sexta-feira, 13 de maio de 2016

Florestas são áreas com alta densidade de árvores.

Florestas são áreas com alta densidade de árvores.
Segundo alguns dados as florestas ocupam cerca de 30% da superfície terrestre.
As florestas são vitais para a vida do ser humano, devido a muitos fatores principalmente de ordem climática. As florestas podem ser de formação natural ou artificial.
A mais conhecida floresta é a floresta pluvial Amazônica, maior que alguns países.
Erroneamente considerada o Pulmão do Mundo, não é, pois foi comprovado cientificamente que a floresta Amazônica consome cerca de 65% do oxigênio que produz (com a fotossíntese) com a respiração e transpiração das plantas.
Atualmente aceita-se o conceito de "ar condicionado" do mundo, devido a intensa evaporação de água da bacia.
Floresta, o que é?
Floresta - Classe de uso do solo que identifica as áreas dedicadas à atividade florestal.
A classe floresta inclui os seguintes tipos de ocupação do solo: povoamentos florestais, áreas ardidas de povoamentos florestais, áreas de corte raso e outras áreas arborizadas.
Floresta
Floresta
A corrente de ar e a intensa atividade biológica contribuem para manter a temperatura média do planeta e retardar o efeito estufa.
Existem também as florestas tropicais sazonais. São aquelas que perdem suas folhas nas estações de Inverno e Outono, adquirindo uma cor amarelada, avermelhada ou alaranjada.
A uma pequena floresta também se dá o nome de mata.
Floresta
Floresta Amazônica
Fonte: br.viarural.com
Floresta

Além disso, vários tipos de florestas existir; florestas primárias em florestas chamados urbano , com gradientes intermediários . Há também muitos tipos de florestas (silvicultura , sistemas agroflorestais).Uma floresta é uma área arborizada, relativamente densa, que consiste em um ou mais estandes de árvores e espécies associadas. Uma pequena área de arborização é dito madeira ou bosque bosque de acordo com a sua importância. Definições de floresta são baseadas em muitas latitudes e usos.
A floresta também é um modo de vida e uma fonte de renda para o homem, no início do século XX, mais de 500 milhões de pessoas, 150 milhões de pessoas indígenas ainda vivem na floresta ou na vizinhança . Ele contém uma riqueza de ecológico composto por uma centena de espécies de mamíferos, cerca de 50 espécies de aves, uma espécie de planta mil e milhões de espécies de insetos.
A ação do homem em várias partes do mundo leva a destruição ou a exploração excessiva das florestas. Trata-se sobretudo atualmente florestas tropicais , e levou ao fenômeno do desmatamento . Metade das florestas do mundo foram destruídas durante o século XX.
Florestas são áreas com alta densidade de árvores. Segundo alguns dados as florestas ocupam cerca de 30% da superfície terrestre. As florestas são vitais para a vida do ser humano, devido a muitos fatores principalmente de ordem climática. As florestas podem ser de formação natural ou artificial.
Uma floresta de formação natural é o habitat de muitas espécies de animais e plantas, e a sua biomassa por unidade de área é muito superior se comparado com outros biomas.
Além disso, a floresta é uma fonte de riquezas para o homem: fornece madeira, resina, celulose, cortiça, frutos, bagas, é abrigo de caça, protege o solo da erosão, acumula substâncias orgânicas, favorece a piscicultura, cria postos de trabalho, fornece materiais para exportação, melhora a qualidade de vida.
As florestas plantadas são aquelas implantadas com objetivos específicos, e tanto podem ser formadas por espécies nativas como exóticas. Este é o tipo de florestas preferido para o uso em processos que se beneficiem da uniformidade da madeira produzida, como a produção de celulose ou chapas de fibra, também chamadas de placas de fibra, por exemplo. Assim como as culturas agrícolas, o cultivo de florestas passa pelo plantio, ou implantação; um período de crescimento onde são necessários tratos culturais (ou silviculturais) e um período de colheita.
Floresta
Floresta
A mais conhecida floresta é a floresta pluvial Amazônica, maior que alguns países. Erroneamente considerada o Pulmão do Mundo, não é, pois foi comprovado científicamente que a floresta Amazônica consome cerca de 65% do oxigênio que produz (com a fotossíntese) com a respiraçao e transpiração das plantas.
Atualmente aceita-se o conceito de "ar condicionado" do mundo, devido a intensa evaporação de água da bacia. A corrente de ar e a intensa atividade biológica contribuem para manter a temperatura média do planeta e retardar o efeito estufa.
Existem também as florestas tropicais SAZONAIS. São aquelas que perdem suas folhas nas estações de Inverno e Outono, adquirindo uma cor amarelada, avermelhada ou alaranjada.
Fonte: www.geocities.com
Floresta
Considera-se como floresta uma formação arbórea densa na qual as copas se tocam e cobrem pelo menos 60% dosolo. Sua estrutura varia de acordo com as condições de clima e de solo. A floresta pode receber váriasdenominações e ser classificada de acordo com as diferentes finalidades, como veremos mais adiante.
A estrutura da floresta pode ser analisada de acordo com a sua organização vertical, através do perfil ou de acordocom a sua organização horizontal onde se consideram as projeções das copas sobre o solo ou a distribuição espacialdos troncos das árvores geralmente com o DAP (diâmetro à altura do peito) maior do que 10 cm.
A organização vertical da floresta pode ser melhor estudada pela divisão em estratos sendo que cada estratocorresponderia a uma porção de massa vegetal contida dentro de um certo limite de altura.
Geralmente a estruturavertical da floresta é estudada através do perfil, que consiste na projeção gráfica da vegetação sobre um único planocorrespondente a uma certa faixa da floresta.
Eventualmente, este estrato, devido à queda de uma ou mais árvores, pode abrir clareiras, permitindo apenetração dos raios luminosos diretamente sobre o estrato C, constituído pelas árvores dominadas que usualmenterecebem luz diretamente apenas através das eventuais clareiras. As árvores do estrato C apresentam geralmenteum crescimento reduzido, em virtude da baixa luminosidade. Todavia, quando uma clareira se abre estas árvores tendem a ocupar os estratos superiores respondendo rapidamente ao estímulo luminoso.
Os estratos (A), (B) e (C) são chamados de estratos arbóreos. Ao abrigo destes três primeiros estratos observa-se a vegetação que constitui osub-bosque formado pelo estrato (D) dos arbustos e pelo estrato herbáceo (E), composto de ervas prostradas de 30 a 70 cm de altura.Abaixo do estrato herbáceo acumula-se a serapilheira formada por uma camada de folhas em mistura com terra, galhos, flores, frutos, et e. que recobre o solo da floresta.
A serapilheira, além de proteger o solo, constitui-se numcomplexo laboratório de transformação, onde a matéria orgânica é decomposta e os nutrientes são recolocados àdisposição do sistema radicular dos vegetais.Nas florestas tropicais é comum ainda a presença de lianas (L) (cipós) que são plantas volúveis que crescemapoiando-se nas árvores e em muitos casos cobrem com seus ramos e folhas a copa da árvore de sustentação.
Asespécies epífitas fixadas sobre o tronco e os ramos das árvores também comuns nas matas dos trópicos (Ep).À sombra do estrato arbóreo, entre as ervas e arbustos, encontram-se também as plântulas, e as árvores de pequenoporte que se originaram de sementes depositadas sobre o solo. Os vegetais que vivem debaixo dos estratos arbóreosnecessitam geralmente de baixa intensidade luminosa.
Na floresta temperada a iluminação ao nível do solo pode descer a 2% da iluminação num terreno descoberto,Na floresta tropical varia entre O,1% a 1% conforme os casos.Quanto à luminosidade, as árvores podem ser classificadas como tolerantes ou intolerantes. Em Silvicultura,denominam-se tolerantes as árvores que na fase inicial do crescimento adaptam-se melhor às condições deluminosidade reduzida e que na fase adulta necessitam atingir a plena luz para o seu completo desenvolvimento.Denominam-se intolerantes as essências florestais que necessitam de alta intensidade luminosa em todas as fasesde crescimento.
Estas espécies crescem inicialmente apenas nas clareiras das florestas ou nas áreas desmatadas,enquanto que as espécies tolerantes à sombra predominam nos estágios mais avançados da sucessão vegetal ou nafloresta clímax.Quanto à estrutura horizontal, também se observa que a floresta tropical é composta por um grande número deespécies arbóreas e apresenta, portanto, uma alta diversidade , quando comparada com as florestas de clima borealou de clima temperado.Os indivíduos de cada espécie arbórea distribuem-se geralmente de forma casualizada ou de forma agrupada. GOLLEY et alii (l978) apresenta a distribuição horizontal das árvores numa floresta tropical.
Os pontos no mapa representam árvores com DAP acima de l0 cm. É interessante notar-se que nesta área estudada foram encontradas apenas 480 árvores por hectare com diâmetrosuperior a 10 cm. Destas, 35 ou 40 apresentavam diâmetro superior a 30 cm e apenas 10 ou 12 diâmetro superior a01 metro.
Do ponto de vista silvicultural quanto à sua origem as florestas podem ser classificadas como naturais, quandoformadas através do processo normal de uma sucessão primária ou secundária ou artificiais quando a sucessão éorientada pelo homem para fins específicos, tais como, produção de biomassa, carvão, celulose, etc. (florestascomerciais ou industriais).Quanto à composição, as florestas podem ser caracterizadas como puras, quando constituídas por uma únicaespécie ou com alta predominância de uma determinada espécie.
Ex.: plantações de eucaliptos.Podem ser classificadas ainda como mistas quando há consociação de mais de uma essência florestal.
Ex.: florestanatural ou plantação florestal em consórcio de 2 ou mais espécies (povoamento misto).
Quanto à idade as florestas podem ser classificadas como coetâneas, quando todas as árvores têm a mesma idade oua diferença é muito pequena. Dissentâneas são as florestas que apresentam árvores em todas as fases decrescimento como por exemplo uma floresta natural.
Tipos de Essências
Florestais as espécies florestais podem ser reunidas em dois grandes tipos: folhosas e resinosas.
As folhosas, também chamadas latifoliadas ou de folhas largas reunem todas as espécies florestais pertencentes àsangiospermas dicotiledôneas. Podem apresentar folhas persistentes ou caducas, e serem produtoras de madeirasmoles ou duras.As Resinosas , são as gimnospermas da ordem Coniferales, grupo de plantas de sementes nuas, no sentido de quenão ficam encerradas no interior de um ovário transformado em fruto, mas presas a folhas carpelares abertas.Suas folhas são aciculares, longas e finas, em contraposição às folhas largas das folhosas.
Formas das Árvores As espécies florestais podem apresentar duas formas distintas, conforme cresçam integrando um maciço florestalou isoladamente em locais abertos, como ruas, praças e jardins.No primeiro caso a espécie apresenta um fuste longo, livre de ramos laterais até certa altura, encimado por umapequena copa. Há um desenvolvimento acentuado do caule em altura, com perda dos ramos laterais. A árvore, essecaso apresenta a forma florestal.No entanto, quando a árvore cresce isoladamente recebendo luz plenamente os ramos laterais se desenvolvem bemsobre uma haste principal curta e a copa forma em conjunto, uma abóboda ou um globo mais ou menos perfeito. Aárvore apresenta então uma forma que é típica da espécie quando cresce livre da concorrência de outras árvores.
É a forma específica que permite reconhecer a árvore pelo seu aspecto externo, pela sua conformação.A forma das árvores é afetada por diversos fatores. Já mencionamos o fator luz, regulado pelo espaçamento, isto é,pela distância entre as árvores no terreno. Quanto maior o espaçamento maior será a incidência de luz sobreas copas das árvores.
Outros fatores que determinam a forma de uma árvore são: idade, solo, ventos,hereditariedade, resistência natural e duração da vida, pois como ser vivo que é, toda árvore tem duração limitadade vida.

