domingo, 13 de março de 2016

A “SQUATTERIZAÇÃO” da Mineração no Tapajós - Problema ou solução?

A “SQUATTERIZAÇÃO” da Mineração no Tapajós - Problema ou solução?



“Squatterização”é uma palavra de origem inglesa que significa ocupante ilegal. Quando ocorreu a primeira corrida ao ouro da Califórnia, São Francisco, hoje capital do Estado mais rico dos U.S.A., tudo começou com um acampamento de garimpeiros atraídos pelas notícias de ouro em uma fazenda local. O fazendeiro suíço que havia descoberto e desbravado as terras no início do século passado teve que ir embora e até hoje os seus descendentes procuram reaver as terras, hoje ocupadas pela linda cidade de São Francisco.

          Neste caso como muitos outros, a sociedade americana, tipicamente baseada no direito, deu razão de causa aos “Squatters”, admitindo o fato ocorrido. O que ocorre no Brasil e em particular na Amazônia não é outra coisa.
        Empresas se apossam de dezenas, centenas e até milhões de hectares de direitos minerais baseados num Código de mineração imperfeito e contornável através de artifícios legais. Na maior parte dos casos não fazem nada porque se requerer é fácil, pesquisar é bem menos e os pequenos mineradores, à procura de locais para trabalhar e instalar os seus equipamentos, depois de tentar requerer inutilmente as suas áreas de atuação, já legalmente ocupadas, decidem arriscar a ocupação ilegal esperando que a empresa que nunca apareceu não saberá de nada ou mesmo sabendo não irá se queixar.
          Entram de mansinho, declarando a quem quiser escutar que seu objetivo é extrair um pouco de ouro para pagar os custos e sair do blefe. E que se a empresa chegar solicitando sua saída esta se processará sem problemas. Não tentam enganar ninguém: no início é sempre difícil, os custos são altos e os pequenos mineradores estão com dúvidas se o investimento é realmente rentável. Constitui a primeira fase da “Squatterização”, a instalação, quando o minerador começa a atrair os amigos e os familiares em função de seu sucesso inicial. Em seguida, estamos na segunda fase da “Squatterização” a ocupação, quando o minerador procura negociar com a empresa titular se ela se manifestar, tentando ganhar tempo enquanto rapidamente os companheiros vão aumentando a ocupação até que o evento se transforme em corrida, onde os ocupantes devem lutar para resguardar os seus direitos de pioneiros.
           Tem lugar a terceira fase: A corrida, quando resguardado pela massa invasora os primeiros ocupantes passam a sentir-se mais fortes em relação à empresa, não aceitando discutir com ela e procurando lutar contra os mais fortes dos novos chegados. A empresa então vai procurar os seus direitos nos órgãos especializados: Justiça Comum, DNPM, Ministério público entre outros, recebendo muitas palavras de conforto e apoio, raramente havendo ações práticas. Cada órgão costuma atribuir responsabilidade ao outro.
          A área já está “Squatterizada” e como a autoridade não pode admitir coisa ilegal o Governo procura legalizar o “Squatt” através de medidas como: fiscalização da compra de minério, podendo inclusive cassar o direito da empresa no que se refere a Alvarás de Pesquisa, o “Squatt” se desenvolve, os pequenos mineradores mais importantes tentam se organizar, mas a classe é particularmente arredia a qualquer estrutura de organização. Após o término do ouro fácil o garimpo tende a se esvaziar; os garimpeiros irão seguir outros rumos e fofocas e suatts. Desdobra-se a quarta fase, a do abandono, na qual os buracos são deixados para traz permanecendo apenas o mito de riqueza fácil. A empresa, a não ser em casos raros, nem se aproveitará da liberação da área. O ouro superficial que já se foi e os investimentos para desenvolver uma mineração subterrânea são elevados demais, talvez com os ganhos do ouro superficial a empresa teria prosseguido com a lavra subterrânea. De qualquer maneira o Brasil ganhou algumas centenas de quilogramas de ouro embora tenha perdido uma jazida de dezenas de toneladas.
          Temos de achar soluções rapidamente para um aproveitamento mineral adequado em função das características intrínsecas das pequenas jazidas correspondentes à maioria das existentes na Amazônia e ao senso de pioneirismo que move a jovem sociedade mineral da região, pioneirismo avesso aos regulamentos burocráticos e agora incrementados por um número de pequenos empresários do sul do País que têm encontrado no ouro uma alternativa para a crise econômica que assola o País. “Squatt” ou pequena mineração são alternativas válidas? é a pergunta que se impõe, necessitando-se definir as regras do jogo ou pelo menos chegar a uma solução intermediária clara. As soluções são obviamente políticas; já falamos dos “Squatt” minerais e vale frisar que também se formam “Squatt” na área fundiária com ocupações de terrenos ociosos para construções, na área habitacional com ocupações de casas abandonadas em conjuntos habitacionáveis, na área comercial com comércios ilícitos, totalmente sonegadores. Progressivamente está se criando uma sociedade paralela, ou alternativa, como é chamada em Berlim ou Amsterdam, uma sociedade que passa a recusar as regras da outra sociedade que se sente forte, e que no caso da Amazônia Brasileira conta para se desenvolver com um rico fermento social, um extenso espaço físico e o substancial apoio de muitos políticos locais e nacionais. Devemos procurar soluções para buscar as causas, analisar os efeitos perversos de medidas políticas ou administrativas precariamente estudadas e aplicadas de forma irrealista criando problemas de ordem social, econômica e política.
          Se de um lado o pioneirismo tem valor incontestável para justificar processos de “Squatterização” em áreas ainda não assumidas, de outro lado uma lei forte e aplicada justamente, deve garantir os direitos legalmente adquiridos à luz da Constituição do País, evitando-se uma escalada de ações ilegais que massacrem o direito da lei em detrimento do exercício da força o que caracterizou no passado as sociedades primitivas.

