domingo, 13 de março de 2016

E OS GOSSANS DO TAPAJÓS ?

E OS GOSSANS DO TAPAJÓS ?

NÃO EXISTEM OU NÃO FORAM IDENTIFICADOS?
“Gossans” são corpos derivados do intemperismo de corpos rochosos sulfetados rasos, pertos da superfície.
Via de regra, são enriquecidos em óxidos e hidróxidos de ferro que se preservados formam os conhecidos “chapéus de ferro”.
Os gossans de cobre, ouro, prata são conhecidos a centenas de anos.
De acordo com a literatura os requisitos para o desenvolvimento de gossans são presença de corpos sulfetados passíveis de ser atingidos por águas de superfície oxigenadas.
No tapajós nos últimos anos tem sido reveladas dezenas de corpos sulfetados.
Tem sido divulgado que na região do tapajós proliferam corpos hidrotermalizados, gigantescas caldeiras vulcânicas e sequências vulcano –sedimentares que de acordo com a literatura são ambientes favoráveis a desenvolvimento de “GOSSANS”.
Gossans, gossans onde estás que não te encontram!
JO responde:
Caro colega, os gossans remanescentes são realmente raros no Tapajós.
Tem um bem definido no garimpo Água Azul a margem direita da cabeceira do Rio Marupá, detectado pela geoquímica de bateia e desconhecido dos garimpeiros por ser afastado de qualquer igarapé, outro insipiente na Transgarimpeira próximo ao Creporizão e tem um, mas pouco mineralizado, portanto sem interesse econômico no garimpo Boa Vista. Quando você faz fiscalização só fica 2 (dois) dias e não dá para mostrar todo o resultado de anos de trabalho.
Mas realmente esses poucos exemplos não condizem com a portentosa província aurífera do Tapajós.
A causa possível desta raridade? O gossan sendo superficial pode ter sido lavrado pelos garimpeiros: muitas estórias garimpeiras de bamburros e de explicação a respeito de cor roxa do solo levam e esta hipótese. Parece ser o caso do bamburro de 1 (uma) tonelada de ouro superficial no garimpo Nossa Senhora da Conceição, de Ivan de Almeida a margem esquerda do Rio Marupá, já no município de Jacareacanga.

Se usar o nome inglês “gossan” ou “chapéu de ferro” português, ou “ Chapeau de fer “ francês ninguém vai entender, mas tente a tradução em linguagem local: “ MOCORORO” e logo vão aparecer um monte de exemplos só que a maior parte lavrados.
Se perguntar aos garimpeiros: “encontrou ouro no MOCORORO? “ via de regra, vai  responder sim, e que ele for mostrar o local onde extraiu o ouro deste mocororo, vai encontrar  fragmentos bem escuros de rejeito de gossan.
Extraído do glossário do garimpo (Ouro no barraco)

“Mucororo. ou Mocororo S. m. Material arenoso cimentado por material  ferruginoso de cor vermelha, localizado abaixo ou acima do cascalho, ou substituindo o mesmo. Geralmente mineralizado e muito duro, exige a moagem para ser bem aproveitado”

sábado, 12 de março de 2016

RELEVO

RELEVO


O que é relevo?

O relevo consiste nas formas da superfície do planeta, podendo ser influenciado por agentes internos e externos. Ou seja, é o conjunto das formas da crosta terrestre, manifestando-se desde o fundo dos oceanos até as terras emersas. Entre as principais formas apresentadas pelo relevo terrestre, os quatro tipos principais são:
  • Montanhas
  • Planaltos
  • Planícies
  • Depressões

 

Os agentes modeladores

Os agentes, também conhecidos como "escultores" do relevo, são forças que agiram no decorrer de milhões de anos, formando o relevo terrestre. Clique nos links a seguir para saber mais sobre cada um dos agentes.


  • Tectonismo
  • Vulcanismo
  • Abalos sísmicos ou terremotos
  • Intemperismo
  • Enxurradas
  • Geleiras
  • Abrasão marinha

O relevo brasileiro

O relevo do Brasil tem formação muito antiga e resulta principalmente de atividades internas do planeta Terra e de vários ciclos climáticos.