O FUNCIONAMENTO DO ECOSSISTEMA FLORESTAL

De acordo com ODUM (l983) os organismos vivos e o seu ambiente não-vivo (abiótico) estão inseparavelmenterelacionados e interagem entre si. Chamamos de sistema ecológico ou ecossistema qualquer unidade que abranjatodos os organismos que funcionam em conjunto (comunidade biótica), numa dada área, interagindo com oambiente físico de tal forma que um fluxo de energia produza estruturas bióticas claramente definidas einterligadas através da cadeia alimentar e uma ciclagem de materiais entre as partes vivas e não vivas.
As etapas fundamentais da ação do ecossistema são:
a) recepção de energia
b) produção de matéria orgânica por parte dos produtores
c) consumo desta matéria pelos consumidores e sua ulterior elaboração
d) decomposição da mesma em seus componentes inorgânicos
e) transformação destes em formas aproveitáveis para a nutrição dos produtores.
Se a área está povoada por uma comunidade auto-suficiente, todas as etapas se cumprem dentro dela. A floresta éum exemplo típico de ecossistema auto-suficiente.
Observa-se que oscomponentes essenciais são: a luz, as plantas verdes, os desintegradores, os transformadores e os nutrientes.Os cadáveres dos produtores e dos consumidores são atacados pelos desintegradores, representados por diferentestipos de fungos e de bactérias. A matéria orgânica tornada solúvel é atacada pelos transformadores, outros tipos debactérias que transformam os compostos inorgânicos em formas apropriadas para servir de elementos nutritivospara as plantas.