Afinal, o que você acha e onde se encaixa??

Como achar um filão de ouro?

Como achar um filão de ouro?


1-procurar as grotas pequenas, nas cabeceiras que deram muito ouro;
2-levantar essas grotas com a ajuda de quem mais conhece-las e com GPS
3- Colocar todas essas informações num mapa dando importância a direção das grotas; por exemplo, se uma grota cortou um filão o atravessando, ela vai ficar enriquecida quando atravessar o filão. Aí o ouro vai ser mais grosso e vai ter mais; abaixo ele vai afinar e diminuir a produção; mas quando uma grota esta dando grosso e rica de cabo a rabo, é que ela esta seguindo o filão; ai vai se saber em que margem pagou mais, o da esquerda ou o da direita; assim com todas essas informações captadas da inteligência dos garimpeiros, deduz-se que há uma fonte primária com os seus derrames de uma direção e um comprimento definido.

Mas não se tocou ainda nesta fonte; só esta se imaginando mais ou menos onde ela esta, e a imprecisão é só de algumas centenas de metros; e também só sabemos mais ou menos do que ela é feita; se há muito cascalho manso de quartzo, é que ela é de filões ou casqueiros, se há pedras de gossan vermelhas no cascalho, estamos com a possibilidade de um gossan
Para definir a posição deste corpo primário, temos que fazer uma malha de bateia no solo na escala de 200 x 40 m, esse sistema é extremamente eficaz na prospecção de ouro, permitindo que o andamento da pesquisa seja orientado a cada dia, já que os resultados são obtidos de imediato no campo.
Lava-se o solo retirado com uma draga do tipo de fincar as estacas de fazenda e lava-se a terra com extremo cuidado; o segredo é na observação do fundo da bateia, conferindo os fagulhos e vendo o tamanho deles comparados a uma tabela de pintas;
Mais se aproxima da fonte primária, o ouro vai engrossando e vai ter mais fagulhos. Assim vira uma caça. O resultado da véspera indica onde ir amanhã; detalha-se até chegar onde tem bastante fagulhos e grossos.

