| A área do Manelão está inserida no Cinturão de Cisalhamento ltacaiunas situado no centro-oeste do Estado do Pará. As unidades litoestratigráficas arqueanas-proterozóicas reconhecidas nesta área são granitos e gnaisses do Complexo Xingu, anfibolitos, micaxistos e quartzitos da seqüência vulcano-sedimentar São Manoel e o monzogranito estratóide intrusivo Felicio Turvo. Diques de gabro e diabásio do Mesozóico, lateritas cenozóicas e depósitos coluviais e aluviais recentes completam o quadro litoestratigráfico. As principais estruturas identificadas na área foram originadas por uma deformação regional transcorrente sinistral de natureza ductil a ductil-ruptil que envolveu um transporte de massa rochosa de ESE para WNW. Tal tectonismo causou um metamorfismo de fácies anfibolito baixo a médio, embora, localmente, um hidrotermalismo mais intenso provocou alteração de fácies xisto verde alto. O ouro ocorre tanto em veios alojados nos anfibolitos e xistos da seqüência vulcano-sedimentar São Manoel como na cobertura lateritica e nos depósitos aluviais/coluviais. Foram identificados dois sistemas de veios, um com direção N70E e mergulho de 80° para NW, o outro com direção N23E e mergulho igual ao anterior. Nestes corpos o ouro encontra-se essencialmente na forma livre, em partículas de baixa pureza (cerca de 870) que preenchem fraturas na ganga quartzosa ou quartzo-albítica. Acredita-se, ademais, que a pirita disseminada tanto nos veios como nas rochas encaixantes milonitizadas e fortemente alteradas contém também ouro sub- microscópico.A alteração hidrotermal resultou num zoneamento grosseiro nas rochas encaixantes. Ao contato com os veios observa-se normalmente uma alteração filica enquanto que a zona intermediária exibe propilitizaçâo. A zona externa é marcada .sobretudo por uma intensa epidotizaçâo das rochas. Os minerais metálicos, pirita (duas gerações), pirrotita, calcopirita, ilmenita e rutilo encontram-se na forma de cristais ou pequenos agregados disseminados e são mais abundantes nas rochas encaixantes que nos próprios veios. O estudo de inclusões fluídas revelou que os fluidos mineralizantes foram essencialmente soluções aquosas de baixa temperatura (temperatura mínima de 160- 180°C) de salinidade baixa a moderada (provavelmente H20-KCI-CaCI2 e H20-NaCI- CaCI2) e de baixa densidade (0,9 -1,1 g/cm³). Raras inclusões trifásicas sugerem, no entanto, que soluções de alta temperatura e de salinidade elevada participaram igualmente no processo mineralizante. Embora o CO2 não tenha sido detectado nesta avaliação preliminar, a sua presença em quantidades subordinadas não pode ser descartada. Haja visto a predominância no sistema de sulfetos e de baixas temperaturas de aprisionamento dos fluidos, o ouro parece ter migrado principalmente sob a forma de thio-complexos. Na cobertura laterítica desenvolvida sobre a seqüência São Manoel o ouro ocorre em finas partículas ou pequenas pepitas de alta pureza (cerca de 985) com freqüências intercrescidas com oxi-hidróxido de ferro tanto na zona mosqueada como em fragmentos reliquiares da crosta ferruginosa. O elevado grau de pureza do ouro laterítico sugere que a mobilização do metal ocorreu sobretudo após complexação com ligantes orgânicos e thiosulfáticos. A lixiviação da prata nas partículas de ouro primário pode também ter sido responsável pela significativa diferença de pureza. Partículas de ouro e pepitas encontram-se igualmente dispersas na matriz argilosa dos depósitos coluviais. Finalmente, o ouro forma concentrações de relevante valor econômico no horizonte de cascalho inferior das acumulações aluviais | |
| Assuntos | Geologia Pará |
No Blog Gemas Do Brasil, você encontra tudo sobre pedras preciosas, Curso de Gemologia Online, Outros cursos online na promoção e com garantia Hotmart. Garimpo de ouro, Garimpo de Diamante, Garimpo de Esmeralda, Garimpo de opala em PedroII e Feira de Pedras Preciosas no Brasil e no Mundo, enfim tudo para vc ganhar muito dinheiro com pedras preciosas, pois o Brasil é o País mais rico em Gemas.