Empresa de diamantes da Anglo American vê alta nas vendas


Empresa de diamantes da Anglo American vê alta nas vendas


A Anglo American afirmou nesta terça-feira que a De Beers, empresa que a mineradora controla, tem visto uma melhora no mercado de diamantes brutos após ter atuado para diminuir a produção no ano passado. Esta é a segunda vez na história que a De Beers, um dos maiores produtores de diamantes brutos do mundo e responsável pela maior parte do lucro da Anglo American no ano passado, abriu detalhes sobre suas vendas. A medida tenta oferecer maior transparência à indústria, que quer recuperar credibilidade.
A De Beers gerou US$ 610 milhões em vendas provisórias de diamantes brutos durante o segundo ciclo de vendas de 2016, que terminou ontem, mais que os US$ 545 milhões registrados no primeiro ciclo, em janeiro. A alta acontece em meio ao lançamento de duas campanhas publicitárias na China e nos Estados Unidos.
“A demanda dos varejistas após os feriados de final de ano está dando apoio à demanda por diamantes lapidados, o que, por sua vez, eleva a demanda por diamantes brutos”, disse Philippe Mellier, executivo-chefe da De Beers. “No entanto, estamos cientes de que precisamos ter cautela com esta recuperação”, acrescentou.
Fonte: Dow Jones Newswires

Large Cat’-Eye Emerald from Brazil

Large Cat’-Eye Emerald from Brazil

 
 
Large Brazilian cat’s-eye emerald.
Figure 1. This emerald from Itabira–Nova Era in Minas Gerais weighs approximately 43 ct (approximately 25.30 × 18.10 × 13.75 mm) making it one of the largest Brazilian cat’s-eye emeralds examined by the Gübelin Gem Lab. Photo by Janine Meyer.
Gübelin Gem Laboratories (GGL) in Hong Kong and Lucerne recently had the opportunity to examine a translucent emerald, weighing approximately 43 ct, that exhibited a pronounced and well-centered chatoyancy (figure 1). The stone had a spot RI of 1.57 and a hydrostatic SG of 2.73, and it was inert under long- and short-wave UV radiation. Microscopic observation in reflected and transmitted light presented a series of dense elongated, rectangular, and square multiphase inclusions (figure 2).

Multiphase inclusions in the cat’s-eye emerald
Figure 2. Multiphase inclusions of different shapes and sizes, seen in reflected light (left) and brightfield illumination (right), gave rise to the cat’s-eye effect in the Brazilian emerald. Photomicrographs by Wenxing Xu (left) and Stefanos Karampelas (right). Image width 2 mm (left) and 1.2 mm (right).
The UV-Vis absorption spectra showed the characteristic Cr3+- as well as Fe2+- and Fe3+- related bands. In the FTIR absorption spectra, type I and type II water molecules were observed. An intense band at around 2360 cm–1 indicated the presence of CO2, most likely in the multiphase inclusions. Trace-element analysis of the sample with laser ablation–inductively coupled plasma–mass spectrometry (LA-ICP-MS) showed contents consistent with schist- and pegmatite-related emeralds. It also showed lower Li, Cs, and Rb than in emeralds related to highly evolved pegmatites, such as those from Sandawana (Zimbabwe) and Kafubu (Zambia); see J.C. Zwaan et al., “Emeralds from the Fazenda Bonfim region, Rio Grande do Norte, Brazil,” Spring 2012 G&G, pp. 2–17. The stone’s composition was consistent with emeralds from Itabira–Nova Era, Minas Gerais, based on GGL’s reference collection and the published literature on the pegmatites of the area (C. Preinfalk et al., “The pegmatites of the Nova Era–Itabira–Ferros pegmatite district and the emerald mineralisation of Capoeirana and Belmont (Minas Gerais, Brazil):

Rare “Star and Cross” Quartz from Brazil

Quartz cabochons with cross-shaped quartz inclusions.
Figure 1. Face-up view of two quartz cabochons from Brazil, weighing 116.95 ct (left) and 44.12 ct (right) with cross-like quartz inclusions. Photo by Jaroslav Hyršl.
The author purchased two very unusual quartz samples (figure 1) in Brazil in 2015. Both were cut as cabochons with a slightly curved bottom; one weighed 116.95 ct (35.0 × 30.3 × 15.6 mm), while the other weighed 44.12 ct (28.3 × 22.3 × 10.0 mm). The larger cabochon was slightly milky, while the smaller one was almost clear. Both showed a strong six-rayed star when illuminated (figure 2). The stars were centered on the top of the cabochons, which indicates that both were cut perpendicular to the c-axis. The most unusual feature was a cross-like inclusion in both stones. It was white and coarse-grained, only slightly translucent. The longer part of both crosses measured about 4 mm wide. The shorter part had a thickness 1.5 to 2 mm and the angle of the intersection was about 85 degrees in both cabochons, which meant that the two specimens were probably cut from the same crystal. Refractive index results and Raman analysis showed the cross to be quartz, rather than a foreign mineral. The origin of the cross inclusions is uncertain, but they are strong evidence of nature’s ability to produce rarities.
Base view of asterism in quartz.
Figure 2. The stars in the quartz samples, seen from the base, are eye-visible in sunlight. Photo by Jaroslav Hyršl.