domingo, 5 de junho de 2016

Alfred Wegener e a Tectônica de Placas

Alfred Wegener e a Tectônica de Placas



Alfred Lothar Wegener (1880 – 1930) foi um geógrafo emeteorologista alemão. Um gênio visionário que propôs a famosa Teoria da Deriva Continental. Ele também foi pioneiro na utilização de balões meteorológicos no estudo das massas de ar.

Realizou várias expedições à Groenlândia, sendo a última em 1930. Ao regressar dessa última, uma expedição de salvamento, acabou morrendo de hipotermia. Seu corpo só foi encontrado seis meses mais tarde, e enterrado em um mausoléu de gelo erguido lá mesmo.

Wegener não foi o primeiro a sugerir que os continentes estiveram ligados em outros tempos, mas foi o primeiro a apresentar provas extensas de vários campos de estudo. Em 1912, em Marburg, Wegener pesquisava na biblioteca da universidade quando se deparou com um artigo científico que registrava fósseis de animais e plantas idênticos encontrados em lados opostos do Atlântico. Intrigado com esse fato, Wegener iniciou uma pesquisa:
  • Descobriu que grandes estruturas geológicas em diferentes continentes pareciam ter ligação. Por exemplo, os Apalaches na América do Norte ligavam-se às terras altas escocesas e os estratos rochosos existentes na África do Sul eram idênticos àqueles encontrados em Santa Catarina no Brasil.
  • Percebeu as semelhanças entre as costas de alguns continentes, em especial da África com a América do Sul.
  • Ao encontrar vestígios de glaciares em continentes com clima tropical, Wenener admitiu que no passado esses continentes ocupassem outra posição possivelmente mais próxima da Antártida.
  • O meteorologista constatou também que fósseis muitas vezes encontrados em certos locais indicavam um clima muito diferente do clima dos dias de hoje. Por exemplo, fósseis de plantas tropicais encontravam-se na ilha de Spitsbergen no Ártico.
  • Descobriu também que rochas com a mesma idade e do mesmo tipo se formaram ao mesmo tempo numa altura em que os continentes tinham estado juntos.

Todas essas evidências davam suporte à Teoria da Deriva Continental. Mas a comunidade científica (os geólogos, especialmente os norte-americanos) queria saber qual era a força que havia levado os continentes a se separar. Ninguém tinha a resposta na época e as idéias de Wegener caíram na obscuridade. 

Nos anos 50 do século XX, graças em grande parte às imagens de satélite, os cientistas começaram a conhecer o fundo dos oceanos. Surgiram evidências cada vez mais seguras de que as grandes massas continentais realmente se moviam. Foi então que, na década de 60, foi comprovado o movimento entre as placas tectônicas.



As placas tectônicas são gigantescos blocos que integram a camada sólida externa da Terra, ou seja, a litosfera (crosta terrestre mais a parte superior do manto). Elas estão em constante movimentação (se movimentam sobre o magma do manto), podendo se afastar ou se aproximar umas das outras.

Zonas de divergência: as placas tectônicas afastam-se umas das outras.

Zonas de convergência: as placas tectônicas se aproximam, sendo pressionadas umas contra as outras. Esse fenômeno pode ser de subducção ou obducção.
  • Subducção – as placas movem-se uma em direção a outra e a placa oceânica (mais densa) “mergulha” sob a continental (menos densa).
  • Obducção ou colisão – choque entre duas placas na porção continental. Acontece em virtude da grande espessura dos trechos nos quais estão colidindo.
Uma das últimas fotos de Wegener
“A ciência é um processo social. Decorre numa escala temporal mais longa do que a vida humana. Caso eu morra, alguém ocupará o meu lugar. Se tu morreres, alguém ocupará o teu. O que realmente é importante é que alguém faça o trabalho"
(Alfred Wegener)

A Escala Mohs e a dureza dos minerais

A Escala Mohs e a dureza dos minerais

Mineral é um elemento ou um composto químico, via de regra, resultante de processo orgânico de composição química geralmente defendia e encontrado naturalmente na crosta terrestre. Os minerais em geral, são sólidos. Somente a água e o mercúrio se encontram no estado líquido, em condições normais de pressão e temperatura. (LEINZ, 2003, p. 33)

A determinação de um mineral pode ser feita de várias maneiras: cor, brilho, traço, dureza, clivagem, transparência, odor, sabor, magnetismo e reação com os ácidos.