CICLO DE NUTRIENTES NO ECOSSISTEMADE UMA FLORESTA

Todos os seres vivos necessitam de macro e micronutrientes para a realização de suas funções metabólicas. Nanatureza, os nutrientes não se encontram distribuídos homogeneamente.
Por exemplo, no ecossistema de umafloresta, eles estão dispostos em compartimentos ou "pools", com taxas diferentes de intercâmbio.
Por exemplo: osolo, a biomassa dos vegetais, a serapilheira, a biomassa dos animais, etc.
Se considerarmos toda a biosfera, a movimentação dos nutrientes é muito lenta, quase imperceptível. Porém, emuma floresta os "pools" de nutrientes são menores, mas a velocidade de circulação é muito grande. Os tecidos das plantas podem concentrar, em maior ou menor escala,determinados nutrientes. Sabe-se que grande parte dos nitratos e fosfato que circulam entre o solo e as plantaspermanecem nestas últimas, enquanto que o cálcio e o sódio tendem a se concentrar no solo.
O tempo de circulaçãodos nutrientes na floresta, desde a queda das folhas até a absorção pelas raízes, varia grandemente conforme o tipode solo e grau de umidade nas diferentes épocas do ano.O perfeito equilíbrio ecológico dos microorganismos que agem na decomposição da substância orgânica é umoutro fator importante na reciclagem dos nutrientes.Um fato deve ser salientado. Nas florestas tropicais, grande parte dos nutrientes concentra-se nas árvores. Istosignifica que no corte das matas nativas, grande parte do estoque de elementos nutritivos é retirado da circulação.Além disso, o solo descoberto e exposto às fortes chuvas é rapidamente lixiviado perdendo em pouco tempo suafertilidade.A Figura 5 compara a distribuição da matéria orgânica numa floresta temperada e numa floresta tropical.
Os dois ecossistemas contém aproximadamente a mesma quantidade total de carbono orgânico, porem, na florestatemperada, mais que 50% está incorporado na serapilheira e no solo, enquanto que na floresta tropical mais que75% está incorporado na madeira.Ao se remover uma floresta na zona temperada o solo retém os nutrientes e pode ser lavrado durante muitos anos.Nos trópicos úmidos, porém, a retirada da floresta remove a capacidade da terra segurar e reciclar os nutrientes.Além disto, a presença de temperaturas altas durante o ano todo e períodos de chuvas lixiviantes provocam arápida perda da fertilidade do solo, além da degrada de sua estrutura. (ODUM, 1983).
Os Números nos quadrados representam os estoques de cálcio em kg/ha; Os Números fora dosquadrados representam as transferências do cálcio em kg/ha/ANO.

AS FLORESTAS PLANTADAS DO PONTO DE VISTA ECOLÓGICO

Quando uma área de floresta natural é completamente desmatada, após algum tempo, em virtude do banco desementes e das raízes vivas deixadas no solo, surge uma nova vegetação, que após anos evoluirá novamente parauma forma semelhante à floresta primitiva. Esse processo evolutivo da vegetação natural, que nos trópicos podedurar de 50 a 100 anos, recebe o nome de sucessão secundária.
Uma percentagem bem maior damatéria orgânica total está na biomassa da floresta tropical. (Redesenhado de ODUM, 1983).Como já foi dito anteriormente, a floresta plantada, do ponto de vista ecológico, constitui-se numa sucessãosecundária racional, ou seja, orientada segundo determinadas finalidades humanas e mantida sempre no estágiojuvenil.Quando o seu objetivo primordial é apresentar elevada produtividade, a primeira medida que o homem toma éregularizar o espaço entre as árvores, fazendo caber dentro da área estabelecida o número mais conveniente demudas, dentro de um plano de manejo previamente determinado.
Desta forma, num retângulo de um quarto de hectare, seria possível plantar ao redorde 625 árvores, num espaçamento de 2 x 2m, ou seja, 2.500 por hectare.
O desenvolvimento uniforme de espécies de rápido crescimento durante um período de 7 - 8 anos possibilitaria aobtenção da mesma área basal observada na floresta natural tropical clímax. Essa elevada produtividade seriaobtida, basicamente, graças à seleção de árvores apropriadas para o reflorestamento, espaçamento adequado pararetardar ao máximo a competição das copas e dos sistemas radiculares e outros tratos culturais.

A Cadeia alimentar

As florestas apresentam, basicamente, uma cadeia de detritos. Em outras palavras, isso significa que o fluxo deenergia que supre os diferentes níveis tráficos a partir dos produtores ocorre, na maior proporção, através dosdetritos produzidos pelas plantas verdes.
A queda das diferentes formas de material vegetal (folhas, frutos, sementes, ramos, etc.) supre de alimento umainfinidade de pequenos animais, fungos e bactérias, até a degradação total da energia química sob a forma de calore a liberação dos nutrientes pela decomposição total da matéria orgânica.
Numa floresta natural, existe uma imensa variedade de nichos ecológicos, em virtude da diversidade das espéciesvegetais, que fornecem o alimento sob a forma de folhas, frutos, sementes, madeira e detritos diversos. Centenasde espécies de pequenos animais, insetos, fungos e bactérias se inter relacionam no aproveitamento da matériaorgânica, constituindo um todo complexo e extremamente equilibrado.A partir do instante em que se instala uma floresta pura (onde predomina uma única espécie arbórea), ocorre umforte afunilamento também na cadeia alimentar, com uma drástica redução das espécies que normalmente atuamnos diferentes nichos ecológicos.
Com a mudança radical do tipo de detritos e com a alteração das condições microclimáticas, os seres que compõemos diversos níveis tróficos (herbívoros, carnívoros, parasitas, etc.) são submetidos a uma seleção que alteragrandemente a dinâmica das populações animais e vegetais. E evidente que as populações formadas por seres maistolerantes em relação às modificações ambientais realizadas crescem rapidamente em número de indivíduos eassumem a dominância na comunidade biótica. Por outro lado, muitas populações com nichos ecológicos muitodiversos das condições apresentadas pela floresta homogênea desaparecem ou apenas alguns indivíduossobrevivem, mas com pouca representatividade dentro da comunidade.Resumindo, poderíamos dizer que a implantação de uma floresta homogênea resulta em uma redução do númerode espécies; todavia, as espécies que se adaptam ao novo habitat aumentam grandemente o número de indivíduos.Uma floresta artificial recém-implantada apresenta condições particularmente drásticas, visto que o solo seencontra quase que totalmente descoberto.
À medida que as copas se expandem, aumentam o sombreamento e oacúmulo de detritos sobre o solo, que se enriquece de matéria orgânica. Após alguns anos, verifica-se o retorno devárias espécies nativas arbóreas e arbustivas, que se desenvolvem debaixo das florestas homogêneas. Com oreaparecimento das espécies vegetais, observa-se também a volta das espécies animais e, lentamente, ocorre arecomposição, pelo menos parcial, da biota primitiva. Exemplos bem característicos desta evolução podem serobservados nos hortos florestais da antiga Cia. Paulista de Estradas de Ferro e nas plantações de Pinus da Cia.
Agroflorestal Monte Alegre, em Agudos-SP, onde o sub-bosque forma uma biomassa considerável e bastanteheterogênea.Uma das preocupações do setor de Ecologia Aplicada do Departamento de Ciências Florestais da ESALQ/USPconsiste no enriquecimento dos talhões homogêneos com espécies arbóreas ou arbustivas capazes de apressar areconstituição pelo menos parcial, da cadeia alimentar. Algumas empresas florestais, mais preocupadas com oproblema da conservação ambiental, vêm desenvolvendo programas de manejo da fauna silvestre dentro deflorestas homogêneas, através da proteção de manchas de vegetação natural e enriquecimento de áreas naturaisremanescentes com espécies vegetais apropriadas para a alimentação de aves e mamíferos.
Evidentemente, sequisermos atribuir às florestas implantadas também um papel relevante na conservação da fauna, seria precisoreformular alguns conceitos já arraiga, dos entre os florestais e empresários brasileiros. Uma prática importante, por exemplo, seria a redução do tamanho dos talhões que permitiria a melhor penetração das aves e a manutençãodo sub-bosque.O segundo aspecto está relacionado com a manutenção e o enriquecimento de áreas com vegetação natural, onde osanimais poderiam retirar seu alimento.Do ponto de vista biológico, é provável que a fauna e principalmente as aves existentes nas áreas de vegetaçãonatural possam exercer um certo efeito benéfico para manter o equilíbrio biológico dentro das próprias plantaçõesflorestais.

