O que são pedras preciosas e semipreciosas?
Quais os critérios para distingui-las?
Além da raridade, existem as qualidades da pedra em si. Para ser preciosa, ela precisa ter obrigatoriamente cinco características principais: ser bonita, límpida (sem incrustações de outros materiais), ter coloração atraente, brilho intenso e ser resistente à riscos. Existem tabelas que permitem que os especialistas avaliem esse aspecto em cada peça. Essa tabelas indicam, por exemplo, qual a graduação ideal de verde para uma esmeralda ou qual o seu grau de limpidez ( medido por aparelhos ópticos).
No Brasil, o responsável por essa normatização é o Departamento Nacional de Produção Mineral. Os minérios que apresentam algumas das características acima, mas não todas, são consideradas semipreciosos. É o caso, por exemplo, da sodalita, de cor azul atraente e bonita, mas que risca fácil e só fica brilhante depois de receber polimento.
PS::
Pedra preciosa precisa ter obrigatoriamente cinco requisitos, como: ser bonita, límpida, ter coloração e brilho intenso e ser resistente a riscos; qualquer pedra que não possuir um dos requisitos é considerada semipreciosa
No Blog Gemas Do Brasil, você encontra tudo sobre pedras preciosas, Curso de Gemologia Online, Outros cursos online na promoção e com garantia Hotmart. Garimpo de ouro, Garimpo de Diamante, Garimpo de Esmeralda, Garimpo de opala em PedroII e Feira de Pedras Preciosas no Brasil e no Mundo, enfim tudo para vc ganhar muito dinheiro com pedras preciosas, pois o Brasil é o País mais rico em Gemas.
quarta-feira, 7 de setembro de 2016
Onde foram parar o ouro e os diamantes de Minas Gerais?
Pois é! Entre meados do século XVII e o fim do século XVIII – o auge da mineração no Brasil Colonial – foram extraídas da Capitania de Minas Gerais 128 toneladas de ouro, que hoje equivaleriam a 2,8 bilhões de reais. Além disso, foram garimpadas ali cerca de 2,8 toneladas de diamantes – que renderiam, nos valores atuais, 1,1 trilhão de reais. (Conforme a pureza das pedras, essa quantia poderia ser até dez vezes maior!) Moral da história: daria para pagar toda a dívida externa brasileira, avaliada em 511 bilhões de reais, e ainda sobraria mais da metade da grana! “Como a pirataria e o contrabando eram intensos, esses valores devem ter sido muito maiores”, afirma o historiador Luciano Figueiredo, da Universidade Federal Fluminense (UFF). O verdadeiro destino dessa bolada descomunal é um mistério, porque não há documentos históricos sobre o assunto.
Publicidade
Boa parte certamente foi usada para sustentar o luxo da Corte portuguesa, incluindo o pagamento de dívidas para com as maiores potências da época: Inglaterra e Holanda. Outro tanto foi para a construção e a decoração de igrejas. “A riqueza mineral de Minas também contribuiu para a reconstrução de Lisboa, após o terrível terremoto de 1755. Só uma pequena parcela ficou na colônia, aplicada na compra de escravos, na agropecuária e nas nossas igrejas”, diz Luiz Carlos Villalta, historiador da Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop).
O verdadeiro destino é um mistério, mas uma coisa é certa: o valor do garimpo extraído ultrapassou a casa dos trilhões de reais.
terça-feira, 6 de setembro de 2016
Geólogos querem oficializar ‘Idade do Homem’
Geólogos querem oficializar ‘Idade do Homem’
Um comitê de especialistas aprovou, num congresso encerrado neste domingo na África do Sul, uma moção para fazer nada mais, nada menos do que iniciar um novo Período geológico. Na última segunda-feira (29), o AWG (Grupo de Trabalho sobre o Antropoceno, na sigla em inglês) votou no Congresso Mundial de Geologia pelo encaminhamento do pedido de oficialização do Antropoceno, após sete anos de pesquisa.
O termo, cunhado pelo Nobel de Química Paul Crutzen, em 2000, defende que o planeta está em um novo momento geológico, a “Idade do Homem”. A época sucederia o Holoceno, no qual vivemos desde o fim da última era glacial, há cerca de 12 mil anos. Para os cientistas que defendem a mudança para o Antropoceno, a influência humana sobre o planeta teria impactado permanentemente a Terra a ponto de justificar a adoção de uma nova época geológica que caracterize sua atividade.
