quarta-feira, 13 de abril de 2016

Capital da cobiça

Capital da cobiça

Diamantes transformaram um pobre arraial mineiro num dos lugares mais ricos da colônia

  • O brilho dos diamantes já alimentava o sonho dos europeus mesmo antes do descobrimento. Terras recheadas de pedras preciosas era o que se pretendia achar e explorar. Quando surge, enfim, o tesouro desejado, a fantasia se eleva ao quadrado: a história dos fatos passa a se misturar com lendas, mal-entendidos e trapaças, sob o feitiço inebriante da cobiça.
    Relatos sobre a existência de diamantes no Brasil são antigos. Em seus "Diálogos das grandezas do Brasil" (1618), o médico Ambrósio Fernandes Brandão, um dos primeiros desbravadores da Paraíba, não titubeou em incluir a pedra entre as riquezas da colônia. Quarenta anos depois, o padre jesuíta Simão de Vasconcelos relatou que, quando passava perto da Serra de Paranapiacaba, em São Paulo, ouviu um estrondo, sendo logo informado de que um rochedo se partira e de dentro dele fora lançada uma “pedra de cristal, a modo de pinha, cheia por dentro de uns como pinhões, formados da natureza a modo de formosos diamantes, uns brancos de todo, outros meio roxos, outros roxos de todo”.
    Mas somente no século XVIII viria a confirmação: dentro das rochas e no leito dos rios da Comarca do Serro do Frio, em Minas Gerais, escondiam-se imensas riquezas na forma de pedras brilhantes. O comunicado chegou a Portugal em 1729, expedido pelo governador da capitania, D. Lourenço de Almeida. Mas despertou suspeitas no ato. É que havia anos circulavam boatos de que o garimpo de diamantes já corria solto na região de forma ilegal. E o próprio governador poderia estar entre seus beneficiários.
    Para conhecer o achado e investigar o que vinha ocorrendo no pequeno Arraial do Tejuco, onde a reserva havia sido encontrada, a Coroa enviou ao local, em 1730, um governador interino, chamado Martinho de Mendonça e de Proença.
    Sua apuração revelou que os diamantes haviam sido encontrados pela primeira vez em 1721, nas lavras do Rio Morrinhos, de propriedade de Bernardo da Fonseca Lobo. Este teria avisado imediatamente o governador D. Lourenço de Almeida. Outro que soube da bombástica notícia foi o ouvidor do Serro do Frio, Antônio Rodrigues Banha. Mas eles trataram de não fazer alarde. Em vez de comunicar o fato oficialmente ao rei, como era sua obrigação, constituíram uma sociedade para extrair ilegalmente as pedras. 
    Para o êxito da empreitada, porém, era necessário guardar o segredo a sete chaves, missão difícil em se tratando de assunto tão entusiasmante. A notícia vazou e circulou tão depressa que em pouco tempo grandes levas de migrantes passaram a se dirigir para a região em busca de riqueza. Em 1729, a notoriedade da descoberta chegou ao reino, o que obrigou D. Lourenço de Almeida a fazer sua comunicação oficial. No documento enviado à Coroa, justificou a demora em dar a notícia alegando que havia incerteza quanto à qualidade e à autenticidade das pedras encontradas. Argumento difícil de engolir, uma vez que, no tempo em que a exploração dos diamantes correu sem fiscalização da Coroa, o governador conseguiu fazer um excelente pé-de-meia. Irmão do Patriarca de Lisboa (título dado ao arcebispo da cidade) e cunhado do secretário de Estado, ele retornou mais tarde à Corte com cerca de 18 milhões de cruzados, uma fortuna incalculável na época.
    Por sua vez, o proprietário Bernardo Fonseca Lobo apressou-se a viajar para Portugal levando um lote de diamantes. Com isso, recebeu o título oficial de descobridor da pedra e várias mercês do rei.