EFEITO DA FLORESTA NA CONSERVAÇÃO DO SOLO

De acordo com LEPSCII (l976), o tipo de cobertura vegetal, além do sistema de cultivo são fatores que influemdrasticamente na maior ou menor conservação dos solos.Com o recobrimento do terreno por uma densa camada de vegetação e pela serapilheira, o impacto direto das gotasde chuva é atenuado, havendo maior infiltração, visto que a água não pode escorrer livremente sobre o solo. Alémdisso, as raízes se entrelaçam segurando mais o solo. A desagregação e o transporte das partículas pode variar,portanto, de acordo com o sistema de cultivo. As culturas anuais tornam o solo mais suceptível à erosão do que asculturas perenes, como por exemplo, as plantações florestais. Uma pesquisa desenvolvida no Estado de São Paulosobre solos com a mesma declividade evidenciou, por exemplo, que enquanto uma floresta não perturbada perdiaanualmente apenas 4 kg de terra por hectare devido à erosão, um solo sob pastagem pedia 700 kg, um cafezalperdia 1.100 kg e uma cultura de algodão 38.000 kg.6)

O CICLO DOS NUTRIENTES NAS PLANTAÇÕES FLORESTAIS

Como foi visto anteriormente, a cobertura exercida pelas copas das árvores, seja nas florestas naturais ou nasplantações florestais, representa um fator de proteção e melhoria das características do solo. A proteção das copase da própria serapilheira evita também que a camada superficial do solo sofra drásticas variações de temperaturafavorecendo desta maneira a atividade dos organismos desintegradores, decompositores e também das bactériasfixadoras do nitrogênio.Outro aspecto a ser considerado é a quantidade e a qualidade do folhedo depositado, refletindo-se nascaracterísticas matéria orgânica do solo. A tabela l mostra as quantidades anuais médias devolvidas ao solo emflorestas naturais e plantação florestais formadas por espécies nativas e exóticas. É preciso lembrar, todavia, que oteor de nutrientes reflete em parte as condições de fertilidade do solo.
ESPÉCIE /VEGETAÇÃO
LOCAL
BIOM. FOLH.
N
P
K
Ca
Mg
E. grandisLençois Pta - SP4.60032,52,39,524,511,5
E. salignaPiracicaba – SP4.50027,32,216,744,09,3
P. caribeaAgudos – SP8.30043,32,222,220,46,4
P. oocarpaAgudos – SP7.10036,71,913,712,74,5
Floresta Tropical PluvialManaus – AM6.400114,02,112,018,012,0
A falcata(angico)Assis – SP4.40084,92,814,631,76,9
A urundeuva(aroeira)Assis – SP2.30032,42,413,323,96,1
T. impetiginosa(ipê roxo)Assis – SP4.70011,40,710,519,52,9
G. polimorpha(cambara)Assis – SP4.70057,12,159,530,113,8
Quantidades de Nutrientes Devolvidas ao Solo Através da Deposição de Folhedo em Plantaçõesflorestais com Essências Exóticas, Nativas e em Florestas Naturais (kg/ha/ano)*.Observa-se que cada espécie devolve quantidades diferentes de nutriente se isto, a longo prazo, deverá influir sobreas características químicas da camada superficial do solo.
Outro aspecto que merece uma atenção particular nas plantações florestais é o balanço nutricional, ou seja, oequilíbrio entre os nutrientes que entram e que saem do ecossistema. A adubação é quase que uma práticaobrigatória para manter a produtividade dos talhão florestais, principalmente se foram plantados sobre solos debaixa fertilidade. A Figura 6 mostra aspectos da ciclagem de macronutrientes num talhão de Pinus caribaeaplantado no interior do Estado de São Paulo sobre um latossolo vermelho amarelo, previamente coberto porvegetação de cerrado.
Particularmente a tabela representa a elevada quantidade de nutrientes contidos nabiomassa arbórea em relação aos nutrientes contidos no solo. Isto vem demonstrar a importância de se estudar asexigências nutricionais de cada espécie e de se manejar corretamente estas florestas, aplicando uma adubaçãoadequada e adotando