terça-feira, 14 de junho de 2016
GARIMPO OURO MANELÃO- PARÁ
CIRCUITO DO OURO
CIRCUITO DO OURO
| ||
| Cada esquina sussurra a liberdade nas 19 cidades desse importante destino turístico. O Ciclo do Ouro foi o mais rico período da história do século XVIII. O metal amarelo e tão cobiçado, revolucionou o mundo. Em todos os municípios, o patrimônio arquitetônico é testemunha desse passado histórico-cultural. Ao lado desse fabuloso acervo, a natureza oferece belezas que precisam ser conhecidas e preservadas. O Circuito do Ouro é um programa turístico desenvolvido e apoiado pela Secretaria de Estado do Turismo de Minas Gerais, que se propõe a promover o turismo, difundir cultura, preservar o ambiente natural e gerar empregos e renda para os municípios mineiros.Compõem este percurso os municípios de Barão de Cocais, Belo Vale, Bom Jesus do Amparo, Caeté, Catas Altas, Congonhas, Itabira, Itabirito, Mariana, Nova Lima, Ouro Branco, Ouro Preto, Piranga, Raposos, Rio Acima, Sabará, Santa Bárbara, Santa Luzia e São Gonçalo do Rio Abaixo O Circuito do Ouro teve seu acesso facilitado ao ser desbravado pelos bandeirantes, devido à presença do Rio das Velhas, utilizado como caminho natural de penetração pelo interior. Em suas margens, foram encontradas as primeiras pepitas de ouro da região, em local denominado Sabará - buçu, onde, nos fins do século XVII, se formou o arraial de Sabará. O Circuito do Ouro foi palco, ainda, dos primeiros conflitos ocorridos na zona mineradora. O conflito que mais destacamos denomina-se 'Guerra dos Emboabas', cuja luta baseou-se na disputa do controle do sistema de mineração pelos paulistas que julgavam-se no direito de possuí-las, já que as haviam descoberto, conquistando assim privilégios econômicos e políticos. Figura extremamente popular na época do descobrimento do ouro foi o 'tropeiro'. Além de sua função econômica, ele adquiriu um papel social de portador de notícias, representando, assim, um verdadeiro elo entre os grandes e os pequenos núcleos urbanos. O tropeiro era quem comprava, nos grandes centros abastecedores, gêneros de toda a espécie e os levava para o interior, ganhando, sobre as vendas, porcentagens exorbitantes. Em pouco tempo, adquiria fortuna, prestígio social e ingressava na carreira política. A Igreja, nesta época, representou um papel relevante no processo de colonização e organização da sociedade do Circuito do Ouro. No momento em que o ouro era detectado em determinada região, iniciava-se o processo de ocupação da área. Uma das primeiras providências tomadas pelos povoadores era a construção de uma capela. Sua construção era feita em local estratégico, ou seja, à beira dos caminhos, funcionando como ponto de atração das populações diversas que, construíam suas moradias em torno do santuário, formando, assim, os primeiros núcleos urbanos. As sociedades locais se dividiam em Irmandades, compostas geralmente pelos homens mais categorizados do arraial. Desta maneira, formou-se a Irmandade do Santíssimo Sacramento e das Ordens Terceiras de Nossa Senhora do Carmo e de São Francisco, ocupadas pelos homens brancos.Os homens de cor, em geral escravos, ocupando a base inferior da sociedade, formaram as Irmandades de Nossa Senhora do Rosário, Santa Efigênia e Nossa Senhora das Mercês; os mestiços e mulatos ficaram, por sua vez, associados às Irmandades de São José, Cordão de São Francisco e Nossa Senhora do Amparo. Esta divisão justifica o número excessivo de construções religiosas nas cidades que compõem o Circuito do Ouro. Como exemplo desta manifestação, para visitar, admirar e se exaltar, citamos a Igreja matriz de Nossa Senhora da Conceição e Igreja do Carmo de Sabará, a matriz de Santo Antônio de Santa Bárbara, a matriz de Nossa Senhora do Bom Sucesso de Caeté, a matriz de Nossa Senhora da Conceição de Catas Altas, e muitas outras irmandades mais pobres como as do Rosário dos Pretos, espalhadas pelas diversas cidades que compõem o Circuito do Ouro. A cidade de Ouro Preto é considerada o foco central desse Circuito, dada a grandeza de seu legado histórico, artístico e arquitetônico. Patrimônio Universal da Humanidade, tem como marco inicial a Igreja de Nossa Senhora de Conceição de Antônio Dias (1727), projeto de Manoel Francisco Lisboa. |
CIRCUITO DOS DIAMANTES
CIRCUITO DOS DIAMANTES
| ||
A magia da escrava Chica da Silva e a musicalidade de JK dotaram não só Diamantina, Patrimônio Mundial da Humanidade, como todo o Circuito de encantamento sem igual. A contemplação das obras do homem e da natureza leva ao equilíbrio.
Compõem este percurso os municípios de Couto de Magalhães de Minas, Datas, Diamantina, Felício dos Santos, Gouveia, Presidente Kubitschek, Santo Antônio do Itambé, São Gonçalo do Rio Preto, Senador Modestino Gonçalves e Serro.
