sábado, 12 de março de 2016

Controladores da Usiminas têm propostas diferentes de aumento de capital

Controladores da Usiminas têm propostas diferentes de aumento de capital




A Usiminas informou, hoje (11), que os grupos Nippon Steel e Techint, controladores da empresa, apresentaram propostas de aumento de capital da companhia. A empresa japonesa quer subscrever ações até R$ 1 bilhão, e o grupo ítalo-argentino até R$ 500 milhões para salvar a siderúrgica.

Belo Sun levanta US$ 4,6 Mi para avançar com projeto de ouro no Pará

Belo Sun levanta US$ 4,6 Mi para avançar com projeto de ouro no Pará




A Belo Sun vai negociar 6,19 milhões de dólares canadenses, cerca de US$ US$ 4,67 milhões, em ações para a Agnico Eagle Mines. O investimento estratégico visa captar fundos para avançar com a engenharia detalhada e com o desenvolvimento do projeto de ouro Volta Grande, em Altamira (PA).

Piauí é o quarto estado que mais realiza pesquisas minerais

Piauí é o quarto estado que mais realiza pesquisas minerais

O Estado é rico em ferro, níquel, diamante,argila, dentre outros minérios


Assinatura de acordo entre Secretaria de Mineração e Sudene (Foto:Thiago Amaral)
Com uma vasta riqueza mineral em toda a sua extensão, o Piauí tem atraído cada vez mais a atenção de empresários que desejam investir na extração e comercialização de minérios. Para tanto, o Governo do Estado vem incentivando a realização de pesquisas, bem como o mapeamento mineral de todo o território piauiense.
Atualmente, o Piauí ocupa a quarta posição no ranking dos Estados que mais realizam pesquisas minerais, com mais de duas mil áreas de solicitação de pesquisas e lavras. O Estado fica atrás apenas dos estados de Minas Gerais, Pará e Bahia. A coleta dos dados fica sob a responsabilidade do Departamento Nacional de Pesquisa Mineral (DNPM), em parceria com a Secretaria de Mineração, Petróleo e Energias Renováveis.
Segundo Tadeu Maia Filho, secretário estadual da Mineração, o Piauí possui uma grande quantidade de níquel, numa jazida localizada no município de Capitão Gervásio Oliveira. Nesta região, inclusive, as pesquisas para beneficiamento mineral já se encontram em fase de conclusão. Há também a possibilidade de instalação de usina piloto.
“O diamante é o outro minério que possui reserva no Estado, sendo que as principais ocorrências estão distribuídas nos municípios de Monte Alegre do Piauí e Gilbués. Eles são, geralmente, de pequeno tamanho, aparecendo também os carbonatos”, explica Tadeu Maia Filho ao comentar que o ferro também é uma das principais riquezas do Piauí, visto que o minério encontra-se em grande quantidade nas cidades de Paulistana, Curral Novo e Simões.  “Já existe um empreendimento em fase de planejamento para instalação nesta região”, ressalta o secretário.
A região do cristalino piauiense também tem sido alvo de pesquisas, que incluem a prospecção de minerais como o ouro, ferro, titânio, manganês, diamante, talco, ferro, cromo, platina, dentre outros. Abaixo confira uma lista complementar de algumas riquezas minerais do Piauí, com a indicação das respectivas localidades de ocorrência.
MunicípioMinério
Lagoa do PiauíDiabásio
Areia
Antônio AlmeidaCalcário dolomítico
TeresinaÁgua Mineral
Cascalho
Areia
Argila
Diabásio
Saibro
FlorianoDiabásio
Monsenhor GilDiabásio
Dom Expedito LopesÁgua Mineral
FronteirasCalcário dolomítico e Calcítico
Granito
Valença do PiauíArgila
PaulistanaGranito
Ferro
Pio IXCalcário dolomítico
Mármore
Campo MaiorArgila
Castelo do PiauíPedra São Tomé
Ardósia
Saibro
Areia
Pedro IIOpala
ParnaíbaArgila
Areia e Brita
Angical do PiauíDiabásio
Campo Grande do PiauíArgila
ParnaguáManganês
UniãoAreia
Argila
José de FreitasCalcário Dolomítico
BarrasAreia
Argila
AroazesDiabásio
GuadalupeArgila
Miguel AlvesArgila
Juazeiro do PiauíAreia
Ardósia
São João do PiauíArgila
Saibro
Areia
BatalhaDiabásio
Buriti dos LopesGranito
LuzilândiaAreia
Argila
JaicósArgila
OeirasArgila
EsperantinaArgila
Matias OlímpioAreia

