terça-feira, 5 de julho de 2016

Angola e Venezuela vão cooperar na exploração mineira e certificação de diamantes

Angola e Venezuela vão cooperar na exploração mineira e certificação de diamantes Por Lusa Angola e a Venezuela acordaram terça-feira a realização de projetos conjuntos de exploração mineira e certificação de diamantes, anunciou hoje o vice-ministro venezuelano do setor mineiro, Richar Lozada. O anúncio foi feito após um encontro na terça-feira, em Caracas, com a embaixadora da República de Angola, Filomena da Cunha, durante o qual os dois responsáveis falaram sobre as oportunidades de desenvolvimento local para investidores nacionais e estrangeiros. Essas oportunidades têm a ver com o Arco Mineiro do Orinoco (AMO), uma zona situada a sudoeste de Caracas, com 111 mil quilómetros quadrados, onde, segundo as autoridades venezuelanas, existem jazidas de outro, níquel, coltan, pedras preciosas, ferro, bauxite e outros minerais com um alto valor industrial. 

Vinte são presos com maquinário em novo garimpo de Pontes e Lacerda

Vinte são presos com maquinário em novo garimpo de Pontes e Lacerda

Da Redação - Naiara Leonor
Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto
Vinte são presos com maquinário em novo garimpo de Pontes e Lacerda
Depois de ganhar notoriedade nacional por conta do garimpo da 'Serra do Caldeirão', o município de Pontes e Lacerda tornou-se alvo de garimpeiros desde 2015. Na última sexta-feira e sábado (1 e 2), duas operações, da Policia Militar e Civil, respectivamente, prenderam cerca de 20 pessoas em novo garimpo batizado de “Serra Dourada”. No local também foram encontrados maquinário e perfurações no solo, caracterizando o surgimento de um novo local de extração de ouro na região.


O delegado da policia civil de Pontes e Lacerda, Gilson Silveira, informou a redação do Olhar Diretoos detalhes da operação da Polícia Civil. “Ao subirmos a serra no sábado, encontramos várias pessoas em um local que por conta dos buracos no solo e do maquinário, caracterizava um novo garimpo, todos foram presos juntamente com as ferramentas”, explica o delegado.

Em 2015 a região da Serra do Caldeirão, em Pontes e Lacerda, ganhou destaque nacional pelo surgimento de um garimpo ilegal. Duas desocupações por determinação da Justiça Federal foram realizadas. Por conta disso, uma espécie de ‘Corrida do Ouro’ tem acontecido, já que muitos garimpeiros estão se deslocando para a região.

“A denúncia que recebemos é de que uma quantidade substancial de ouro tem sido extraída desse novo garimpo, batizado de ‘Serra Dourada’, mas ainda não fizemos nenhuma apreensão do mineral. Apesar disso, sabemos que nesses locais é possível que encontremos drogas e armas”, explica o delegado Gilson. 

Garimpeiros descobrem nova área com ouro em Pontes e Lacerda; 200 estão no local (fotos)

Garimpeiros descobrem nova área com ouro em Pontes e Lacerda; 200 estão no local (fotos)


Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto
Da Redação - Wesley Santiago
Garimpeiros descobrem nova área com ouro em Pontes e Lacerda; 200 estão no local  (fotos)
Os garimpeiros remanescentes da ‘corrida do ouro’ na ‘Serra do Caldeirão’, em Pontes e Lacerda (457 km de Cuiabá), descobriram uma nova área com ouro no município. Segundo o delegado Gilson Silveira, cerca de 200 pessoas estão no local em busca do minério. No último final de semana (01 e 02), 23 foram presos pela exploração ilegal.



“Com a vinda de muitos garimpeiros, eles começaram a pesquisar em todas as áreas ao redor. Quando alguém encontra ouro a notícia corre e a coisa volta a ficar do jeito que estava antes. È uma terra da União, ninguém tem autorização para fazer lavra e nem pesquisa. Estamos com pessoas do Brasil inteiro aqui, então é difícil o controle”, disse o delegado em entrevista ao Olhar Direto.