ASPECTOS HÍDRICOS RELACIONADOS COM A IMPLANTAÇÃO DE MACÍÇOS FLORESTAIS

Não existem resultados conclusivos quanto à relação entre a presença de florestas e a precipitação pluviométrica,em se tratando de áreas relativamente pequenas como no caso das plantações florestais. De acordo com LEE(l98O) a contribuição de evaporação da floresta para a precipitação na própria área é pequena e para se observaralgum efeito seria necessário que a área tivesse uma superfície de pelo menos 100.000 km.
A contribuição dafloresta sobre a precipitação aumenta em função da extensão da cobertura vegetal. Sabe-se, por exemplo, que cercade 50% da água que precipita abre a floresta amazônica, com cerca de 3 milhões de km2, provém do vapor daevapotranspiração da própria floresta.
É preciso ressaltar, antes de tudo, que as florestas constituem um tipo de vegetação que apresenta um elevadoconsumo de água e por isto localizam se em regiões de precipitação relativamente abundante.Com relação às espécies exóticas dos gêneros Pinus e Eucalyptus existe a crença de que teriam alta capacidade deesgotar a água do solo ou “de secar os brejos”. Os estudos ecofisiológicos realizados sobre o assunto evidenciamque as árvores tanto de Pinus como de Eucalyptus não apresentam nenhum mecanismo especial que resulte nummaior consumo hídrico em relação a outras essências, tanto nativas como exóticas.
Ao contrário, a medida que o conteúdo de água do solo diminui, nos períodos de seca, estas árvores reagemprontamente fechando seus estômatos e derrubando as folhas, como forma de reduzir perda de água. Entretanto,como qualquer outra cultura, onde as plantas são distribuídas em espaçamentos regulares e apertados, as plantaçãode eucaliptos e pinheiros sempre apresentam elevadas densidades arbóreas, de maneira que o sistema radicularexplora intensivamente o solo. Neste sentido alguns cuidados deveriam ser tomados com o objetivo de se evitar o reflorestamento intensivo, tanto com essências exóticas, como com nativas, próximo a locais de nascentes,preservando-se de preferência a cobertura vegetal natural previamente existente.
De uma maneira geral, de acordo com os dados levantados por LINIA (l987), as bacias hidrográficas cobertas pordiferentes espécies de eucaliptos na Austrália não evidenciam alteração específicas quanto ao balanço hídrico equanto à quantidade e qualidade da água produzida. Segundo este autor, os cursos d'água que drenam baciashidrográficas contendo eucaliptos apresentam em geral ótima qualidade de água. Um exemplo desta situação é abacia hidrográfica de Melbourne, com 120.000 ha de área coberta principalmente por eucaliptos e que fornece águade ótima qualidade e que é distribuída à população da cidade sem filtração prévia.8)
Fonte: www.ipef.br
Floresta
Floresta
Floresta
O que é uma floresta ?
Uma floresta é uma área com alta densidade de árvores. Segundo alguns dados as florestas ocupam cerca de 30% da superfície terrestre.
As florestas são vitais para a vida do ser humano, devido a muitos fatores, principalmente de ordem climática.
É um sistema natural dominado por espécies arbóreas, com diversas espécies vegetais arbustivas e herbáceas e habitada por diferentes espécies animais, formando uma estrutura complexa (ecossistema formado por solo, plantas e animais).
As vulgarmente chamadas florestas de produção, na realidade não são florestas mas sim monoculturas de origem artificial (plantação ou sementeira em linha em que são usadas espécies invasoras, prejudiciais) dominadas por uma ou duas espécies de árvores (geralmente eucalipto ou pinheiro bravo) e com reduzido número de outras espécies vegetais e animais.
A importância da Floresta
As árvores e as florestas são essenciais à vida desempenhando inúmeras funções:
Produzem oxigénio para nós respirarmos
Consomem o Dióxido de carbono (um dos principais gases com efeito de estufa que provoca alterações climáticas)
Moderam as temperaturas fornecendo-nos sombras e abrigos.
Facilitam a infiltração de água no solo reabastecendo os lençóis subterrâneos
Fixam o solo e impedem a erosão
Embelezam a paisagem, tornando-a mais atrativa
Dão abrigo e alimento aos animais (fauna) e às pessoas
Fornecem-nos matérias-primas ( lenha, pasta de papel, cortiça, resinas e colas, madeiras e tábuas, borracha, especiarias, sementes, cogumelos silvestres, mel, frutos do bosque, …)
As florestas podem ser de formação: São aquelas implantadas com objetivos específicos, e tanto podem ser formadas por espécies nativas como exóticas.
Artificial
São o habitat de muitas espécies de animais e plantas e fonte de riquezas para o homem.
As florestas podem ser: Boreais, Temperadas, Tropicais e Matas Sazonais.
Existem 3 tipos principais de florestas: As florestas tropicais existem em regiões de exposição, como a americana, a africana e a indo-malaia. Recebem, geralmente, mais de 1.5 m de chuva por ano.
Tropicais
As florestas temperadas crescem em clima mais húmido. As árvores têm folhas mais longas e designam-se por folhas folhosas.
Temperadas
As boreais estendem-se pelo norte da Europa.
Existem também: São pequenas florestas.
Matas
São florestas que perdem as suas folhas nas estações do Inverno e do Outono, adquirindo uma cor amarelada, avermelhada ou alaranjada.
As florestas são fundamentais para a sobrevivência do homem!
Renovam o ar, produzindo oxigénio e consumindo dióxido de carbono.
Têm uma ação regularizadora do clima, através da produção de vapor de água.
Contribuem para a proteção dos solos, evitando a erosão.
Favorecem a infiltração e conservação da água no solo.
Impedem, em certas zonas, o avanço da areia e dos ventos marítimos.
Constituem uma fonte de alimentação para muitos seres vivos.
É, ainda, para o homem fonte de energia e de matérias-primas.

O diamante: pedra preciosa

O diamante: pedra preciosa
Diamante, a mais famosa e lendária de todas as gemas, é bastante singular em muitos aspectos.
Conhecida por ser a substância mais dura na terra, o fogo cintilante, durabilidade e raridade do diamante fazer o mais premiado de todas as gemas. Não gema contém tanto fascínio e interesse como faz Diamante.
A maioria dos diamantes utilizados como pedras preciosas são incolores ou muito levemente colorida. No entanto, os diamantes coloridos, conhecidos como "fantasias", pode ser extremamente raro e valioso, e as pedras mais valiosas já foram conhecidos diamantes extravagantes. Na verdade, diamantes extravagantes são as substâncias mais valiosos conhecidos pelo homem, com vivas historicamente diamantes coloridos que estão sendo vendidos por mais de um milhão de dólares por quilate !
Diamantes
Os diamantes foram conhecidos e apreciados como pedras preciosas desde épocas antigas. No entanto, sua única fonte significativa foi em uma oferta limitada nos aluviais depósitos fluviais da Índia. Pequenas quantidades de diamantes também foram encontradas no Brasil na década de 1700, mas não foi até a década de 1870 que os campos de diamante grandes da África do Sul foram descobertas e exploradas. Desde aquela época, muitos novos depósitos significativos em todo o mundo foram descobertas, e desde então a popularidade de Diamante tem crescido muito, devido à maior oferta e os avanços tecnológicos na corte.
A cor mais comum usado para a jóia do diamante é incolor. No entanto, a maioria dos diamantes tem uma tonalidade clara, geralmente amarelada ou acastanhada.
Diamantes perfeitamente claras são muito mais valiosas do que suas contrapartes levemente coloridos.
Apesar de coloração amarelo claro é desdenhada, uma cor amarelo profundo torna o diamante como uma fantasia.
Diamante amarelo aumentaram recentemente em popularidade em jóias.
"Fancy", o termo usado para descrever qualquer diamante colorido profundamente, não só inclui os amarelos e marrons mais comuns, mas também é usado para descrever os tons muito raros de vermelho, rosa, roxo, azul e verde. Diamantes negros, que são mais comuns e menos caro, são ocasionalmente facetadas como gemas opacas ainda brilhante.
Cerca de 20 por cento dos diamantes extraídos são usados em jóias, como a maioria são impróprios para o uso de pedras preciosas.
A grande maioria são opacas e não de qualidade gema, ou são demasiado falha ed.
impecável diamante é excepcional, como a maioria dos gemstones diamantes contêm algum nível de falhas, mesmo se eles são muito pequenas.
A imensa dureza de diamante contribui para a sua adequação e importância como uma pedra preciosa. Devido à sua dureza, um diamante é imune a riscos, como a única coisa que pode riscá-lo é outra Diamond. Esta resistência empresta-lhe a capacidade de resistir a uso e desgaste diário para além das capacidades da maioria das pedras preciosas. Diamantes também são difíceis de polir, devido à sua dureza - eles só podem ser polidas com serras de diamante especiais, que têm uma fina camada de diamante sobre as lâminas de serra e arestas.
Um sistema de classificação, instituído pelo GIA , foi implementado para avaliar os diamantes com base em quatro aspectos.
Estes quatro sistemas de classificação são conhecidos como "os quatro C", em que todos os diamantes são avaliados:
C olor
C ut
Laridade C
C peso arat
Cor:
A cor de um diamante é graduado em uma escala alfabética que vão desde as letras D a Y. Essa escala mede a saturação de cor, variando de absolutamente incolor a amarelo profunda (ou amarelo-marrom). D é totalmente incolor, sem um pingo de qualquer outra cor.
Y indica um intenso amarelo profundo ou profundo amarelo-marrom.
As letras entre D e Y descrever a cor, dependendo da quantidade de saturação amarelo.
A barra de cores abaixo mostra a carta e a saturação da cor que ele representa.
(A barra não se limita a amarelo, que pode também ser de cor amarela-acastanhada, e não são necessariamente precisas como monitor de saturação pode variar.) A letra Z no grau de cor de um diamante pode, por vezes, ser utilizado para indicar um diamante extravagante.
Corte:
O corte ou faceta do diamante, é a forma e estilo em que é cortada. O corte mais prevalente é a brilhante corte, uma faceta especialmente projetado para trazer para fora o mais fogo na pedra. Às vezes, esse corte não pode ser dada, ou por causa de falha s ou clivagem hábitos. Planeamento muito deve ser tomado antes de cortar um diamante, como um ligeiro erro na faceta pode diminuir significativamente o valor da pedra.
Clareza:
Clareza é graduada do tamanho e da visibilidade da falha s e inclusão s.
Cartas são atribuídas a uma pedra para rotular a qualidade de sua clareza:
FIPerfeitoNão contém falhas ou inclusões em tudo

