terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

Petróleo na Amazônia

Petróleo na Amazônia

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Cerca de uma dezena de bacias sedimentares estão situadas na Amazônia Legal Brasileira, perfazendo quase 2/3 dessa área territorial. Três delas - bacias do Solimões, Amazonas e Paranaíba - são AS mais importantes, não só pelo tamanho (juntas ocupam aproximadamente 1,5 milhão de Km²), mas principalmente pelo seu potencial. 

A bacia do Solimões é a terceira bacia sedimentar em produção de óleo NO Brasil, com uma reserva de 132 milhões de barris de petróleo. 

NO entanto, a principal vocação da Amazônia é o gás NATURAL. O estado do Amazonas tem a segunda maior reserva brasileira de gás NATURAL do país, com um total de 44,5 bilhões de metros cúbicos. Nas outras duas bacias também têm sido encontradas acumulações de gás. 

Primeiras descobertas de petróleo na Amazônia 

AS primeiras descobertas de petróleo na Amazônia ocorreram em 1954, quando a Petrobras encontrou quantidades não comerciais nas cidades de Nova Olinda, Autaz Mirim e Maués, NO estado do Amazonas.

Nos primórdios da Petrobras, AS pesquisas foram direcionadas para a bacia do Amazonas, em detrimento da bacia do Solimões. Só em 1976 foi feito o primeiro levantamento de sísmica de reflexão na bacia do Solimões. 

A partir de 1978, ano da descoberta da província gaseífera do Juruá, a pesquisa de petróleo na bacia do Solimões foi intensificada.

Bacia de Urucu
Em outubro de 1986, o sonho de prospecção petrolífera na Amazônia tornou-se realidade com a descoberta da província do Urucu, a 600 km de Manaus. 

Dois anos depois, o óleo já estava sendo escoado por balsas, através do rio Solimões, até a Refinaria Isaac Sabbá (UN-Reman), na capital do estado. Em 1998 teve início a operação do poliduto, com 285 Km de extensão, entre Urucu e Coari, cidade mais próxima da base petrolífera. 

A produção de petróleo NO Amazonas, em outubro de 2002, de acordo com a Unidade de Negócios da Bacia do Solimões (UN-BSOL), foi de 58.074 barris de óleo por dia, o que representa 3,8% da produção do país (1.524.953 barris/dia) NO mesmo período. 

O petróleo de Urucu é considerado o de melhor qualidade NO país e dele são produzidos, principalmente, derivados mais nobres (de alto valor agregado) como diesel e nafta 

A região Amazônica já é auto-suficiente em petróleo e parte de sua produção é exportada para outras refinarias da Petrobras, localizadas em diferentes regiões do país. 

Cerca de 92% da capacidade da UN-Reman é ocupada pelo petróleo de Urucu. 

Exploração de petróleo na Amazônia 

A exploração de petróleo na Amazônia, como também a atividade de produção, é mais difícil que em outras áreas terrestres do Brasil. 

O professor João Carlos Ribeiro da Cruz, do departamento de Geofísica da Universidade Federal do Pará (UFPA), afirma que AS dificuldades operacionais estão relacionadas à localização das bacias, especialmente AS do Solimões e Amazonas. 

Elas estão situadas em áreas remotas e florestadas, de difícil acesso, com muitas reservas indígenas e florestais, o que causa restrições operacionais e legais. 

Geologia das bacias Amazônicas 

Em termos geológicos, essas bacias, classificadas como intracratônicas ou paleozóicas, são muito antigas. Suas idades são variadas, estendendo-se desde o período Ordoviciano, que integra a era Paleozóica, com 490 milhões de anos. 

Por serem antigas, essas bacias contêm rochas muito duras, o que aumenta o tempo e o custo de perfuração de poços. 

O estudo geofísico é prejudicado pela alta velocidade das ondas nessas rochas antigas e pela presença de rochas vulcânicas intercaladas nelas, o que reduz a qualidade sísmica e cria falsas estruturas geológicas. Sob o ponto de vista geofísico, o mapeamento das rochas-reservatório nas seções sísmicas é difícil devido a má qualidade da resposta sísmica a complexidade geológica da área.