Uma das mais simples é por meio da avaliação do grau de dureza. O grau de dureza é determinado pela comparação da facilidade ou dificuldade que a superfície de um mineral oferece ao ser riscado por outro ou por um material de dureza conhecida.

Existe uma escala que quantifica a resistência que um determinado mineral oferece ao ser riscado por outro mineral. ou seja, à retirada de partículas da sua superfície. Chama-se Escala Mohs, e foi criada em 1812 pelo mineralogista alemão Friedrich Mohs (imagem abaixo) com 10 minerais de diferentes durezas. 


Essa escala atribui valores de 1 a 10. O valor de dureza 1 foi dado ao material menos duro da escala, que é o talco, e o valor 10 foi dado ao diamante que é a substância mais dura conhecida na natureza.



Para a utilização da escala de Mohs deve-se tentar riscar o mineral padrão (com dureza conhecida) com o mineral que se quer medir a dureza, verificando qual dos dois foi sulcado (riscado), após limpar as superfícies de ambos.




O uso de uma lupa é ideal, principalmente quando a dureza dos minerais é aproximadamente a mesma.Os minerais com dureza até 2 são riscados pela unha, uma moeda de cobre risca os minerais com dureza 3 (ou inferior) e o canivete (aço comum) risca os minerais com dureza até 5. Os minerais mais duros, com dureza 6 ou superior riscam o vidro. O diamante risca o vidro, portanto é mais duro que o vidro. Simplificando, um mineral tem dureza 6 quando risca um de dureza 5 e deixa-se riscar por um de dureza 7.

Escala de Mohs

Escala de Mohs A escala criada pelo mineralogista austríaco Friedrich Mohs (1773-1839) no início do século 19 classifica os minerais segundo sua dureza. Entre o talco, o mais ‘tenro’, e o diamante, o mais resistente, Mohs reconheceu oito diferentes graus de dureza entre os minerais. Mas esses intervalos não são regulares. A escala é uma simples classifica- ção da dureza dos minerais e foi feita levando em conta que cada mineral arranha os de número inferior. Assim, entre o diamante (dureza 10) e seu seguidor imediato, o coríndon (dureza 9), há uma diferença de dureza 10 vezes maior que aquela entre o coríndon e o talco (dureza 1).  10 • Diamante 9 • Coríndon 8 • Topázio 7 • Quartzo 6 • Ortoclásio 5 • Apatita 4 • Fluorita 3 • Calcita 2 • Gipsita 1 • Talco

COMO GARIMPAR OURO

Como garimpar ouro


1. Escolha o lugar certo para garimpar
O melhor é ir até um riacho com fama de já ter dado ouro antes. Mesmo que haja apenas lendas que correm dentro da família sobre um certo riacho ou lugar, vale a pena tentar. Geralmente, há um pouco de verdade por trás de cada história passada de geração em geração. Pode-se até achar que um riacho que já foi explorado no passado não tem mais nada a oferecer.