Conforme o delegado, os garimpeiros ficam em um pequeno morro, mas que é muito íngreme. De lá, eles conseguem ter uma visão de todos os ângulos, o que possibilita ver a chegada da polícia: “É como se fosse em um morro no Rio de Janeiro (RJ). Quando eles veem alguma pessoa estranha se aproximando, correm para o mato e se escondem. Fica difícil até mesmo fazer a repressão no local”.

O problema na região não é só a questão da exploração ilegal do ouro. Segundo o delegado, há informações de que o local seja ponto de consumo e venda de drogas: “Também tem questões relativas a armas e roubo aos próprios garimpeiros”. Ao todo, são aproximadamente 200 pessoas que tentam encontrar o minério na chamada ‘Serra Dourada’.

Por conta da maior facilidade em fugir do local, os garimpeiros estão utilizando ferramentas mais rústicas, com as quais não terão prejuízos caso tenham que fugir e abandonar os equipamentos. Ainda conforme o delegado, as pessoas estão encontrando uma quantidade considerável de ouro, porém, não soube precisar ainda o montante.

No último final de semana (sexta-feira e sábado), uma operação conjunta das policiais Civil e Militar foi feita na ‘Serra Dourada’. Na sexta-feira foram 19 pessoas presas pelo exploração ilegal de ouro. No sábado, mais três foram detidos. Vale ressaltar que tal prática é crime federal, já que a área pertence à União.

Serra do Caldeirão

Em 2015 a região da Serra do Caldeirão, em Pontes e Lacerda, ganhou destaque nacional pelo surgimento de um garimpo ilegal. Duas desocupações por determinação da Justiça Federal foram realizadas. Por conta disso, uma espécie de ‘Corrida do Ouro’ tem acontecido, já que muitos garimpeiros estão se deslocando para a região.

TURQUESA

TURQUESA 



Esta gema deve sua beleza a sua extraordinária cor azul celeste e é utilizada desde a mais remota Antiguidade. Há relatos de sua aplicação como pedra ornamental desde aproximadamente 3.000 a.C. e, possivelmente, antes da Primeira Dinastia do Antigo Egito. Era também muito apreciada pelas antigas civilizações astecas do México e da América Central.

O termo turquesa, empregado desde a Antiguidade, tem origem incerta. Uma versão sustenta que deriva do francês arcaico “tourques”, que significa “pedra da Turquia”, não por proceder deste país, mas pelo fato de que as pedras provenientes da Península do Sinai chegavam a Europa através dele.
Outra versão dá conta de que o termo referia-se a algo estranho ou distante, como tudo que se referia ao Oriente. O certo é que os turcos estavam familiarizados com esta gema, especialmete com exemplares oriundos da antiga Pérsia, o atual Irã.
Em termos de composição química, a turquesa consiste de um fosfato hidratado de alumínio e cobre, cuja exeuberante cor deve-se a este último elemento. Geralmente, parte do alumínio é substituída por ferro. À medida que isto ocorre, o material tende a uma tonalidade verde azulada, que geralmente possui menor aceitação comercial.
A turquesa é uma das gemas que planteia maior dificuldade de identificação, por conta da existência de minerais de aspecto semelhante, além de possuir um equivalente sintético e inúmeros tratamentos e imitações.

Em geral, admite-se que a turquesa é criptocristalina e sua massa está constituída por um sem número de diminutos cristais misturadas com material amorfo e poroso. A textura superficial irregular da turquesa autêntica é muito característica: o material amorfo de cor azul pálida aparece salpicado de partículas de cor branca e frequentemente se observam veios de limonita (um óxido de ferro) escuros.