“A humanidade, uma espécie como nunca outra houve, num curtíssimo espaço de tempo na escala de evolução da Terra, alterou profundamente os ciclos naturais e deixou uma marca tão notável que está visível no registro de camadas de rochas e o estará pela eternidade deste planeta”, afirmou o climatologista Carlos Nobre, único pesquisador brasileiro do AWG.
Entre as evidências que podem justificar a definição do Antropoceno estão o aumento da dispersão de substâncias radioativas no planeta, após os diversos testes com bombas nucleares, e as mudanças climáticas. “A rápida introdução de gás carbônico na atmosfera nos últimos 200 anos, especialmente mais rapidamente nas últimas décadas, já aparece como um sinal, por exemplo, em material depositado no fundo do oceano ou nas bolhas de ar aprisionadas nas geleiras da Antártida”, explicou Nobre. “O material biológico depositado no fundo do oceano começou a registrar mudança no balanço de isótopos estáveis do carbono [elementos cuja distribuição natural reflete a história dos processos físicos e metabólicos do ambiente] pela dissolução do CO2. Nas geleiras da Antártida, na parte mais alta e fria do lado oriental, menos sujeita a derretimento, as bolhas de ar das camadas recentes de neve mostram os valores mais altos do último 1 milhão de anos”, exemplifica.
Em 2015, o mundo fechou o Acordo de Paris para definir objetivos e medidas práticas para conter mudanças como as citadas pelo grupo de cientistas. “Num certo sentido, o acordo sinaliza o reconhecimento quase que unânime entre os países do mundo que é necessária uma urgente mudança em nível global para alterar a velocidade com que a humanidade está interferindo com os ciclos naturais do planeta. O desafio é estabilizar o sistema climático em curto intervalo de tempo, o que talvez seja o maior obstáculo que a humanidade coletivamente já enfrentou”, disse Nobre.
Para os cientistas do AWG, o próximo passo rumo à oficialização da nova época geológica é definir os marcadores e uma data que será considerada como início da época do homem. Para que o Antropoceno seja de fato declarado realidade, a recomendação do grupo precisa ser aprovada oficialmente e ratificada por vários órgãos acadêmicos, o que pode levar alguns anos.
Fonte: ECO
Alberto Santos Dumont
Pioneiro da navegação aérea com veículos mais pesados que o ar, Santos-Dumont desenvolveu os balões dirigíveis e realizou o primeiro vôo público com um avião capaz de decolar e pousar com seus próprios meios, sem o auxílio de catapultas.
Alberto Santos-Dumont nasceu em 20 de julho de 1873 na fazenda de Cabangu, perto de Palmira, hoje Santos-Dumont MG. Desde criança revelou inclinação para a mecânica. Seu pai, Henrique Dumont, engenheiro e próspero fazendeiro de café, mandou-o estudar física, química, mecânica e eletricidade em Paris, onde dizia que "repousa o futuro do mundo".
Dirigíveis. Em 1897, Santos-Dumont realizou seu primeiro vôo num balão, em Paris, e decidiu tornar-se aeronauta. Fez construir seu primeiro balão, a que ele próprio classificou como "o menor, o mais lindo, o único que teve um nome: Brasil". Nele começou a exercitar sua criatividade. O balão apresentava um volume abaixo da média e, com suas pequenas proporções, oferecia um problema técnico, o de manutenção da estabilidade. Para resolver essa dificuldade, Santos-Dumont alterou-lhe o centro de gravidade, mediante o alongamento das cordas de suspensão da barquinha destinada ao tripulante. O inventor também utilizou pela primeira vez a seda japonesa, o que tornou o engenho mais leve e permitiu que suportasse maior tensão. O Brasil foi pilotado em 4 de julho de 1898, no Jardim da Aclimação, em Paris.
Foi nessa época que Santos-Dumont decidiu tentar a utilização de um motor a gasolina em aeróstatos, o que representaria um grande passo para solucionar o problema de sua dirigibilidade. Em 18 de setembro de 1898, ele decolou do Jardim da Aclimação com seu dirigível nº 1. Semelhante a um charuto -- com 25m de comprimento, 3,5m de diâmetro e volume de 180m3 --, era impulsionado por um motor a gasolina de 3,5 HP e 30kg. Dois acidentes marcaram as experiências com o nº 1, mas graças a ele ficou demonstrada a dirigibilidade dos balões.