Mas o fato é que riachos e rios carregam pequenos flocos e pepitas de minérios vindos de depósitos da nascente do rio. As tempestades podem trazer quantidades pequenas de ouro à superfície, e no garimpo esse tesouro pode ser seu.
como garimpar ouro
2. Escolha o ponto certo do rio ou riacho. Ele deve ser a onde a água tem pelo menos 15 cm de profundidade. Se a água for mais rasa do que isso, ela pode ter lama ou detritos (folhas, por exemplo), o que pode atrapalhar na hora de examinar a sua batéia dentro de água.
Como garimpar ouro
3. Escolha um lugar onde a corrente seja calma. A água deve-se mover em uma velocidade rápida o suficiente para levar embora os detritos e impurezas, mas não a ponto de atrapalhar os movimentos necessários para o garimpo quando a sua batéia estiver submersa.
Como garimpar ouro
4. Escolha um local com pedras grandes ou uma árvore caída. Esse passo é opcional, mas poder sentar nas pedras ou no tronco de uma árvore enquanto você garimpa tornará o seu trabalho muito mais fácil (e suas pernas e costas agradecem).
Como garimpar ouro
5. Escolha a sua batéia. Normalmente, elas são feitas de plástico ou de metal. Por serem à prova de ferrugem, mais leves e pretas (o que facilita a visualização do ouro), as de plástico são melhores para iniciantes. Além disso, elas vêm com relevos para facilitar na hora de reter o ouro.
Caso decida usar uma batéia de alumínio, retire toda e qualquer oleosidade da superfície. Se a batéia for nova, não é preciso ter esse trabalho. Para retirar o óleo, segure a batéia sobre uma fogueira usando luvas térmicas ou uma pinça grande de cozinha. Esquente a batéia até que ela fique vermelha e incandescente. Mergulhe na água logo depois. Esse processo retira a oleosidade e as folhas, além de deixar uma coloração azul-marinho, o que facilita a visualização do ouro.
Como garimpar ouro
6. Saiba como usar a peneira da batéia. A peneira pode ser colocada em cima da batéia e serve para separar os itens grandes dos pequenos. Ela não é necessária, mas pode ajudar bastante caso o garimpo aconteça em areias negras e/ou com limo.
Lavando rochas maiores e musgo
Como garimpar ouro
1. Encha a batéia com cascalho até um pouco mais da metade. Mantenha a batéia debaixo da água.
Como garimpar ouro
2. Sacuda a batéia várias vezes. Sacuda para a frente e para trás, e depois de um lado para o outro. Cuidado para não sacudir demasiado forte a ponto dos materiais acabarem por sair da batéia.
como garimpar ouro
3. Páre de sacudir a batéia e comece a fazer um movimento circular suave. O cascalho vai começar a rodar dentro da batéia. Desta forma a maior parte da sujidade e da argila vão sair ou dissolver-se. Aproveite as raízes e musgos para enrolá-los em volta da batéia com os dedos--isso fará com que qualquer resíduo que contenha ouro acabe dentro da batéia.
como garimpar ouro
4. Pegue as pedras maiores. Repita os passos acima até que todas as pedras maiores tenham saído, e as substâncias mais pesadas (como ouro e areia) fiquem depositadas no fundo da batéia.
Lavando a areia mais leve e o cascalho
Como garimpar ouro
1. Segure a batéia debaixo de água, deixe-a completamente submersa. Incline-a levemente para "parar a corrente" e assim expor a batéia a mais força.
como garimpar ouro
2. Gire a batéia de um lado para o outro. Mexa levemente para a frente, como se virasse uma panqueca na frigideira (mas com a batéia, não vire o seu conteúdo). O objetivo é mexer o conteúdo da superfície da batéia, levando o cascalho mais leve para a borda.
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3. Deixe a batéia plana. Deixe-a na posição inicial ainda debaixo da água. Ao nivelar e sacudir a batéia, o ouro que houver vai decantar, enquanto o material mais leve virá à tona.
como garimpar ouro
4. Repita esse processo várias vezes. No final desse processo de garimpo, deve sobrar mais ou menos duas xícaras de materiais mais pesados na batéia, não deve haver mais pedrinhas ou pedregulhos. O material que fica no fundo é o mais pesado, e costuma consistir em areia negra ou material concentrado, ou seja, se você tiver sorte, um pouco de ouro.
Lavando a areia negra
como garimpar ouro
1. Levante a batéia para fora da água. Deixe mais ou menos 2 cm de água dentro. A água é necessária, pois será preciso continuar peneirando e separando a areia do ouro ao retirar a batéia da corrente.
como garimpar ouro
2. Incline levemente a batéia na sua direção. Mexa a água e os materiais devagar para que se movam em círculos. Isso irá permitir que você veja se há pepitas maiores que podem ser pegas com a mão.
Se você tiver a sorte de encontrar pepitas, coloque-as em um recipiente à parte. Pequenos frascos de vidro ou plástico vazios são perfeitos para esta função.
como garimpar ouro
3. Deixe a batéia debaixo da água. Repita os passos da terceira parte (sacudindo para frente e para trás, além de girá-la, nivelá-la e balançá-la). Todo cuidado é pouco neste passo. Se você mexer a batéia com muita força, pode acabar por perder parte do ouro.
como garimpar ouro
4. Use um íman, caso sua batéia seja de plástico. TIre a batéia da corrente, deixando o mínimo de água possível dentro. Coloque um íman no fundo da batéia, do lado de fora, e mova o mesmo devagar ao redor dela. A areia negra é magnética e será atraída pelo íman. Esse processo irá ajudar a separar o ouro da areia rapidamente.
como garimpar ouro
5. Coloque o resto da areia negra e do ouro em uma garrafa. Depois de ter separado o máximo possível de areia do ouro, guarde o restante em uma garrafa.
Para evitar perdas, use um funil na boca do pote e por fim, coloque o conteúdo da batéia na garrafa.

