segunda-feira, 13 de junho de 2016

Ametrine Description

Ametrine Description

Ametrine Color Blend
This amazing ametrine trilliant cut features a multitude of facets to create internal reflections that blend the amethyst and citrine colors. Photo by Robert Weldon/GIA, courtesy Minerales y Metales del Oriente, Bolivia, SA.
Transparent, bicolored quartz with the colors of both amethyst and citrine in the same gem is called ametrine or amethyst-citrine. The contrasting colors give it an intriguing appearance.

Fine ametrine shows medium dark to moderately strong orange, and vivid to strong purple or violetish purple. Larger gems, usually those over 5 carats, tend to show the most intensely saturated hues. Dealers look for an attractive half-and-half distribution of each color, with a sharp boundary between the two colors at the center of the fashioned gemstone.

Ametrine is often cut as a rectangular step cut because that style nicely displays the bicolor effect. Cutters try to emphasize both colors equally.

Emerald-cut Ametrines
Rectangular step cuts clearly show off the striking bicolor nature of these ametrines. Photo by Maha Tannous/GIA.
Cutters  sometimes fashion ametrines as mixed cuts or brilliant cuts and use internal reflections to mingle the amethyst and citrine colors. Ametrine is also popular in free-form or fantasy cuts.

A Spectacular Bicolor Gem
Ametrine is a form of quartz in which the colors of the amethyst and citrine quartz varieties are present in the same crystal. Photo by Robert Weldon/GIA, courtesy Minerales y Metales del Oriente, Bolivia, SA.
Imaginative Fantasy Cut
A unique display of ametrine’s colors blends and contrasts in this fantasy cut by noted gem designer John Dyer. He named his creation Ametrine SunRay ™. Photo by Lydia Dyer, © John Dyer & Co., gem courtesy John Dyer & Co.
There’s only one commercial source of natural ametrine: a deposit in eastern Bolivia, close to the Brazilian border. Legend has it that a Spanish conquistador discovered the location in the 1600s, but it was lost for more than three centuries. Ametrine began appearing on the market again during the 1970s. The mine, the Anahi, also produces natural amethyst and citrine.

Ametrine Crystals
The Anahi mine in eastern Bolivia is the source of these rough ametrine crystals. Photo by Robert Weldon/GIA, courtesy Bart Curren.

Alexandrite History and Lore

43-Carat Alexandrite
A 43-carat alexandrite in the collection of the British Museum.
Abundant alexandrite deposits were first discovered in 1830 in Russia’s Ural Mountains. Those first alexandrites were of very fine quality and displayed vivid hues and dramatic color change. The gem was named after the young Alexander II, heir apparent to the throne. It caught the country’s attention because its red and green colors mirrored the national military colors of imperial Russia.

Alexander II
Alexander II was still a youngster in 1830, when a never-before-seen color-change gem
was discovered in the Ural Mountains of Russia. - Corbis
The spectacular Ural Mountain deposits didn’t last forever, and now most alexandrite comes from Sri Lanka, East Africa, and Brazil. The newer deposits contain some fine-quality stones, but many display less-precise color change and muddier hues than the nineteenth-century Russian alexandrites. You’ll still find estate jewelry set with some of the famed Ural Mountain alexandrites. They remain the quality standard for this phenomenal gemstone.

Alexandrite Description

Alexandrite Description

Color Change in Alexandrite
This 7.19-carat alexandrite was cut to feature its beautiful color change. When the light source changes from daylight to incandescent light, the gem’s color changes from bluish green to reddish purple.
Alexandrite, with its chameleon-like qualities, is a rare variety of the mineral chrysoberyl. Its color can be a lovely green in daylight or fluorescent light, changing to brownish or purplish red in the incandescent light from a lamp or candle flame. This is a result of the complex way the mineral absorbs light.

Alexandrite’s dramatic color change is sometimes described as “emerald by day, ruby by night.” Other gems also change color in response to a light-source change, but this gem’s transformation is so striking that the phenomenon itself is often called “the alexandrite effect.”

70.94-carat Alexandrite Rough
Even in its rough form, this 70.94-carat alexandrite shows attractive color change.
Alexandrite is also a strongly pleochroic gem, which means it can show different colors when viewed from different directions. Typically, its three pleochroic colors are green, orange, and purple-red. However, the striking color change doesn’t arise from the gem’s pleochroism, but rather from the mineral’s unusual light-absorbing properties.

Because of its scarcity, especially in larger sizes, alexandrite is a relatively expensive member of the chrysoberyl family. It shares its status as a June birthstone with cultured pearl and moonstone.