Diamantes – Lágrimas da terra

Diamantes – Lágrimas da terra

Diamantes
Diamantes
Carbono puro, isso mesmo, essa é a composição dessa pedra tão fascinante e desejada.
Cristalizado sob altas pressões e temperaturas, nas mais profundas entranhas da terra há bilhões de anos.
Para se ter uma idéia, a mais jovem rocha vulcânica da qual se extrai diamantes possui a idade de 70 milhões de anos.A origem do nome, "Adamas", é grega. Significa invencível, indomável.
Foram trazidos à superfície por erupções vulcânicas, ficaram depositados nos locais de onde atualmente podem ser extraídos por métodos economicamente viáveis.
As jazidas são encontradas, portanto, em terras vulcânicas, no entanto a maioria delas está localizada em depósitos aluvionais, formados pelas correntezas de rios. Em média 250 toneladas de minério são extraídas para que se obtenha 1 quilate de diamante lapidado.
Seu sistema de cristalização pode ser monoclínico ou cúbico, de simetria normal. Os cristais exibem faces curvas ou estriadas e com depressões triangulares sobre as faces. A clivagem é octaédrica perfeita e fratura concóide. Sua dureza na escala de Mohs é 10. É a substância mais dura que se conhece. A outra única substância conhecida de igual dureza é o nitreto de boro (borazon) obtido artificialmente. O peso específico do diamante varia de 3,516 a 3,525. Pode apresentar uma variedade de cores partindo do incolor, amarelo, vermelho, alaranjado, verde, azul, castanho e preto. Seu índice de refração é 2,4195.
Se for submetido a altas temperaturas em presença de oxigênio, será convertido em CO2. Sem o contato com oxigênio transforma-se em grafita, a 1900ºC.
Dizem os especialistas que não existem dois diamantes iguais. Cada um é único e exclusivo, com suas características próprias.
Têm-se notícia do surgimento dos primeiros diamantes por volta de 800 a C., na Índia.
Um diamante passa por diversos processos até chegar à forma na qual costumamos vê-los em jóias. É preciso lapidá-lo para que adquira o brilho intenso tão característico.
Diamantes
Foram os hindus quem descobriram que somente um diamante poderia cortar o outro. No entanto, esse povo apenas acentuava algumas "falhas" naturais da gema bruta, por receio na redução de peso.
Mas um diamante só estará devidamente aproveitado em seu brilho quando totalmente lapidado.
Com a lapidação a gema perde uma boa parte de seu peso, isso é inevitável para que se melhore seu efeito ótico, seu brilho e sua capacidade de decompor a luz branca nas cores do arco-íris.
O mais belo corte (lapidação) para o diamante é o chamado brilhante, criado pelo joalheiro veneziano Peruzz, no final do século XVII. Essa lapidação tem a forma redonda e compõ-se de 58 facetas. Cada faceta é simétrica e disposta num ângulo que não pode variar mais de meio grau.
As pessoas costumam errar ao dizer que querem comprar uma peça com brilhantes. A gema é diamante, brilhante é apenas o nome da lapidação. O diamante pode ser lapidado em diversas outras formas e lapidações e então não será mais "brilhante".
Para ser lapidado um diamante deve ser primeiramente entregue a um especialista que examinará cuidadosamente a pedra buscando o melhor aproveitamento possível conjugado à valorização da pedra sob todos os aspectos.
Diamantes
De início a gema deve ser clivada ou serrada.
A clivagem é feita por meio de uma batida sobre uma lâmina. A gema será dividida.
A pedra também pode ser serrada em partes, se assim indicar o especialista. Serrando diamente
Depois dessa fase o diamante segue para as mãos de outros profissionais, aquele que dá o formato básico da pedra, e os abrilhantadores que definem as facetas da pedra. Em geral esse serviço é especializado, há aqueles que fazem as facetas da parte de cima e a mesa; há os que fazem a parte de baixo (pavilhão) e há os profissionais que fazem a cintura da pedra.
Diamantes
Esquema de lapidação
Quando a lapidação começou a ser desenvolvida, alguns lapidários acreditavam que o maior número de facetas daria maior brilho à gema, esse pensamento não é correto. A lapidação brilhante é a que explora ao máximo a capacidade de brilho e dispersão de luz (arco-íris) nessa gema.
Podem ser lapidados em outras formas como gota, navete, baguete, coração, etc.
Hoje em dia encontramos diferentes lapidações, graças ao surgimento do laser, são cabeças de cavalo, estrelas, luas, entre outros.