A descoberta de diamantes no Brasil

A descoberta de diamantes no Brasil

A descoberta de diamantes ocorreu como consequência da procura do ouro no leito dos rios, através da lavagem do cascalho.
Em 1726 foram entregues as primeiras pedras ao governador de Minas Gerais, D.Lourenço de Almeida que as identificou como diamantes por ter estado mais de 17 anos no governo da Índia.
Não se conhece muito bem a razão, porque só comunicou à coroa essa descoberta 3 anos depois, enviando 6 pedras dessa para serem examinadas, o que lhe valeu ser censurado porque já há mais de dois chegavam a Lisboa diamantes nas frotas do Brasil.
Igualmente se lhe ordenava que estudasse o melhor meio de serem cobrados os quintos do rei devidos sobre essa pedras.
Quintos do rei, que hoje teria a designação genérica de imposto, era intensamente cobrado no Brasil desse tempo, já se fazia sobre a produção aurífera. Desde 1725 a capitação sobre os escravos produtivos ou não, maiores de 14 anos, ou sobre o minerador quando este os não possuísse.
Assim começou a saga da exploração de diamantes, sendo o Brasil o maior produtor de diamantes do mundo entre os anos de 1730 a 1860.Calculando-se que, nesse período se produziram em Minas Gerais cerca de 610 quilos de diamantes.
A grande preocupação se gerou no Reino, discutindo-se a forma de controlar a produção e a colecta do respectivo quinto.
A grade dificuldade era o controlo dessa liquidação, resumindo-se os vários pontos de vista, expressos quer pelo governador de Minas Gerais, quer por vários especialistas, ás seguintes hipóteses :
  • cobrar-se o quinto rigoroso de todos os diamantes extraídos
  • cobrar-se o quinto por capitação sobre os escravos que minerassem
  • acrescentar-se a esta capitação 5% sobre o valor dos diamantes
  • cobrar-se o quinto e também o dízimo, (dupla tributação)
  • dividir-se o terreno das minas, cobrando-se o arrendamento em vez do quinto
  • Administração das minas por conta da Fazenda Real, proibindo a todos os vassalos a mineração
Todas as soluções propostas procuravam resolver o problema da dificuldade de cobrança. Optou-se pela hipótese de escolher entre os 11 ribeiros onde haviam sido detectados diamantes, 2 ou 3 dos melhores, proibindo-se a pesquisa nos demais. Dividir a área de pesquisa em lotes, reservar o melhor para sua Majestade e arrendar anualmente os restantes a quem der maior preço.