DIAMANTINA
Lisboa está em festa, os sinos tocam, Te-Deums são celebrados, congratulações chegam dos vários reinos europeus, incluindo os cumprimentos do Santo Padre. Qual a razão para tanto júbilo? São as pequenas pedras de carbono puro que foram encontradas na distante colônia. Diamantes! Extremamente valorizados na Europa, eram de suma importância para aumentar a riqueza do Reinado de D.João V.
Os primeiros diamantes que transformariam radicalmente a vida do arraial somente foram encontrados no período de 1719 a 1722. Autoridades locais não noticiaram de imediato a fabulosa descoberta à Coroa Portuguesa. Quase 10 anos haviam se passado e, só após a insistência de alguns mineradores de participarem os achados, é que o Governador D.Lourenço de Almeida fez o comunicado de que as preciosas pedrinhas tinham sido encontradas. Diamantes!
Passadas as celebrações, a resposta de Lisboa veio de imediato: a Coroa impôs as primeiras medidas de controle sobre a região dos diamantes, através de Regimento datado de 26 de junho de 1730, com a instituição da cobrança do quinto, o lançamento da capitação sobre cada escravo empregado na mineração diamantífera, a anulação das concessões de datas e a proibição da exploração do ouro da região, precauções essas que visavam garantir o poder real sobre a nova riqueza. (Barroco 16). Esse era o começo de uma administração totalmente inédita na colônia. Em 1734, foi criada a Intendência dos Diamantes que, com um regime próprio, altamente fiscalizador, rígido, arbitrário e r epressivo, isolou a área do restante da capitania.
Na década de 40 inicia-se o Sistema de Contratos que vigorou até 1771. Foi o período de maior produtividade do Distrito. Em 31 anos, os números oficiais atingem a soma de 1.666.569 quilates. Em 1771 o Marquês de Pombal designa para o distrito um novo tipo de administração: a Real Extração. O diamante, a partir de então, seria explorado pela própria Coroa Portuguesa. Para isso, foi criada uma junta administrativa com poderes absolutos que tinha seus atos respaldados por um instrumento legal - o Livro da Capa Verde. Esse nome é devido ao regulamento ter sua encadernação em couro marroquino verde. O Livro era tão abominado pela população Tijucana que, quando fundou a Real Extração, já no Segundo Império, o documento foi queimado em praça pública.
A segunda metade do século XIX trouxe novos desafios e novos rumos para Diamantina. A agricultura se torna importante e o comércio, que já se mostrava desenvolvido no século XVIII devido ao isolamento do Arraial, teve um expressivo crescimento comparado até mesmo ao do Rio de Janeiro. Diamantina passa a ser pólo comercial e centro de referência para todo o Jequitinhonha. Já havia, então, obtido o título de cidade em 1838.
Dessa trajetória, nasceu um extraordinário patrimônio cultural que, merecidamente, hoje é Patrimônio Cultural da Humanidade. Autêntica e excepcional, tanto nos atrativos histórico-culturais e naturais, quanto pelo seu povo.
|
As bactérias solidificadoras e amalgamadoras do ouro
As bactérias solidificadoras e amalgamadoras do ouro
Os geólogos e garimpeiros sabem de certos locais no Tapajós onde os garimpeiros retiraram uma grande quantidade de pepitas e melhor, pepitas puríssimas e quando se cava em baixo, nada, o ouro some; só encontram alguns frizes pobres.
A famosa área do Ouro Mil que só pelo nome traduz a pureza do ouro das pepitas catadas neste garimpo da região do Patrocínio é um exemplo disto, mas as pepitas do Cupu no garimpo Boa Vista é outro destes exemplos.
Cientistas norte-americanos encontraram a razão desta contradição e a razão é nada menos do que uma bactéria de nome complicado: aCupriavidus metallidurans e uma molécula excretada por ela :a Delftia acidovorans.
São bactérias e moléculas que inclusive são encontradas nos filmes e sujeiras das pepitas de ouro e trabalham basicamente para se defenderem dos ions de ouro em forma líquida que estão no solo. Em forma líquida o ouro mata as bactérias, pois o ouro como a prata e o cobre é toxico para elas, a tal ponto que esses metais são incluídos nos medicamentos para matar as bactérias que são nocivas para nós; mas em forma sólida o ouro é inócuo; portanto, as bactérias solidificam esses ions líquidos em pequenas partículas sólidas e formam agregados que acabam formando pepitas.
A bactéria excreta uma molécula, a delftibactine A. que é capaz de fazer precipitar os ions de ouro em suspenção; assim a Delftia acidovorans consegue criar estruturas solides complexas, similares à das pepitas
É claro, tem que haver ouro no sistema para as bactérias agirem e as condições climáticas para a reprodução destas bactérias e certamente um tipo topográfico particular com declive suave que os geólogos já haviam observados e que talvez permitiu a concentração destes ions durante muito tempo. Outra estranheza é a quase ausência de cascalho nestes solos, o que demonstra a ausência de transporte, pois no decorrer do transporte, o cascalho mais pesado que a argila acaba se unindo ao ouro também pesado.