Avaliação

Seria uma falha grave deixar de mencionar o clássico padrão para classificação e avaliação de um diamante.
São os 4 C’s:
C – Color (cor) 
C – Clarity (pureza)
C – Cut (lapidação)
C – Carat (peso) (quilates)

História do berilo

História

berilo gemas e esmeralda são as duas formas de berílio silicato de alumínio, Be3Al2 (SiO 3) 6.
O mineralogista francês Abbé René-Just Haüy pensei que eles poderiam abrigar um novo elemento, e ele perguntou Nicholas Louis Vauquelin, analisá-las e ele percebeu que abrigava um novo metal e ele investigou-lo.
Em fevereiro 1798 Vauquelin anunciou a sua descoberta na Academia Francesa e nomeado o glaucinium elemento (glykys gregas = doce) porque seus compostos era doce.
Outros preferiram o nome de berílio, com base na pedra preciosa, e este é agora o nome oficial.
Berílio metálico foi isolado em 1828 por Friedrich Wöhler em Berlim e de forma independente por Antoine-Brutus Alexandere-Bussy em Paris, ambos os quais extraiu-lo a partir de cloreto de berílio (BeCl 2) fazendo reagir este com potássio.
Berílio Be é um metal alcalino terroso pertencente ao segundo grupo da Tabela Periódica.
O berílio ocorre nos minerais berilo (3 BeO. Al2O3.6 SiO2) e crisoberilo (BeO. Al 2O3).
A esmeralda, a água marinha e o berilo são as gemas dos silicatos de alumínio e berílio.
O metal é extraído a partir da mistura fundida de BeF2 / NaF por eletrólise ou por redução de magnésio por BeF2.
É usado na manufatura de ligas de Be – Cu que são utilizadas em reatores nucleares como refletores e moderadores devido à sua pequena seção transversal.
óxido de berílio é usado em cerâmicas e em reatores nucleares.
berílio e seus compostos são tóxicos e podem causar graves doenças pulmonares e dermatites.
O metal é resistente à oxidação pelo ar devido à formação de uma camada de óxido mas reage com os ácidos clorídrico e sulfúrico diluídos.
Os compostos de berílio apresentam forte caráter covalente.
O elemento foi isolado independentemente pelos pesquisadores F. Wohler e A. A. Bussy em 1828.
Berílio
Berilos lapidados originários dos Estados de Minas Gerais, Bahia e Rio Grande do Norte. 
A variação na cor é conseqüência de variedade na composição
Berílio
Cristal de esmeralda de 8 cm, do estado da Bahia.
A esmeralda é um aluminossilicato que adquire a cor verde devido 
à presença de impurezas de cromo
Berílio
Amostra de água marinha de 450 gramas. A água marinha também é um 
aluminossilicato e a cor azulada deve-se à presença de pequenas quantidades de ferro.

Símbolo - Be

Número atômico: 4
Massa atômica: 9.012182 amu
Ponto de fusão: 1278,0 ° C (K 1551,15, 2332,4 ° F)
Ponto de ebulição: 2970,0 ° C (3.243,15 K, 5378,0 ° F)
Número de prótons / Elétrons: 4
Número de nêutrons: 5
Classificação: Alcalinoterrosos
Densidade @ 293 K: 1,8477 g / cm3
Cor: cinza
Data da descoberta:
 1798
Descobridor: Fredrich Wohler
Nome de Origem: A partir do berilo mineral
Usos: naves espaciais, mísseis, aviões
Obtido a partir de: berilo, chrysoberyl

Estrutura atômica

Berílio
Número de níveis de energia: 2
Primeiro Nível de energia: 2 
Segundo Nível de energia: 2

Usos

Berílio é usado em ligas com cobre ou níquel para fazer giroscópios, molas, contatos elétricos, ponto-de soldagem eletrodos e ferramentas que não produzam faíscas. Misturando berílio com estes metais aumenta sua condutividade elétrica e térmica.
Outras ligas de berílio são usados ? como materiais estruturais para aeronaves de alta velocidade, mísseis, veículos espaciais e satélites de comunicação.
Berílio é relativamente transparente aos raios-X de modo folha de berílio ultra-fino está encontrando uso em litografia de raio-X.
Berílio também é usado em reatores nucleares como um refletor ou moderador de nêutrons.
O óxido tem um ponto de fusão muito elevado tornando-se útil no trabalho nuclear, bem como com aplicações cerâmicas.
Berílio é usado em engrenagens e rodas dentadas particularmente na indústria da aviação.

Propriedades físicas

Berílio é duro, um metal frágil com uma superfície branco-acinzentado.
É o denso (mais claro) do metal menos que pode ser utilizado na construção.
O seu ponto de fusão é de 1287 ° C (2349 ° F) e o ponto de ebulição é estimada ser de cerca de 2.500 ° C (4.500 ° F).
A sua densidade é de 1,8 gramas por centímetro cúbico.
O metal tem uma elevada capacidade calorífica (que pode armazenar calor) e condutividade térmica (que pode transferir o calor de forma eficiente).
Curiosamente, o berílio é transparente aos raios X. Os raios X passam através do metal sem serem absorvidos.
Por esta razão, berílio é por vezes utilizado para fazer as janelas para máquinas de raios-X.

Propriedades quimicas

Berílio reage com ácidos e com água para formar hidrogênio gás.
Ele reage rapidamente com o oxigênio no ar para formar óxido de berílio (BeO).
óxido de berílio forma uma película fina sobre a superfície do metal que impede que o metal de reagir com o oxigênio adicional.

quinta-feira, 12 de maio de 2016

ESTANHO

História

Estanho teve um impacto direto sobre a história humana, principalmente por conta de bronze, embora possa ser usado em seu próprio direito, testemunhar um anel de estanho e garrafa peregrino encontrado em uma tumba egípcia da dinastia XVIII (1580-1350 aC).
Os chineses foram mineração de estanho em torno de 700 aC, na província de Yunnan.
Estanho puro também foi encontrado em Machu Picchu, a cidadela montanha dos Incas.
Quando o cobre foi ligado com cerca de 5 por cento de estanho produziu o bronze, o qual não apenas fundido a uma temperatura mais baixa, de modo tornando-o mais fácil de trabalhar, mas produziu um metal que foi muito mais difícil, e ideal para ferramentas e armas.
A idade de bronze é agora reconhecido de um estágio no desenvolvimento da civilização.
Como bronze foi descoberto nós não sabemos, mas os povos do Egito, Mesopotâmia e do vale do rio Indo começaram a usá-lo em torno de 3000 aC.