O Gossan

O Gossan


Gossan, segundo a definição original é o produto do intemperismo sobre sulfetos maciços de minérios econômicos. Um sulfeto maciço, por sua vez tem que ter mais de 50% do peso em sulfetos... Esta é a definição inicial, que está sendo abandonada. Hoje, a visão dos Geólogos de Exploração sobre os gossans evoluiu: gossans são produtos de intemperismo de rochas sulfetadas não necessariamente maciças e não necessariamente derivados de sulfetos economicamente interessantes. Eles são também chamados de chapéus de ferro (Francês). Em alguns casos são chamados de gossans os ironstones derivados do intemperismo sobre carbonatos ricos em ferro como a siderita.
Os principais minerais de um gossan são a goethita e hematita. Outros hidróxidos de ferro comuns são geralmente agrupados como limonitas. Estes óxidos conferem à rocha a sua característica ferruginosa com cores fortes, ocre vermelho-amareladas. A rocha encontra-se na superfície podendo ou não estar em cima dos sulfetos originais. Gossans podem ser transportados. Neste caso os óxidos migraram e se precipitaram longe dos sulfetos de orígem.
Em geral um gossan é poroso e pulverulento. Seus minerais são formados pela decomposição dos sulfetos com formação de ácido sulfúrico. O ácido acelera sobremaneira a decomposição dos minerais, lixiviando parcial ou totalmente os elementos solúveis. A lixiviação pode ser tão intensa que os elementos solúveis como zinco ou até mesmo o cobre podem não mais estar presentes no gossan. Portanto a simples avaliação química de um deve levar em conta, também, aqueles elementos traços menos móveis que talvez estejam ainda presentes e que possam caracterizar a rocha como interessante. Esses estudos de fingerprinting são fundamentais quando o assunto é gossan.
Durante o processo de decomposição é comum que a textura original dos sulfetos se mantenha de uma forma reliquial: as chamadas boxwork textures. Texturas boxworks são entendidas por um pequeno e seleto grupo de geólogos. Elas indicam, em um grande número de casos, qual foi o sulfeto original. Em muitos gossans os boxworks só podem ser vistos ao microscópio petrográfico.
Foi essa correlação entre textura boxwork e o sulfeto original que gerou trabalhos clássicos sobre gossans, como o do pioneiro Ronald Blanchard ou o do colega Ross Andrew, possivelmente inexistentes nas bibliotecas das escolas de geologia. A determinação dos sulfetos a partir das texturas é uma arte que está sendo perdida nos nossos dias e tende a desaparecer com a chegada dos equipamentos de raio x portáteis.
Gossan Blocks Gossan pirita Carbonato Gold em gossan Opaline Gossan  Calcopirita gossan 
Blocos de gossan
 calcopirita
Gossan sobre pirita
boxworks cúbicos
Pseudo gossan sobre carbonatos Ouro em gossan Gossan silicoso (opaline gossan)
Cu-Ni 
Gossan sobre calcopirita maciça
Foi através da descoberta de gossans na superfície que foram descobertas a maioria das jazidas de níquel sulfetado tipo Kambalda na Austrália na década de 60 e 70. Nesta época, a capacidade do Geólogo de distinguir entre gossans derivados de sulfetos de Cu-Ni dos derivados de sulfetos estéreis como a pirita e pirrotita foi o diferencial entre os bem sucedidos e os losers. Foi nesta época que se desenvolveu a microscopia de gossans pois, como dissemos acima, muitos gossans tiveram seus elementos econômicos lixiviados quase que totalmente restando somente o estudo de boxworks para a identificação dos sulfetos originais.
A determinação e estudo de gossans e de boxwork textures  levou à descoberta de inúmeros porphyry coppers como muitos dos gigantescos depósitos de Cu-Au-Mo dos Estados Unidos, Andes e mesmo na Ásia.
No Brasil é clássico o gossan de Igarapé Bahia, que foi lavrado por anos a céu aberto como um minério de ouro apenas...até a descoberta de calcopirita (Depósito Alemão) associada a magnetita, em profundidades de 100m. Se os Geólogos da Vale entendessem de gossans, naquela época, a descoberta do Alemão não seria feita por geofísica com décadas de atraso como foi o caso.
Mesmo descobertas como o depósito de Cobre de alto teor Mountain City em Nevada, 1919, foi uma decorrência de um estudo feito por um prospector de 68 anos chamado Hunt em um gossan tido como estéril. O gossan, que não tinha traços de cobre, jazia poucos metros acima de um rico manto de calcocita...O Hunt não sabia o que era um gossan mas acreditava que a rocha era um leached cap ou um produto de lixiviação de sulfetos. Ele tinha o feeling, coisa que todo o Geólogo de Exploração deve ter.  Exemplos como estes devem bastar para que você se convença da importância dos gossans na pesquisa mineral.
A foto do gossan silicoso é um excelente exemplo. Eu coletei essa amostra exatamente sobre um sulfeto maciço de Cu-Ni no Limpopo Belt em Botswana (Mina de Selebi Phikwee) minutos antes do gossan ser lavrado. O gossan estava 5 metros acima do sulfeto fresco...Neste caso o gossan é constituído quase que exclusivamente por sílica (calcedônia) de baixa densidade (devido aos poros microscópicos). Até o ferro foi remobilizado desta amostra. A cor amarelada da amostra se mesclava com cores avermelhadas no afloramento. Somente ao microscópio que aparecem os boxworks de calcopirita e de pirrotita e pentlandita. Selebi-Phikwe em produção desde 1966 deverá ser fechada ainda este ano.
Com certeza esse foi o último opaline gossan de Selebi-Phikwe. O mais interessante é que as análises que eu fiz no Brasil mostraram cobre abaixo de 100ppm e níquel em torno de 150ppm. Em outras palavras qualquer um que coletar uma amostra em ambiente ultramáfico que analise 70 ppm de Cu e 150ppm de Ni não vai soltar foguetes. Vai simplesmente desconsiderar a amostra e partir para outra. Ele poderá estar perdendo uma oportunidade extraordinária por desconhecer o que um gossan.
Se você ainda não está convencido da importância dos gossans entre no Google e pesquise duas palavras: gossan discovery. O Google vai listar milhares de papers sobre descobertas minerais feitas a partir de um afloramento de gossan.
Fique atento e estude: Você é o que você sabe!!

