quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

Opalas do Piauí buscam certificação mundial

Opalas do Piauí buscam certificação mundial

As opalas preciosas e as joias artesanais de Pedro II aguardam a certificação de Indicação Geográfica da Opala (IGO), do Instituto Nacional de Propriedade Industrial (Inpi). O pedido foi formalizado em dezembro de 2010, e até agora, todas as exigências foram cumpridas para obter a certificação.

Com o selo, os produtores da região irão agregar valor ao produto comercializado, assim, será proibida a vinculação dos nomes dos produtos certificados com os de outras regiões. A certificação também irá normatizar o manejo da matéria prima.

A opala é uma pedra preciosa, valorizada nos países europeus e na América do Norte. A obtenção da IG faz parte do processo que começou com um Arranjo Produtivo Local (APL) desenvolvido pelo Sebrae/PI, em parceria com o Governo do Estado, através do Centro de Tecnologia Mineral (Cetem), e a Prefeitura de Pedro II.

Com a união da Cooperativa dos Garimpeiros e da Associação de Joalheiros e Lapidários de Pedro II, aliada à capacitação e a tecnologia na extração e na produção das joias, a opala já responde por um aumento considerável na geração de renda e no fomento do turismo na região. A opala multicolorida, uma das mais valorizadas, é encontrada em dois locais do mundo, Pedro II e na Austrália.
Comercializada a US$ 120 o quilate, a pedra representa uma riqueza enorme para o município de Pedro II e para milhares de piauienses. Acredita-se que a extração de opala não tenha atingido nem 5% do total que pode ser encontrado naquela região, no ano passado foi encontrada uma pedra de 9 quilos.

Além da opala piauiense, correm com o mesmo processo as peças artesanais de estanho em São João Del Rey (MG) e as panelas de barro de goiabeiras em Capim Dourado na Região do Jalapão.

Reportagem especial sobre o descobrimento da Opala em Pedro II

Reportagem especial sobre o descobrimento da Opala em Pedro II


Conheça como foi descoberto a Opala
No interior do Piauí, há cerca de 40 anos, comprar fiado era comum e nenhum negócio fechado ia além de uma anotação em uma caderneta. Foi dessa forma que Raimundo Daltro Galvão, 85 anos, conhecido como Mundote, um dos garimpeiros mais antigos da cidade de Pedro II, viu seu grande achado, uma opala extra de quase cinco quilos avaliada hoje em mais de R$ 1 milhão, ir embora para o Rio de Janeiro, sem nunca ter lhe rendido um tostão.
"Isso era comum. Ainda tenho guardado no meu cofre cheques de pessoas que compraram pedras de mim há mais de 20 anos e que nunca vi o dinheiro. Mas ainda guardo, tá lá."
A última notícia que teve de sua pedra preciosa dava conta de que um museu britânico a expunha como parte de sua coleção. "Não quero nem mais saber daquilo também. Já passou e não interessa mais", disse, com ares de quem pouco se importa em ter perdido tanto dinheiro. "Garimpeiro é assim. O dinheiro vem e vai. Eu tenho é fé no hoje", ri.
O interior do Piauí, onde vive Mundote, é um dos dois únicos lugares do mundo onde se encontra a opala extra - o outro é o interior da Austrália. Isso faz com que o mineral seja considerado precioso e chegue a custar três vezes mais do que o ouro. Por ano, a cidade de Pedro II vende perto de 400 quilos de joias feitas com a pedra para os mercados interno e externo.

Sorte no garimpo
Ao longo dos anos de exploração, Mundote chegou a encontrar mais duas pedras de opala negra, o tipo mais raro desse mineral - e mais valioso -, que, juntas, chegavam a pesar quase um quilo. Essa sorte para o garimpo, ainda que o destino desses maiores achados tenha sido longe de Pedro II, faz o garimpeiro sonhar em viver até os 120 anos e continuar cavando buracos em busca de mais pedras preciosas. "Só gosto disso, é isso que dá dinheiro. Aqui, tudo é opala. Se não fosse meu filho encrencar e o tempo estar assim, chovendo muito, eu já tava é lá [na mina]", contou Mundote, que após ter sido dono da concessão de uso de quatro minas, hoje só cuida de uma.
O início dessa vida em busca das opalas, em 1958, que garantiu a Mundote o sustento da família e permitiu que comprasse terras em Pedro II, ganhou um empurrão após uma despretensiosa leitura de cartas. Morador de uma região tomada por lendas de assombrações e extraterrestres, Mundote, que diz ser "crente do destino" acreditou no que lhe foi dito. Apesar de, na época, nunca ter ouvido falar da opala, o garimpeiro soube, através da vidente, que sua vida estava, de alguma forma, ligada a essa pedra.
Conheça como foi descoberto a OpalaConheça como foi descoberto a Opala
"Uns anos se passaram, mas eu nunca esqueci isso. Foi um doido me avisar que tinha pedra sendo tirada da terra que fui querer saber o que era. E agradeço até hoje por esse doido ter aparecido... Se explodisse um vulcão nessa terra, ia sair opala em vez de lava por tudo quanto é canto. Eu sei do que tô falando."
Confiante de que os caminhos da sua vida estão determinados pela opala e certo de que embaixo de toda a cidade de Pedro II se encontra mais pedra do que qualquer um possa imaginar, o garimpeiro divide seus dias entre a mina da qual tem licença para explorar, o cartório de registro de uma de suas filhas - para quem dá "uma força" - e o seu Landau, um antigo carro da década de 1970, do qual não se desfaz. Fosse mais uma obra do destino, Mundote andaria em outro modelo de veículo que divide o mesmo nome com a pedra, ainda mais preciosa para o velho garimpeiro.