Símbolo - SN

Elemento metálico pertencente ao grupo do carbono na Tabela Periódica.
É maleável e prateado.
Número atômico: 50
Configuração eletrônica: 
[Kr]4d105s25p2
MA =
 118,69
d =
 7,29g.cm-3
PF =
 231,97ºC
PE =
 2270ºC. 
Número de prótons / Elétrons:
 50 
Número de nêutrons: 69 
Classificação: Outros Metais 
Cristal Estrutura: Tetragonal 
Densidade @ 293 K: 7,31 g / cm3 
Cor: branco.
Data da descoberta:
 Conhecido pelos antigos 
Descobridor: Desconhecido 
Nome de Origem: Latin 
Símbolo de Origem: A partir da palavra latina stannum (estanho) 
Usos: o revestimento de latas de aço 
Obtido a partir de: minério de cassiterita
É encontrado como óxido de estanho (IV) nos minérios como a cassiterita (SnO2) e é extraído por redução com carbono.
O metal (chamado estanho branco) passa para outra forma alotrópica a 18ºC, o estanho cinza.
A formação deste alótropo é um problema e pode ser revertida por aquecimento a 100ºC.
O elemento natural tem 21 isótopos (o maior número encontrado para um só elemento). São conhecidos cinco isótopos radioativos.
O metal é usado em camadas de proteção em chapas de aço e constitui importante elemento de ligas (por exemplo: bronze fosforado (liga à base de cobre e estanho contendo até 1% de fósforo), liga metálica para armas de fogo, solda, metal de Babbitt e latas que são ligas geralmente com 63% de estanho, para embalagens de alimentos.
Quimicamente é reativo.
Combina diretamente com cloro e oxigênio e desloca o hidrogênio de ácidos diluídos. T
ambém se dissolve em álcalis para formar estanhatos.
Há duas séries de compostos de estanho, respectivamente nos estados de oxidação +2 e +4.
Estanho
Amostra de cassiterita, SnO
2, o principal minério de estanho e uma das riquezas minerais da Amazônia.

Utilização

O estanho é bastante empregado em ligas com o cobre, em revestimento de latas, como uma proteção para os alimentos, para que eles não fiquem em contato direto com a lata.
Uma nova liga metálica, com a denominação de bronze moderno é produzido a partir de Cu, Sn e Zn, esta liga é mais resistente que o bronze convencional.
O bronze também é utilizado na indústria automobilística, assim como sais de estanho, que são utilizados como depósitos em vidros para atuarem como desembaçadores, quando se faz passar corrente elétrica.

Estrutura atômica

Estanho
Número de níveis de energia: 5
Primeiro Nível de energia: 2 
Segundo Nível de Energia: 
Terceiro Nível de Energia: 18 
Quarto Nível de Energia: 18 
Quinto Nível de energia: 4

Usos

estanho tem muitos usos.
É utilizado para revestir outros metais para evitar a corrosão, tais como em latas, que são feitas de aço revestido de estanho.
Ligas de estanho são importantes, tais como solda macia, estanho, bronze e bronze de fósforo. Uma liga de nióbio-estanho é usado para magnetos supercondutores.
A maioria dos vidros da janela é feita por flutuação de vidro fundido sobre estanho fundido para produzir uma superfície plana.
Sais de estanho pulverizado no vidro são utilizadas para produzir revestimentos condutores de eletricidade.
sal de estanho é o mais importante usado estanho (II), cloreto, que é utilizado como agente redutor e como mordente para o tingimento de algodão e seda.
Estanho (IV), óxido é utilizado para cerâmica e sensores de gás. Estanato de zinco (Zn2SnO4) é um retardador de fogo utilizado em plásticos.
Alguns compostos de estanho têm sido usados como tinta anti-incrustantes para navios e embarcações, para impedir cracas.
No entanto, mesmo em níveis baixos destes compostos são mortais para a vida marinha, especialmente ostras. Seu uso tem sido agora proibida na maioria dos países.

Propriedades físicas

O alótropo mais comum de estanho é um sólido conhecido como a forma-ß (ou "beta-forma") de aspecto metálico branco-prateada.
Alótropos são formas de um elemento com diferentes propriedades físicas e químicas.
Este "estanho branco" tem um ponto de fusão de 232 ° C (450 ° F), um ponto de 2.260 ° C (4.100 ° F), ponto de ebulição, e uma densidade de 7,31 gramas por centímetro cúbico.
Uma das propriedades mais interessantes de estanho é a sua tendência para desprender um som estridente estranho quando ele é dobrado. Este som é por vezes conhecido como "grito de estanho." ß-lata é tanto maleável e dúctil. Meios maleáveis, capazes de ser batido em folhas finas.
Dúctil significa capaz de ser arrastado para um arame fino.
A temperaturas superiores a 200 ° C, de estanho torna-se muito frágil.
Uma segunda forma de estanho é a-estanho (ou "alfa-estanho"), também conhecida como "cinza estanho."
Formas de estanho cinza quando estanho branco é resfriado a temperaturas inferiores a cerca de 13 ° C.
Estanho Gray é um amorfo cinzento (falta uma forma cristalina) do pó. A mudança de estanho branco ao cinza estanho ocorre muito lentamente.
Essa alteração é responsável por algumas mudanças peculiares e surpreendentes em objetos feitos a partir de o elemento Por exemplo, estanho e suas ligas são usados ??em jóias, utensílios de cozinha, servindo copos e outros objetos metálicos. Quando estes objetos são arrefecidos abaixo de 13 ° C durante longos períodos de tempo, as alterações de estanho a partir de um prateado, material metálico para um pó friável.
No final do século XIX, tubos de órgão em muitas catedrais da Europa do Norte eram feitas de ligas de estanho.
Durante os invernos mais frios, estes tubos começou a ruir como estanho alterado de uma forma alotrópica para o outro.
A mudança era conhecido como "doença estanho." Na época, ninguém sabia por que essa mudança ocorreu.
Uma das propriedades mais interessantes de estanho é a sua tendência para desprender um som estridente estranho quando ele é dobrado. Este som é por vezes conhecido como "grito de estanho."

Propriedades quimicas

Estanho é relativamente pouco afetado pela água e oxigênio em temperaturas ambientes.
Ele não oxidação, corrosão, ou reagir de qualquer outra maneira.
Isto explica uma das suas principais utilizações: como um revestimento para proteger outros metais. A temperaturas mais elevadas, no entanto, o metal reage com ambos água (em forma de vapor) e oxigênio, para formar o óxido de estanho.
Da mesma forma, o estanho é atacado apenas lentamente por ácidos diluídos tais como o ácido clorídrico (HCl) e ácido sulfúrico (H2SO 4).
Diluir ácidos são misturas que contêm pequenas quantidades de ácido dissolvido em grandes quantidades de água.
Essa propriedade também faz uma boa estanho coberta protetora.
Ele não reage com ácidos tão rapidamente como o fazem muitos outros tipos de metais, tais como ferro, e pode ser utilizado, por conseguinte, como uma cobertura para os metais.
Estanho dissolve facilmente em ácidos concentrados, no entanto, e em soluções alcalinas quentes, tais como a quente, concentradapotássio hidróxido (KOH).
O metal também reage com os halogêneos para formar compostos tais como o cloreto de estanho e brometo de estanho.
Ele também forma compostos com enxofre, selênio, e telúrio.