    Com o anúncio oficial da descoberta, a Coroa tratou de pôr ordem na casa: organizou a exploração dos diamantes e, claro, a cobrança dos respectivos impostos. Entre 1729 e 1734, a exploração foi aberta a todos que tivessem escravos e capital para investir na mineração, mas cobrava-se uma taxa sobre cada escravo empregado nos trabalhos de extração. Por várias vezes essa taxa foi elevada, para dificultar o acesso às lavras e aumentar a arrecadação dos impostos.
    O aumento da produção trouxe rápida prosperidade à população, que passou a viver do aluguel de seus escravos a juros de 12% ao ano. Enquanto isso, o Arraial do Tejuco crescia vertiginosamente.
    Os primeiros deslocamentos populacionais para a região tinham sido provocados pelo ouro encontrado em torno da Vila do Príncipe. Agora, muita gente partia para lá em busca das pedras preciosas. Um observador dos acontecimentos, o comerciante Francisco da Cruz comentou o número significativo de pessoas que abandonavam, desde 1726, a região aurífera das Minas e se transferiam para a região diamantina. Calculou, pelo que lhe “afirmaram várias pessoas casadas nesta terra que voltaram a buscar suas famílias”, que para lá já tinham passado mais “de mil homens brancos e negros”. Previa que dali “a ano e meio ficará essa comarca [do Rio das Velhas] sem gente, pois uma coisa é ver, e outra é contar as muitas tropas que todos os dias partem para elas”. Numa carta de 1728, confirmou que havia já alguns anos que a vila de Sabará estava ficando deserta, pois todos os moradores corriam para a região diamantina.
    A febre dos diamantes contagiou todo mundo. Havia quem vendesse todas as suas posses para comprar escravos, a fim de explorar com eles as lavras de pedras preciosas. Havia quem trocasse uma casa por um freio de cavalo.
    Sem falar nos que tentavam obter seu quinhão na base da violência. Os caminhos para a Comarca do Serro do Frio ficaram inseguros. Até 1730, os arredores do Tejuco ainda estavam infestados de ciganos, desocupados e quilombolas que atacavam continuamente os viajantes. Por isso, costumava-se viajar com bandos bem armados de negros. Os diamantes enviados anualmente para Portugal eram escoltados pela guarda diamantina e pelo Regimento dos Dragões até o porto do Rio de Janeiro.
    As autoridades portuguesas logo perceberam que o preço do diamante era extremamente sensível, ligado à raridade das gemas. O excesso de oferta fez despencar o valor do quilate no mercado mundial. Na tentativa de reduzir a produção, foi elevado substancialmente o valor das taxas. Depois, todas as concessões de lavras foram revogadas, e só se concediam novas licenças para áreas que fossem exclusivamente auríferas. Foram expedidas ordens para que os diamantes já extraídos fossem registrados e recolhidos em um cofre localizado na Intendência.
    Essas medidas provocaram forte comoção na população que para lá tinha imigrado atraída pelas riquezas diamantinas. Somente em 1739 a exploração foi reaberta, mas sujeita a novas regras, aparentemente mais fáceis de controlar. Estabeleceu-se um sistema de contratos particulares que seriam arrematados de quatro em quatro anos, por um único interessado ou em sociedade.
    A sociedade diamantina era composta de uma grande camada de escravos, outra menor de homens e mulheres libertos, muitos deles pardos, e uma pequena classe dominante branca, composta quase toda de portugueses. Estes ocupavam os principais postos administrati¬vos e monopolizavam as honrarias e as patentes militares. Apesar de ter seus principais valores baseados nos critérios de nascimento e honra, como acontecia em toda a colônia, não era uma sociedade rigidamente estratificada. Contrariando a lógica, mulatos e mulatas alforriados encontravam espaço para ascender socialmente.