CURIOSIDADE: Minas de pedras preciosas no Estado do Piauí

CURIOSIDADE: Minas de pedras preciosas no Estado do Piauí



A palavra opala vem do sânscrito upala, do grego opallos e do latimopalus, significando “Pedra preciosa”. 

As opalas preciosas apresentam uma enorme variedade de cores, desde o azulado e esverdeado leitoso ao amarelo mel brilhoso. Tem a Menilite que é morrom ou cinza e a hialite, uma rara opala incolor conhecida também como Vidro Müler.

Essas pedras preciosas são encontradas numa cidade piauiense por nome Pedro II, aproximadamente 200 Km da capital Teresina.

A cidade está localizada na serra dos matões e é privilegiada com um clima ameno. Sua temperatura durante o dia varia entre 28º e 30º e a noite de 16º a 20º.

A cidade tem como principal produto de sua economia a extração de pedras semipreciosas, com destaque para as minas de opalas, que são as mais belas e puras encontradas em todo o solo brasileiro. Também se destaca um rico artesanato à base de fio de algodão que dá origem a belas tapeçarias e redes.

A opala de Pedro II (Piauí) é a única de qualidade nobre no Brasil e suas reservas, juntamente com as reservas australianas, formam as únicas jazidas de opala de importância no planeta.

Opala, o mineral que não é um cristal.

Opala, o mineral que não é um cristal.




Você cava o buraco e dá uma olhada lá pra dentro. O que você vê parece saído de um filme de sci-fi (malfeito) dos anos 50:
Será o cocô fossilizado de um unicórnio?
Não. Trata-se da Opala. Curiosamente, esse mineralóide, como é chamado, só é encontrado com qualidade em dois lugares do mundo: Austrália e… Piauí! Isso mesmo, aqui no Brasil, na cidade de Pedro II está uma das maiores e mais importantes jazidas de Opala (claro que existem outras jazidas e Opala no mundo, sobretudo na África) da Terra.
Segundo a wikipedia:
O mineralóide Opala é sílica amorfa hidratada. Neste material, o percentual de água pode chegar a 20%. Por ser amorfo, ele não tem formato de cristal, ocorrendo em veios irregulares, massas, e nódulos. Tem a fratura conchoidal, brilho vítreo, dureza na escala de Mohs de 5,5-6,6, gravidade específica 2,1-2,3, e uma cor altamente variável. A opala pode ser branca, incolor, azul-leitosa, cinza, vermelha, amarela, verde, marrom e preta. Frequentemente muitas dessas cores podem ser vistas simultaneamente, em decorrência de interferência e difração da luz que passa por aberturas regularmente arranjadas dentro do microestructura do opala, fenômeno conhecido como jogo de cores ou difração de Bragg. A estrutura da opala é formada por esferas de cristobalita ou de sílica amorfa, regularmente dispostas, entre as quais há água, ar ou geis de sílica. Quando as esferas têm o mesmo tamanho e um diâmetro semelhante ao comprimento de onda das radiações da luz visível, ocorre difração da luz e surge o jogo de cores da opala nobre. Se as esferas variam de tamanho, não há difração e tem-se a opala comum. O termo opalescência é usado geral e erroneamente para descrever este fenômeno original e bonito, que é o jogo da cores. Na verdade, opalescência é o que mostra opala leitosa, de aparência turva ou opala do potch, sem jogo de cores. As veias de opala que mostram jogo de cores são frequentemente muito finas, e isso leva à necessidade de lapidar a pedra de modos incomuns. Um doublet de opala é uma camada fina de opala colorida sobre um material escuro como basalto ou obsidiana. A base mais escura ressalta o jogo de cores, resultando numa aparência mais atraente do que um potch mais claro. O triplet de opala é obtido com uma base escura e com um revestimento protetor de quartzo incolor (cristal de rocha), útil por ser a opala relativamente delicada. Dada a textura das opalas, pode ser difícil obter um brilho razoável. As variedades de opala que mostram jogo de cores, as opalas preciosas, recebem diversos nomes; do mesmo modo, há vários tipos de opala comum, tais como: opala leitosa (um azulado leitoso a esverdeado); opala resina (amarelo-mel com um bilho resinoso); opala madeira (formada pela substituição da madeira com opala); Menilite (marrom ou cinza) e hialite, uma rara opala incolor chamada às vezes Vidro de Müller. A opala é um gel que é depositado em temperatura relativamente baixa em fissuras de quase todo tipo de rocha, geralmente sendo encontrado nas formações ferro-manganesíferas, arenito, e basalto. Pode se formar também em outros tipos de materiais, como nós de bambus. A palavra opala vem do sânscrito upala, do grego opallos e do latim opalus, significando “pedra preciosa.” A opala é um dos minerais que podem formar fósseis, por substituição. Os fósseis resultantes, embora possam não ser especialmente valiosos do ponto de vista científico, atraem colecionadores por sua beleza. A maior parte da opala produzida no mundo (98%) vem da Austrália. A cidade de Coober Pedy, em particular, é uma das principais fontes. As variedades terra comum, água, geléia, e opala de fogo são encontradas na maior parte no México e Mesoamérica. Existem opalas sintéticas, que estão disponíveis experimental e comercialmente. O material resultante é distinguível da opala natural por sua regularidade; sob ampliação, as áreas com diferentes cores são arranjadas em forma de “pele de lagarto” ou padrão “chicken wire”. As opalas sintéticas são distinguidas das naturais mais pela falta de fluorescência sob luz UV. São também geralmente de densidade mais baixa e frequentemente mais porosas. Dois notáveis produtores do opala sintética são as companhias Kyocera e Inamori do Japão. A maioria das opalas chamadas sintéticas, entretanto, são denominadas mais corretamente de imitações, porque contêm substâncias não encontradas na opala natural (por exemplo, estabilizadores plásticos). As opalas Gilson vistas frequentemente em jóias vintage são, na realidade, um vidro laminado. fonte
Dá uma olhada na beleza desse material sensacional:

Esta é uma amostra de opala assim que é escavada numa jazida asutraliana.

Então as amostras são ensacadas em estado bruto e enviadas para lavagem e posterior lapidação. É aqui que a verdadeira  “mágica” acontece. 


É após a lapidação que o material passa a ser vendido para os artistas que farão jóias com ele.

Algumas opalas bem legais:





Os aborígines da Austrália têm uma lenda. Eles dizem que o Criador veio para a Terra em um arco-íris para dar uma mensagem de paz para toda a humanidade. O lugar onde o pé do Criador tocou a terra era repleto de rochas e tornou-se vivo, começou a brilhar em todas as cores do arco-íris. E é assim que Opalas foram criadas.
Talvez isso explique porque o nome Opala é derivado da palavra sânscrita “upala”, que significa “pedra preciosa”. Esta provavelmente é a raiz da palavra para o termo grego “opallios”, que se traduz como “mudança de cor”. Até 1920 as Opalas eram bastante incomuns. Antes da descoberta da jazida da Austrália de 1849, as únicas fontes de opala eram o Brasil e a Hungria. Quando as Opalas australianas surgiram, elas eram tão espetaculares e sua diferença foi tão marcante que os donos das minas na Hungria espalharam o boato que opalas australianas não eram opalas reais.
Graças ao boato, a opala australiana não apareceu no mercado mundial até 1890. Ninguém comprava porque acreditaram nos boatos.
Por muito tempo ninguém sabia porque as opalas da Austrália eram tão lindas. Na década de 1960 uma equipe de cientistas australianos analisaram as amostras de Opalas com um microscópio eletrônico. Eles descobriram que pequenas esferas de gel de sílica produziam interferência na passagem da luz, causando as incríveis refrações, que são responsáveis ??pelo jogo fantástico de cores dentro do material.
Em outras palavras, como a opala é formada de sílica, ela deixa a luz atravessar, e é essa entrada de luz e consequente divisão dela em micro-prismas, que dá às Opalas sua cor.
Entre as diversas formas de opala existente, (há as mais transparentes, as leitosas, as esverdeadas, é uma quantidade enorme de variações) estão as Opalas negras.


A opala negra é a mais rara e valiosa de todas as opalas. Estas gemas sempre tem a cor de fundo escura, que contrasta lindamente com os brilhos multicoloridos naturais da Opala.
Quanto mais brilhante e mais nítidas as cores contrastantes, o mais valiosa a amostra de Opala negra.
A opala negra é rara, ao ponto de algumas pessoas colecionadoras de gemas a considerarem como “o Santo Graal da Opalas”.
Por sua inacreditável variação visual e beleza, as opalas são muito usadas para a produção de jóias. Algumas opalas de jazidas no México, chamadas Opalas de fogo,  são tão sensacionais que lembram até rubis:
Há também a opala azul peruana, que é a pedra nacional do Peru. Eles dizem que ela tem a cor do mar do Caribe.