As partículas de ouro são produzidas em poucos segundos o que permite pensar numa forma econômica de recristalizar e recuperar o ouro em suspensão
A descoberta é de tamanha importância considerando a capacidade deste metabólito e, portanto da sua bactéria que é tão notável que ela precisa só de alguns segundos para alcançar esta transformação;
Além disso, o método pode realizar-se a pH neutro e à temperatura ambiente.
Os garimpeiros já haviam observados através das múltiplas repassagens que existe uma recriação do ouro em certos baixões; algumas repassagens chegam a 7 (sete) no mesmo baixão com alguns anos entre cada uma; é o caso da grota das sete no comandante Mamar nos limites do Para e Amazonas e que ira logo ser renomeada para oito.
Agora, a luz desta descoberta e considerando as experiências no Tapajós, o tempo de criação, poderemos delimitar as características destas áreas, o nível de humidade, a porosidade, o declive do terreno, o teor do ouro e a distribuição no solo e trazer essas bactérias e ate as alimentarem e iremos por os curimãs, os rejeitos de ouro dos garimpos e iremos amalgamar o ouro que as caixas não conseguem recuperar por causa da sua extrema fineza;
Na foto anexa, podemos observar grãos de ouro produzidos por uma bactéria na Michigan State University.
Conhecem os guias para encontrar diamante
Conhecem os guias para encontrar diamante
Os diamantes até nos aluviões ricos são raros e dificilmente podem ser encontrados através de testes. O prospector de diamante não procura a pedra diretamente, mas através de guias. Se achar esses guias, pode se abrir uma cata para encontrar alguns diamantes pequenos e se achar esses diamantes pequenos numa cata, poderá ter diamantes maiores numa pista de 50 metros.
Os garimpeiros de diamante conhecem os guias ou acompanhantes do diamante ou satélites como os técnicos prefiram falar. Quando os encontram num cascalho, sabem que pode haver a preciosa pedra. Só que eles conhecem pela terminologia garimpeira.
Se o garimpeiro falar em esmeralda, cuidado, não é a belíssima pedra verde, é tão somente zircon;
Se o garimpeiro falar em esmeralda, cuidado, não é a belíssima pedra verde, é tão somente zircon;
Iremos apresentar esses guias pelo nome garimpeiro e traduzir pelo nome técnico internacionalmente conhecido..
Alguns dos satélites (guias) mais importantes do Diamante:
Figado de galinha.--------Jaspe vermelho (Heliotropo)
Marumbé.--------------------Jaspe amarelo ou marrom
Palha de arroz.--------------Cianita
Chicória.-----------------------Granada piropo
Fundo.--------------------------Diamantes menores que um ponto
Ferragem.----------------------Rutilo
Fava.----------------------------Monazita (fosfato de Cerio)
Feijão preto.-------------------Goetita
Ovo de pomba.---------------Quartzo hialino rolado
Osso de cavalo.-------------Cianita
(Osso de cavalo e palha de arroz è a mesma coisa)
Cativo.---------------------------Martita
Pedra de Santana.-----------Pirita limonitizada
Pretinha.------------------------Turmalinitos
Pretinha reluzente.-----------Turmalina
Esmeralda.----------------------Zircão
Resina.---------------------------Estaurolita
Ilmenita.--------------------------Ilmenita magnesiana
Lista fornecida pelo geólogo Fernando Lemos
Figado de galinha.--------Jaspe vermelho (Heliotropo)
Marumbé.--------------------Jaspe amarelo ou marrom
Palha de arroz.--------------Cianita
Chicória.-----------------------Granada piropo
Fundo.--------------------------Diamantes menores que um ponto
Ferragem.----------------------Rutilo
Fava.----------------------------Monazita (fosfato de Cerio)
Feijão preto.-------------------Goetita
Ovo de pomba.---------------Quartzo hialino rolado
Osso de cavalo.-------------Cianita
(Osso de cavalo e palha de arroz è a mesma coisa)
Cativo.---------------------------Martita
Pedra de Santana.-----------Pirita limonitizada
Pretinha.------------------------Turmalinitos
Pretinha reluzente.-----------Turmalina
Esmeralda.----------------------Zircão
Resina.---------------------------Estaurolita
Ilmenita.--------------------------Ilmenita magnesiana
Lista fornecida pelo geólogo Fernando Lemos
No tapajós, observa-se grande quantidade de feijão preto e ovo de pombo e pouca chicória
Assinar:
Comentários (Atom)