    Escravas e ex-escravas podiam acumular renda com vendas de tabuleiro e prestando pequenos serviços no arraial. Algumas melhoravam sua condição social pelo concubinato com algum homem branco. Foi o caso de Chica da Silva, que se tornou célebre por seu relacionamento amoroso com o contratador de diamantes português João Fernandes de Oliveira. Funcionários como ele dispunham de enorme riqueza e prestígio.
    Durante todo o século XVIII, o Tejuco ficou reduzido à situação jurídica de arraial, para evitar que se instalasse uma Câmara Municipal na localidade. Apesar disso, era um núcleo urbano florescente e dinâmico. Em 1732, a população já ultrapassara em muito à da Vila do Príncipe, sede da comarca. Distante dos rios diamantinos, a vila acabou despovoada, enquanto o arraial, por estar mais perto das lavras, crescia a olhos vistos.
    Nascia ali também uma elite ilustrada. Na década de 1750, o Arraial do Tejuco ganhou uma Ópera, onde eram encenadas as peças populares da época. As diversas igrejas (Matriz, São Francisco, Carmo, Rosário, Mercês) também contratavam músicos para escrever peças inéditas para as diversas celebrações anuais, como a Semana Santa, a Quarta-feira de Cinzas, o Corpo de Deus, o Senhor dos Passos, o Corpus Christi, além de ofícios de defuntos e missas cantadas. O mulato José Joaquim Emérico Lobo de Mesquita destacou-se entre os cerca de 120 músicos que atuaram no Tejuco durante o século XVIII, tornando-se renomado compositor.
    A posse de livros entre os moradores refletia um grau de instrução elevado para a época. Chamava a atenção a biblioteca do guarda-livros Manoel Pires de Figueiredo, composta de aproximadamente 140 obras, com cerca de 360 tomos, escritas em latim e francês. Nas suas estantes sobressaíam O espírito das leis, de Montesquieu, e um exemplar da Enciclopédia portátil, resumo da maior obra iluminista do século XVIII, escrita por Diderot e D’Alembert. Um dos fatores decisivos para esse intercâmbio cultural foi o significativo número de tejucanos enviados para estudar em universidades do exterior. No final do século XVIII, boa parte dos estudantes brasileiros matriculados na Universidade de Coimbra provinha da região diamantina.
    Entre 1750 e 1775, havia mais de 500 casas no Arraial do Tejuco, dispostas em 19 ruas e sete becos, com um total de 884 moradores livres. Quando Saint-Hilaire passou por ali, já no século XIX, existiam 800 casas e seis mil habitantes. Assim como outros viajantes, ele se deslumbrou com o ambiente de luxo e a pujança do comércio local, com lojas abastecidas de objetos importados, como louças inglesas e da Índia. Tudo transportado em lombo de burros para as famílias de posses. Havia no Tejuco, segundo ele, “um ar de abastança que não havia observado em nenhuma parte da Província, (...) mais instrução que em todo o resto do Brasil, mais gosto pela literatura e um desejo mais vivo de se instruir”.
    Somente com o decreto imperial de 13 de outubro de 1831 o Tejuco foi elevado à categoria de vila. Em 1838 foi criada a cidade de Diamantina. A Real Extração foi extinta por decreto em 1845. Instituiu-se, então, o arrendamento dos terrenos diamantinos, a ser realizado em leilão público pelo prazo de quatro anos. Alguns mal-entendidos surgiram da aplicação desta lei, pois várias pessoas que já exploravam os ribeiros diamantinos não dispunham de recursos para arrendá-los. Assim, o decreto não foi imediatamente posto em vigor. Em 1852, novos adendos legitimaram as ocupações já realizadas, e a legislação pôde enfim ser efetivada, o que ocorreu no ano seguinte.
    Estava definitivamente acabada a Real Extração dos Diamantes. Mas não a exploração das preciosas pedras, que em mãos particulares continuou a render intrigas, cobiça e disputas nas bandas das Minas Gerais. Esta é uma outra história, que, por sinal, perdura até hoje.