Em 11 de maio de 1899 Santos-Dumont voou pela primeira vez com o balão nº 2, que só diferia do anterior pela potência maior, mas o vôo não deu bom resultado devido ao mau tempo. O balão nº 3 foi construído no mesmo ano, quando o inventor empregou pela primeira vez o gás de iluminação em lugar do hidrogênio, mais caro. Esse aparelho era de formato diferente, mais afilado nas pontas e, para abrigá-lo, Santos-Dumont construiu um hangar especial, o primeiro do mundo. No balão nº 4, o piloto sentava-se numa sela de bicicleta, de onde dirigia e controlava o motor, o leme de direção e as torneiras do lastro, o qual, em vez de areia, compunha-se de 54 litros de água, guardados em dois reservatórios. Esse balão subiu com sucesso em 1º de agosto de 1900, quando se realizavam em Paris a Grande Exposição e o Congresso Internacional de Aeronáutica.
O balão nº 5 apresentou como novidade um motor de 16 HP, ao qual se adaptava uma formação triangular de pinho, com 41kg e fabricada pelo próprio aeronauta. O balão, no entanto, chocou-se com um prédio de Paris e Santos-Dumont ficou pendurado a vinte metros de altura, mas saiu ileso. O nº 6 deu a Santos-Dumont, em 19 de outubro de 1901, o Prêmio Deutsch de la Meurthe, instituído por um magnata do petróleo para agraciar o piloto do primeiro balão dirigível ou aeronave de qualquer natureza que, de 1900 a 1904, se elevasse do solo e, sem tocar a terra e por seus próprios meios, contornasse a torre Eiffel e voltasse ao ponto de partida, o campo de aerostação de Saint-Cloud, no tempo máximo de trinta minutos.
Vôos mecânicos. Em 1903, Santos-Dumont esteve no Brasil e recebeu verdadeira consagração. Regressou logo depois a Paris e construiu outros balões. Nessa ocasião procurava um motor a explosão que pudesse ser empregado no tipo de aeroplano que já projetava, pois sua preocupação agora era conquistar o espaço com um aparelho mais pesado que o ar. Em 1905, voou com o balão nº 14, cuja única inovação foi a de ter sido presa ao balão a primeira máquina que se ergueria do solo por seus próprios meios.
O primeiro vôo mecânico do mundo foi realizado por Santos-Dumont com o 14-bis, em 23 de outubro de 1906, no campo de Bagatelle. O aeroplano voou sessenta metros a uma altura entre dois e três metros. Um novo vôo ocorreu em 12 de novembro de 1906, quando o aeronauta brasileiro conseguiu percorrer duzentos metros, a seis metros de altura. Com o 14-bis, Santos-Dumont ganhou a taça Ernest Archdeacon, instituída para o primeiro aeroplano que com seus próprios meios se elevasse a mais de 25m, e o prêmio do Aeroclube da França, para o primeiro avião que fizesse um percurso de cem metros.
Após o 14-bis, Santos-Dumont se destacou com o nº 18, em 1907, que era chamado hydro-glisseur, com deslizador aquático, e que foi o precursor do hidroavião. Entre 1907 e 1909 o inventor aperfeiçoou o aparelho Demoiselle ou Libellule, que recebeu esse nome dos franceses para designar sua transparência e pequenez, pois o modelo era feito com bambu e seda e pesava, com o aviador, 110kg. A hélice do monoplano Demoiselle era instalada no "nariz" do aparelho, na cauda ficavam os lemes de direção e de profundidade e desenvolvia noventa quilômetros por hora com um motor de 30 HP. Desse aparelho, padrão de quase todos os aviões posteriores, Santos-Dumont construiu quatro modelos, de números 19 a 22.
Primeiro a obter as cartas de piloto de balão dirigível, biplano e monoplano, Santos-Dumont bateu novo recorde, em 3 de outubro de 1909, ao voar uma distância de oito quilômetros em cinco minutos, a uma velocidade aproximada de 96km/h. Foi seu último vôo como piloto.
Declínio. A partir de 1909, a saúde de Santos-Dumont começou a declinar. O uso do avião como arma de guerra durante a primeira guerra mundial perturbou-o particularmente. Períodos de grande depressão obrigaram-no a viagens e estações de repouso. Em 1931, de regresso ao Brasil, passou a residir em Petrópolis RJ, numa casa, a "Encantada", que projetou e é hoje o Museu Santos-Dumont. Autor de várias invenções no domínio da mecânica, além das relacionadas com a aeronáutica, Santos-Dumont foi eleito para a Academia Brasileira de Letras em 1931, mas seu estado de saúde o obrigou a declinar da honraria.