A turquesa é opaca a semi-translúcida, possui brilho céreo (presente em qualquer fratura ou superfície quebrada), dureza 5 a 6,  densidade 2,76 (- 0,45 a + 0,08), índices de refração 1,610 - 1,650 (- 0,006), sendo a leitura do índice médio, pelo método de visão distante, em torno de 1,61 a 1,62.
O espectro de absorção da turquesa na região da luz visível apresenta bandas no azul e no violeta, que são dificilmente observáveis, mesmo através das bordas dos exemplares traslûcidos com iluminação intensa.
A turquesa ocorre principalmente em rochas sedimentares, na forma massiva compacta ou reniforme, no Irã (minas de Nishapur, na Província de Khorassan), México, China, Perú e EUA (sudoeste do país, nos Estados do Arizona, Colorado, Nevada, Novo México e Califórnia).
No Brasil, até onde sabemos, houveram ocorrências sem produção significativa no Estado da Bahia, na região de Casa Nova, hoje encoberta pelas águas da barragem de Sobradinho; e em Minas Gerais, na localidade de Conselheiro Mata.
Sua alta porosidade permite a impregnação com ceras, resinas, plásticos ou outras substâncias, com o objetivo de estabilizar a cor e manter o polimento.
A turquesa foi obtida por síntese pela primeira vez pelo fabricante Pierre Gilson em 1972. O material tem uma textura superficial diferente do natural e cujo aspecto, curiosamente, se assemelha ao do creme de trigo. Pode ser separado do natural também por meio de susceptibilidade magnética ou da técnica avançada de espectroscopia de infra-vermelho.
Vários tipos de turquesa reconstituída são produzidos a partir de turquesa natural de baixa qualidade (muito clara e pouco dura) e dela se diferenciam pelas ausências da típica textura superficial e do espectro de absorção, bem como pela menor densidade e maior porosidade.
A turquesa é mais comumente lapidada em cabochões de diversas formas, além de contas, sendo também utilizada em esculturas e outros objetos de adorno.
Fontes: Joias br

PRASIOLITA:

PRASIOLITA:
A GEMA QUE IRRADIA NOVAS EMOÇÕES 



A Prasiolita (ou “ametista verde” como é comercialmente conhecida), tornou-se famosa dentre as demais pedras preciosas e utilizada  abundantemente  pela indústria de gemas e jóias devido ao seu verde incomum que lhe proporciona rara beleza. Nos dias atuais gemólogos do mundo inteiro encontram-se “quebrando a cabeça” para descobrir de onde surgiu tanta prasiolita no mercado, já que se trata de uma variedade de quartzo extremamente rara.