As montanhas que circundam Diamantina, recheadas de pedras que reluzem à luz do sol

Motorista do Centro de Geologia da UFMG em Diamantina, Geraldo Damaso, já viveu do garimpo e agora mantém uma coleção de mais de 300 pedras

  • Geraldo Damaso exibe, orgulhoso, sua coleção de pedras preciosas ainda colhidas nas montanhas de Diamantina e expostas na sala de motorista do Centro de Geologia da UFMG. Fotos: Felipe Sáles
    Geraldo Damaso exibe, orgulhoso, sua coleção de pedras preciosas ainda colhidas nas montanhas de Diamantina e expostas na sala de motorista do Centro de Geologia da UFMG. Fotos: Felipe Sáles
    As montanhas que circundam Diamantina, recheadas de pedras que reluzem à luz do sol, inevitavelmente remetem às abundantes muralhas de preciosidades de um tempo que se foi. Poucos imaginariam que um verdadeiro tesouro extraído dos antigos garimpos está hoje reunido na sala de motorista da Casa da Glória, onde funciona o Centro de Geologia Eschwege, órgão do Instituto de GeoCiências da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). São mais de 300 pedras, algumas raríssimas, mantidas por Geraldo Vieira Damaso, de 53 anos. O motorista Geraldinho, como é conhecido, chegou a achar três diamantes – um deles verde, o mais valioso –, até um acidente de bicicleta mudar seu destino e transformá-lo num dos últimos garimpeiros diamantinenses a lucrar com os minerais da cidade e, de quebra, acumular conhecimentos geológicos de surpreender profissionais do ramo.
    Quando tinha 18 anos, Geraldinho sucumbiu à influência de um amigo que, para fugir do marasmo, sugeriu tentar a sorte da fortuna. Passava mais de 10 dias embrenhado nas montanhas diamantinas em busca do ouro perdido – aventura que, na década de 1980, ainda valia a esperança. Tanto que, um dia, encontrou seu primeiro diamante.
    “Na época, valia mais do que um ano inteiro de trabalho. Como Diamantina é uma cidade pequena e não tem muita coisa para fazer, fui convencido por amigos a tentar a sorte no garimpo. Valeu a pena, embora tudo tenha sido dividido com meu amigo de garimpo, como de costume, e com o dono da terra que cobrava de 10% a 15% por cada achado”, lembra.
    Logo vieram mais dois diamantes – um deles, o cobiçado verde. Graças ao garimpo, conseguiu comprar um lote de terra – onde, mais tarde, ergueria sua atual residência – e a famigerada bicicleta. Montado nela, Geraldo atropelou o filho de um vizinho, tentou fugir e, antes de dar a volta no quarteirão, deu de cara com o enfurecido pai do menino. O acidente lhe valeu uma surra memorável do seu pai e o fim das aventuras nas montanhas.

    Sua coleção fica exposta a estudantes e turistas que visitam a histórica Casa da Glória, onde funciona o Centro de Geologia da UFMG
    Sua coleção fica exposta a estudantes e turistas que visitam a histórica Casa da Glória, onde funciona o Centro de Geologia da UFMG
    Revolta do garimpo
    De promissor homem de bens, Geraldo passou a ganhar a vida lavando peças de automóveis na oficina de um amigo. A revolta só não foi maior porque, logo depois, veio a proibição do garimpo – durante séculos, a principal atividade econômica da população e que levou, inclusive, à fundação da cidade. Até reencontrar os tempos de bonança no turismo histórico, o povo de Diamantina viveu à míngua de quaisquer perspectivas. Garimpeiros fecharam as ruas da cidade e chegaram a montar acampamento em frente à prefeitura durante mais de um mês, com direito a fogueira para a comida, como costumavam fazer no meio do mato.
    Geraldo até protestou junto com os colegas, sonhando em um dia voltar à atividade. Mas não teve jeito. Acabou passando no concurso para motorista da UFMG, artimanha do destino para mantê-lo novamente perto das preciosidades.

    Geraldo exibe a bateia com a qual já encontrou três diamantes
    Geraldo exibe a bateia com a qual já encontrou 20 diamantes
    Pesquisador autodidata
    Como motorista do instituto, ele acaba acompanhando – e ensinando a prática da garimpagem a – muitos estudantes e pesquisadores que visitam as montanhas. Entre idas e vindas, ainda encontra uma pedra mais valiosa. Transformou o antigo trabalho em hobby que, por sua vez, foi convertido em renda extra. Com as negociatas junto a colecionadores como ele, Geraldo tornou-se um dos últimos “garimpeiros” que ainda ganham dinheiro com as riquezas minerais de Diamantina.
    Todo o seu tesouro fica em exposição para os visitantes que veem, além de pedras preciosas, sua antiga bateia – a peneira usada por ele e com a qual encontrou os diamantes – que  herdou de um velho amigo garimpeiro. Mesmo sem ter concluído o Ensino Médio, Geraldo demonstra conhecimento de fazer inveja a muito especialista. Ouvindo um professor aqui, um estudante acolá, ele acabou aprendendo e contando com a ajuda de professores da universidade, que incentivam seu aprendizado doando livros sobre o assunto.
    “Entre os mais raros que tenho estão um quartzo com inclusão flúdica, uma turmalina preta, também conhecida como afrizita, que ainda tem feudispato e outros minerais...”, ensina, em tom professoral, até deixar escapar o mineirêstradicional. “Eu gosto desse negócio de pedra, moço, tem jeito não, sô...”