Ao saber do emprego de aviões na revolução constitucionalista de 1932, Santos-Dumont foi tomado de forte depressão e, em 23 de julho de 1932, suicidou-se em Guarujá SP. O aeronauta recebeu o título de marechal-do-ar e, por decreto de 19 de outubro de 1971, foi proclamado patrono da Força Aérea Brasileira. Escreveu três livros: A conquista do ar (1901), Os meus balões (1904) e O que eu vi, o que nós veremos (1918).
Alberto Santos-Dumont nasceu em 20 de julho de 1873 na fazenda de Cabangu, perto de Palmira, hoje Santos-Dumont MG. Desde criança revelou inclinação para a mecânica. Seu pai, Henrique Dumont, engenheiro e próspero fazendeiro de café, mandou-o estudar física, química, mecânica e eletricidade em Paris, onde dizia que "repousa o futuro do mundo".
Dirigíveis. Em 1897, Santos-Dumont realizou seu primeiro vôo num balão, em Paris, e decidiu tornar-se aeronauta. Fez construir seu primeiro balão, a que ele próprio classificou como "o menor, o mais lindo, o único que teve um nome: Brasil". Nele começou a exercitar sua criatividade. O balão apresentava um volume abaixo da média e, com suas pequenas proporções, oferecia um problema técnico, o de manutenção da estabilidade. Para resolver essa dificuldade, Santos-Dumont alterou-lhe o centro de gravidade, mediante o alongamento das cordas de suspensão da barquinha destinada ao tripulante. O inventor também utilizou pela primeira vez a seda japonesa, o que tornou o engenho mais leve e permitiu que suportasse maior tensão. O Brasil foi pilotado em 4 de julho de 1898, no Jardim da Aclimação, em Paris.
Foi nessa época que Santos-Dumont decidiu tentar a utilização de um motor a gasolina em aeróstatos, o que representaria um grande passo para solucionar o problema de sua dirigibilidade. Em 18 de setembro de 1898, ele decolou do Jardim da Aclimação com seu dirigível nº 1. Semelhante a um charuto -- com 25m de comprimento, 3,5m de diâmetro e volume de 180m3 --, era impulsionado por um motor a gasolina de 3,5 HP e 30kg. Dois acidentes marcaram as experiências com o nº 1, mas graças a ele ficou demonstrada a dirigibilidade dos balões.
Em 11 de maio de 1899 Santos-Dumont voou pela primeira vez com o balão nº 2, que só diferia do anterior pela potência maior, mas o vôo não deu bom resultado devido ao mau tempo. O balão nº 3 foi construído no mesmo ano, quando o inventor empregou pela primeira vez o gás de iluminação em lugar do hidrogênio, mais caro. Esse aparelho era de formato diferente, mais afilado nas pontas e, para abrigá-lo, Santos-Dumont construiu um hangar especial, o primeiro do mundo. No balão nº 4, o piloto sentava-se numa sela de bicicleta, de onde dirigia e controlava o motor, o leme de direção e as torneiras do lastro, o qual, em vez de areia, compunha-se de 54 litros de água, guardados em dois reservatórios. Esse balão subiu com sucesso em 1º de agosto de 1900, quando se realizavam em Paris a Grande Exposição e o Congresso Internacional de Aeronáutica.
O balão nº 5 apresentou como novidade um motor de 16 HP, ao qual se adaptava uma formação triangular de pinho, com 41kg e fabricada pelo próprio aeronauta. O balão, no entanto, chocou-se com um prédio de Paris e Santos-Dumont ficou pendurado a vinte metros de altura, mas saiu ileso. O nº 6 deu a Santos-Dumont, em 19 de outubro de 1901, o Prêmio Deutsch de la Meurthe, instituído por um magnata do petróleo para agraciar o piloto do primeiro balão dirigível ou aeronave de qualquer natureza que, de 1900 a 1904, se elevasse do solo e, sem tocar a terra e por seus próprios meios, contornasse a torre Eiffel e voltasse ao ponto de partida, o campo de aerostação de Saint-Cloud, no tempo máximo de trinta minutos.
Vôos mecânicos. Em 1903, Santos-Dumont esteve no Brasil e recebeu verdadeira consagração. Regressou logo depois a Paris e construiu outros balões. Nessa ocasião procurava um motor a explosão que pudesse ser empregado no tipo de aeroplano que já projetava, pois sua preocupação agora era conquistar o espaço com um aparelho mais pesado que o ar. Em 1905, voou com o balão nº 14, cuja única inovação foi a de ter sido presa ao balão a primeira máquina que se ergueria do solo por seus próprios meios.
