos pelo banco.
As regiões com maior concentração de contratos são Rio de Janeiro,
Curitiba, São Paulo e Belo Horizonte. A Caixa realiza cerca de 34
leilões por mês.
Localizado em território do
município de Marabá, a 60 quilômetros do centro de Parauapebas, o
Garimpo das Pedras foi descoberto há 27 anos por garimpeiros da região.
De lá para cá, as jazidas têm produzido e comercializado milhares e
milhares de toneladas de pedras de ametista para o Brasil e o mundo,
tornando-se a segunda maior jazida do mundo, em termo de quantidade de
reserva.
Vila Garimpo das Pedras e a Elza Abussafi
Miranda, membro da família detentora da área onde se localiza o garimpo.
De acordo com Elza Miranda, a família dela adquiriu a
propriedade rural em 1975, sem saber da existência das reservas em
subsolo de ametista. Em 1983, por acaso, alguns garimpeiros acostumados
com a exploração de pedra semipreciosa descobriram a jazida de ametista,
considerada a segunda maior do mundo, em termo de quantidade de
reserva, só perdendo para a África.
Elza Miranda explica que a extração da pedra é
subterrânea, em túneis verticais, perpendiculares e horizontais com
extensão que vão até 300 metros de profundidade. Mas a ametista começou a
ser descoberta à flor da terra.
Perguntada sobre segurança na exploração das pedras
no fundo da terra, Elza respondeu que os garimpeiros trabalham com total
segurança, e por isso o índice de acidente é zero. “Mas já foram
registrados acidentes com um ou dois garimpeiros que não observaram os
itens de segurança”, admite.
CESSÃO DA ÁREA Ela conta que
após a descoberta das jazidas de ametista na fazenda a família Miranda
administrava com exclusividade toda a produção do minério. Algum tempo
depois, para dar legalidade jurídica à exploração das jazidas, foi
celebrado um termo de cessão gratuita de uso por tempo indeterminado de
uma área de 240 alqueires com a Cooperativa dos Produtores de Gemas do
Sul do Pará (Coopergemas), criada pelos próprios garimpeiros da vila.
A partir daí, a exploração das pedras passou a ser
controlada pela cooperativa, que dá origem ao produto, emitindo nota
fiscal para saída do minério e descontando 6% do valor comercializado. A
família Miranda explora uma mina com seis trabalhadores com direito a
100% da produção.
A produção, que chega até 100 toneladas de pedras
semipreciosas por mês, é toda comercializada no próprio garimpo. Os
maiores comparadores são da Bahia e de Minas Gerais. “Alguns clientes
diretamente da China, que não sabem nem falar a língua portuguesa, vêm
também comprar pedras aqui na vila com intérpretes”, revela a
garimpeira.
Elza Miranda lembra que quando ela era deputada
chegou a levar o então governador Almir Gabriel ao garimpo, e ele viu a
necessidade se implantar na vila uma escola de lapidação de pedra, com o
objetivo de gerar emprego e renda, “mas esbarramos na falta de
mão-de-obra qualificada para instruir a comunidade. A ideia continua de
pé”.
Segundo Elza Miranda, a comunidade do Garimpo das
Pedras conta hoje com uma população aproximada de quatro mil pessoas que
moram em duas vilas: a de baixo e a de cima, e todos os adultos vivem
em função da exploração do minério.
A vila, que geograficamente pertence ao município de
Marabá, conta com escola, posto de saúde, destacamento da Polícia
Militar, supermercados, igrejas, energia elétrica, associação de
moradores, farmácia e até pista para pouso e decolagem de pequenas
aeronaves.
ÁGUA QUENTE
No caminho entre uma vila e outra existe uma nascente que jorra água
com 40 graus de temperatura. Há alguns anos, os Miranda construíram
rusticamente uma piscina para acumular água e possibilitar banho de
pessoas que são atraídas pelo local. Há poucos meses, uma das paredes da
piscina ruiu, ficando apenas a bica jorrando água quente, fato que vem
frustrando os visitantes.
“Estudo engenharia ambiental e costumo dizer que
esta área é vulcânica, que pode ou não ter entrado em erupção, daí a
existência dessas pedras e também da água quente, cuja temperatura fica
na ordem de 40 graus, rica em potássio, própria para o consumo,
inclusive medicinal”, descreve.
Elza Miranda anuncia que nos próximos meses a família
dela deve começar a reconstruir a piscina, agora com trabalho técnico
de engenharia, e disponibilizá-la ao público que vai à vila. Ela lembra
que com a conclusão da estrada do Projeto Salobo para Parauapebas o
asfalto vai passar a oito quilômetros da Vila Garimpo das Pedras.