LAPIDAÇÕES ESPECIAIS VALORIZAM AS GEMAS | |
Como tornar ainda mais belo, algo que por si já é fascinante? Esse desafio inquietou o homem desde que ele descobriu o mundo das gemas. Fascinantes e misteriosas, elas só revelam sua beleza por inteiro nas mãos de hábeis artesãos. Afinal, são eles que lhes dão mais vida, cor e brilho. A lapidação de uma gema representa o seu aperfeiçoamento. O corte é tão importante que é capaz de valorizar uma gema de segunda linha ou depreciar uma de primeira categoria. Nas mãos de um lapidário pouco habilidoso, a melhor gema do mundo pode perder todo seu potencial. Já uma pedra inferior, quando lapidada por mãos preciosas, torna-se quase uma jóia. Há lapidações de diversos tipos, mas elas podem ser divididas em três grupos: lapidação em facetas, lisa e mista. O primeiro tipo é utilizado normalmente em gemas transparentes, já que o fato de possuir várias e pequenas superfícies lisas acabam por conferir à gema um brilho e um jogo de cor que a realçam ainda mais. As lapidações, além de vários tipos, também possuem diversas formas. Os principais modelos são: redonda, ovalada, antiga (quadrangular ou retangular com bordas arredondadas), triangular, quadrática, hexagonal, baguette (retangular ovalada), trapezoidal, french-cut (contorno e mesa quadrática), facetas triangulares, pendeloque (pêra ou gota), navette ou marquesa (elípitica apontada), pampel (em forma de gota alongada), briolete (forma de pêra com linhas de facetas que se cruzam). A lapidação em oito facetas (8/8) possui, além da mesa, oito facetas na parte superior e oito na parte inferior. É utilizada em diamantes, menos naqueles em que não é possível ou não têm qualidade suficiente para a lapidação brilhante. Um de seus pontos fortes é a possibilidade de obter-se de 300 a 500 gemas por quilate. Já a lapidação rosa, ou roseta, é uma lapidação em facetas, sem mesa e sem a parte inferior. Propicia várias combinações, dependendo do número e disposição de suas facetas, mas caiu em desuso porque proporciona pouco brilho à gema. A lapidação esmeralda também é um trabalho em degraus, porém tem contorno octogonal. Foi tão utilizada em esmeraldas e acabou ganhando o nome dessa gema, mas também pode ser empregada em outras pedras preciosas, como o diamante por exemplo. Outro tipo de lapidação em degraus é chamada de mesa ou plana. Mais simples que as demais, sua parte superior é bem plana para favorecer uma grande mesa. Já a lapidação Ceilão caracteriza-se por suas várias facetas, para aproveitar mais o peso bruto da gema, o que pode levar a um resultado assimétrico, que muitas vezes obriga a uma relapidação da pedra. Uma lapidação nova é a Millenium Cut, também conhecida como "Canaleta Sorriso". Especial, seu corte faz com que a gema pareça estar sorrindo, aumentando, assim, seu brilho. Essa lapidação proporciona muito brilho à pedra, potencializando suas cores e dando mais vida à gema. O corte pode ser aplicado em todos os tipos de gemas, mas o formato mais adequado, no entanto, é o retangular, de no mínimo nove milímetros. Quanto maior a gema, melhor o resultado final: quando a luz atravessa a pedra, parece que ela solta faíscas, valorizando e embelezando as jóias de uma maneira diferente da tradicional. | |
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quarta-feira, 3 de agosto de 2016
LAPIDAÇÕES ESPECIAIS VALORIZAM AS GEMAS
NO MUNDO DOS DIAMANTES
| NO MUNDO DOS DIAMANTES | |
O maior diamante bruto descoberto, que se tem registro até hoje, tinha 3.106,75 quilates. Foi encontrado na África do Sul em 1905 e chamado de Cullinan. A pedra foi dada de presente ao Rei da Inglaterra Edward VII, que a enviou para ser lapidada em Amsterdam. Ele foi cortado em 9 pedras principais e 96 outras menores. O Cullinan I (Estrela da África) com 530.20 quilates está no cetro real. Outro diamante do Cullinan faz parte da coroa real da Rainha Elizabeth II. Estes e todos os demais diamantes originários do Cullinan pertencem à coleção da família real britânica.
Quando vemos as “novidades” de diamantes - caveiras, luvas de box e capas de livro, as jóias da realeza e lapidações inspiradas pela religião parecem coisa de um passado bem remoto. A joalheria contemporânea quebrou as regras, misturando o diamante com materiais menos “nobres” e contestando os valores tradicionais, mas HOJE parece que virou uma brincadeira enfeitar com a “gema das gemas” objetos inusitados.
Na última semana de agosto, foi vendida a obra de arte mais cara de um artista vivo. Uma caveira, feita por Damien Hirst, intitulada "For the Love of God" (Pelo Amor de Deus) de platina com 8.601 diamantes (com total de 1.106,18 quilates) e dentes de verdade foi vendida por cerca de US$100 milhões para um grupo de investimento. Segundo o artista inglês, a intenção da peça é representar uma celebração da vida.
A Diafuego é uma empresa que propõe extrapolar os limites das peças com diamantes e faz sob encomenda objetos variados como miniaturas de carros, microfones e até luvas de Box de ouro com diamantes, muitos diamantes!
Já o multimilionário Russo/britânico Roger Shashoua achou que o seu livro guia sobre como ficar extremamente rico (Dancing with the Bear: A Serial Entrepreneur Goes East, deUS$30) deveria ter uma versão extremamente rica também. O livro com 600 diamantes na capa pode ser encomendado por cerca de US$6 milhões. A pergunta é: quem tem dinheiro para comprar, precisa do livro e das dicas dele?
Humor e quebra de paradigmas são ótimos, mas parece que o diamante virou "o" recurso daqueles que querem lançar o mais caro seja do que for. Sinceramente, e infelizmente, não vejo contestação ou inovação, mas sim uma banalização da preciosidade da gema e do requinte da joalheria. Por outro lado fiquei encantada com o texto – homenagem – da Diafuego aos diamantes:
“O diamante é um tesouro encantado, que envolve inacreditáveis contos de amor e de intrigas, amores ganhos e traídos, impérios conquistados e perdidos. Eles incorporam beleza, mistério e magia. Os diamantes se envolvem na fascinação de serem raros e únicos, não existem dois iguais. Todo diamante tem personalidade própria, que revela a história da sua longa jornada através dos processos da natureza até sua encarnação final como um objeto de esplendor explícito e, acima de tudo, o desejo na sua forma mais pura”.
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Esmeralda
| Esmeralda | ||
| NOMES UTILIZADOS PELO MERCADO |
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| COR | De verde claro a muito escuro ao verde azulado muito forte. | |
| VARIEDADES | esmeralda trapiche. | |
Alexandrita
| Alexandrita | ||
| NOMES UTILIZADOS PELO MERCADO | nenhum conhecido | |
| COR | à luz do dia: verde amarelado, amarronzado, acinzentado ou azulado. à luz incandescente: vermelho alaranjado, amarronzado ou arroxeado. | |
| VARIEDADES | alexandrita olho-de-gato (muito rara). | |
Água-marinha
| Água-marinha | ||
| NOMES UTILIZADOS PELO MERCADO | água-marinha de Madagascar - azul médio. | |
| COR | De azul esverdeado ao azul, geralmente de tonalidade clara. | |
| VARIEDADES | água-marinha olho-de-gato. | |
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