LAVRA E GARIMPOS DE PRASIOLITAS
Poucas lavras de prasiolita natural  têm sido relatadas no mundo. No Brasil, a única que se tem conhecimento é a de  Montezuma-MG, mesmo assim não apresenta quantidades viáveis comercialmente. Assim sendo,  por se tratar de uma gema tão rara, como explicar sua grande presença no comércio de gemas e jóias nos dias atuais? Explico: apesar de existir na natureza, a prasiolita observada abundantemente hoje em dia é resultado da aplicação de radiação no quartzo natural, incolor ou levemente violeta (daí o nome “ametista verde”) proveniente de lavras e garimpos de quartzo com características especiais
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TÉCNICA DE TRATAMENTO DA PRASIOLITA
A técnica de tratamento foi desenvolvida pioneiramente pela EMBRARAD-EMPRESA BRASILEIRA DE RADIAÇÕES em quartzo incolores da região de Uberlândia-MG, a partir dos meados de 2003. Atualmente todas as prasiolitas observadas no comércio nacional e internacional passam por esta empresa para o beneficiamento de sua cor antes de chegar ao consumidor final. A técnica envolve radiação gama em uma câmara do tipo “tote box”, onde a fonte da radiação é o Cobalto-60.
Porém, não é todo quartzo natural incolor que após tratamento com radiação gama origina o aparecimento da cor verde característico da prasiolita. Tal mineral precisa conter, além do SiO2, elementos químicos tais como Fe (Ferro)  que atuam como impurezas em sua composição original básica. Assim sendo, encontrar uma lavra de quartzo incolor que após irradiado passe a prasiolita com o “bombardeio” não é tarefa fácil. No Brasil já se tem conhecimento de lavras ou garimpos de quartzo incolor com estas características, tais como em Uberlândia-MG, e algumas regiões do Rio Grande do Sul e Uruguai.
CAUSA DE COR
Sabe-se que ambas prasiolitas (tanto a prasiolita natural quanto a irradiada em laboratórios) são produtos de radiação. A origem de seu verde incomum  parece estar relacionada a formação de centros de cor (vacâncias causadas na estrutura pela irradiação natural dos depósitos ou de laboratório como o da EMBRARAD) em quartzos naturais inicialmente incolores com alto teor de ferro. Apesar de tantas pesquisas sobre causas de cor em prasiolitas, os pesquisadores ainda não chegaram a um consenso quanto a real causa de cor neste mineral. O que pode se afirmar é que a mesma está relacionadas a ambientes geológicos com alto teores de Ferro (Fe de valência 2+) e de caráter hidrotermal ou seja tal cristal cresceu em ambientes geológicos com a presença de H2O (água).
IDENTIFICAÇÃO
Métodos convencionais de identificação de gemas não conseguem distinguir entre a prasiolita natural e o seu correspondente irradiado. Assim sendo, a prasiolita - mesmo que irradiada em laboratório - é classificada gemologicamente como uma  variedade natural do mineral quartzo (SiO2). Vale ressaltar que  a aplicação da radiação gama na prasiolita e em qualquer outro tipo de pedra preciosa não usa qualquer tipo de corante que altere as propriedades fisico-químicas original do mineral quartzo. A cor da prasiolita irradiada é simplesmente uma aceleração do processo iniciado pela própria natureza, ou melhor, é uma resposta de sua composição em relação à aplicação de radiação natural dos depósitos ou de laboratório. Isto significa dizer que  a prasiolita irradiada não apresenta modificações ou diferenças em suas principais características gemológicas básicas. tais como índice de refração,  densidade, pleocroísmo, etc, e sua cor resultante quando comparada com o seu correspondente natural é a mesma.  Tais características levaram a aceitação da prasiolita irradiada pelo comércio e responde a questão da sua grande abundância no comércio de gemas e jóias nos dias atuais.
COMÉRCIO
Nos últimos 4 anos, as prasiolitas irradiadas têm sido sucessos absolutos nas principais feiras de gemas como em Tucson-Arizona-EUA, Hong-Kong (China) e Bangkok (Tailândia), bem como nas feiras de jóias como em  Basel (Suíça) e Feninjer (São Paulo).  A prasiolita também  tornou-se tema central da terceira edição de um dos mais importantes concurso de design de jóias do país, o Prêmio EMBRARAD de Design de Jóias.
PREÇO
Antes de encontrarmos o seu correspondente irradiado, a prasiolita era vendida a 25 dólares o quilate, em média. No entanto, isto era privilégio de poucos e nenhuma coleção de jóias contendo prasiolita poderia ser desenvolvida em série. Os mais importantes joalheiros do país comemoram com a existência do seu correspondente irradiado e de sua aceitação, e diversas coleções estão sendo desenvolvidas usando-se abundantemente esta gema. Atualmente o preço por quilate da prasiolita lapidada  gira entre 2 a 7 dólares por quilate, de acordo com a intensidade (matiz) da cor verde. Nomes como extra green and super green já estão sendo aplicados às melhores matizes de prasiolitas. Quando em bruto (e já irradiado) seu valor é dado de acordo com os tamanhos das pedras (em grama) e seu preço gira em torno de 2,5 dólares por grama em bruto do tipo extra green.