O primeiro vôo mecânico do mundo foi realizado por Santos-Dumont com o 14-bis, em 23 de outubro de 1906, no campo de Bagatelle. O aeroplano voou sessenta metros a uma altura entre dois e três metros. Um novo vôo ocorreu em 12 de novembro de 1906, quando o aeronauta brasileiro conseguiu percorrer duzentos metros, a seis metros de altura. Com o 14-bis, Santos-Dumont ganhou a taça Ernest Archdeacon, instituída para o primeiro aeroplano que com seus próprios meios se elevasse a mais de 25m, e o prêmio do Aeroclube da França, para o primeiro avião que fizesse um percurso de cem metros.
Após o 14-bis, Santos-Dumont se destacou com o nº 18, em 1907, que era chamado hydro-glisseur, com deslizador aquático, e que foi o precursor do hidroavião. Entre 1907 e 1909 o inventor aperfeiçoou o aparelho Demoiselle ou Libellule, que recebeu esse nome dos franceses para designar sua transparência e pequenez, pois o modelo era feito com bambu e seda e pesava, com o aviador, 110kg. A hélice do monoplano Demoiselle era instalada no "nariz" do aparelho, na cauda ficavam os lemes de direção e de profundidade e desenvolvia noventa quilômetros por hora com um motor de 30 HP. Desse aparelho, padrão de quase todos os aviões posteriores, Santos-Dumont construiu quatro modelos, de números 19 a 22.
Primeiro a obter as cartas de piloto de balão dirigível, biplano e monoplano, Santos-Dumont bateu novo recorde, em 3 de outubro de 1909, ao voar uma distância de oito quilômetros em cinco minutos, a uma velocidade aproximada de 96km/h. Foi seu último vôo como piloto.
Declínio. A partir de 1909, a saúde de Santos-Dumont começou a declinar. O uso do avião como arma de guerra durante a primeira guerra mundial perturbou-o particularmente. Períodos de grande depressão obrigaram-no a viagens e estações de repouso. Em 1931, de regresso ao Brasil, passou a residir em Petrópolis RJ, numa casa, a "Encantada", que projetou e é hoje o Museu Santos-Dumont. Autor de várias invenções no domínio da mecânica, além das relacionadas com a aeronáutica, Santos-Dumont foi eleito para a Academia Brasileira de Letras em 1931, mas seu estado de saúde o obrigou a declinar da honraria.
Ao saber do emprego de aviões na revolução constitucionalista de 1932, Santos-Dumont foi tomado de forte depressão e, em 23 de julho de 1932, suicidou-se em Guarujá SP. O aeronauta recebeu o título de marechal-do-ar e, por decreto de 19 de outubro de 1971, foi proclamado patrono da Força Aérea Brasileira. Escreveu três livros: A conquista do ar (1901), Os meus balões (1904) e O que eu vi, o que nós veremos (1918).
segunda-feira, 5 de setembro de 2016
Futuros de ouro, prata e cobre – Projeção semanal: 5 a 9 de setembro
Futuros de ouro, prata e cobre – Projeção semanal: 5 a 9 de setembro
Os preços do ouro subiram na sexta-feira, uma vez que dados de emprego dos EUA mais fracos do que o esperado diminuíram a probabilidade de que o Banco Central dos EUA (Fed) aumentará as taxas de juros em sua reunião de política no final deste mês. Na divisão Comex da Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), o ouro com vencimento em dezembro subiu US$ 9,60, ou 0,73%, e foi negociado a US$ 1.326,70 por onça-troy no fechamento das negociações.
Na quinta-feira, os preços caíram para US$ 1.305,50, um nível não visto desde 24 de junho. Na semana, o metal amarelo marcou um ganho de 80 centavos, ou 0,06%, ao passo que os mercados continuaram especulando sobre o momento da próxima alta das taxas do Fed. O Departamento do Trabalho dos EUA disse que a economia norte-americana gerou 151.000 postos de emprego em agosto, decepcionando as expectativas para um aumento de 180.000. A quantidade de empregos gerados aumentou em 275.000 em julho, cujo valor for revisto de um ganho estimado anteriormente de 255.000.