Batimetria e sub-bottom, metodologias para ficar rico de um dia para o outro no ouro ou diamantes

Batimetria e sub-bottom, metodologias para ficar rico de um dia para o outro no ouro ou diamantes


Já falamos das armadilhas para os diamantes, armadilhas que também valem para o ouro, mas agora estamos vendo como achar essas armadilhas em profundidade abaixo das águas:



Através de um sistema de batimetria ou sonar que desenha a calha do rio e mostra os buracos e as barreiras para o ouro e os diamantes no fundo do rio, mas esses buracos foram preenchidos por areia e cascalho, justamente o material que contem tanto os diamantes como o ouro.
Portanto além da batimetria que ira mostrar a lamina d´agua ate o fundo, temos que determinar a camada de áreia e cascalho que preencha os buracos ate o fundo rochoso, pois é lá que podem ficar fortunas em diamante e ouro. E este sistema é o sub-bottom. O material abaixo do fundo.
Mas não vamos poder testar todo o rio, o custo seria muito alto, temos que escolher áreas discrepantes de granulometria de ouro. E quem vai poder nos informar a respeito destas discrepâncias são os dragueiros e balseiros, mas eles são muitos e trabalharam em fases diferentes.
O nosso trabalho prévio será mapear as informações de dragagem a respeito não das produções, mas da granulometria do ouro: ouro grosso ou fino, cada garimpeiro sabe disto e pode informar onde saiu ouro grosso e onde saiu o fino.
Imagina uma barreira no fundo do rio, um buraco ou uma barragem de rocha tal uma tarisca de cobra fumando, a montante ficara o ouro grosso, a jusante só o ouro fino passara, e, portanto se as dragas encontraram do lado de baixo, só ouro fino e do lado de cima, só ouro grosso, o correto sera procurar essa anomalia do fundo, um buraco cheio de ouro ou diamantes que as dragas normais não conseguiram atingir por causa da profundidade ou uma barreira com ouro grosso colado na parte de cima da barreira, ou um filão de ouro submerso.
A batimetria e o sub-bottom poderão mostrar isto em detalhe neste local e se for confirmado, terá que adaptar a draga para esse tipo de profundidade e aí será o bamburro, a sonhada riqueza de um dia para o outro