Iron ore price at $59.90 as surge extends another day

Iron ore price at $59.90 as surge extends another day

But port stocks and new supply are worries
The price of iron ore gained for the third day in a row on Wednesday with the Northern China benchmark import price adding 2.4% to $59.90 per dry metric tonne (62% Fe CFR Tianjin port) according to data supplied by The Steel Index.
On the Dalian Commodity Exchange iron ore futures soared as much as 6% to $66 a tonne, reaching the exchange's up limit for the second day in a row. The price advance for the week is 9.8% and iron ore is the top performing commodity for 2016 with a 39.6% rise year to date and a 62% surge from near-decade lows reached mid-December.
China is responsible for producing nearly half the world's steel and consume more than 70% of the seaborne trade. Benchmark Shanghai rebar used in construction hit the highest level since May 6 on Wednesday while the Steel Index's pan-Asian import price of hot rolled steel is up an astonishing 45% since late February weeks to a 15-month high.
The Gina Rinehart mine has brought forward ramp-up plans and now expects to be producing at full annualized capacity of 55m tonnes by the end of this year
The latest leg up for iron ore came after Chinese imports continued to impress with March cargoes of 85.8 million tonnes, up 16.5% from February. For the first quarter imports are up 6.5% year on year despite weather-related disruptions at Port Hedland in West Australia, the world's busiest dry bulk terminal.
In December imports reached a record 96 million tonnes and cargoes for the whole of 2015 also set a new record of 952.7 million tonnes, but based on Q1 numbers, 2016 could turn out to be an even better year.
Domestic Chinese producers which struggle with low grades and high production costs have been gradually pushed out of the market and replaced by imports. Imports now represent nearly four-fifths of Chinese steelmakers' iron ore supply. Shipments from Port Hedland set a new record in March of 39.5 million tonnes, 32.6 million tonnes of which was destined for China.
The country's miners produced some 350 million – 400 million tonnes a year on a 62% Fe-basis in 2014, although reliable stats are lacking (this figure is calculated working backwards from pig iron production). According to some estimates domestic output has now fallen below 200 million tonnes with further declines likely.
Iron ore price at $59.90 as surge extends another day
It's not all good news however, surging imports have also seen stockpiles at Chinese ports grow indicating that end-user demand is not as robust as the import data suggests. Port inventories have climbed back above 90 million tonnes, up from 75 million tonnes during summer 2015. Stocks reached a peak of 111 million tonnes mid-year 2014.
Then there's the threat of new supply which continues to flood the market.
Citigroup's analysts expect around an additional 75 million tonnes of iron ore this year to be shipped out of Australia, more than a third of which would come from Roy Hill. The Gina Rinehart mine has brought forward ramp-up plans and now expects to be producing at full annualized capacity of 55 million tonnes by the end of this year.
The investment bank also forecasts 16 million tonnes of new iron ore supply from Brazil this year.  And that's even before Vale’s flagship S11D project in the Carajas complex comes on stream. The world's top producer said the giant mine with annual capacity of more than 90 million tonnes is 80% complete and is expected to start shipping by the end of 2016.