Por causa do soterramento de material orgânico, AS bacias sedimentares são associadas à presença de combustíveis fósseis, principalmente petróleo e gás NATURAL. "Como estão situadas distantes dos grandes centros consumidores, são pouco atrativas aos investidores devido às dificuldades de transportar gás por longas distâncias. Precisam, portanto, de uma regulação específica, com redução de taxações, para compensar os riscos exploratórios e os custos operacionais elevados, e atrair novos investimentos", diz o geólogo.

A Petrobras desenvolve internamente projetos sobre AS bacias do Solimões e Amazonas, envolvendo modelagem termomecânica, sistemas petrolíferos, diagênese (transformação pela qual sedimentos incoerentes se tornam sedimentos consolidados) de reservatórios e imageamento das rochas magmáticas. 

A UFPA, em parceria com a Petrobras e, em alguns casos, com outras companhias de petróleo, também vem desenvolvendo estudos nesse sentido, visando aumentar o conhecimento sobre essas antigas e vastas áreas sedimentares. 

Corrida ao ouro transforma município baiano em uma "mini Serra Pelada"


Corrida ao ouro transforma município baiano em uma "mini Serra Pelada"

O garimpo conta com inúmeros motores equipados com moinhos para a trituração de pedra e cascalho


As terras da maior mina de diamantes do mundo, no município de Nordestina, na Bahia, são ricas, também, na produção de ouro
As terras da maior mina de diamantes do mundo, no município de Nordestina, na Bahia, são ricas, também, na produção de ouro. A fazenda Baixinha, a 23 quilômetros da sede do município, vem se transformando em uma mini Serra Pelada. Nessa região, existem cerca de 4 mil garimpeiros trabalhando em jazidas a céu aberto e subterrâneas. O garimpo localizado em uma área de trabalhadores sem terras, conta com inúmeros motores equipados com moinhos para a trituração de pedra e cascalho na busca pelo ouro.
O jacobinense Genésio Balor, que há nove anos trabalha em garimpos, disse que a maior quantidade de ouro conseguida em um dia de trabalho foram 22 gramas. “Durante toda a manhã desta quinta-feira (30/1), só consegui nove décimos de grama de ouro. Trabalho em mina aqui porque não tenho outra opção de ganhar dinheiro para sustentar a família. O grama de ouro custa R$ 70 e o máximo que já consegui obter em uma semana de trabalho foram 50 gramas, e isso ocorre quando damos sorte com material retirado do subsolo”, explica.
Balor disse que são vários pais de família que dependem do ouro da Fazenda Baixinha para sobreviver e explica que em Jacobina, o material adquirido (cascalho) depois de utilizado não tem repasse, o que não ocorre em Nordestina. “Aqui, na Baixinha, o material para ser triturado no moinho é adquirido e depois do trabalho de trituração e seleção a caçamba de cascalho é revendida, custando de R$ 500 a R$ 600. Mas nós não sabemos a quantidade de ouro que fica no resíduo e muito menos o produto usado por outros garimpeiros no rebeneficiamento do material”, explica Genésio Balor. Ele acredita que em muitos casos quem compra a caçamba de material triturado termina encontrando mais ouro do que eles.
Garimpeiros negam prejuízos ambientais
Em relação a prejuízos que os garimpos trariam para a natureza, como muitas pessoas reclamam, Genésio Balor nega que isso seja verdadeiro. “Algumas pessoas dizem que nós, garimpeiros, somos destruidores da natureza, como se quiséssemos acabar com a terra e a natureza, o que não é verdade. Nós não acabamos com nada, fazemos nosso trabalho preservando tudo. Veja as barragens de capacitação de repasse do material, como elas são bem feitas, para que os resíduos não corram para o leito do rio e muito menos cheguem às suas margens. Tudo aqui é preservado” explica. 
O garimpeiro Nélio Ferreira do município de Araci, disse que trabalha no garimpo há um ano e chega a conseguir de 3 a 20 gramas de ouro/dia. “Moramos aqui em barracos de taipa, sem as mínimas condições de infraestrutura” relata, informando que 10% da produção são repassadas para uma associação de sem-terra que é a detentora da área. As escavações no local são feitas por mãos de homens e através de máquinas com a utilização de compressor com rompedor. Já Manoel Costa, que veio de Caem, informou que a maior quantidade de ouro retirado em um dia de trabalho foram 50 gramas.
As pessoas que trabalham nas minas subterrâneas na Fazenda Baixinha usam capacete, bota, cinto de segurança, máscara e recebem  o ar através de uma mangueira. Eles garantem que nenhum garimpeiro usa produtos químicos e fizeram questão que a reportagem do Diário do Sisal e Tribuna da Bahia vissem como é feito o trabalho de moagem do cascalho e pedras pelas maquinas que ficam a aproximadamente 150 metros do leito do Rio Itapicuru, sem que a natureza nesta área seja prejudicada. 
Se deixassem colocar dragas de ouro no rio,ia sair kilos de ouro por dia, pois só em uma cuiada no leito do mesmo, saiu 10 gramas de ouro grosso, e o rio é VIRGEM, nunca foi dragado, é para deixar muita gente rica em pouco tempo, mas o Ibama não deixa, pena....