As mais belas gemas de cor encontradas no Brasil

Gemas de Cor

As mais belas gemas de cor encontradas no Brasil, compõem as jóias criadas pela berylo.
A Água-marinha foi descoberta em Madagascar num passado remoto. Hoje, o maior produtor de Águas-marinhas no mundo é o Brasil, com jazidas em Minas Gerais, Paraíba, Espirito Santo, Rio Grande do Norte e Bahia. De tamanhos variados em sua forma natural, a maior de todas as Águas-marinhas pesava 109 quilos quando foi descoberta em 1920, no Brasil.
Águas-marinhas são cortadas sobretudo em lapidação “esmeralda”, ou retangular para melhor deixar transparecer o brilho de sua cor. No entanto, há muitas pedras de grande
valor e imensa beleza lapidadas em “pêra” ou em ovais de diversos tipos. As Águas-marinhas mais lindas e valiosas são as de intenso azul celeste totalmente translúcidas, com pouca ou nenhuma sombra de verde.
Utilizada desde tempos imemoriais por reis e bispos, a Ametista transmite a quem a traz consigo poderes psíquicos e contemplativos. O alto clero hebreu usava ametistas em seus paramentos e, mais recentemente, podem-se ver essas preciosas pedras púrpuras entre as jóias da coroa da Inglaterra e na Fleur de Lys da realeza da França.
A ametista é um quartzo com ferro. Os melhores espécimes são encontrados no Brasil, principalmente no Rio Grande do Sul e no Pará. O Uruguai, o Japão e a Rússia também são grandes produtores. Ao ser aquecida, esta pedra pode mudar de cor e adquirir tonalidades do amarelo e do marrom, sendo que uma variedade – encontrada unicamente no Brasil – torna-se verde sob a ação do calor.
A ametista pode ser lapidada em diversas formas. As prediletas são o cabochão – lapidação semi-esférica, de acabamento não facetado, que pode ser utilizada em anéis e abotoaduras – e as gotas que, em brincos e pingentes, dão especial realce ao brilho desta gema. A ametista é também muito utilizada como peça ornamental na sua forma de geodo ou capela.
O quartzo chamado Citrino varia do amarelo pálido ao dourado profundo e deve sua cor a traços de ferro em sua composição química.
Uma das mais importantes fontes brasileiras dessa gema preciosa e acessível é a Mina da Serra, localizada no Rio Grande do Sul, que hoje produz cerca de trezentos quilos de Citrino por mês. Outros estados produtores são Goiás, Minas Gerais, Bahia e Espírito Santo.
É umas das Gemas mais antigas utilizadas na ourivesaria mundial,
Sendo encontrada em jóias que remontam as civilizações antigas como os impérios grego e romano.
Uma das mais valiosas e desejadas pedras preciosas de toda a história. No antigo Egito, Cleópatra (cujas minas ficaram famosas) adornava-se com belas esmeraldas, pois então se acreditava que nelas residiam a beleza eterna e a clareza de raciocínio. Incas e Astecas empregavam as esmeraldas em rituais e jóias talismânicas por acreditarem que eram pedras sagradas. Os Gregos chamavam-na de Deusa Verde e entre os antigos Romanos era cultuada como a pedra do amor. Em quase todas as coroas reais a esmeralda está presente, pois acredita-se que ela aumente a capacidade de raciocínio e a intuição.
No Brasil as primeiras jazidas de esmeraldas de boa qualidade somente foram encontradas em 1963, em uma localidade chamada Salininha, na Bahia.
Nomes utilizados pelo mercado
  • esmeralda colombiana – denominação do mercado para esmeraldas de alta qualidade
  • esmeralda russa ou siberiana – denominação da menos azulada com mais inclusões e cor mais clara que as gemas colombianas
  • esmeralda brasileira – termo usado algumas vezes para as gemas verde claro
  • esmeralda sandawana – termo usado para gemas de verde profundo, normalmente de tamanho pequeno e com muitas inclusões
  • esmeralda da Zâmbia – termo usado para as gemas ligeiramente acinzentadas

A Turmalina é certamente uma das gemas mais fascinantes na natureza, pois pode ser encontrada em virtualmente todas as cores do arco-íris Muito comum também é existir mais de uma cor num mesmo cristal, originando o que chamamos de Turmalina bicolor, tricolor ou até mesmo multicolorida.
A Verdelita, de cor verde como o nome indica, é a variedade que é lembrada quando se menciona a pedra preciosa Turmalina. Existem, porém, muitas outras “turmalinas”. Uma das variedades mais valiosas é a Rubelita, nome comercial daquela que varia do rosa ao vermelho, confundia até o século XVIII com o Rubi.
A Turmalina-melancia é outra variedade famosa, especialidade do Brasil, que, como o nome diz, tem o núcleo rosa ou vermelho, rodeado da cor verde se cortada perpendicularmente ao eixo do cristal.
Hoje em dia, a maior fonte de Turmalina, suprindo o mercado mundial com seus belíssimos espécimens, é o Brasil, principalmente os estados de Minas Gerais e Bahia. Outros países produtores são o Sri Lanka, o Afeganistão, os Estados Unidos e Burma.
Além das variedades Rubelita e Melancia já mencionadas, temos também a Indicolita, ou Indigolita, variando do verde-azulado ao azul. A siberita, de cor violeta, e a Acroíta, incolor. Schorl é o nome dado à Turmalina negra e Dravita às de cor variando do amarelo ao marrom.
A mais cara das variedades de Turmalina, chama-se Paraíba em homenagem ao estado onde foi descoberta, em 1989. Sua beleza deixa comerciantes e clientes de pedras preciosas sem adjetivos para descrevê-la. Néon, fluorescente, elétrico são palavras comumente associadas ao azul e ao verde dessa novíssima gema.