Moradores ficam ricos com as pedras

PANCAS


           Vista parcial das montanhas de Pancas

Conforme afirmam cidadãos de Pancas, no parágrafo assinalado em vermelho (abaixo), dão conta de que as gemas de água-marinha doadas à rainha da Inglaterra e que ornam um colar e uma tiara, são reclamadas como oriundas de Pancas e são parte de um grande cristal encontrado em 1943, pesando 25 quilogramas. Há outros que afirmam que as gemas ornadas com essa mesma gema brasileira teriam origem em achados no grande garimpo da Pedra da Onça, localizado em Itarana-ES. Agora, deixo a palavra com os entendidos. Esse fato foi publicado recentemente no Jornal A Tribuna.
Situado ao Norte do Estado o lugar começou a ser colonizado em 1918 quando em suas matas ainda era possível se deparar com índios. Logo depois vieram os mineiros, alemães e pomeranos. O lugar acolhe gente de origens, costumes e cultura diversos. A região guarda cachoeiras e montanhas, ideais para escaladas. Mas alguns desportistas descobriram esse filão. Quando o paisagista Burle Marx conheceu Pancas, expressou assim seu sentimento. “Fiquei deslumbrado com a morfologia. Uma série de montanhas de forma cônica, rodeada num vale, no fundo do qual o rio desliza como uma serpente”. A formação geológica, o calor e a umidade do lugar propiciam um clima perfeito para certas plantas exóticas, como a raríssima orquídea de coloração branca, de labelo amarelado, tingida de roxo e de perfume extremamente suave.
A área central de Pancas é contornada por gigantescos rochedos com formatos e aspectos variados. Como as Pedras da Agulha, do Elefante e do Camelo, com 720 metros de altitude, considerado símbolo da cidade pelos mais antigos. As cachoeiras ficam a poucos metros do Centro. A Bassani é uma queda d’água que encanta, tem cem metros e distante apenas três quilômetros da sede. Tem boa infraestrutura para receber os visitantes que começaram a chegar há dez anos. A partir das cachoeiras e rios são formadas piscinas naturais com águas cristalinas, cercadas de remansos que a tornam seguras para banho. Os principais rios são afluentes do rio Doce.

Moradores ficam ricos com as pedras
A partir de 1943, Pancas tornou-se conhecida por suas pedras preciosas. Naquele ano foi encontrada ali uma das maiores águas marinhas do mundo, com 25 quilos, avaliada em U$ 2,5 milhões. A pedra acabou por provocar uma batalha jurídica porque foi levada ilegalmente para os Estados Unidos. Segundo documentos do arquivo da Prefeitura de Pancas, o então embaixador Assis Chateaubriand, representante diplomático do Brasil e da Inglaterra, teria presenteado a rainha Elizabeth com um colar feito desta pedra. Outra água marinha, com 19 quilos, foi encontrada em 1987. Pancas concentra ainda jazidas ricas em topázio, ametista, crisólita, crisoberilo e cristal de quartzo. Os moradores antigos lembram que os proprietários de terras fizeram fortuna extraindo pedras preciosas. Algumas destas fazendas permanecem abertas para que os visitantes acompanhem o processo de extração e garimpagem de minerais.

Mercados mundiais reagem à subida dos preços das commodities: mineradoras decolam

Mercados mundiais reagem à subida dos preços das commodities: mineradoras decolam



  13/4/2016 

É difícil ver as ações de gigantes como a BHP e a Rio Tinto subirem mais de 6% em um dia. É o que está ocorrendo hoje quando a Rio Tinto chega a 7% de alta e a BHP 7,22%.

Outras mineradoras como a Fortescue também tiveram altas acima de 7,7%.

O motivo por trás do otimismo é um súbito aquecimento nos preços das commodities.

Em especial o petróleo que atingiu o preço mais alto do ano, fazendo a alegria dos investidores do setor de energia. O barril do brent ultrapassa os US$44 alimentado por notícias que a Rússia e a Arábia Saudita irão congelar a produção.

Do outro lado, no setor de metais, os preços do minério de ferro estão retornando aos US$60/t após uma alta de quase 5% . A tonelada do minério de ferro estava cotada a US$38 a quatro meses atrás...

Outro metal que começa a reagir, depois de uma queda de mais de 20 dias, é o cobre. A alta do cobre jogou os preços da Glencore e da Freeport-McMoRan acima de 7%.

Aqui no Brasil as bolsas reagem positivamente, influenciadas pelas boas notícias internacionais e também pela aprovação do impeachment da Presidente Dilma que para muitos já está concretizado.

O mercado vê com bons olhos a queda de Dilma: um governo incompetente que mergulha o país na corrupção e no caos sócio-político. Esta gestão, cujos impactos negativos serão sentidos por muito tempo, é responsável pelo pior desempenho econômico e social do país em muitas décadas.