domingo, 12 de junho de 2016

OPALA – Pedro II - - PIAUÍ

OPALA – Pedro II-- PIAUÍ

Entre os atrativos de Pedro II, encontram-se as opalas  que se distinguem pela sua beleza e múltipla utilidade. As minas se espalham pelas cercanias de onde se extraem as pedras brutas, lapidadas até hoje de forma artesanal e rudimentar. As opalas são utilizadas como adorno, servindo para a produção de brincos, colares e anéis, e também talismã energético por sua grande concentração de luz.
Opalas Pedro II
Opalas Pedro II
Pedro II possui uma característica desconhecida de muitos. Lá existe uma das únicas regiões de garimpo de opala da América Latina e, no mundo, só são encontradas na Guatemala, México, Austrália, Estados Unidos e Japão. As pedras de Pedro II são muito mais resistentes e de melhor qualidade plástica do que as dos concorrentes.
Revista Globo Rural
Revista Globo Rural
A opala é uma pedra abundante no município. Existem basicamente três tipos: a opala negra, de cor preta; a opala de fogo, de cor vermelha; e a opala nobre, considerada extra, com sete cores. A opala é a “pedra da lua”, por apresentar a cor do satélite terrestre. Ao chegar ao consumidor final, passa por um trabalhoso processo que envolve desde as escavações até a delicada forma de lapidação.
Opalas Pedro II
Opala Matriz (Opalas Pedro II)
Existem muitas versões para a descoberta da opala em Pedro II. Uma delas conta que tudo aconteceu a partir dos botões da camisa de um antigo morador da cidade. Ao encontrar o mineral, o cidadão resolveu cortá-lo em forma de botão e usá-lo na camisa, chamando a atenção das pessoas.
Acervo Pessoal
Acervo Pessoal
Outra versão conta que o processo de polimento se iniciou com a observação do conteúdo do papo de uma galinha que, ao ciscar no cascalho, engolia as opalas. A sua natureza avícola se encarregava de polir as pedras, encontradas já reluzentes em seu papo.
Opalas Pedro II
Opalas Pedro II

Opala: preciosidade do Sertão ganha o mundo

Opala: preciosidade do Sertão ganha o mundo


Pedra brasileira alcança prestígio internacional e amplia os negócios de ourives em Pedro II, no Piauí


Ernesto de Souza
Sobre a pedra bruta de onde são extraídas, estãos expostas gemas de opala (esq.) e peças já lapidadas que serão usadas em joias (dir.)
A paisagem árida do interior do Piauí esconde a riqueza que a região oferece. Em Pedro II, no norte do estado, no entanto, ela está estampada já no portal da cidade, onde se lê que o lugar é a “terra da opala”. 

Essa pedra preciosa, ainda pouco valorizada no país, movimenta a economia local e chega a render para os ourives até R$ 70 mil por mês. O município tem a única reserva de gemas nobres de opala no Brasil, que é a segunda maior do mundo – a primeira está na Austrália, que explorou minas brasileiras na década de 1970. 

Afastada a desorganização e a mineração desenfreada, a cidade tomou as rédeas do negócio e foram criadasassociações ligadas ao garimpo e à lapidação, estruturando o mercado da pedra.
Ernesto de Souza
Juscelino Souza, há 24 anos como lapidário em Pedro II, no Piauí
O lapidário Juscelino Araújo Souza, pioneiro no segmento de joalherias, conta que quando começou, há quase 24 anos, o setor não estava organizado. “Tinha a pedra, mas não tinha quem fizesse o trabalho”, diz. A falta de mão de obra especializada o estimulou a abandonar as feiras livres, onde era ambulante, e procurar um curso de lapidaçãopromovido pelo governo na época. Em 1992, Juscelino inaugurou a primeira empresa de lapidação de Pedro II e, em 2000, implantou ali uma área dedicada à joalheria.
Exportação e mercado interno 
Assim como a empresa de Juscelino, outras 30 se estabeleceram na região. Atualmente, elas são responsáveis pelo beneficiamento de 5 quilos de pedra bruta por mês, que resultam em 30 quilos de joias, já com valor agregado da prata ou do ouro utilizados na confecção das peças.

Cerca de 30% das opalas garimpadas são de alta qualidade e seguem para exportação, movimento que chega a render até R$ 500 mil anuais para lapidários do município. Os principais compradores são os Estados Unidos e a Alemanha, além de França e Suíça, que também valorizam o produto. Os 70% restantes ficam na região de Pedro II e são utilizados na produção de joias artesanais comercializadas no próprio Nordeste e em alguns estados brasileiros. 

Para reconhecer uma gema de valor é preciso estar atento à intensidade de cores que ela apresenta. Quanto maior o jogo de cores, mais valiosa é a pedra. A opala pode ser classificada, em ordem decrescente, como extramédiafracaou leitosa. Os garimpeiros chegam a vender as mais preciosas por até R$ 200 o grama, enquanto o grama da opala comum vale cerca de R$ 5.
Indicação Geográfica
Segundo estimativas dos garimpeiros, ainda há jazidas inexploradas na região. Hoje existem cerca de 30 minas locais, e estudos sugerem que apenas 10% da reserva foi explorada. Com a organização do setor, as associações receberam o suporte que faltava para se desenvolverem. Em 2005, foi criado o Arranjo Produtivo da Opala, projeto que ajudou a reestruturar o mercado das pedras de Pedro II.
Ernesto de Souza
Peças feitas em mosaico utilizando resíduos da lapidação de opala
Marcelo Morais, coordenador dos trabalhos, afirma que o negócio está mais orientado e hoje aspira até ao registro do selo de Indicação Geográfica, que já está em análise pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (Inpi). A expectativa é de que até o fim do ano a indicação acompanhe o nome das opalas da cidade. 

Juscelino, que também é o presidente da Associação para a Indicação Geográfica da Opala, diz que com a obtenção do selo a demanda deverá aumentar, o que pode elevar o preço final da joia em até 30%. Enquanto aguardam reconhecimento nacional, as associações se preparam para criar uma escola profissionalizante que começará a funcionar ainda em 2011. “O espaço irá atender o aumento da produção e oferecer formação para os jovens do município”, afirma.
Leia Mais