Piauí entra para a rota da extração de diamante e se torna referência mundial

O Piauí está prestes a entrar na rota da extração de diamantes e pode se tornar referência mundial na extração da pedra preciosa. A novidade é possível graças à descoberta feita pela em uma pesquisa realizada pelo Departamento Nacional de Produção Mineral, que aponta que o município de Gilbués, localizado a 742 quilômetros de Teresina, possui uma grande reserva de diamantes.
Estimado em dois milhões de quilates - o equivalente a 400 toneladas de pedra preciosa - o diamante do Piauí é puro e possui certificação de Kimberley, órgão criado pela Organização das Nações Unidas (ONU), para atestar diamantes quanto à sua origem e legalidade.
A descoberta das novas jazidas de Gilbués fez com que o Piauí se tornasse rota para a extração de diamantes no continente . Hoje Estado é tido por especialistas do setor de mineração como um ponto de referência não só no Brasil, mas em toda a América Latina. Para efeito de informação, hoje o país encontra-se na décima colocação de exportação de diamantes.
A nova jazida de Gilbués sozinha pode fazer o Brasil se aproximar de números da Rússia e Botswana que hoje são os países líderes no setor. Este, aliás, é um dos principais motivos em ter empresas e mineradores do Piauí como parte da Bolsa de Diamantes do Panamá, que desejam pôr o Piauí em destaque mundial no setor.
A novidade atrai pessoas interessadas em todo o continente americano. Ali Pastorini, diretora do Comitê de Marketing da Bolsa de Diamantes do Panamá, enxerga um futuro brilhante para o Piauí.
“Eu, como diretora do Comitê de Marketing mundial da Bolsa, e responsável por trazer empresas latinas para integrarem a mesma, vejo a entrada do Piauí na bolsa de diamantes como uma mudança considerável para o setor”, destaca.
A mina de diamantes em Gilbués até o momento é a única jazida da pedra encontrada no Nordeste e pode trazer a sorte grande para o Estado. “A nova jazida de Gilbués pode fazer o Brasil se aproximar de números da Rússia e Botswana, que hoje são os países líderes no setor da extração de diamantes”, confirma Ali Pastorini.
As pedras de diamantes foram descobertas de forma acidental por pesquisadores nacionais da Companhia de Pesquisas de Recursos Minerais. Eles realizavam análises sobre a descoberta de uma grande reserva de Ferro no município de Paulistana quando se depararam com a jazida de diamantes, avaliada em dois milhões de quilates.
Se em Paulistana as reservas de ferro eram três vezes maiores que o previsto na pesquisa inicial, o mesmo pode acontecer em Gilbués: estimativas apontam que a reserva da pedra no Estado supera 400 toneladas, mas comentários extra oficiais dão conta que o montante pode ser duas vezes maior. Por isto o interesse da Bolsa de Diamantes do Panamá na pedra preciosa.
A Bolsa de Diamantes do Panamá, primeira e única da América Latina, está localizada na cidade do Panamá numa zona livre de impostos, há apenas 15 minutos do Aeroporto Internacional do Panamá. Toda a comercialização de diamantes, pedras preciosas, gemas, ouro, prata, joias e relógios realizado dentro da Bolsa não são taxados.
O que a torna extremamente atrativa para o mercado, pois lá, empresas e empresários de países como Índia, Israel, Estados Unidos, Itália e Bélgica negociam produtos de alta qualidade, excelente procedência e competitividade no preço. Além de colocar as empresas extrativistas da pedra em um nível internacional dada a grande exposição que a bolsa de diamantes tem.
Diamante do Piauí está em fase de lavra
"Pelo que tivemos conhecimento da jazida de diamantes em Gilbués, sabemos que até o momento ela é a única do Nordeste", celebra o secretário de Mineração, Petróleo e Energias Renováveis do Governo do Estado, Alexandre Silveira.
E o Departamento Nacional de Produção Mineral já autorizou o cadastro de mineradores interessados em desbravar as jazidas de Gilbués. "Tudo está em fase preliminar. Primeiro vamos realizar o cadastro para sabermos se o número de interessados é maior ou menor que a reserva de diamante.
Ouvimos muito falar nas riquezas naturais do Piauí. Por isto queremos colocar tudo no papel e fazer com que o Governo faça parte deste processo, pois a mineração vai gerar muitos dividendos para o Piauí", afirma.
E o Piauí só tem a ganhar. Em Gilbués, o trabalho de garimpo funciona ainda a título de pesquisas, com uma guia de autorização. Com a assinatura da portaria de outorga a lavra passa a ser profissional, em uma mina.
A futura primeira mina do Piauí, e também do Nordeste, já exportou cerca de três mil quilates de diamantes certificados e já faz parte dos produtos que compõem a pauta de exportações do Piauí. "Estamos atrás de agilizar esta pauta.
Falta apenas resolver algumas questões junto à Secretaria de Meio Ambiente para colocar o Piauí na rota mundial do diamante", pontua o secretário de Mineração, Petróleo e Energias Renováveis do Governo do Estado do Piauí. (O.B.)
Extração ilegal de diamantes já acontece em Gilbués
Feitos de carbono submetido a altíssima pressão, os diamantes foram forjados até 200 km abaixo da superfície há pelo menos 3 bilhões de anos. As minas são criadas em regiões com alta concentração de um tipo de rocha, denominado pelos geólogos de kimberlito.
Esse material é formado pelo resfriamento do magma, que chegou até a superfície há milhões de anos, carregando elementos de regiões profundas da Terra.
No Brasil, a produção se concentra em minas formadas por erosão de kimberlito. As águas de rios e lençóis freáticos carregam pedras, que se concentram em áreas superficiais e passam a ser exploradas por mineradores.
Em Gilbués, algumas empresas já extraem a pedra preciosa de forma ilegal, mesmo sendo necessária uma ordem para a retirada da mesma. "Temos informações extraoficiais de que pequenos mineradores e algumas empresas extraem diamante em Gilbués de forma ilegal", conta Alexandre.
Entretanto, a Secretaria de Mineração, Petróleo e Energias Renováveis do Governo do Estado do Piauí está de mãos atadas até que a situação da jazida seja devidamente regulamentada. "Não podemos fazer nada até haver a assinatura da portaria de outorga a lavra", lamenta.