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

Mesmo abandonada pelo governo e demonizada por muitos a mineração continua na ponta da geração de empregos

Mesmo abandonada pelo governo e demonizada por muitos a mineração continua na ponta da geração de empregos



 
Mesmo abandonada pelo governo e demonizada por muitos a mineração continua na ponta da geração de empregos no Brasil.

Em 2015, um dos piores anos da economia brasileira, com desemprego acelerado atingindo mais de 1,5 milhões de trabalhadores a mineração, mais uma vez, salva a pátria.

Foi o que se viu em Canaã dos Carajás onde, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, o Caged, o setor mineral colocou a cidade em primeiro lugar no ranking das contratações em todo o território brasileiro.

Imaginem só se tivéssemos o apoio real do Governo e do MME, o código mineral já aprovado e os investidores do setor sendo atraídos para um país bem gerenciado e de braços abertos para a mineração?

Será que o raio vai cair duas vezes no Ministério de Minas e Energia?

Será que o raio vai cair duas vezes no Ministério de Minas e Energia?



 
Dizem que o raio não cai duas vezes no mesmo lugar... É óbvio que estão errados os que usam essa assertiva.

O raio, na realidade, “prefere” cair em alguns lugares mais do que em outros.

É o que está ocorrendo no Ministério de Minas e Energia onde a Lava Jato já invadiu os escritórios e residências do ex-Ministro Edison Lobão e, segundo divulgado pelo O Globo, pode também, invadir os arquivos do atual ministro Eduardo Braga...

Junto com Braga outros notáveis do PMDB como Jáder Barbalho se veem também ameaçados pelos “algozes” da PF.

Será que o nosso Ministro de Minas e Energia vai um dia conhecer o “japonês da federal”?

As investigações da Lava Jato sobre a Andrade Gutierrez no Amazonas levam a crer que, durante o governo de Eduardo Braga, ocorreram ilícitos ainda não comprovados.

Energia: gás natural uma opção interessante

Energia: gás natural uma opção interessante



 
O uso do gás natural em termelétricas está se difundindo a nível mundial.

O gás natural emite 20% menos CO2 do que o carvão e este está sendo o principal motivo para a mudança: uma poluição atmosférica menor.

A China, um país dominado pela energia do carvão, e, portanto, um país ultrapoluído está fazendo essa transição. Mesmo assim a energia da China, derivada da queima do gás, é de apenas 6%.

Os chineses, que já consomem mais de 150 bilhões de metros cúbicos de gás ao ano, dez vezes a mais do que no Brasil, querem reduzir a energia gerada pelo carvão para 62% do mix de energias em 2020.



A produção brasileira, em 2015, foi de 44,93 milhões de m³/dia. Importamos 32,06 milhões de m³/dia da Bolívia e 18,04 milhões de m³/dia de outros locais.

Deste total 41 milhões de m3/dia foram para termelétricas.