A taxa de desemprego permaneceu inalterada em 4,9% neste mês passado, confundindo as expectativas para uma queda para 4,8%. O relatório também mostrou que a média por hora aumentou 0,1% em agosto, abaixo das expectativas para um ganho de 0,2%. Os dados decepcionantes diminuíram as expectativas para um aumento das taxas no curto prazo, uma vez que as autoridades do Fed indicaram recentemente que o ritmo de aumentos da taxa de juros dependerá de dados. De acordo com o Monitor da Taxa de Juros do Fed da Investing.com, os investidores estão apostando em uma chance de 21% de um aumento das taxas na reunião do Banco Central nos dias 20 e 21 de setembro, abaixo dos 27% antes dos dados de emprego.
A probabilidade para dezembro ficou em torno de 50%. O metal precioso é sensível a movimentos nas taxas norte-americanas, o que aumenta o custo de oportunidade de detenção de ativos de baixo rendimento como metais preciosos, ao passo que estimula o dólar, moeda em que é cotado. O índice do dólar, que avalia a força do dólar norte-americano em comparação com a cesta das seis principais moedas, foi negociado em uma baixa diária de 95,18 antes de reverter as perdas e encerrar o dia em 95,87, um aumento de mais de 0,2%, uma vez que os investidores ainda acreditam que o Fed aumentará as taxas antes do final do ano, provavelmente em dezembro.
Ouro foi negociado em uma baixa de mais de dois meses no início desta semana, após sinais de uma política mais conservadora dos legisladores do Fed, incluindo Janet Yellen e Stanley Fischer, terem realimentado a especulação com um aumento das taxas no curto prazo. Também na Comex, os futuros de prata com vencimento em dezembro subiram 42,3 centavos, ou 2,23%, na sexta-feira, encerrando a semana em US$ 19,36 por onça-troy. Na semana, a prata ganhou 62,6 centavos, ou 3,31%, quebrando uma série de quatro semanas de derrotas. Enquanto isso, nas negociações de metais, o cobre com vencimento em dezembro subiu 0,2 centavos, ou 0,12%, para US$ 2,078 por libra na sexta-feira. Na semana, os preços do cobre negociados em Nova York recuaram 1,0 centavos, ou 0,19%, a segunda semana consecutiva de perdas.
Nesta semana, os participantes do mercado vão se concentrar no resultado da reunião do Banco Central Europeu na quinta-feira para observar se os legisladores intensificarão o estímulo monetário para impulsionar a inflação e a economia. Nos EUA, um relatório sobre o crescimento do setor de serviços será o destaque da semana, mais curta em virtude de um feriado. Os mercados dos EUA permanecerão fechados na segunda-feira para o Dia do Trabalho. Enquanto isso, a China deve divulgar dados sobre comércio e inflação em meio às atuais preocupações com a saúde da segunda maior economia do mundo. Antecipando-se à próxima semana, a Investing.com compilou uma lista desses e de outros eventos significativos que podem afetar os mercados.
Segunda-feira, 5 de setembro
Os ministros das Finanças e banqueiros centrais do G20 devem realizar uma reunião de cúpula na China. A China deve publicar seu PMI de serviços Caixin. O Reino Unido deve publicar seu PMI de serviços. Os mercados financeiros dos EUA e do Canadá devem permanecer fechados em virtude do feriado do Dia do Trabalho.
Terça-feira, 6 de setembro O Banco Central da Austrália deve anunciar sua taxa básica de juros e publicar sua declaração de taxa, que delineia as condições econômicas e os fatores que afetam a decisão de política monetária. Nos EUA, o Institute of Supply Management (ISM) deve divulgar seu PMI de serviços.
Quarta-feira, 7 de setembro A Austrália deve divulgar dados sobre o crescimento econômico do segundo trimestre. O Reino Unido deve divulgar dados sobre a produção manufatureira e industrial. O Banco do Canadá deve anunciar sua taxa básica de juros e publicar sua declaração de taxa.
Quinta-feira, 8 de setembro A Austrália e a China devem publicar um relatório sobre suas balanças comerciais. O Banco Central Europeu deve anunciar sua taxa de juros de referência. A reunião de política será seguida de uma coletiva de imprensa com o presidente Mario Draghi. Os EUA devem divulgar o relatório semanal sobre os pedidos novos de seguro desemprego.
Sexta-feira, 9 de setembro A China deve divulgar dados sobre os preços ao consumidor e produtor. O Canadá deve resumir a semana com o relatório mensal sobre emprego.
Futuros de ouro, prata e cobre – Projeção semanal: 5 a 9 de setembro
Fonte: Investing.com
Assinar:
Comentários (Atom)
-
A pequena cidade de Juína, no Mato Grosso, viu desde a década de 1990 o movimento em torno de seu subsolo ganhar tamanho e relevância, graça...