Encontrada grande reserva de diamantes no Piauí e departamento quer descobrir de onde vem diamantes encontrados por lavradores em Monte Alegre

Encontrada grande reserva de diamantes no Piauí e departamento quer descobrir de onde vem diamantes encontrados por lavradores em Monte Alegre



Encontrada grande reserva de diamantes no Piauí e departamento quer descobrir de onde vem diamantes encontrados por lavradores em Monte Alegre

Falando para investidores do Brasil e do exterior durante o Investe Piauí, que está sendo realizado na Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), o chefe da CPRM (Companhia de Pesquisas de Recursos Minerais), Antonio Reinaldo Soares Filho, afirmou que pesquisas apontam que o Piauí tem uma grande reserva de diamantes em Gilbués, no sul do Piauí.
Já existia a informação de que Gilbués tinha reserva de diamantes, mas a conclusão de que é uma grande reserva capaz de mudar o mercado da pedra preciosa é inédita.
Ao mesmo tempo, o superintendente substituto do DNPM (Departamento Nacional de Produção Mineral) no Piauí, Elizeu Cavalcanti, afirma que a grande linha de pesquisa sobre minério é saber a origem da reserva de diamantes de onde as pedras escorrem durante as águas das chuvas e são encontrados por lavradores do município de Monte Alegre do Piauí quando estão preparando suas lavouras para plantar milho, feijão e mandioca.
A maioria das grandes empresas e empresários que agendaram encontro com o governador Wilson Martins (PSB), durante o Investe Piauí, é das áreas de mineração e de agronegócios, principalmente para o plantio de soja e algodão nos Cerrados piauienses.
O governador Wilson Martins diz que essa atração está ligada à descoberta de que as reservas de ferro na região de Paulistana, no Sul do Estado, é de 1 bilhão de toneladas, mais de que três vezes o que estava previsto quando grandes mineradoras começaram a fazer pesquisas na área.
?Nós mostramos aos empresários quais as pesquisas que a CPRM está desenvolvendo no Piauí?, disse Antônio Reinaldo Soares Filho.
Ele afirmou que a CPRM mostrou seu trabalho de pesquisas sobre a opala, sobre o diamante e a cobertura geofísica, uma ferramenta adicional a qualquer pesquisas mineral porque é feita com voos de aviões, quando são percebidas todas as anomalias e o minerador vai ver o que significa?, falou Antônio Reinaldo Soares Filho.
Ele disse que a região de Gilbués está sendo revitalizada pelo aproveitamento do diamante, Segundo Antônio Reinaldo, o diamante está respondendo às expectativas e possibilidades de exploração de grandes volumes, que vai colocar o Piauí em uma pauta nacional e internacional do diamante. O volume é muito alto e o diamante em Gilbués deixou de ser pesquisa para ser lavra das pedras preciosas?, falou.
Wilson Martins afirmou que os minérios estão atraindo grandes companhias no Piauí porque as reservas de ferro encontradas nas regiões de Paulistana e Jacobina no Piauí, de cerca de 1 bilhão de toneladas do minério já são a terceira maior do Brasil.
Segundo ele, o Piauí tem 700 requerimentos para pesquisas e exploração de minérios.
O Piauí ocupa o terceiro lugar em requerimentos de pesquisas e lavra de minérios.
São uma média de 700 a 800 requerimentos de pesquisas e lavra de minérios por ano.
Õ Piauí não tem mais problemas com a energia, com logística de estradas, nós estamos com a ferrovia Transnortestina rasgando toda a região onde tem minérios: temos incentivos fiscais atrativos e temos a melhor gente com vocação para o trabalho e temos água com abundância, essencial para a mineração?, declarou.
A reserva de ferro da região de Paulistana e Jacobina do Piauí só perde para a reserva de Carajás, no Pará e Maranhão , e para a da Bahia.