Descoberta no Piauí a maior jazida de calcedônia do mundo

Descoberta no Piauí a maior jazida de calcedônia do mundo


A maior jazida de calcedônia do mundo foi descoberta no município de Nazaré do Piauí (270 km de Teresina) na fazenda Calcadinho, do empresário Valdeci Cavalcanti, em propriedade que já pertenceu ao Visconde de Parnaíba.

A fazenda Calçadinho possui 17 mil hectares de terras e neste período do ano o verde toma conta de toda a paisagem em virtude das chuvas. A paisagem seca, que é vista durante quase todos os meses do ano, é substituída pelo verde, as carnaubeiras com suas copas completas, o gado gordo na pastagem e fruteiras como o umbu cajá ficam apinhadas de pequenos e verdes frutos.

O administrador da fazenda Calçadinho, Conegundes Gonçalves, informa que a fazenda tem 480 cabeças de gado, mas em seus tempos áureos chegou a ter mais de 4 mil cabeças, quando era do ex-senador João Lobo.

A fazenda possui oito açudes, sendo que três deles chegam a represar água em oito quilômetros. Para chegar na fazenda é preciso percorrer 35 quilômetros em estrada de piçarra.

No meio de veredas e caminhos abertos há séculos pelos moradores da fazenda estão grandes rochas de calcedônia, uma das variedades cripocristalinas do quarto (cristal).

O geólogo Érico Rodrigues Gomes, da empresa Erggeo Geologia e Consultoria, que descobriu a calcedônia na fazenda Calçadinho, quando foi contratado pelo empresário Valdeci Cavalcante para fazer um diagnóstico da presença de minerais na propriedade, diz que ao contrário do resto do país e de outros países o veio da calcedônia em Nazaré do Piauí não precisa de perfurações, escavações e implosões para ser explorado, por estar na superfície da terra. “Aqui na fazenda, nós não chamamos de extração da calcedônia, mas de coleta porque o veio está na superfície”, declarou Érico Rodrigues Gomes.

A jazida da calcedônia ocupa em torno de 100 hectares de terras da fazenda. A área onde foi encontrado o minério e começa a ser explorado é de 300 metros de largura por seis quilômetros de comprimento. ”Sabemos que é o tamanho da jazida é uma anomalia, pesquisamos na literatura, nos simpósios de mineração e nos relatórios especializados e não há nenhuma maior jazida de calcedônia no mundo que a de Nazaré do Piauí. O que nos impressiona é o gigantismo da ocorrência do minério”, falou Érico Rodrigues.

A facilidade com que o minério é extraído facilita seu beneficiamento. O vaqueiro da fazenda, Domingos Vieira de Sousa, de 57 anos, que nasceu no local agora é quem faz a coleta da pedra em estado bruto e leva para as oficinas de dilapidação.

Ele usa uma alavanca, retira a pedra do solo e leva para as oficinas de dilapidação. Uma pedra de tamanho médio é suficiente para a produção de mais de 500 peças para jóias e pastilhas para painéis decorativos.

Nas veredas, as pedras brutas estão espalhadas por todo o caminho. “Eu sempre passei por aqui e não sabia que tinha essa riqueza toda. Eu nem usava elas nem para baladeiras (estilingues) para matar pássaros porque a gente usava as redondinhas. Ninguém sabia que essas pedras são valiosas, nem os que moram aqui em Nazaré, nem os que já moraram, nem os que já foram (morreram)”, afirma Domingos Vieira de Sousa.

Minério é usado em jóias, decoração, artesanato e para a saúde

O geólogo Érico Rodrigues Gomes, piauiense de Campo Maior, graduado em Geologia pela Universidade Federal do Pará (UFPA) e que foi professor do Instituto Brasileiro de Gemologia e Mineralogia, no Rio de Janeiro, diz que a calcedônia é usada na produção de jóias como pingentes, em colares e pulseiras; na decoração com uso de pastilhas do minério para a confecção de painéis e mosaicos e no artesanato com a produção de pirâmides e esculturas.

As crenças sobre o poder curativo da calcedônia têm estimulado cada vez mais o seu uso para fins medicinais em spas de relaxamento e beleza e entre os esotéricos. A pedra é encontrada na Namíbia, Estados Unidos, Turquia, Índia e no Brasil. Conhecida desse a antiguidade, a calcedônia é comparada pelos tibetanos à flor de lótus por causa de sua beleza e por proteger as pessoas da fraqueza, insatisfação e melancolia.

Nos spas as pedras de calcedônia são usadas como energizadoras e para combater ataques de epilepsia e para a cura de distúrbios do sono.